Categorias
Mundo

Base aérea dos EUA na Flórida sofre atentado a tiros e é fechada

A base da Força Aérea na Flórida também abriga a sede do Comando Central dos EUA (USCENTCOM) e do Comando de Operações Especiais dos EUA (USSOCOM).

O acesso à base da Força Aérea MacDill, em Tampa, na Flórida, Estados Unidos, foi fechado na manhã desta sexta-feira (10) após um suposto atentado a tiros, segundo informações da rede de TV estadunidense ABC.

A base da Força Aérea na Flórida também abriga a sede do Comando Central dos EUA (USCENTCOM) e do Comando de Operações Especiais dos EUA (USSOCOM).

Segundo informações da Fox, um porta-voz da base aérea disse que houve um relato de disparos na própria base. Minutos depois, no entanto, a rede de TV alterou a informação, dizendo que os disparos foram ouvidas em uma rua próxima à base. Ainda segundo informações da Fox, uma enorme fila de carros se concentra na entrada da base, que permanece fechada.

Mais informações a seguir.

 

 

*Com informações da Forum

Categorias
Uncategorized

Depois de um ano de gestão, bolsonaristas não têm um único feito do governo Bolsonaro para apresentar

Bolsonaro é um homem coerente. Ficou 28 anos no Congresso defendendo e gozando as maravilhas de um mundo cheio de privilégios, sem apresentar um único projeto aprovado e segue na mesma pegada como presidente inútil.

O custo benefício de Bolsonaro aos cofres públicos em três décadas é 100% negativo. 28 como deputado e um ano como presidente.

Não sabemos se existe casos semelhantes no planeta, só sabemos que Bolsonaro, depois de um ano como presidente, não construiu nada apenas desmontou, demolíu, arruinou, implodiu, seja os direitos dos trabalhadores, seja parte das reservas internacionais deixadas pelo PT, para sustentar uma máquina emperrada por incompetência, que opera no vermelho e vê a fuga de investimentos internacionais bater recordes do país.

E aqui nem se coloca o mais grave, que é o envolvimento de seu clã na morte da Marielle e na indústria de corrupção que criou fantasmas e laranjas.

Bolsonaro terá que alimentar falsas polêmicas para produzir algum oxigênio para seu rebanho.

Projetos, realizações, programas? Nenhum, zero, nada!

Economia estagnada, produção industrial em queda e mercado imobiliário às moscas, só pra citar alguns efeitos dessa tragédia.

Os bolsonaristas estão de mãos vazias para defender seu mito.

Tem que tentar pegar o touro à unha, porque não tem o que casar na mesa como prova da competência do incompetente.

A última do presidente fake-news é subsidiar a conta de luz para os milionaríssimos templos evangélicos e cortar verba do Bolsa Família para prejudicar os mais pobres.

Trocando em miúdos, vida de bolsonarista é vida de autoflagelo, de defesa do nada, mas sobretudo de autocensura de raciocínio.

Seu ópio são as paspalhices ideológicas e os crimes do “mito”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

PF fez devassa na empresa de Lula, não encontrou nada, mas indiciou assim mesmo

Quatro anos de inquérito, nenhuma prova material de crime. Mas para não dar o braço a torcer, PF indicia Lula com delações e suspeitas que são objeto de ação penal em andamento.

A Polícia Federal passou mais de quatro anos investigando a LILS, empresa de palestras do ex-presidente Lula, e o instituto que leva seu nome. Dados obtidos por meio de perícias, quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático de diversas pessoas ligadas ao petista, entre outras medidas, não foram suficientes para provar materialmente nenhum tipo de irregularidade.

Mas como na Lava Jato em Curitiba aparentemente é proibido dar o braço a torcer, o delegado da PF Dante Perorago encontrou um jeito de indiciar Lula: usou delações inconclusivas da Odebrecht e suspeitas que já são objetos de uma ação penal em andamento.

Até a sentença que Sergio Moro proferiu no caso triplex foi utilizada para preencher a falta de elementos que pudessem criminalizar as palestras e doações ao Instituto, no relatório de 130 páginas que a PF apresentou à força-tarefa coordenada por Deltan Dallagnol, em dezembro de 2019.

