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Jornalista da Globonews, indignado com a fala de Guedes sobre Brigitte Macron: “Que desastre!”

Guga Chacra, da GloboNews, descobriu que Paulo Guedes é espelho de Bolsonaro.

O comentarista da GloboNews, Guga Chacra se revoltou com a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a primeira-dama francesa Brigitte Macron. Guedes defendeu Jair Bolsonaro e disse que o comentário machista do presidente foi normal e verdadeiro. O ministro sempre foi exaltado pela Rede Globo por ser “liberal”, mas demonstrou que embarcou mesmo no bolsonarismo.

“‘É feia mesmo, não é nenhuma mentira’, diz Guedes sobre Brigitte Macron. Inacreditável. Normalizaram a falta de educação e o desrespeito. O ministro da Economia ataca a primeira-dama da França. Sério, o que houve c/ o Brasil? Que vergonha. Que desastre”, desabafou Chacra.

Por promover uma agenda liberalizante, Guedes sempre foi poupado pela Globo e pela GloboNews, que tentavam colocá-lo como uma figura sensata e afastada da retórica de Jair Bolsonaro. Seria ele o ponto de sustentação de um governo marcado por declarações polêmicas.

A surpresa de Chacra demonstra que a grande mídia parece ter caído na real de que Paulo Guedes não é um anjo caído do céu, mas um dos comandantes do projeto de Jair Bolsonaro, mais próximo do presidente do que o ídolo midiático Sérgio Moro.

 

 

*Com informações da Forum

 

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Governo Bolsonaro publica comunicado para o 7 de setembro com ameaça: “o exército poderá reagir de forma ostensiva ou até letal”

Após sugerir o uso de roupas verdes e amarelas na comemoração da Independência do Brasil, no próximo sábado (07/09/2019), o governo federal enviou um comunicado aos servidores do Ministério da Ciência, Inovação e Tecnologia (MCTIC) que vão estar de plantão na data. No manifesto, o Executivo orienta os funcionários a não ficarem perto de janelas para não dificultar o trabalho dos “Observadores do Exército”.

A instrução pontua que há perigo de que os militares confundam os servidores com possíveis ameaças e reajam de forma “ostensiva e até letal”. Além disso, a orientação é de que todas as janelas do ministério permaneçam fechadas durante o evento. O local será vigiado por brigadistas.

Veja a íntegra do comunicado:

 

*Com informações do A Postagem

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Bolsonaro sobre modelo de escolas militarizadas: “Tem que impor”

Governo lançou nesta quinta-feira o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, que coloca militares dentro das redes públicas de ensino.

O presidente Jair Bolsonaro declarou que o modelo das escolas militarizadas, em que militares da reserva atuam nas unidades, como policiais e bombeiros, tem que ser imposto às redes educacionais e às famílias.

“Me desculpa, não tem que aceitar não. Tem que impor. Se aquela garotada não sabe na prova do PISA regra de três simples, interpretar texto, não responde pergunta básica de ciência, me desculpa, não tem que perguntar ao pai e responsável nessa questão se quer escola com uma, de certa forma, militarização. Tem que impor, tem que mudar”, declarou Bolsonaro durante cerimônia de apresentação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, lançado nesta quinta-feira 5 no Palácio do Planalto.

A declaração do presidente vai contra o que estabelece o próprio Ministério da Educação, de fazer uma consulta prévia às comunidades escolares para checar se elas aceitam aderir ao modelo.

O Plano dá corpo a uma das principais apostas do governo, de militarizar as escolas públicas, o que é diferente dos colégios militares, ligados ao Ministério da Defesa. A ideia é que os militares atuem em atividades de supervisão, administração e aprendizado nas escolas.

Expansão e investimento

O Ministério da Educação já tinha anunciado em julho o plano de implantar 108 unidades militares até 2023, com uma unidade por ano em cada um dos 27 Estados. Nesta quinta-feira 5, durante o lançamento do Plano, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou querer que 10% das escolas no País estejam no programa até o final de 2026.

