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Educação

Vídeo: Vista aérea da Candelária abarrotada no tsunami da educação contra o Future-se de Bolsonaro

Estudantes, professores e entidades sindicais levam às ruas, em várias cidades do país, críticas aos cortes na educação e ao programa federal Future-se, que quer financiar parte do ensino nas universidades públicas e regulamentar a gestão das instituições com participações de OSs (Organizações Sociais). O ato, que acontece desde a manhã de hoje, foi convocado pela UNE (União Nacional dos Estudantes). Já houve registro de manifestações ao menos nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, João Pessoa, Salvador, Maceió, Belo Horizonte, Fortaleza, Teresina, Aracaju, Recife, Belém e Palmas.

Em São Paulo, centenas de manifestantes se reúnem no Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista. Na pauta, os cortes no orçamento federal para a educação, a oposição ao projeto Future-se e o combate à reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.

Além de bandeiras da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), militantes exibem também símbolos de centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), assim como de partidos como PDT, PSOL e PCO.

Em Salvador, manifestantes usaram máscaras com o rosto de Bolsonaro e seguraram tesoura e lápis gigantes em forma de armas para criticar as mudanças na educação. O grupo saiu da praça do Campo Grande usando faixas, cartazes e bandeiras. “Nossa arma é a educação, Bolsonaro! Tira a tesoura da mão e investe na educação”, gritaram manifestantes.

https://twitter.com/jcr_pt/status/1161399031416926208?s=20

 

*Com informações do Uol

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O começo do fim: Dallagnol perde duas vezes no mesmo dia, por unanimidade no Conselho do MP

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) negou hoje (13), por unanimidade, um recurso do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Paraná, em que ele buscava reverter a abertura de um procedimento administrativo disciplinar (PAD) contra si.

No PAD, Dallagnol é acusado de infração disciplinar por ter criticado, em uma entrevista à rádio CBN, a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento que retirou trechos da delação da Odebrecht das mãos do então juiz federal Sergio Moro. Na entrevista, Dallagnol disse, entre outros pontos, que os ministros do STF mandaram “uma mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção”.

Após a entrevista, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, acionou o CNMP, que em setembro do ano passado confirmou a abertura do PAD em plenário. Foi desta decisão que Dallagnol recorreu, por meio de embargos de declaração, que foram negados de modo unânime nesta terça-feira, confirmando a continuidade do procedimento disciplinar contra ele.

Após a entrevista, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, acionou o CNMP, que em setembro do ano passado confirmou a abertura do PAD em plenário. Foi desta decisão que Dallagnol recorreu, por meio de embargos de declaração, que foram negados de modo unânime nesta terça-feira, confirmando a continuidade do procedimento disciplinar contra ele.

O julgamento do recurso de Dallagnol foi relâmpago, feito em bloco, isto é, sendo julgado em conjunto com diversos outros recursos, motivo pelo qual não houve manifestações orais dos conselheiros sobre o pedido.

As sanções que podem resultar de um PAD vão desde penas de advertência e censura até a suspensão ou mesmo demissão, em casos mais extremos.
Mensagens

Numa outra votação, o plenário do CNMP decidiu, também por unanimidade, aprovar um pedido dos conselheiros Leonardo Accioly da Silva e Erick Venâncio Lima do Nascimento para que seja revisto o arquivamento de uma reclamação disciplinar contra Dallagnol.

O caso trata de mensagens atribuídas a Dallagnol em conversa que teria mantido com Moro por meio do aplicativo de celular Telegram, que foram divulgadas em junho pelo site The Intercept Brasil.

Após a divulgação das mensagens, quatro conselheiros do CNMP – Luiz Fernando Bandeira de Mello, Gustavo Rocha, Erick Venâncio Nascimento e Leonardo Accioly da Silva – pediram a abertura do procedimento disciplinar contra Dallagnol, mas o corregedor do órgão, Orlando Rochadel, arquivou o pedido, por entender não haver “ilícito funcional” no teor das mensagens.