Na oportunidade, enquanto a grande mídia escandalizava mais um indiciamento de Lula, o GGN alertava que as acusações lançadas ao vento dependem de provas ainda não produzidas – e o próprio delegado admite isso no documento ignorado pelos jornais.

Agora, o blog expõe o teor das 130 páginas do “arquivo Pegoraro”.

DEVASSA SELETIVA E DEPENDÊNCIA DE DELAÇÕES

O inquérito encerrado pela PF foi instaurado em 2015, pelo delegado Marcio Adriano Anselmo – que trabalha em Brasília desde a ascensão de Sergio Moro a ministro de Jair Bolsonaro.

O que motivou a investigação foi o simples fato de que as empresas investigadas no caso Petrobras – Odebrecht, Camargo Corrêa, UTC, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e OAS – pagaram por palestras que foram, de fato, realizadas, ou fizeram doações ao Instituto Lula.

Duas notas a respeito:

Primeiro, as empreiteiras fizeram o mesmo por outros institutos, inclusive o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas a Lava Jato só quis vasculhar o que diz respeito a Lula.

Segundo, a investida que começou com dados recolhidos nas empresas investigadas pela Lava Jato mostra como a força-tarefa avança sobre assuntos inicialmente fora de sua alçada.

Para todos os efeitos, as palestras e doações ao IL eram em 2015 relações comerciais entre empresas privadas, sem elo visível com a petroleira. A narrativa que vincula Lula a contratos com a Petrobras foi criada no decorrer do processo, para justificar a jurisdição de Curitiba.

O relatório de Pegoraro se divide em duas partes. A primeira, sobre a devassa na LILS, que não surgiu a partir da descoberta de indícios de crime. Ao contrário, o inquérito foi instaurado justamente para procurar qualquer irregularidade contra Lula.

Depois de várias perícias, a investigação conseguiu levantar que as empresas da Lava Jato investiram R$ 9,3 milhões em palestras de Lula. Quando nenhuma ilegalidade foi detectada nesses contratos, a PF então ampliou o escopo da investigação e passou a analisar palestras contratadas por companhias sem relação com a Petrobras. O resultado, pelo que denota o relatório, foi igualmente frustrante.

Ao contrário do que é disseminado na mídia nos últimos anos, a PF concluiu em 2019 que não há elementos suficientes para criminalizar as palestras de Lula ou os repasses aos sócios da LILS.

“Enfim, como dito, considerando a finalidade específica das palestras proferidas pelo ex-presidente da República, não vislumbramos, isoladamente, a configuração de crime.”

Mas Pegoraro fez uma ressalva, na esperança de que alguma delação premiada possa surgir no futuro e mudar os rumos da história:

“Porém, não impede que apurações específicas possam vir a demonstrar que a contratação de alguma palestra em si, e/ou conjuntamente com outras finalidades secundárias, e a respectiva destinação dos recursos, possam configurar a prática de conduta típica.”

INSTITUTO LULA E ODEBRECHT

Já as relações das empreiteiras da Lava Jato com Instituto Lula foram analisadas na segunda parte do relatório.

É aqui que começa o malabarismo da PF para indiciar Lula.

Depois de citar empresa por empresa, o delegado admite que não há elementos insuficientes para criminalizar as doações ao Instituto Lula.

Até Léo Pinheiro da OAS, principal responsável pela condenação de Lula no caso triplex, advertiu que “nem os pagamentos de palestras e nem as doações ao Instituto Lula tiveram como base os acertos de um por cento de obras das Petrobras.”

Mas uma brecha foi encontrada na delação da Odebrecht. Só que seu uso pela PF é controverso, porque as suspeitas narradas no relatório estão amarradas a fatos sob julgamento na 13ª Vara Federal em Curitiba.

Pela narrativa copiada por Pegoraro, Antonio Palocci teria pedido a Marcelo Odebrecht uma doação de R$ 4 milhões para o Instituto Lula. Odebrecht, por sua vez, teria debitado o valor de uma conta fictícia que supostamente mantinha em favor do PT.

Se essa conta virtual existia, ou se a origem desses recursos era mesmo ilícita e tinha conexão com a Petrobras, isso a Lava Jato não atestou ainda. Mas para a PF, que sem pudor nenhuma prefere ficar no campo das hipóteses, basta para indiciar Lula.

