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Ex-ministros de Bolsonaro enriqueceram no governo; patrimônios chegam a R$ 6 milhões

O maior caso de enriquecimento se deu com Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, que dobrou o patrimônio em relação a 2018: saltou de R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão.

Segundo O Globo, quase metade dos ex-ministros que estão disputando as eleições deste ano estão mais ricos em relação à ultima vez que concorreram – alguns em 2018 e outros em 2014 – demonstrando, em alguns casos, patrimônio até duas vezes maior.

Dos 15 ex-ministros bolsonaristas que concorrerão em outubro, sete declararam aumento de patrimônio, enquanto dois dizem ter ficado “mais pobres” e os seis restantes estão concorrendo pela primeira vez na via eleitoral. O maior caso de enriquecimento se deu com Rogério Marinho (PL), ex-ministro do Desenvolvimento Regional e candidato ao senado no Rio Grande do Norte, que dobrou o patrimônio em relação a 2018: saltou de R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão em bens.

O ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), atualmente se candidata ao governo da Bahia e teve um aumento de mais de R$ 1 milhão em bens desde a última eleição. Em 2018, seu patrimônio era de R$ 4,5 milhões e, atualmente, está na casa dos R$ 5,6 mi, incremento de 23,7%.

Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), pivô do caso do ‘laranjal do PSL’, teve aumento de R$ 773,1 mil para R$ 1,2 milhão (54,8%). Ele comandava a pasta do Turismo e concorreria ao senado por Minas Gerais, mas retirou a candidatura.

Confira a lista dos ex-ministros que enriqueceram durante o governo Bolsonaro:

  • Rogério Marinho (PL): R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão
  • João Roma (PL): R$ 4,5 milhões para R$ 5,6 milhões
  • Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG): R$ 773,1 mil para R$ 1,2 milhão
  • Flavia Arruda (PL): R$ 774,9 mil para R$ 1,04 milhão
  • Marcos Pontes (PL): R$ 1,5 milhão para R$ 1,9 milhão
  • Luiz Henrique Mandetta (União): R$ 643,6 mil (2014) para R$ 748,5 mil
  • Tereza Cristina (PP): R$ 5,2 milhões para R$ 5,7 milhões

*Com 247

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Piquet, o chofer malandro de Bolsonaro

Condenação de empresa do ex-piloto em processo tributário coloca em perigo contrato milionário com o Inmet.

Piquet caiu nas graças de Bolsonaro. Ele tem cumprido à risca o mandamento do bolsonarismo de frete. Possivelmente não perde um programa da Jovem Pan, sobretudo os comandados por Augusto Nunes, aquele que diz ter direito de ser um fascista.

Quando Piquet, que a vida inteira fez pose de sofisticado, bancou o empregado do seu amo Bolsonaro, o adulador serviçal produziu a cena mais desprezível de sua vida. Mas não foi sem motivos que o sabujo bajulou seu mito.

Essa paixão tem motivos inconfessáveis e a reportagem de Alexandre Aragão, do Intercept, explica todo esse apego cheio de ternura de Piquet a Bolsonaro.

Os negócios lucrativos que essa amizade proporciona a Piquet, não são de pouca monta. Ou seja, esse apoio é dado em troca do seu estabelecimento, daí o tráfico de influência ser parte dessa negociação que faz com que, entre outros pactos, Piquet assine contratos pessoais para bancar o chofer de Bolsonaro e o defendeu como quem defende o próprio negócio.

Toda essa campanha de Piquet pró-Bolsonaro é em prol de sua empresa, como mostra a excelente matéria abaixo:

The Intercept Brasil – Piquet é eleitor de Bolsonaro desde o primeiro turno, em 2018. Naquele ano, foi aplaudido e chamado de “mito” durante uma reunião da área comercial da empresa que preside, a Autotrac, quando disse, para risos da plateia: “Quem é o viado aqui que vai votar nesse PT?”.

Ele também gravou vídeos de apoio para candidatos bolsonaristas. “Tereza Cristina, nós estamos esperando você aqui em Brasília para ajudar o Bolsonaro a botar esse país em ordem, viu?”, ele pediu, se dirigindo à política do DEM de Mato Grosso do Sul que se elegeu deputada federal, mas nem assumiu o cargo — foi convocada a ser ministra da Agricultura ainda em fins de 2018.