O MEC falou em um investimento de 54 milhões por ano no programa, o que dá cerca de 1 milhão investido por escola, segundo informou a pasta. Seguindo a lógica da consulta prévia com a comunidade escolar a fim de checar se aceita o modelo, as escolas devem ser indicadas pelos estados, que podem indicar duas instituições para participar do formato piloto já em 2020.

A pasta também afirmou que haverá treinamento para professores e militares se adequarem ao Programa, embora não tenham dado mais detalhes. Em relação à contratação, os militares serão selecionados por processo seletivo, atuarão com contrato mínimo de dois anos e prorrogável por até dez, e terão salário igual a 30% do valor que recebiam antes de se aposentar.

Ao justificar a necessidade do modelo das escolas militarizadas, Bolsonaro declarou ainda que as pessoas têm que reconhecer o semblante mais feliz dos alunos de escolas militares ou militarizadas. Também declarou que faltam hierarquia e disciplina dentro das escolas, condição que ocorreu com a democratização do ensino. Weintraub, por sua vez, ressaltou os resultados dessas escolas: “se for ver, o resultado é encantador”, declarou.

 

 

*Com informações da Carta Capital

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Bachelet convida Ana Estela Haddad para rede latina de proteção à primeira infância

“Ana Estela deve agregar a experiência de políticas públicas coordenadas por ela quando foi primeira-dama de São Paulo, na gestão de seu marido, Fernando Haddad”, diz colunista.

A ex-presidente do Chile e Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, Michelle Bachelet, convidou a ex-primeira-dama de São Paulo, Ana Estela Haddad, para integrar uma rede internacional de proteção à primeira infância na América Latina. A informação é da colunista Mônica Bergamo, na Folha desta quinta (5).

Bachelet encabeça a Horizonte Ciudadano, uma entidade que “trata de políticas públicas voltadas a metas de desenvolvimento sustentável” fixadas pela Comissão de Direitos Humanos para 2030.

Na visão de Bergamo, “Ana Estela deve agregar a experiência de políticas públicas coordenadas por ela quando foi primeira-dama de São Paulo, na gestão de seu marido, Fernando Haddad (PT-SP), na prefeitura, de 2013 a 2016.”

Assista às  entrevistas com Ana Estela Haddad concedidas ao GGN

 

*Do GGN

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Queiroz demitiu ex-mulher de miliciano para blindar Flávio Bolsonaro

O gabinete do filho do presidente da República pagava com dinheiro público “uma espécie de pensão alimentícia” para a mulher de um miliciano da quadrilha conhecida como “Escritório do Crime”.

Queiroz demitiu ex-mulher de miliciano para blindar Flávio Bolsonaro, apurou investigação do MP

O ex-assessor Fabrício Queiroz demitiu a ex-mulher de um miliciano que trabalhava para Flávio Bolsonaro e atuou para evitar uma vinculação entre o gabinete do filho do presidente e o criminoso, mostram investigações do Ministério Público do Rio.

No dia em que se tornou público que era alvo de uma investigação por movimentações milionárias, 6 de dezembro de 2018, Queiroz comunicou por Whatsapp a Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, ex-mulher de Adriano Magalhães da Nóbrega, o “Capitão Adriano”, chefe de uma quadrilha de milicianos da zona oeste, que ela fora exonerada do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa (Alerj).

Durante a conversa, Queiroz explicou que o motivo era o fato de que ele e Flávio eram alvo de uma investigação. Procurado, o ex-assessor confirmou a conversa e disse, por meio de seus advogados, que “tais diálogos tinham como objetivo evitar que se pudesse criar qualquer suposição espúria de um vínculo entre ele e a milícia”.

Por mensagem de texto, Queiroz pediu à mulher que evitasse usar o sobrenome do miliciano. Para reforçar o pedido de cautela, encaminhou pelo aplicativo uma foto, divulgada pela mídia na época, na qual Queiroz e Flávio aparecem juntos, lado a lado, no gabinete.