Com a decisão desta terça-feira (13) do CNMP, a reclamação volta a tramitar e seu arquivamento será revisado por um dos 14 conselheiros do órgão, a ser escolhido por sorteio. Em seguida, o plenário votará sobre a abertura ou não da reclamação disciplinar. (Felipe Pontes – Agência Brasil)

 

*Com informações da Carta Campinas

 

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Mundo

Jornal austríaco diz: “O Brasil elegeu um idiota”

Bolsonaro segue fazendo sucesso no exterior.

Segundo o jornal Die Presse, um dos maiores e mais antigos da Áustria, fundado em 1848, “o Brasil elegeu um idiota”.

“Sete meses depois de assumir o cargo, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não se contém. Ele é um mentiroso, espalhando teorias da conspiração e tentando nomear seu filho embaixador nos Estados Unidos”, diz a matéria.

E assim, de mal a pior, enquanto houver Bolsonaro, seguirá a imagem do Brasil no exterior. A caminho do inferno.

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A Globo ignora os crimes de Moro e Dallagnol porque não quer produzir provas contra si

Não há dúvida de que a Globo é a cadela do fascismo brasileiro.

Nos 13 anos de governo do PT, ela foi a central do ódio disseminado no país.

Um ódio que não se limitou a atacar apenas o PT, mas os pobres, negros, favelados, nordestinos e quem ela achou que se beneficiou dos programas sociais de Lula e Dilma.

Daí, pode-se afirmar, sem medo de errar, que Bolsonaro e Moro, os maiores representantes do fascismo no Brasil, são filhotes da Globo naquilo que ela tem de pior quando assumiu a frente corruptora das instituições de controle do Brasil.

Vocação para golpista a Globo tem de nascença, mas, desta vez ela quis mudar a paisagem brasileira, utilizando todas as técnicas possíveis para capturar o judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal, arrastando junto o que há de mais podre no mundo dos ricos, como grandes empresários e banqueiros, produzindo linguagens e personagens que pudessem ser protagonistas de uma trama que defendesse com ferocidade os ideais da escória desse país.

Com isso, a Globo passou a ser um método oficial, já na farsa do mensalão. Mas não se deu por satisfeita, criou sua própria grife policial, a Lava Jato, em parceria com o criminoso juiz Sergio Moro, e este, sem nenhum sacrifício, convocou comparsas do escabroso caso do Banestado (do doleiro Youssef e os procuradores Dallagnol e Carlos Fernando) e orientou, como mostra o Intercept, cada passo dos seus subalternos.

Na verdade, Dallagnol trocava figurinhas com o preposto, pois Moro trazia com ele o revestimento de juiz, mas jamais passou da condição de um office boy da Globo, implacavelmente antipetista e cão de guarda em defesa dos tucanos, sócios eternos dos Marinho.

Sendo assim, com as revelações do Intercept mostrando que Moro é um engodo, um criminoso que cometeu todas as formas de ilegalidades possíveis para um juiz e, sendo este o próprio assento da Globo no judiciário, ela primeiro atacou o Intercept, usando o truque barato de criminalizar os jornalistas do através de sua fonte, com a história do “alô, aqui é o hacker!”.

Sentindo que essa teoria virou piada na sociedade, resolveu negar informação sobre as mensagens que estão sendo vazadas por diversos veículos de comunicação, vivendo ainda da ideia de que, se o fato não foi noticiado no Jornal Nacional, então, ele não aconteceu.

Cá pra nós, seria muita ingenuidade da Globo dar destaque às revelações do Intercept, já que, quando se monta um quebra-cabeças como a proteção de Moro ao celular de Cunha, porque ela estaria dando forma escancarada dos caminhos do golpe contra Dilma e da prisão de Lula em que ela própria, a Globo, é uma das orientadoras que trabalhou na clandestinidade em parceira com Moro, Cunha, Bolsonaro para que a missão de manter o PT longe do governo com o golpe e a prisão criminosa de Lula fosse efetivada com sucesso.