Tido como um piloto cerebral e disposto a atitudes antidesportivas para vencer nas pistas, Piquet, atualmente empresário, tem bons motivos para paparicar Bolsonaro. Uma de suas empresas, a Autotrac, travou uma batalha legal contra a União ao longo de mais de uma década. Ela terminou em maio passado, e a Autotrac perdeu: o Superior Tribunal de Justiça, o STJ, a condenou a pagar contribuições previdenciárias que deixou de recolher. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a PGFN, então, enviou ofício à Receita Federal informando sobre a decisão e determinando que o órgão, subordinado ao Ministério da Economia, cobrasse a dívida da Autotrac.

Sem esperanças nos tribunais, a Autotrac, uma fornecedora de serviços de rastreamento via satélite de caminhões de que Piquet é presidente e garoto-propaganda, se vê ameaçada não apenas de ter que arcar com uma dívida grande, como também de perder um contrato de R$ 3,5 milhões anuais com o governo federal, firmado sem licitação em 2019, no início do governo Bolsonaro. Mais especificamente, com o Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet, subordinado ao ministério comandado por Tereza Cristina.

A dívida tributária da Autotrac é mantida em sigilo pelas autoridades, mas é razoável estimar que é grande: a empresa deixou de pagar contribuição previdenciária sobre uma série de direitos de seus funcionários (são mais de 300, atualmente) ao menos desde 2011.

Após a condenação, o STJ enviou intimação à Receita Federal. Com isso, o órgão irá enviar carta-cobrança à empresa, na qual irão constar o valor da dívida e as condições de pagamento. Caso a Autotrac não pague ou opte por negociar, a Receita Federal inicia um processo de execução fiscal e inclui o débito na Dívida Ativa da União. Se isso ocorrer, a empresa de Piquet não poderá renovar nenhum dos contratos que mantém com entes públicos, inclusive o que tem com o Inmet — o único, atualmente, com o governo federal.

Por ser uma sociedade anônima, a Autotrac é obrigada a publicar balanços e divulgar seu faturamento, auditados pela consultoria Deloitte. Na mais recente assembleia geral, em março, a companhia informou que o lucro líquido apurado em 2020 foi de R$ 61,7 milhões. Por ser dono de 75,8% das ações da Autotrac, Piquet receberá da empresa a maior parte dos dividendos distribuídos por ela, que esse ano somam R$ 50 milhões.

Mas o contrato com o Inmet certamente não é desprezível: garante pagamentos de R$ 295 mil todo mês à empresa e prevê renovações seguidas e anuais até 2026. A próxima será discutida no vencimento do acordo, em 29 de novembro — ou seja, em menos de 60 dias.

Dá para entender a angústia de Piquet.

Contrato sigiloso, dívida monumental

A inexigibilidade de licitação é permitida pela lei em casos específicos — por exemplo, quando a empresa contratada não tem concorrentes no mercado. Seguramente, esse não é o caso da Autotrac. Mas não é possível saber o motivo da dispensa de concorrência. O processo foi classificado como restrito no sistema do Ministério da Agricultura e, por isso, os documentos que embasam a dispensa de licitação não são públicos.

Os contratos até estão disponíveis na página de transparência do site do Inmet, mas omitem os nomes dos representantes da Autotrac. Mesmo assim, não é difícil achar as digitais de Piquet no mais recente deles, assinado em Brasília em novembro de 2020. Um trecho da assinatura que escapou da tarja preta da censura revela partes de um N e de um P de caligrafia conhecida: é o autógrafo do tricampeão Nelson Piquet.

A Autotrac foi condenada a pagar contribuições previdenciárias sobre o décimo-terceiro salário proporcional, aviso prévio indenizado, horas extras, adicionais noturno, de periculosidade, de insalubridade e de transferência. A empresa deixou de recolher esses tributos em 2011, quando ajuizou a primeira ação esperando escapar do pagamento deles.

Com o passar do tempo — e dos recursos judiciais — o caso chegou ao STJ, que o julgou em maio. Decisões monocráticas como a do ministro Gurgel de Faria nesse caso só são habituais, no STJ, em questões sobre as quais exista jurisprudência pacificada — ou seja, em que a corte tenha um entendimento sólido e convergente sobre a questão.