De acordo com três investigadores que tiveram acesso às mensagens, Danielle então explica a Queiroz que já não usava “Nóbrega” há muitos anos e estava em outra relação conjugal. Ela, porém, teria demonstrado insatisfação com a perda do dinheiro que recebia pelo cargo, e perguntado se poderia receber algum tipo de ajuda. Queiroz, então, a orientou a não tratar desse assunto por telefone.

A íntegra da conversa foi extraída do celular de Danielle, apreendido pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio, durante a Operação “Os Intocáveis”, desencadeada um mês e meio depois, em 22 de janeiro deste ano, para prender 13 milicianos acusados de uma série de atividades e cobranças ilegais, além de uma sequência de homicídios. Um dos mandados de prisão, na ocasião, foi justamente contra Nóbrega, que segue foragido.

Na época da troca de mensagens, a investigação contra “Capitão Adriano” não era pública, e Queiroz já havia deixado, ao menos formalmente, o cargo no gabinete de Flávio Bolsonaro. Ele foi exonerado entre o primeiro e o segundo turno da eleição, em outubro do ano passado.

Para o Ministério Público, os valores recebidos por Danielle na Assembleia funcionavam na prática como uma espécie de pensão alimentícia. Não há qualquer indício de que ela, de fato, exercia as funções de assessora parlamentar. Apesar de ter ficado mais de uma década lotada no gabinete de Flávio na Alerj – 6 de setembro de 2007 a 13 de novembro de 2018 – ela nunca teve crachá na Alerj. O salário dela era de R$ 6.490,35.

A defesa de Queiroz informou, por nota, que acredita que ele sofre perseguição e que “a senhora Danielle foi convidada por ele a participar do gabinete em razão do trabalho social relevante do qual participa”.

A nota diz ainda que “infelizmente, ao que parece, neste momento, todo e qualquer fato é distorcido com vistas a revelar algo supostamente ilícito, quando, em verdade, somente houve trabalho sério, honesto e comprometido”. O trabalho de Danielle, especificamente, não foi relatado.

Dez dias depois da conversa, Queiroz foi para São Paulo iniciar um tratamento de câncer e lá permaneceu em silêncio. Ele concedeu uma entrevista ao SBT no final do ano, dizendo que fazia “rolos” e negando irregularidades. *Faltou a todas as convocações do MP e prestou apenas um depoimento por escrito, em fevereiro, no qual admitiu que ficava com parte dos salários dos servidores para supostamente efetuar outras contratações. Depois disso, passou oito meses sem ser visto. Na semana passada, a revista Veja encontrou ele no Hospital Albert Einstein, ainda em tratamento.

Relatório do Coaf

A exoneração de Danielle ocorreu no mesmo dia da dispensa de Raimunda Veras Magalhães, mãe de Nóbrega, que também tinha cargo no gabinete de Flávio desde junho de 2016.

Diferentemente de Danielle, a mãe do ex-capitão do Bope foi alvo do relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que identificou a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão de Queiroz entre 2016 e 2017.

No relatório, que originou a investigação sobre Flávio Bolsonaro, ela aparece entre os oito assessores que fizeram repasses a Queiroz. Ao todo, foram R$ 4,6 mil na conta dele ao longo de 2016.

Ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Adriano foi expulso em 2014. Ele é conhecido por se impor à base da força e também é suspeito de ser chefe do Escritório do Crime, uma facção miliciana especializada em matar sob encomenda.

A extração do conteúdo do celular revelou ainda que Danielle, logo após conversar com Queiroz, trocou mensagens com Adriano. _Ela reclamou do prejuízo financeiro com a saída da Alerj, e o ex-militar procura tranquilizá-la e disse que acharia uma solução para o problema, segundo pessoas que tiveram acesso às mensagens.

Fabrício Queiroz informou, por meio de seus advogados, que foi ele o responsável pela indicação e contratação de Danielle e Raimunda.

As duas mulheres não são a única ligação conhecida entre Flávio Bolsonaro e o miliciano.

O ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega recebeu, a pedido do filho do presidente, duas honrarias, de louvor e congratulações por serviços prestados à Polícia Militar do Rio.

A primeira, uma moção, foi concedida em outubro de 2003, por comandar um patrulhamento tático-móvel, quando estava no 16º BPM (Olaria). Na época, o militar era primeiro-tenente. No pedido, Flávio escreveu ele devia ser homenageado “pelos inúmeros serviços prestados à sociedade”.

Dois anos depois, em 2005, Adriano recebeu a medalha Tiradentes, principal honraria da Assembleia Legislativa, também com elogios à carreira do então militar. Ele estava preso, à época, respondendo pela morte do guardador de carros Leandro dos Santos Silva, de 24 anos, na favela de Parada de Lucas, Zona Norte do Rio. Familiares disseram que antes de morrer Leandro tinha denunciado PMs que praticavam extorsões a moradores na comunidade.

Ainda em 2005, o então deputado federal Jair Bolsonaro discursou em defesa de Adriano, dias depois da condenação do policial a 19 anos e seis meses de prisão pela morte do guardador de carros. O agora presidente chamou Adriano de “brilhante oficial”.

 

 

*Com informações do Globo

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Vídeo: Glauber Braga pede para alguém explicar a balbúrdia do governo e de sua base no Congresso

É cômico, mas também é trágico o que acontece com país sob o governo Bolsonaro. Um governo que não tem no papel sequer um rabisco de projeto.

Para piorar, o governo não tem nem organização que estabeleça um link com a própria base aliada no Congresso. Isso nos dá a extensão do desastre que é esse governo, seus representantes na Câmara e no Senado e o movimento de direita que deveria lhe dar apoio.

Glauber Braga, em sua fala, pinta com perfeição a desorientação total de quem está com o leme do país nas mãos e, em certa medida, reúne em poucas observações como o Brasil vive uma balbúrdia nunca antes vista em qualquer governo. Balbúrdia esta que já faz transbordar a paciência dos brasileiros com tanto deboche com a sua cara.

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Vídeos: Mundo reage ao insulto de Bolsonaro à Michelle Bachelet

Em resposta a uma declaração da Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, Jair Bolsonaro fez mais um ataque e apologia ao regime ditatorial. Ele elogia a morte do pai de Bachelet pelo regime de Augusto Pinochet. “Só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973”, disse Bolsonaro.

Alberti, o pai de Bachelet, foi preso e torturado por se opor ao golpe militar de 1973 liderado por Augusto Pinochet e morreu de ataque cardíaco na prisão. Em 2014, dois militares chilenos aposentados foram condenados à prisão por torturá-lo. Bachelet e sua mãe, Ángela Jeria, também foram presas.

A reação ao ataque de Bolsonaro foi rápido nas redes sociais. “Bolsonaro elogia frequentemente a ditadura militar de 21 anos no Brasil e expressou admiração por governantes como Pinochet, cujo regime matou mais de 3.000 pessoas de 1973 a 1990”, afirma o jornal The Guardian nesta tarde.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, também se pronunciou em entrevista ao vivo à imprensa em repúdio contra Jair Bolsonaro. No Chile, deputados e senadores de esquerda, centro e direita também questionaram o presidente brasileiro considerando um ataque à ex-presidente chilena. Confira algumas reações:

https://twitter.com/delucca/status/1169350261950881797?s=20

 

 

*Com informações do Mídia Ninja

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Acusado de tortura é o preferido de Bolsonaro para assumir a Polícia Federal

Anderson Gustavo Torres, favorito para substituir do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, respondeu a um processo por tortura, mas foi absolvido.

“Segundo a denúncia apresentada pelo MPF, ele e uma equipe de policiais teriam sequestrado à luz do dia, diante de testemunhas, e torturado dois rapazes suspeitos de cometerem um furto na casa de dois policiais federais”, diz a Época.