A leitura do relatório na íntegra indica que sem a delação da Odebrecht, o delegado Pegoraro não teria nada contra o ex-presidente. É o que admite nesta passagem:

“As meras doações pelo grupo Odebrecht ao Instituto Lula, consideradas isoladamente, seriam penalmente irrelevantes, tal como já possa ter ocorrido no passado com outros ex-presidentes.”

A PF também tentou levantar no mesmo relatório outras suspeitas envolvendo empresas dos filhos de Lula, que prestaram serviços ao Instituto. Mas Pegoraro também reconheceu que não possui provas para negar ou afirmar existência de qualquer crime.

“(…) apesar de alguma suspeita de que os serviços prestados pela G4 e FLEXBR possam ter sido superfaturados, detidamente
não é possível afirmar isso sem a realização de perícia pormenorizada acerca de todos os aspectos dos trabalhos realizados, seu volume, complexidade e tempo requeridos.”

A ação penal citada por Pegoraro no novo indiciamento é a de número 5063130-17.2016.404.7000, que trata da compra, pela Odebrecht, de um terreno que jamais foi usado pelo Instituto Lula.

No mesmo processo, a Lava Jato sustenta que a empreiteira estava envolvida na compra de um apartamento vizinho ao que o ex-presidente possui em São Bernardo do Campo.

 

 

*Com informações do GGN

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro governa para quem não trabalha e a Globo aplaude

Bolsonaro governa para investidores, banqueiros e rentistas.

Gente que não trabalha, não produz nada, apenas especula, mas que paga as contas da Globo.

Essa gente não cria riquezas, cria ricos que sugam o sangue de quem dá duro nesse país.

E se o Brasil não está pior é graças ao pré-sal, conquista estatal brasileira do governo Lula, o que fez com que, desde 2018 ficasse entre os 10 maiores exportadores de petróleo e, em 2030, poderá ser um dos 4 maiores exportadores mundiais.

Mas isso virá junto com a paradoxal dependência de derivados, fruto da destruição da cadeia do setor pelo entreguismo do governo Bolsonaro.

O Brasil está nas mãos de um personagem caricato, que produz uma caricatura neoliberal resultante numa economia bufa que joga o destino do país como quem aposta na roleta especulativa.

Para piorar, o clã Bolsonaro está com os pés enfiados na lama que envolve o esquema Queiroz e o assassinato de Marielle.

Ah, mas a economia está em recuperação, diz a mídia aliviada.

E agora que se descobre que o país está no meio de um tsunami econômico de dimensões ainda desconhecidas pela manipulação de dados?

Ainda não vimos ninguém da gloriosa Globo ao menos sussurrar o que de fato está acontecendo com a economia brasileira.

O adestramento dessa mídia de frete para bancos é impressionante. Ela defende esse psicopata na esperança de tirar o Brasil desse desastre que eles próprios, mídia e Bolsonaro, produziram.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Aonde foram parar os analistas econômicos de botequim diante dessa tragédia econômica?

Jamais podemos esquecer da violência da Globo em prol das reformas que dariam ao país todas as condições de zarpar para a modernidade diante do que testemunhamos com um baque violento da produção industrial e da fuga recorde de capitais, além do aumento assustador de brasileiros fazendo bicos.

Na verdade, é um processo de retroalimentação em que uma coisa leva à outra numa crise econômica sistêmica, aquela maçaroca perversa de papeis que prometia, através de gráficos chutados, um futuro brilhante para a economia brasileira a partir das reformas trabalhista e da Previdência, do encolhimento do papel do Estado na economia e da total irresponsabilidade com as questões sociais do país.

O resultado foi um aumento de lucros para os ricos do setor especulativo, chegando a 32% de lucro líquido e, percentualmente, o aumento em dobro de moradores de rua. Ou seja, um fenômeno que produz o outro.

Esse dinheiro que pagou o Brasil improdutivo a partir das piores mazelas do neoliberalismo, que sempre se mostram contraditórias, também produziram a sorte dos pobres, ampliando o fenômeno da escassez, aumentando a pobreza e a miséria estimuladas pela violência do rentismo.

Agora, ninguém dá as caras para explicar o que está acontecendo com o país. Ninguém se manifesta, por exemplo, na Globonews para explicar o fundo do poço em que o Brasil se encontra depois de berrar sem parar que a culpa da crise brasileira é dos trabalhadores e não dos especuladores, da banca, da agiotagem, da mais aguda imbecilidade humana que se chama ganância.