Os advogados da Autotrac podem questionar a decisão do STJ no Supremo Tribunal Federal. Mas, para isso, seria necessária uma nova ação judicial que questione a contribuição previdenciária em si. Ela não teria, contudo, o efeito de suspender os débitos que já existem. Um integrante do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf, tribunal administrativo ligado ao Ministério da Economia, comentou o assunto sob a condição de sigilo e me explicou que o cálculo de uma dívida do tipo depende basicamente de dois fatores: o tempo decorrido sem recolhimento e o tamanho da folha de pagamento da empresa.

O valor da dívida pode chegar às centenas de milhares de reais, uma vez que a Autotrac possui mais de 300 funcionários e ficou sem recolher as contribuições durante quase 11 anos. Questionei a PGFN, que me respondeu apenas que “tal valor será calculado pela Receita Federal e discriminado no momento do lançamento”.

A Receita irá retomar a cobrança agora que foi intimada da decisão judicial, abrindo prazo de 30 dias para pagamento ou parcelamento da dívida. No entanto, o ofício da PGFN enviado à Receita Federal em 18 de agosto — três meses após a decisão do STJ — indica que a retomada da cobrança ainda não havia ocorrido. Amparada no artigo 198 do Código Tributário Nacional, que prevê o sigilo fiscal do contribuinte, a Receita Federal não informou o valor da dívida e me disse que não comenta casos específicos.

Para estar apta a renovar o contrato com o Inmet em novembro, a Autotrac precisará apresentar uma certidão negativa de débitos relativos aos tributos federais e à Dívida Ativa da União, atestando que a empresa não deve impostos ao governo federal. Durante os anos em que questionou os débitos tributários na justiça, a Autotrac assinou contratos públicos apresentando uma certidão positiva com efeitos de negativa, o que significa que ela tinha uma dívida com a União sob disputa judicial. Agora que o caso foi encerrado e a empresa foi condenada, não será mais possível enquadrá-la nessa categoria.

No meio tempo, uma esperança surgiu no horizonte. Mesmo que a Autotrac seja inscrita na Dívida Ativa da União, contará com condições favoráveis para quitar o débito. Em 22 de setembro, o Diário Oficial da União publicou portaria da PGFN reabrindo o prazo para adesão ao Programa de Retomada Fiscal, instituído em setembro de 2020 como forma de estimular empresas afetadas pela pandemia a quitarem suas dívidas com o governo.

A modalidade de transação extraordinária, acessível mesmo a empresas que não sofreram com a pandemia, prevê o pagamento de uma entrada correspondente a apenas 1% do total da dívida, dividida em até três vezes. O restante do valor — no caso de débitos previdenciários — pode ser parcelado em até 60 vezes, ou seja, em cinco anos. Conforme as regras definidas na Portaria 11.496, empresas inscritas na Dívida Ativa da União até 30 de novembro deste ano poderão aderir ao programa até 29 de dezembro.

Ter a Receita Federal sob controle, convém lembrar, está entre as prioridades de Jair Bolsonaro. O órgão é parte relevante nas investigações sobre transações suspeitas envolvendo os filhos parlamentares Flávio e Carlos, as ex-mulheres Ana Cristina Valle e Rogéria Bolsonaro e ex-funcionários dos gabinetes da família.

Em agosto, Bolsonaro publicou um decreto em que afrouxou os critérios para a nomeação de corregedor do órgão, abrindo espaço para a indicação de um auditor fiscal aposentado que é o preferido do senador Flávio Bolsonaro, do Patriota do Rio, para o cargo. Segundo o Valor, Dagoberto da Silva Lemos participou em julho de uma reunião com Flávio e Jair Bolsonaro para discutir sua futura atuação como corregedor da Receita.

Piquet, também ansioso por uma solução da Receita para os problemas da Autotrac, certamente teve tempo para explicá-los ao presidente — não apenas em 7 de setembro, mas já desde abril, quando o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, o levou para uma visita dominical ao Palácio da Alvorada.

Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção:

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Mourão já arma cama de gato em Bolsonaro para assumir seu lugar

Pra quem sabe ler, pingo é letra.

Não é o caso do sonambulismo de cabresto dos bolsonaristas.