Como bem disse Chico Buarque, “Para a Globo, Moro realmente faz a diferença”.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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O caso Lula e o desafio histórico no STF: acabar com o vale-tudo de procuradores e promotores

Desde 2016, na primeira manifestação ao então juiz Sergio Moro no âmbito do processo do triplex, os advogados de Lula defendem o afastamento de Deltan Dallagnol e dos demais procuradores por parcialidade. Mas só agora, quase três anos depois, é que o Supremo Tribunal Federal terá a oportunidade de analisar o pedido, à luz dos revelações dos chats secretos trazidas pelo Intercept.

É que a defesa de Lula protocolou no final da noite de ontem um habeas corpus em que pede a liberdade do ex-presidente com base na suspeição dos procuradores. É uma ação diferente daquela que tramita no Supremo desde novembro do ano passado, em que o alvo da suspeição é Sergio Moro.

Este HC, o da parcialidade do ex-juiz, deveria ter sido julgado no final do semestre passado, quando o julgamento foi adiado porque os ministros consideraram que não haveria tempo de fazer o debate aprofundado.

Na ocasião, se disse que o HC voltaria à pauta de julgamento na reabertura dos trabalhos do Supremo, agora em agosto. Mas ele continua nas mãos do ministro Gilmar Mendes.

No novo HC, o da parcialidade dos procuradores, a defesa de Lula também pede para ter acesso (compartilhamento) aos arquivos apreendidos com os supostos hackers presos pela Polícia Federal. A defesa quer saber o que esses arquivos contêm em relação a Lula (e só em relação a ele), além do que já foi divulgado pelo Intercept e seus parceiros.

Sobre o afastamento dos procuradores, com base na suspeição deles, os advogados lembram que o dever de imparcialidade não é exigido apenas de magistrados. Procuradores também não podem agir como se estivessem perseguindo alguém. Procuradores, lembram os advogados, são parte de um processo, como acusadores, mas parte sem interesse pessoal.

Os advogados citam um julgamento de 1935 na corte suprema dos Estados Unidos, em que essas balizas se tornaram claras e são lembradas em todo o mundo civilizado como paradigma da atuação de membros do Ministério Público.

“(O interesse) em uma acusação criminal não deve ser ganhar a causa, mas fazer justiça. Assim sendo, ele [Ministério Público] funciona precisamente como servo da lei, para assegurar que o culpado não escape, e que o inocente não sofra. Ele pode processar com seriedade e vigor – de fato, ele deve fazê-lo. Mas, embora possa acusar com firmeza, ele não tem liberdade para acusar sem lastro. Abster-se de utilizar métodos aptos a produzir uma condenação indevida é tanto sua função quanto empregar os meios legítimos para produzir uma justa”, diz o texto, extraído do julgamento em que um cidadão americano, processado injustamente, entrou com ação contra dos Estados Unidos.

A parcialidade de Deltan Dallagnol, lembra a defesa de Lula, se tornou patente desde a apresentação da denúncia contra ele, através de power point, em que o ex-presidente foi apresentado como “comandante máximo do esquema de corrupção identificado na Lava Jato”.

Com os chats revelados, sabe-se agora que, poucos dias antes da denúncia, Deltan Dallagnol expressava insegurança quanto à acusação. O diálogo é transcrito no HC:

A conversa é de 9 de Setembro de 2016 , no Grupo do Telegram “Incendiários ROJ”

Deltan Dallagnol – Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre Petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram tô com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua .

No dia seguinte, no mesmo grupo, ele volta a se manifestar:

Deltan Dallagnol – tesao demais essa matéria do O GLOBO de 2010. Vou dar um beijo em quem de Vcs achou isso.

Deltan Dallagnol – Sabemos qual a fonte da matéria? Será que não vale perguntar para a repórter, a Tatiana Farah, qual foi a fonte dela?

Deltan Dallagnol – Acho que vale. Informalmente e, se ela topar, dá para ouvi-la.

Deltan Dallagnol – Pq se ele já era dono em 2010 do triplex… a reportagem é um tesão, mas se convertermos em testemunho pode ser melhor.

Em 16 de Setembro de 2016, Dallagnol conversa com o então juiz Sergio Moro sobre a apresentação que havia feito em power point para acusar Lula. Fica claro que faltam provas.

