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Gilmar Mendes: Moro e Deltan no Podemos é confissão de que já jogavam juntos

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes diz ver o aceno do ex-juiz e agora presidenciável Sergio Moro (Podemos) ao ex-promotor Deltan Dallagnol, que também se filiou ao partido, como uma “confissão” de que ambos já atuavam em parceria durante a Operação Lava Jato.

“[Moro e Dallagnol] Estão mudando de união estável em casamento. [A filiação dos dois] É a confissão de que eles já jogavam juntos antes e que tinham o mesmo desiderato [a mesma aspiração]”, disse Mendes hoje ao UOL Entrevista, com a participação dos jornalistas Fabíola Cidral, Carol Brígido e Kennedy Alencar.

Vimos declarações dele [Moro] de que já tinha recebido convite de Bolsonaro para ser ministro entre o 1º e o 2º turno. Portanto, ele já estava em uma condição de dificuldade de ser imparcial. Ele já fazia uma atividade político-partidária sob as vestes da toga, como juiz. Agora, pelo menos, seguiu o caminho normal. Vai fazer política, vincula-se a um partido político”, Gilmar Mendes, sobre o ingresso de Sergio Moro na política

“Ele também vazou informações relativas a Palocci [Antonio Palocci, ex-ministro do governo Lula], que teve repercussão sobre as eleições [de 2018]. Depois, aceitou ser ministro de Bolsonaro. Tudo isso foi anotado no debate sobre a suspeição, mostrando que havia exageros, que a imagem de imparcialidade precisava ser preservada”, complementou.

Mendes questionou ainda ações de Moro em conjunto com Dallagnol em meio à Operação Lava Jato.

Grampear advogado, fazer uma combinação com o procurador, receber sugestões sobre testemunha, controlar delações, usar prisão preventiva alongada para propiciar delações… Tudo isso é formalidade? É tudo tão explícito que nos ajuda a ver com muita clareza para aqueles que eventualmente não tinham visto”.
Fundação para alimentar fundo partidário, diz Mendes

O ministro ainda relaciona a proposta do então coordenador da força-tarefa de criar uma fundação com dinheiro da Lava Jato com o pretexto de combater a corrupção com um possível fundo partidário —o próprio Dallagnol admitiu ao UOL que a iniciativa foi um erro.

Essa Fundação Dallagnol estava criando um fundo, alguma coisa como R$ 4 bilhões para combate à corrupção, que seria manejada por eles próprios. Dinheiro que veio da Petrobras. Alguém consegue adivinhar para onde iria este dinheiro agora se essa fundação estivesse funcionando? Iria alimentar a campanha política do partido. Era um fundo eleitoral”, Gilmar Mendes, sobre Dallagnol

“Eu antecipei isso e veja a dificuldade que foi para cassar essa fundação. A procuradora-geral de então teve que vir ao Supremo e obter uma decisão do ministro Alexandre [Moraes], que já estava constituída a fundação em Curitiba, o que mostra toda uma planificação política”, complementou.

‘Achavam que poderiam ser sócios’

Gilmar Mendes diz ainda ver uma parceria entre Moro e Dallagnol nessa iniciativa. “Eles achavam que poderiam ser sócios. Ou esse recurso é da Petrobras ou é da União. Não faz sentido esse tipo de apropriação”, criticou. “O poder total corrompe de maneira absoluta”.

Mendes também reconhece os méritos da Lava Jato. Contudo, pondera que isso não os autoriza a cometer arbitrariedades. “Não vamos tirar os méritos da operação. Certamente, ela tem méritos que precisam ser reconhecidos. Mas isto também não os faz imune de responsabilidade naquilo que eles eventualmente exageraram ou mesmo cometeram crimes. Isto não os faz isentos”, argumentou.

Me parece que eles [pensavam] que poderiam fazer qualquer coisa em nome do combate à corrupção. Mas não se combate crime cometendo crime.

‘Acho que já deveriam ter atuado sobre o Bretas’

Para Mendes, a Lava Jato abriu um perigoso precedente para arbitrariedades em nome do combate à corrupção.

“Criamos uma rede de arbitrariedades. Tudo que se associava ao modelo Moro, de alguma forma, tinha uma conotação de arbitrariedade”, avaliou.

“Nosso Bretas [juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato no Rio de Janeiro] é chamado de ‘novo Moro’. Esse nome parece que não dá sorte na área judicial. O que se fala em torno desse juiz, não se recomenda. Acho que já deveriam ter atuado sobre o Bretas. As instituições é que pagam o preço pelo desvio de um de seus membros”, completou.

*Com informações do Uol

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Farra da viagem presidencial ao oriente médio teve custo de R$ 3,6 milhões

O “giro comercial” do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Oriente Médio custou mais de R$ 3,6 milhões aos cofres públicos brasileiros. A viagem ocorreu entre os dias 12 e 18 de novembro deste ano. Os números foram fornecidos pelo Ministério das Relações Exteriores ao Metrópoles, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

O chefe do Executivo federal visitou três nações: Emirados Árabes, Bahrein e Catar. De acordo com o Itamaraty, o objetivo da viagem foi fortalecer as relações do Brasil com países da região do Golfo Pérsico, grandes produtores de petróleo que possuem fundos soberanos de investimentos (relembre a viagem mais abaixo).