Até porque o bolsonarismo não existe. Ele hoje é o aecismo de ontem. Nem a camisa verde a amarela o gado trocou.

Mourão não é burro e tem consciência disso.

Sabe que esse gado pasta em qualquer tipo de capim seco, basta que lhe seja oferecido o melaço do “anticomunismo” até porque não sabe o que é comunismo.

Não é por acaso que, agora, comandado pelo gabinete do ódio, leia-se, Eduardo e Carlos Bolsonaro, o gado chama de comunistas Maia, Alcolumbre, Janaína, Dória, Witzel, a Globo e até a ministra da Agricultura, Tereza Cristina por incrementar as relações comerciais com a China.

Ou seja, o nonsense é a palavra de ordem desse submundo do gabinete do ódio.

Sabendo disso e vendo Bolsonaro na beira do barranco, Mourão solta a pérola venenosa no Twitter: “Aos aventureiros de muitos costados que nesta hora de dificuldades pretendem inviabilizar o governo Bolsonaro lembro que sou o Vice do Presidente de Jair Bolsonaro e que os paraquedistas andam sempre no mesmo passo.”

Foi um recado claro ao gado. Se Bolsonaro tombar no combate contra os “comunistas, eu sigo carregando seu bacamarte espalha chumbo.

Mourão, por motivos óbvios, só não disse que está pronto para ver a escrita se confirmar, já que o então tenente Bolsonaro foi expulso do exército por ganância e terrorismo, enquanto Mourão seguiu a carreira e se tornou general.

O caboclo não é mole não.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo Bolsonaro acabou, o que era uma balburdia, agora é uma esculhambação

A direita, que já tinha revelado sua incapacidade de governar o país com FHC,  com a quebra da economia, assim como com Figueiredo, Sarney e Collor, sem falar do apagão. Depois Temer, que atuou como um vampiro empalhado para servir ao mercado e, agora, sublinha que a direita, no Brasil, além de ser golpista, violenta, ditatorial, é inútil, nula, incapaz de uma atitude própria diante da realidade nacional.

Eles tentaram fazer uma escumalha de todo o lixo tóxico que a direita acumulou depois da ditadura, com generais e políticos que participaram do golpe aplicado em Dilma e aplaudiram a condenação e prisão política de Lula, com farsas e mais farsas protagonizadas pelo judiciário e Ministério Público, tudo junto e misturado para servir aos parasitas do mercado, a essa gente que nunca produziu qualquer coisa, que não trabalha e vive só de especulação e agiotagem.

Como um troço desse pode dar certo? Não deu, não dá e nem dará nunca. A solução que encontraram agora para deixar o jumento na presidência foi arrancar-lhe as ferraduras, deixando a mula dar coice no ar. Arrancaram-lhe os dentes para não morder seus próprios ministros , sobrando somente uma espécie de mortadela moribunda.

Bolsonaro não apita mais nada no governo, transformou-se numa múmia errante que, se seguir na cadeira, vai viver como uma assombração arrastando corrente dentro do Palácio do Planalto como os fantasmas dos castelos dos reis mortos.

O governo é uma saída a bangu, cada um faz o que quer, bate córner com as mãos, lateral com os pés e, como numa pelada, não tem mais juiz, a falta é marcada no grito. Ou seja, é a lei do mais forte. Nesta segunda mesmo, Mandetta mostrou que é muito mais forte que Bolsonaro, dentro e fora do governo. Tereza Cristina, Ministra da Agricultura, ameaçou jogar a toalha se Mandetta fosse demitido.

Os militares, como todos sabem, “desaconselharam” Bolsonaro a tentar essa aventura suicida.

As redes sociais já mostraram que Mandetta tem vinte vezes mais apoio que Bolsonaro, mesmo este usando seu exército de robôs comandado por Allan dos Santos e Eduardo Bolsonaro de dentro do gabinete do ódio.

Se continuar na cadeira, Bolsonaro será esculhambado até pelos minions, como já aconteceu no chiqueirinho do Palácio da Alvorada quando um devoto do mito gritou para ele, “não vai virar a rainha da Inglaterra não né presidente?”, uma humilhação para o xerife de Rio das Pedras.