Desmontaram a economia nacional. O setor imobiliário, ao contrário do que foi divulgado, está na bacia das almas, tendo dez vezes mais oferta de imóveis do que procura para a compra. Isso dito por um proprietário de uma grande imobiliária que comparou esse momento de hecatombe no setor com o período do governo Dilma que ele classificou como “a era de ouro para o setor”. Inclui-se aí a queda de quase 2% na atividade industrial em relação ao mesmo período de 2018, do governo Temer, que já era um desastre, condenando o país a um marasmo sem hora para acabar.

E mais uma vez, os neoliberais, na base da lábia, do trololó, do lero-lero, quebram o país. Quebraram com Figueiredo, com Sarney, com Collor, com FHC, com Temer e, agora, com esse animal chamado Bolsonaro, que entregou as chaves do cofre do Estado para um agiota, vigarista chamado Paulo Guedes. Pior, o Brasil, que viveu seu apogeu econômico na era Lula e Dilma, foi vendido pela mídia como se eles fossem culpados pelo que viria a acontecer com o país.

Estamos diante de um governo de mentiras que, internacionalmente, está completamente desmoralizado. Por isso a maior fuga de dólares registrada em 38 anos. Por isso também os estrangeiros não querem investir no Brasil, pois, se colocar na ponta do lápis, ali na batata, a conclusão será de que, ao contrário do que foi maquiado, o PIB brasileiro de mais 1% foi, na realidade, negativo. Só não se sabe ainda de quanto foi o preço da lambança.

E se a coisa não está pior, é porque, com 13 anos de aumento real do salário mínimo nos governos Lula e Dilma, ainda tem uma gordura a ser queimada e um certo poder de compra dos trabalhadores, sem falar no quase 400 bilhões de dólares em reservas internacionais deixados pelo PT.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Vídeo – Desmoralização do judiciário: Acusado de atentado a Porta dos Fundos comemora em vídeo decisão da Justiça

Depois de sabermos que o desembargador que censurou o Porta dos Fundos foi o mesmo que absolveu Bolsonaro por homofobia, sabemos também que o terrorista Eduardo Fauzi, autodeclarado ativista do integralismo, acusado de lançar coquetel molotov contra a produtora Porta dos Fundos, publicou nesta manhã um vídeo na plataforma Vimeo para comemorar a decisão da Justiça do Rio que suspende a exibição do especial de Natal do grupo.

Ele fugiu do Brasil para a Rússia depois que foi identificado pela Polícia Civil.

Fauzi diz estar tremendo de frio, de satisfação e de alegria por causa da decisão do desembargador: “Essa vitória é a vitória de todo o povo brasileiro”.

O vídeo foi gravado na rua (possivelmente em Moscou), à noite, enquanto o acusado do atentado ao grupo Porta dos Fundos caminhava.

“O Brasil tem homem, o Brasil tem macho para defender igreja de Cristo e a pátria brasileira”, diz ele. Depois, felicita o Centro Dom Bosco, instituição responsável pela ação que levou à suspensão da exibição do programa.

Em seu novo canal de vídeo, o militante foragido se intitula como Herói Brasileiro.

Termina a gravação dizendo que está “feliz, muito feliz” e faz a saudação “Anauê”, característica dos integralistas, grupo fascista que adaptou para o Brasil as ideias de Benito Mussolini.

O governo brasileiro deu início ao processo em que pede a extradição do acusado.

Interpol emite alerta vermelho

Fauzi é considerado foragido da Justiça brasileira. O diretor executivo da Polícia Federal, Disney Rosseti, afirmou na quarta-feira que a Interpol emitiu alerta vermelho para a prisão de Fauzi.

Fauzi parabeniza a Justiça, a Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, que entrou com o pedido no TJRJ para que o especial do Porta fosse retirado do ar, e a “todo mundo que rezou, que militou, que batalhou”. “A luta continua, mas a vitótia é nossa. Muito feliz, muito feliz. Anauê”, diz Fauzi.

O desembargador Abicair, da 6ª Câmara Cível do TJRJ determinou na quarta-feira a retirada do especial da Netflix e a suspensão de trailers, making of, propagandas, “ou qualquer alusão publicitária ao filme” na plataforma e em qualquer outro meio de divulgação.