Jair Bolsonaro sinalizou, nesta quarta-feira (4), que Torres deve assumir a direção da Polícia Federal com a demissão iminente do atual diretor da corporação, Maurício Valeixo. Nos bastidores da PF já é ventilado um nome para novo diretor-geral da Polícia Federal: Anderson Gustavo Torres, atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Delegado da PF, Anderson Torres coordenou a atividade de inteligência da PF entre 2007 e 2008 em ações contra o tráfico internacional de drogas, e investigações contra o crime organizado em Roraima, entre 2003 e 2005. Também atuou na coordenação de comissões sobre temas relacionados à segurança pública na Câmara dos Deputados.

A reportagem da Folha destaca que o nome de Anderson Torres enfrenta algumas resistências e é mais um nome que não faz parte da escolha do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Contudo, Bolsonaro teria dito que “está tudo acertado com o Moro, ele pode trocar [o diretor-geral, Maurício Valeixo] quando quiser”.

Há uma semana, o ministro enalteceu publicamente Valeixo em evento na PF e reforçou, em entrevista, a permanência do ainda diretor-geral da entidade. Nesta quarta (4), Moro evitou falar sobre a possibilidade de um novo diretor-geral da Polícia Federal.

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Mais do que enxovalhar Moro, Bolsonaro quer desmoralizar a Polícia Federal perante o mundo

Bolsonaro parece querer posar para o mundo com os pés na cabeça da Polícia Federal, exibindo uma de suas armas como um caçador cruel e frio. Se quisesse apenas humilhar Moro, ele o demitiria sumariamente. Mas ele quer imprimir sua marca colocando a PF de joelhos sob seus pés.

Essa, mais do que humilhação, tem o claro objetivo de exigir que a PF que sobrar disso, limite-se a testemunhar, de forma silenciosa, o destino que Bolsonaro previu para ela, convertendo-se numa milícia e sepultando o brasão da corporação.

Na verdade, Bolsonaro quer reproduzir na PF a figura do miliciano, com seus arroubos diante de uma plateia voraz sedenta de sangue que o aclama todas as vezes em que produz um episódio de brutalidade e estupidez. É o que lhe resta.

Esse será o destino limitado de Bolsonaro, tentar manter o aplauso de um movimento reacionário de 12% do eleitorado para manter seu reinado e tentar se livrar de um, cada vez mais possível, impeachment.

Ele não despreza somente Moro, acredita que, para atingir seus objetivos, precisa esculachar a PF e fará isso com o Ministério Público via PGR e, coroando sua expansão diante da corrente de fanáticos, colocar o STF debaixo de seu coturno.

Na realidade, no coreto de Bolsonaro a banda tem que tocar assim e, como dizem os seus mais fanáticos súditos com o bordão: “votamos nele para isso mesmo”.

Resta saber se a PF ficará debruçada na janela, assistindo a isso, com pena de si mesma sem reagir a esse desastre, deixando-se desmoralizar por Bolsonaro que quer transformar a instituição num puxadinho de sua choldra. A conferir.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Polícia Federal: Bolsonaro quer humilhar Moro

A Coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo informa que a cúpula da PF (Polícia Federal) está convencida de que não é o verdadeiro alvo de Jair Bolsonaro —mas que ele mira, isso sim, no ministro da Justiça, Sergio Moro.

De acordo com a publicação, para alguns dos mais respeitados integrantes do órgão, Moro já não está sendo constrangido —mas sim humilhado pelo presidente. Além de engolir a exigência de Bolsonaro para demitir o diretor-geral, Maurício Valeixo, o ministro não estaria sequer conseguindo emplacar um nome de sua confiança no lugar. Na opinião de policiais próximos de Moro, o ex-juiz deveria reagir rápido —para poder sair do governo com pelo menos “algum crédito”, nas palavras de um deles. O que já não terá, dizem, se seguir dobrando a espinha.

“Moro vai esperar dois anos e a troca de 50 diretores-gerais da PF para gritar?”, questiona um dos delegados mais influentes da corporação, completa a Folha.

 

*Com informações da Folha