Seguindo nessa pegada, até o porteiro do Vivendas da Barra, que levou uma prensa de Moro para mudar sua versão, vai chutar a bunda do seu Jair da casa 58, vide Cabo Daciolo que, agora, berra aos quatro cantos que a facada no Jair foi uma armação dele, Carluxo e Malafaia com a maçonaria e a nova ordem mundial.

Tudo isso acontecendo em plena pandemia.

Hospício pouco é bobagem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mais de 500 artistas e intelectuais se reúnem com Lula em grande ato pela Cultura no Rio

Na próxima quarta-feira (18), às 19h, o Circo Voador vai ser palco de um grande reencontro.

Após 580 dias de prisão política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reencontra a Cultura, representada por mais de 500 artistas e intelectuais, que irão se reunir no Rio de Janeiro para denunciar o desmonte do setor e celebrar a liberdade do ex-presidente.

O evento marca mais um encontro pautado pela gratidão de Lula àqueles que saíram em defesa de sua inocência e liberdade durante os 18 meses em que esteve preso injustamente. “Será uma bela forma de terminar um ano terrível para o Brasil, para a democracia, para os direitos das pessoas, para o povo brasileiro”.

“A libertação do Lula fez reacender a esperança nos brasileiros de que um horizonte de superação das tragédias atuais é possível, que o resgate do Brasil é uma realidade concreta. Lula começa a circular pelo Brasil para levar essa palavra de esperança”, explicou Emir Sader, um dos organizadores do ato.

O ato também vai homenagear a memória e o legado da cantora Beth Carvalho, amiga de Lula que se foi em 2019.

Entre os confirmados, estão nomes como Camila Morgado, Camila Pitanga, Dira Paes, Eric Nepomuceno, Francis Hime, Gregorio Duvivier, Osmar Prado, Renata Sorrah, Tereza Cristina, Leonardo Boff, Letícia Sabatella, Maria Gadú, Tonico Pereira e Zezé Mota.

Confirme presença no evento.

Circo Voador
Rua dos Arcos, s/n.
Lapa – Rio de Janeiro

 

*Do PT

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Frango e porco também disparam, e preço não será como antes, diz associação

A disparada do preço da carne bovina após a abertura das exportações para a China aumentou o preço do frango e do porco também, usados como alternativa na mesa do brasileiro.

A alta dessas outras carnes também deve se intensificar com as festas de final de ano e seguir ao longo do primeiro semestre do ano que vem, segundo Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), que representa produtores de suínos, aves e ovos. E a expectativa do setor é que os preços não voltem ao que era visto nos açougues e supermercados no ano passado.

Enquanto o preço do boi gordo em São Paulo subiu em média 35,5% em novembro em relação a outubro, o do porco avançou 13,3% e o do frango congelado, 17,8%, de acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da USP.

Em alguns açougues visitados pelo UOL na capital paulista nesta semana, o preço do frango quase dobrou em menos de um mês, passando de R$ 8,90/kg para R$ 15,90. A alta da carne bovina também fez com que o governo passasse a analisar de perto o aumento do valor da ave.

A produção, porém, não vai acompanhar a alta, segundo Santin. O aumento na produção deve ser entre 1% e 2%, afirma.

“Vai ser uma pressão [no preço] bem forte agora, nos períodos de festa de fim de ano, quando as pessoas consomem mais, compram mais para seus churrascos, suas festas, mas ela continua pelo menos até a metade do ano que vem”, afirma. “Porque você não tem oferta maior que possa suprir esse aumento de exportação.”

Ainda assim, o diretor afirma que não há risco de desabastecimento desses produtos no Brasil.

Preços não devem voltar aos do ano passado

Na semana passada, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o preço da carne bovina não vai voltar ao nível anterior, por causa da falta de reajuste nos últimos três anos.

Ricardo Santin afirma que o mesmo vale para as carnes de frango e, principalmente, de porco. O preço da carne suína estava em baixa há mais de dois anos, reflexo da suspensão da importação pela Rússia em 2017, segundo o diretor da ABPA.

“[O preço] não volta mais [ao nível anterior], porque o custo de produção já não permite que você volte”.

“Por mais esforço que os produtores façam de aumentar a produção, eles não vão acompanhar a ânsia dos importadores”, afirma.