O pedido de suspensão feito pelo centro Dom Bosco havia sido negado em primeira instância pela juíza Adriana Sucena Monteiro Jara Moura. O centro recorreu da decisão, mas o desembargador de plantão confirmou o entendimento de Adriana e não concedeu a liminar para tirar o especial do Porta dos Fundos do ar.

Assista ao vídeo:

 

 

*Com informações do Uol/Roma News

Categorias
Uncategorized

Rússia recusa apelo de Trump e apoia acordo nuclear com o Irã

A Rússia não concorda com o apelo do presidente dos EUA, Donald Trump, aos países garantidores para se retirarem do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA) sobre o programa nuclear do Irã, disse uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Rússia à Sputnik.

Anteriormente, Trump afirmou que os países garantidores deveriam se retirar do JCPOA e trabalhar em um novo acordo. O próprio governo norte-americano anunciou a retirada do acordo em 8 de maio de 2018.

“Existe um acordo, muito bem desenvolvido, um compromisso que precisa ser implementado. Portanto, a posição do lado iraniano é mais clara de que os EUA precisam retornar à implementação do JCPOA”, declarou a fonte russa.

“E, se alguém não gostar de algo nesses acordos, provavelmente precisaremos discutir a conveniência e a possibilidade de algum tipo de ajuste, mas dentro da estrutura do JCPOA”, acrescentou.

Desde a sua campanha eleitoral, há quatro anos, Trump sempre tratou o acordo nuclear firmado em 2015 pela administração de Barack Obama com o Irã e outras potências signatárias – Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia – como “o pior acordo já feito”.

Desde a saída dos EUA do JCPOA, novas sanções foram implementadas contra o Irã, país que estava cumprindo estritamente o que previa o acordo nuclear, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão vinculado à ONU.

No fim de semana, Teerã anunciou que deixaria de cumprir integralmente o documento de 2015, porém um oficial destacou que o governo iraniano não descarta se manter no acordo, desde que os signatários europeus garantam o fim das sanções impostas pelos EUA.

 

 

*Com informações do Sputnik

Categorias
Uncategorized

A mão invisível da milícia

Com milícia em expansão, confrontos policiais no Rio miram tráfico e somam só 3% em áreas de milicianos.

O dia 7 de abril de 2018 ainda não havia amanhecido quando dezenas de policiais civis chegaram ao Sítio 3 Irmãos, em Santa Cruz, zona oeste do Rio. A ação tinha o objetivo de prender o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko —chefe da Liga da Justiça, maior milícia do estado.

A operação foi um desastre: o criminoso fugiu durante troca de tiros que deixou quatro de seus seguranças mortos. Autoridades policiais insistiram na versão de que um show de pagode, com venda de ingressos e ampla divulgação, era uma reunião de paramilitares.

Não demorou para que as histórias de inocentes presos injustamente proliferassem na imprensa. Mais de 150 pessoas foram detidas, mas quase todas foram libertadas semanas depois, quando o MP (Ministério Público) do Rio admitiu que não havia elementos para imputar crimes a 138 presos. Levantamento da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas) entregue à Defensoria Pública mostrou que 139 detidos nunca tinham sido sequer investigados por envolvimento com grupos paramilitares.

Esse tipo de confronto armado entre policiais e paramilitares é raridade, como mostra levantamento inédito feito pelo UOL com base em registros do Laboratório de Dados sobre Violência Armada Fogo Cruzado.

A análise de 2.959 tiroteios com a presença de agentes de segurança na cidade do Rio entre 5 de julho de 2016 e 30 de setembro de 2019 revela um padrão. Na prática, o Rio é uma cidade com duas polícias: uma que promove incessante e violento confronto contra o tráfico de drogas e outra leniente com as milícias.

Para chegar a essa constatação, a reportagem analisou os locais onde esses confrontos armados ocorreram a fim de checar se essas áreas eram dominadas pelo crime organizado e determinar quais grupos criminosos atuavam ali. As trocas de tiros envolvem sobretudo a Polícia Militar, responsável pelo policiamento ostensivo e por operações regulares em comunidades. Também há, em menor número, registros envolvendo operações da Polícia Civil e das Forças Armadas —que atuaram no Rio durante intervenção federal na segurança do estado, em 2018.