“A denúncia é baseada em muita prova indireta de autoria, mas não caberia dizer isso na denúncia e na comunicação evitamos esse ponto”, disse ele.

Há várias impropriedades nessa conversa, a começar pela notícia de jornal que fundamentou a denúncia contra Lula.

Desde quando, notícia de jornal é prova de crime?

No caso de Lula, foi, e uma notícia errada.

A história de que Lula teria um triplex no condomínio do Guarujá era um boato recorrente na cidade, nascido de um fato: a família de Lula era mesmo dona de uma cota do condomínio, comprada e declarada em imposto de renda desde 2005.

Aparentemente inseguro quanto à acusação, Deltan, na conversa com Moro, ouve uma manifestação de estimulo, como se Moro fosse seus superior hierárquico.

“Definitivamente, as críticas à exposição de vcs são desproporcionais. Siga firme”, afirmou o juiz.

Com a Lava Jato, Dallagnol se tornou celebridade, palestrante profissional, tentou criar uma fundação com R$ 2,5 bilhões da Petrobras e usou movimentos como Vem Pra Rua e Nas Ruas para emparedar o Supremo Tribunal Federal e manter Lula preso.

Lula já estava condenado antes mesmo do Ministério Público protocolar a denúncia na 13a. Vara da Justiça Federal.

Os chats só confirmam, e não se diga que não podem ser usados na justiça em razão da sua origem ilícita. Provas ilícitas podem, e devem, ser usadas em processos se o objetivo for demonstrar a inocência de um acusado (ou condenado).

Para condenar, provas ilícitas não prestam. Mas, para absolver, servem. Quem manteria alguém preso se provas, ainda que ilícitas, demonstrarem que houve um conluio para produzir uma sentença condenatória?

O tema agora está no STF. Tem alta relevância jurídica e política.

Resta saber se os ministros terão coragem de tomar a decisão de corrigir a injustiça, ainda que essa decisão represente o reconhecimento de que o Ministério Público precisa passar por um lava jato institucional.

 

 

*Por Joaquim de Carvalho – DCM

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Mais de 150 municípios terão atos contra os cortes na educação neste 13 de agosto

Desde que os cortes na educação foram anunciados, as universidades e os institutos federais sofreram a perda de R$ 6,1 bilhões em verbas. Mobilização promete novo Tsunami da Educação nas ruas.

Nesta terça-feira (13) mais de 150 municípios em todo o Brasil se preparam para mais uma leva de atos em prol da educação. Esta será a terceira edição do chamado “Tsunami da Educação”, mobilização convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e que tem como principais alvos de protesto os cortes na educação, o programa do governo federal “Future-se”, que pretende terceirizar o financiamento do setor, a precarização do ensino público e a reforma da Previdência, que está em tramitação no Senado. Ao todo, 26 dos 27 estados já confirmaram manifestações.

A vice-presidente da UNE, Élida Elena, disse que a entidade não teve um retorno positivo do ministro da Educação Abraham Weintraub com relação às demandas dos atos. “O retorno não foi positivo. Nós não tivemos nenhuma saída, nenhuma resposta concreta que apresente alguma saída para a crise que as universidades vêm vivendo hoje”, disse em entrevista ao Brasil de Fato.

Desde que os cortes na educação foram anunciados, as universidades e os institutos federais sofreram a perda de R$ 6,1 bilhões em verbas. Diversas instituições de ensino superior do país estão com contas básicas atrasadas e dificuldades para o pagamento de salários dos funcionários, ameaçando ter que fechar as portas neste segundo semestre, como é o caso da UFRJ.

Norte

Em Rio Branco (AC), os manifestantes programaram o iníciNorte, o ato será na Praça da República, às 16h. Em Manaus, o protesto está marcado para 16h, na Praça da Saudade. Já em Boa Vista (RR), o ato sairá da Praça do Centro Cívico, às 16h. A praça Três Caixas D´águas, em Porto Velho (RO), será a concentração do ato para os rondonienses.

Em Belém (PA), os manifestantes partem da Praça da República, às 15h. No mesmo horário, mas em Macapá (AP), o ato parte da Praça da Bandeira. A última manifestação na região Norte será em Palmas (TO), onde o ato partirá às 17h do Parque dos Povos Indígenas.