 

 

*Do Uol

 

 

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Trump despreza Bolsonaro mais uma vez impondo veto à carne brasileira

A suspensão da venda do produto para os Estados Unidos foi determinada em 2017, em reação à Operação Carne Fraca, porta-voz do governo admite que o resultado esperado era outro.

Os Estados Unidos mantiveram o veto à compra de carne bovina brasileira, decretado em 2017. A decisão frustra as expectativas do governo Jair Bolsonaro, que dava como certa a liberação. O tema está incluído nas negociações da parceria estratégica entre os dois países, uma das vitrines do governo brasileiro. Os produtores também ficaram frustrados com a ação dos EUA.

O porta-voz da presidência, general Otávio Rêgo Barros, reconheceu que o resultado esperado era outro. “A nossa expectativa era a de que o veto não se mantivesse”, disse nesta segunda-feira, 4. Além de ter uma demanda grande, o mercado norte americano serve como uma referência para outros países liberarem a importação da carne brasileira. De janeiro a março de 2017, último ano antes do veto, o Brasil exportou 11,8 mil toneladas de carne in natura para os EUA, o que represente US$ 49 milhões.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, aproveitará uma viagem para os EUA neste mês para tentar reverter o embargo. Será o ponto principal da pauta.

A expectativa do governo, informou o porta-voz, é que, em uma nova inspeção, a restrição à carne brasileira seja retirada. “Temos todas as capacidades. Já as apresentamos para os interlocutores e a expectativa é de que o mercado esteja aberto, como tantos outros, à carne brasileira”, completou.

A decisão de manter o veto foi tomada pelos Estados Unidos depois de uma inspeção técnica, feita pelo departamento de agricultura americano no Brasil. No documento, foram solicitadas informações adicionais e a realização de uma nova inspeção. Somente depois deste novo procedimento, uma reconsideração poderá ser realizada.

A suspensão da venda de carne brasileira in natura para os Estados Unidos foi determinada em 2017, numa reação à Operação Carne Fraca.

A investigação, feita pela Polícia Federal, trouxe à tona suspeitas de adulteração de carne e obtenção fraudulenta de atestados fitossanitários.

Diante das denúncias, o governo americano iniciou uma avaliação de todos os carregamentos de carne enviados pelo Brasil. No período, o país rejeitou 11% dos produtos, uma cifra substancialmente superior do índice de rejeição apresentado por outros países. Diante desses dados, e alegando “preocupações recorrentes”, com a segurança do produto, a importação foi suspensa.

A decisão representou um duro golpe para exportadores de carne brasileiros. O setor havia conseguido exatamente dois anos antes a liberação do mercado americano para seus produtos. Apesar do sinal verde dado em 2015, somente no ano seguinte a primeira exportação foi efetivada. Na época, o volume de vendas não era muito significante. O sinal dado pelo governo americano agora tem um efeito oposto.

Desde que assumiu, o governo Bolsonaro concentra esforços para que tal restrição seja derrubada. Esta é a segunda notícia que frustra o governo Bolsonaro procedente dos Estados Unidos nas últimas semanas. Em outubro, o governo dos Estados Unidos manteve o apoio às candidaturas da Argentina e da Romênia para uma vaga na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e, ainda, se opôs à ampliação do número de integrantes da organização, reduzindo, assim, as chances de ingresso do Brasil.

A decisão dos Estados Unidos contrariaram uma expectativa nutrida depois da viagem de Bolsonaro àquele país, em março. Na ocasião, o governo brasileiro dava como certo o apoio dos EUA na candidatura. Na negociação da época, o Brasil abdicou de benefícios na Organização Mundial do Comércio.
China

Pouco antes da confirmação de que os EUA mantiveram o veto à carne brasileira, o governo comemorou a habilitação, pela China, de sete plantas frigoríficas de Santa Catarina para exportar miúdos de suínos. “As exportações já podem ter início imediato. Medida vai movimentar a economia catarinense e gerar mais renda para os produtores rurais”, afirmou ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em sua conta oficial do Twitter.

Segundo a titular da pasta, a habilitação é consequência da missão recente do governo federal à Ásia. “A habilitação é resultado das tratativas realizadas durante viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país asiático no fim de outubro”, disse.