Apesar de já ocuparem parte considerável da cidade, as áreas de milícia foram palco de apenas 88 trocas de tiro com as forças de segurança em mais de três anos —2,97% do total. Atualmente, conforme levantamento feito pelo UOL com base em informações do MP do Rio, mais de 40% do território da capital já é dominado por esses grupos.

Por outro lado, 2.333 tiroteios se deram em favelas dominadas pelas três principais facções de traficantes do estado —o equivalente a 78,8% do total de tiroteios envolvendo agentes de segurança em mais de três anos.

Esse movimento acontece em um cenário em que as milícias, apontadas hoje como a principal ameaça à segurança no Rio, expandem seus tentáculos sobre territórios até então dominados pelo tráfico —não só com a tolerância da polícia em áreas já controladas por milicianos, conforme indica o levantamento, mas com a ajuda de agentes de segurança para tomada de comunidades, segundo investigações em curso no estado.

Para a promotora Simone Sibilio, coordenadora do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) do MP, a Operação Intocáveis, deflagrada em janeiro de 2019, dá um vislumbre dessa diferença. A ação prendeu parte das lideranças do Escritório do Crime —milícia que controla a comunidade do Rio das Pedras, na zona oeste, que é investigada por ligação com a morte da vereadora Marielle Franco. Entre os presos, está o major Ronald Paulo Alves Pereira, um dos líderes do grupo.

“Eles [os milicianos] têm sim, proteção”, diz, citando como exemplo o fato de Ronald estar prestes a chegar à patente de tenente-coronel, na qual estaria apto a comandar batalhões de área ou unidades especializadas da PM. “Não temos operação [de combate às milícias] sem a participação de agentes públicos.”

Ainda de acordo com a promotora, embora ainda não existam provas cabais de que batalhões da PM estão atuando a serviço das milícias, isso é uma hipótese plausível. “Não identificamos ainda a ação dolosa de um batalhão, o que há é uma inferência [nesse sentido]. Mas a gente não descarta porque a omissão é clara”, pontua.

A conclusão é de que, na Cidade Maravilhosa, apenas determinados CEPs são alvo da política de confronto que norteia a segurança pública há décadas.

A Secretaria de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro defendeu rigor no combate a grupos criminosos, mas não se manifestou sobre o resultado do levantamento do UOL.

 

 

*Com informações do Uol

*Foto destaque: Uol

Categorias
Uncategorized

Desmonte da Previdência trava mais de 3 milhões de aposentadorias

Sistema de digitalização que promete agilizar pedidos de aposentadoria deixa exposto problema de enxugar setor público com redução de pessoal, fechamento de agências e falta de suporte aos contribuintes.

Mais de 3 milhões de brasileiros que deram entrada em pedidos de aposentadoria nos últimos anos ainda não conseguiram ter o benefício autorizado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Essa é uma estimativa para o número de processos parados não apenas aguardando análise, mas também travados por erros no envio de documentos ao INSS.

Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal e a Federação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef /Fenadsef) mais do que o combate a fraudes, que levou o governo a anunciar a execução de um “pente-fino” em benefícios, são dois os principais fatores que têm contribuído para esse cenário: o sistema de digitalização implantado, em tese, para facilitar o processo, e o enxugamento do setor com falta de servidores e o fechamento de agências.

A digitalização do sistema de pedidos feita para facilitar a vida do contribuinte, na verdade, tem provocado problemas. Muitos esbarram nas dificuldades operacionais, outros não enviam toda documentação necessária e sem um atendimento pessoal, provocado pelo enxugamento nos quadros do setor público, somado ao fechamento de agências em todo o Brasil, o direito a aposentadoria se vê postergado.

A Confederação alerta que o mesmo problema deve passar a ocorrer com pedidos de seguro-desemprego que devem sofrer reflexo da extinção do Ministério do Trabalho e Emprego e do mesmo processo de digitalização defendido por Paulo Guedes, banqueiro e ministro da Economia.

Guedes já declarou por diversas vezes que não pretende realizar concursos públicos nos próximos anos e que o governo deve “investir na digitalização”. Com isso, a Condsef/Fenadsef acredita que o ministro passa um atestado de desconhecimento do que significa e representa o Estado e todo o setor público, bem como o que assegura a Constituição brasileira a respeito. Para a Confederação, sem investir no setor público o Brasil vai continuar sem reagir à crise econômica instalada no País principalmente a partir do final de 2016. Essa crise já elevou a desigualdade social e cobra a conta justamente das classes mais desfavorecidas.