Nordeste

Em São Luis (MA), a Praça Deodoro é o palco escolhido para a manifestação agendada para iniciar às 15h. Logo cedo, às 8h, piauienses se concentram na Praça da Bandeira, em Teresina (PI). No mesmo horário, mas na Praça da Gentilândia, em Fortaleza (CE), os manifestantes partirão em marcha. Em Natal (RN), a concentração do ato será na frente do shopping Midway Mall.

Às 9h, no Liceu Paraibano, em João Pessoa (PB), começa o protesto. Já em Recife (PE), a manifestação está marcada para às 15h, na rua Aurora. Em Maceió (AL), a ação parte do Centro de Estudos e Pesquisa Aplicada (Cepa), às 8h. Na Praça General Valadão, às 15h, em Aracaju (SE), os sergipanos se reúnem para dar início ao protesto contra os cortes na educação.

Confira a lista de atos nas capitais:

Centro-Oeste

Em Campo Grande (MS), o ato está marcado para a Praça Ary Coelho, às 9h. Na Praça Alencastro, em Cuiabá (MT), a partir das 14h. Já em Goiânia, o ato sai da Praça Universitária, às 15h. Em Brasília (DF), a manifestação ocorre mais cedo, às 9h, no Museu da República.

Sudeste

Em São Paulo (SP), o ato está marcado para às 16h, no Masp, na avenida Paulista. No Rio de Janeiro (RJ), os manifestantes se concentram na Candelária, às 15h, e depois partem em direção à Petrobrás, incluindo na pauta o combate ao desmonte da estatal. O teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória (ES), é o ponto de partida do protesto dos capixabas, às 16h. Já em Belo Horizonte (MG), os estudantes e trabalhadores marcaram a ação para a Praça da Assembleia Legislativa, às 16h.

Sul

Em Porto Alegre (RS), os manifestantes se concentram na Esquina Democrática, às 18h. Os paranaenses, se manifestam a partir das 17h na Praça Santos Andrade, em Curitiba (PR). Os catarinenses elegeram o Largo da Catedral, em Florianópolis (SC), para o ponto de encontro do protesto, que começa às 16h.

Para ter acesso à lista completa dos atos, clique aqui

 

*Com informações da Forum

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Com base nas revelações do Intercept, defesa de Lula pede anulação total dos processos

Defesa do ex-presidente Lula ingressou na madrugada desta terça-feira com um Habeas Corpus no STF, pedindo, com base com base nas revelações da Vaza Jato, a nulidade dos processos da Operação Lava Jato, a imediata liberdade do ex-presidente e a suspensão de todos os processos em andamento. Os advogados também pedem que os procuradores membros da Lava Jato sejam declarados todos suspeitos, com base nos diálogos que mantiveram e nas ações decorrentes dessa conversas, agora reveladas pela Vaza Jato.

A defesa do ex-presidente Lula ingressou na madrugada desta terça-feira com um Habeas Corpus no STF, pedindo, com base com base nas revelações da Vaza Jato, a nulidade dos processo da Operação Lava Jato contra Lula, a imediata liberdade do ex-presidente, a suspensão de todos os processos em andamento. Os advogados de Lula pedem ao STF que os procuradores membros da Lava Jato sejam declarados todos suspeitos, com base nos diálogos que mantiveram e nas ações decorrentes desses diálogos, agora revelados pela Vaza Jato. Além disso, foi solicitado ao STF o compartilhamento de todas as mensagens em poder da Corte.

Na ação, a defesa alega que Lula foi submetido a “constrangimento ilegal agravado por acórdão do STJ que deixou de reconhecer a manifesta suspeição de procuradores da República que participaram da ação penal proposta contra o Paciente” e reitera a “suspeição de procuradores da República afirmada pela Defesa Técnica do Paciente desde a primeira manifestação nos autos da ação penal em referência”, em outubro de 2016.