Das sete plantas de miúdos de suínos de Santa Catarina habilitadas para exportar à China, duas são da Seara (JBS), duas da Aurora e duas da Pamplona Alimentos. A sétima unidade é da BRF.

 

 

*Com informações do Terra

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Um jeca “anticomunista” de penico na mão na China Comunista

Uma tropa de “anticomunistas” embarca neste sábado para uma longa viagem de 10 dias à Ásia e ao Oriente Médio.

Ansiosa por buscar o cômodo mercado com a China, comandada por mãos de ferro do Partido Comunista Chinês, que tem um leque de possibilidades que podem animar a modorrenta economia neoliberal no Brasil, baseada na cartilha de Chicago.

Bolsonaro embarca neste sábado (19.out.2019) para sua mais longa viagem internacional, com destino à Ásia e ao Oriente Médio. Com o objetivo de atrair investimentos, o presidente se ausentará por 10 dias, acompanhado por uma comitiva que inclui 6 ministros e 5 congressistas. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou de fora do tour devido à votação em 2º turno da reforma da Previdência no Senado.

Presentes na comitiva estarão os ministros, Ernesto Araújo (Ministro de Estado das Relações Exteriores), Onyx Lorenzoni (Ministro de Estado da Casa Civil), Tereza Cristina (Ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Osmar Terra (Ministro de Estado da Cidadania), Bento Albuquerque (Ministro de Estado de Minas e Energia), Augusto Heleno (Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional).

Espero que não tenhamos notícia de nenhum carregamento indevido no lombo das mulas da sua comitiva, pois na sua última viagem à Ásia, no avião da FAB, sua comitiva foi pega com 39kg de cocaína. Até hoje o caso não foi explicado pelo governo.

Mas o ponto que se espera de maior valentia de Bolsonaro estará, certamente em seu discurso com comentários ideológicos contra o comunismo, assim como ele faz contra Cuba diante dos comandantes máximos do Partido Comunista Chinês. Se Bolsonaro não fizer o discurso e sentar apenas para beber a pinga com os comunistas chineses, Olavo de Carvalho terá que se pronunciar, como se pronunciou espinafrando deputados do PSL que, logo após a eleição, correram para a China em busca de negócios, merecendo de Olavo vários e agressivos tuítes colocando os deputados do PSL abaixo de cachorro por terem ido, com o penico na mão, à China comunista.

Mas vamos ver até onde vai a farsa do hipócrita Bolsonaro que se elegeu prometendo a muitos imbecis que varreria do mapa a crosta comunista que o Foro de São Paulo criou no Brasil.

Na verdade, esta é a grande tarefa de Bolsonaro, transformar a grande crosta comunista do planeta, a China, num parceiro que dobrará a sua aposta na economia brasileira com a s bênçãos do Partido Comunista Chinês.

 

*Da redação

 

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Liberação recorde de agrotóxicos leva empresa sueca a boicotar produtos alimentícios brasileiros

“Precisamos parar Bolsonaro, ele é um maníaco, disse à RFI o presidente do Grupo Paradiset, Johannes Cullberg, uma rede de supermercados sueca, a maior rede de produtos orgânicos da Escandinávia.

Cullberg completou dizendo que “quando li na imprensa a notícia da liberação de tamanha quantidade de agrotóxicos pelo Presidente Bolsonaro e a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, fiquei  tão enfurecido que enviei um email a toda a minha equipe, com a ordem de boicote já ao Brasil.”

Produtos brasileiros retirados das prateleiras: diferentes tipos de melão, melancia, papaya, limão, manga, água de coco e duas marcas de café, além de barra de chocolate que tem em sua composição 76% de cacau brasileiro.

Segundo o importador da rede de supermercados sueca, “não podemos, em sã consciência, continuar a oferecer alimentos do Brasil a nossos consumidores num momento em que tanto a quantidade como o ritmo de aprovação de novos agrotóxicos aumenta drasticamente no país. Decidimos, portanto, retirar os produtos de nossas prateleiras.

Cullberg acredita que a sua atitude possa levar outros compradores do Brasil a aderirem ao boicote. E conclui, “não posso escolher o presidente do Brasil, mas posso escolher o que vou comer”.

Ações como essas do importador sueco já eram esperadas, já que as medidas de Bolsonaro relativas à liberação de agrotóxicos são de extrema irresponsabilidade.