Tecnologia como aliada

Na direção do que propõe Guedes, a Condsef/Fenadsef acredita que computadores e tecnologia podem ser aliados importantes. Em pesquisa, educação, na cultura, na preservação de nossas memórias, na aplicação de técnicas que podem garantir até mesmo economia, mas certamente não terão a mesma eficiência em outros campos. Pensemos nos servidores que prestam atendimento à saúde, na tarefa de formar dos professores, nos servidores que promovem o controle e combate a endemias, muitos arriscando a vida em trabalhos insalubres.

Pensemos naqueles que também se arriscam para garantir fiscalização no trabalho, para assegurar o cumprimento de leis, no combate à exploração de outros trabalhadores, na defesa do meio ambiente e também na fiscalização de nossas receitas, no combate à sonegação que só em um ano nos deixou com menos R$500 bilhões no orçamento, naqueles que atuam na agricultura, no controle sanitário, nos transportes, na segurança, enfim, na implantação de políticas públicas que melhorem a vida dos brasileiros. Pensar a administração pública como mera burocracia, como apenas “gasto” e não como investimento, é negar aos brasileiros a possibilidade de um país desenvolvido.

Reforma administrativa

Outra proposta que, segundo diversos especialistas, já está em curso é a reforma Administrativa. A proposta que vem mais uma vez com a narrativa de que é preciso cortar “privilégios” dos servidores públicos mascara o grande problema da falta de investimentos no setor. Sem acesso a serviços públicos pelos quais paga regularmente em impostos quem arca essa conta, de novo, é a maioria da população que tem direito constitucional de acesso a serviços essenciais. “O serviço público está não só em nosso cotidiano de muitas formas, mas também em momentos de grande emergência para o conjunto da sociedade. Devemos defender o setor público, pois pagamos impostos para que a União nos devolva em serviços que são também um direito de todos nós”, pontua o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva.

Ações

Contra o desmonte do setor público e em defesa do direito à aposentadoria o mês de janeiro inteiro tem uma agenda dedicada a esse debate. Até o dia 31, assembleias e atividades de base preparam servidores da base da Condsef/Fenadsef para a campanha salarial e promovem pressão sobre parlamentares em suas bases eleitorais contra a reforma Administrativa.

No dia 23 de janeiro a Condsef/Fenadsef promove encontro nacional de seu departamento de aposentados. No dia 24, a entidade participa de mobilização que marca o Dia Nacional do Aposentado.

 

 

*Com informações do GGN

 

Categorias
Uncategorized

Terrorismo: Ucrânia conclui que avião com 170 pessoas sofreu ataque antiaéreo

Autoridades ucranianas consideram ataque terrorista, disparo de míssil terra-ar e falha no motor principais versões da queda do voo PS752 no Irã.

“Diferentes versões da repentina queda do avião estão sendo estudadas, sendo as principais o abate por um míssil terra-ar, inclusive por um míssil Tor, uma vez que informação sobre a presença de destroços de um míssil russo próximo ao local da catástrofe aérea já surgiu na Internet, choque com um drone ou outro objeto voador, falha e explosão do motor por razões técnicas e uma explosão dentro da aeronave como resultado de um ataque terrorista”, declarou o secretário de Segurança Nacional da Ucrânia, Aleksei Danilov, segundo o portal Tsenzor.net.

Ainda de acordo com Danilov, o envio de uma comissão investigadora ucraniana para o local do acidente está sendo acertado com as autoridades iranianas. O objetivo seria buscar destroços de um míssil antiaéreo.

A Ucrânia também tem empregado esforço diplomático para maior participação nas investigações envolvendo as caixas-pretas da aeronave.

Anteriormente, um documento elaborado por autoridades iranianas disse que o avião pegou fogo antes de se chocar com o solo.

Tragédia

Ontem (8) um avião de modelo Boeing 737-800, realizando o voo P752 Teerã-Kiev, caiu próximo ao Aeroporto Internacional Imã Khomeini, em Teerã, após sua decolagem.

 

 

*Com informações do Sputnik