“Fatos comprovados (prova pré-constituída) e que foram reforçados, dentre outras coisas, por revelações do portal The Intercept e por outros veículos de imprensa. Indevida escolha da jurisdição mais favorável à condenação do Paciente. Procuradores da República aceitaram atuar coordenados por juiz-acusador (HC 164.493/PR) com o objetivo de promover a condenação do Paciente a qualquer custo”, ressalta o pedido de habeas corpus.

Para a defesa, “houve desprezo às provas de inocência, além de parcial e interessada condução do feito”, além do “aniquilamento da garantia constitucional da presunção de inocência por diversos atos que envolveram desde investidas contra pessoas para incriminar o Paciente, a realização da “Coletiva do PowerPoint”, até a realização de diversas entrevistas durante o processo que colocaram o Paciente na condição de culpado”.

A defesa também pediu para que o ministro Alexandre de Moraes determine o compartilhamento das mensagens trocadas entre integrantes da Lava Jato e que foram apreendidas pelos supostos hackers presos durante a Operação Spoofing. Segundo o advogado Cristiano Zanin, que atua na defesa de Lula, “é incontroverso na jurisprudência do STF que provas, mesmo que ilícitas, podem ser usadas na defesa de acusados”. “Não discutimos se essas provas podem ou não ser usadas para condenação dos procuradores, mas é inegável, do ponto de vista jurídico, que se aplicam para inocentar os envolvidos nos processos”, disse ao blog do jornalista Tales Faria.

 

 

*Com informações do 247

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Raquel Dodge impediu investigação sobre Bolsonaro enquanto trabalhava pela recondução

No jogo de engrenagem, as almas nobres costumam se entregar, este é o caso da Exma. Raquel Dodge, Procuradora-Geral da República e seu já conhecido e vigoroso fisiologismo, sacrificando sempre a lei em benefício próprio.

Que país é esse, meu Deus!

Numa apoteose grosseira, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, segurou por mais de 120 dias investigações sobre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao mesmo tempo em que articulava a recondução ao cargo de chefe do Ministério Público Federal por mais dois anos.

Somente na última terça-feira (6), Dodge desengavetou os papéis e os mandou de volta para a primeira instância. Desde o início da semana passada, seu nome perdeu força na disputa para seguir no posto.

Um dos casos em apuração é o de Wal do Açaí. Moradora de Angra dos Reis (RJ), Walderice Conceição atuou como funcionária fantasma na época em que o hoje presidente era deputado federal, conforme revelou a Folha.

O outro caso envolve Nathalia Queiroz, que estava ligada ao gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara ao mesmo tempo em que atuava como personal trainer, situação também revelada pela Folha. Ela é filha de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que se tornou estopim de investigações contra o filho do presidente.

Este é o arrivismo hipócrita que diz que está purificando o país numa pujante odisseia de combate à corrupção.

São essas engrenagens cruéis que viraram práticas dos apolos purificadores que estão entre a tragicomédia e o insulto à inteligência do povo.

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O Protegido

Eduardo Cunha, que volta ao centro do debate nacional depois que se descobriu, através do Intercept, que Moro não permitiu que ninguém bulisse em seus celulares, porque seria capaz de desenhar em detalhes o golpe contra Dilma e toda uma trama de corrupção envolvendo Temer, Aécio e mais da metade do Congresso que cassou a presidenta eleita, é praticamente um caso à parte nos ágeis dedos de Moro para apontar quem deveria ser degolado e quem deveria ser protegido.

Primeiro, é preciso lembrar que Cunha jamais foi investigado pela Lava Jato, nem em Curitiba, sob o comando de Sergio Moro e nem no Rio de Janeiro sob o comando de Marcelo Bretas.

Aí começa uma trama cabulosa de uma espécie de PCC do judiciário curitibano sobre a qual ninguém da grande mídia fala, a começar pelo fato de que Cunha foi denunciado pelo Ministério Público Federal da Suíça, não do Brasil.

A serpente do Congresso, como era chamado ou o dono da República, como a Globo o classificava, foi denunciado pelos procuradores suíços com uma fartura impressionante de provas, mostrando que foram rastreadas 23 contas do super corrupto em quatro países, ativos oriundos de propinas que transitaram por bancos em Cingapura, Suíça, Estados Unidos e Benin.

Não se tratava de um caso pequeno que merecesse 15 anos de condenação se compararmos, por exemplo, com Sergio Cabral, condenações que somam mais de 100 anos.

Começam então os questionamentos: por que a Globo não continuou de olhos fixados em Cunha como fica em Lula? Seria por que na semana do golpe contra Dilma os Marinho ofereceram a ele um almoço na sede do império midiático? Sim, porque até o mundo abissal noticiou o fato, já que estava nas mãos de Cunha a tarefa de deferir o golpe fatal na democracia brasileira, o que sempre causou uma alegria incontrolável em quem tem o DNA dos Marinho.

Sendo assim, torna-se mais cabuloso ver que o chefe do PCC curitibano, Sergio Moro, fez um mimo em Cunha, “atestando” a inocência de sua esposa, Claudia Cruz, que gastou em cartões de crédito, somente em sapatos, mais de R$ 1 milhão, mesmo que todas as contas laranja, descobertas pelo Ministério Público Federal da Suíça e revelado que as contas estavam em nome dela. Fato que nem burro de carroça engoliu.

A voz desautorizadora de Moro aos procuradores da Lava Jato sobre a quebra de sigilo telefônico de Eduardo Cunha nos obriga a indagar, inclusive sobre o comportamento parcimonioso de Teori Zavaski, o paizão da Lava Jato, que dava pito em Moro, o filho playboy, sem jamais puni-lo pelos seus crimes, como foi o caso do vazamento criminoso de Moro para a Globo (sempre ela, a cadela do fascismo brasileiro) da conversa da presidenta Dilma com o ex-presidente Lula e as conversas privadas de Marisa Letícia e seus filhos com Lula, que nada tinham a ver com o processo.

O Intercept tem mostrado que Moro é uma espécie de Cunha do judiciário, mas a afinidade dos dois parece romper essa barreira, tanto que, além da pena pra lá de branda, Moro tirou de Bretas o caso Cunha, que naturalmente seria dele, para levá-lo para Curitiba e ficar sob a proteção de suas asas.

As conversas de Moro e Dallagnol reveladas pelo Intercept, praticamente confirmam a super proteção de Moro com o político mais corrupto da história do Brasil que, repito, jamais foi investigado pela Força-tarefa da Lava Jato, quando até os mais bobocas dos mortais sabiam que ele era uma espécie de banco 24 horas dos piores corruptos da história do Congresso. Cunha praticava a sua agiotagem a céu aberto, no banco da praça para quem quisesse ver, porque sabia que tinha as costas quentes com Moro e os Marinho, proprietários da Orcrim que criou e patenteou a grife Lava Jato.

As coisas entre Cunha, Globo e Moro não cessam aí, seria muita ingenuidade acreditar nisso. Aqui foram colocadas somente algumas pulgas magras para reavivar a memória de toda a trama que envolve o golpe contra Dilma, a gigantesca montanha de corrupção de quem a derrubou e os garantes que o rato tinha fora do Congresso.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Ao vivo: CNMP julga requerimentos contra Dallagnol

Três requerimentos da pauta de hoje do CNMP têm como alvo o procurador da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol. Não se sabe se o caso relacionado às mensagens será julgado hoje.

Deltan Dallagnol será julgado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), na sessão de abertura após o recesso judiciário, nesta terça-feira (13). É o que indica a pauta de julgamento do órgão para a data de hoje, que inclui também outros 150 itens de análise. Acompanhe ao vivo.

três deles têm como alvo o procurador da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol. Um dos requerimentos é do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que deve ser adiado a pedido do próprio parlamentar.

O outro, movido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, não tem relação direta com as mensagens divulgadas pelo The Intercept, mas por ataques do procurador contra ministros da Corte em entrevista à radio CBN, em agosto de 2018.

Há uma terceira representação que esta ligada às reportagens do The Intercept Brasil, mas havia sido arquivado. os conselheiros podem pedir a reabertura do caso, sem a confirmação de que, mesmo que volte à pauta, seja julgado na sessão de hoje.

 

*Com informações do GGN