Do montante gasto, R$ 1,9 milhão foi destinado às diárias para alimentação e hospedagem e outros R$ 373 mil em passagens para bancar a ida do presidente ao continente asiático, de seguranças do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), de assessores pessoais de Bolsonaro, além da comitiva de ministros e uma equipe de suporte, como intérpretes e auxiliares locais.

Segundo o Itamaraty, 28 pessoas integraram a comitiva presidencial, sendo 18 ligados à Presidência, como ministros, secretários e assessores pessoais de Bolsonaro, e 10 ao Itamaraty. Os gastos da comitiva com diárias somaram R$ 268,3 mil. Já as despesas com passagens foram de R$ 155,2 mil.

Outras 24 pessoas viajaram em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e somaram R$ 280,1 mil em diárias com alimentação e hospedagem.

Outros gastos com viagens

Em termos de comparação, durante um ano de pandemia (março de 2020 e março de 2021), o Planalto desembolsou R$ 18,5 milhões em viagens de Bolsonaro com cartão corporativo. Ou seja, a visita comercial e diplomática ao Oriente Médio representou 19,4% dos gastos com traslados em um ano.

Já em 2019, primeiro ano da atual gestão, a Presidência da República gastou R$ 8 milhões, de acordo com dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo via LAI. Foram pagamentos de passagens aéreas, hospedagem, transporte e alimentação. São viagens pagas em iniciativas oficiais do Planalto, representado por servidores, outras autoridades ou o próprio Bolsonaro.

Naquele ano, o presidente também fez uma visita que incluiu Japão, China, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita. Foram 19 dias com uma despesa total de R$ 1 milhão.
Emirados Árabes

Bolsonaro desembarcou em Dubai, capital de Abu Dhabi, em 13 de novembro, e ficou na região até a manhã do dia 16 do mesmo mês.

Além dos gastos com diárias e passagens, o governo brasileiro desembolsou R$ 1,1 milhão na região. As despesas estão distribuídas da seguinte forma:

R$ 879,9 mil em aluguéis de carros;
R$ 242,5 mil em salas de escritórios para a equipe de apoio presidencial que prepara eventos;
R$ 15,6 mil na contratação de intérpretes;
R$ 6,8 mil para a compra de material de escritório; e
R$ 2,7 mil na compra de uma trituradora.

Durante agenda nos Emirados Árabes, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com autoridades locais e participou da Expo 2020, exposição mundial realizada periodicamente há mais de um século. Cada edição ocorre numa cidade diferente.

O chefe do Executivo federal ainda participou de uma feira de aviação e de um fórum de investimentos. Nesse último, diante de empresários e autoridades árabes, distorceu dados sobre a Amazônia e disse que a floresta não pega fogo, pois é úmida.

Bahrein

No segundo destino da viagem presidencial, o chefe do Executivo brasileiro ficou em Manama, capital do Bahrein, apenas por um dia. Além dos custos com passagens aéreas e hospedagens, foram gastos R$ 115,5 mil, distribuídos conforme abaixo:

R$ 3,7 mil para materiais para escritório;
R$ 43,9 mil para aluguel de salas de apoio;
R$ 68 mil para o aluguel de veículos; e
R$ 80,1 mil para o pagamento de diárias de auxiliares locais.

Além de se reunir com autoridades locais, Bolsonaro inaugurou a embaixada do Brasil no Bahrein.

Catar

Em Doha, capital do Catar, o presidente fechou o giro comercial da viagem. Chegou à região em 17 de novembro e retornou ao Brasil na manhã do dia seguinte.

Durante a estadia, também foram desembolsados R$ 54,2 mil com as seguintes despesas:

R$ 1,7 mil com material para escritório;
R$ 1,5 mil no aluguel de uma trituradora; e
R$ 51,1 mil com serviços de interpretação.

Na capital Manama, o presidente se encontrou com autoridades do Catar. Participou de uma motociata e ainda visitou o estádio Lusail. O Catar vai sediar a Copa do Mundo de 2022.

“Dez, 15 motociclistas. Eu agradeço ao sheik pela gentileza. Ele descobriu que eu gosto de andar de moto”, disse o presidente.

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Política

Fernando Bezerra, ex-líder de Bolsonaro direcionou R$ 330 milhões para projeto político do filho

Governo liberou verba ‘extra parlamentar’ a Fernando Bezerra em negociação pré-emendas de relator.

Em seu galpão de trabalho em Petrolina (PE), a 713 km do Recife, o escultor Ranilson Viana, 34, conta sobre a obra que fez para representar o político Osvaldo Coelho, morto em 2015, que exerceu o cargo de deputado federal por Pernambuco em nove mandatos, informa a Folha.

“A escultura que fiz procura mostrar a força que ele teve para trazer a irrigação para Petrolina. Simboliza a chegada da irrigação e o aumento da fruticultura. Aí começou a nossa riqueza”, diz.

A escultura, que custou cerca de R$ 100 mil aos cofres públicos e foi instalada em Petrolina no prédio do órgão federal Codevasf, em 2018, é uma homenagem àquele que é chamado de “patrono da irrigação” por aliados.

Nos dois anos seguintes, já sob a Presidência de Jair Bolsonaro (PL), coube ao sobrinho de Osvaldo o papel de maior destinador de verbas para a unidade regional do órgão federal.

Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado até o último dia 15​, foi o responsável por endereçar R$ 330 milhões em um período em que o filho dele, Miguel Coelho (DEM), ocupa o posto de prefeito municipal e se lança como candidato ao governo estadual.

A abundância de recursos vinda de congressistas é comemorada pela direção da Codevasf em documentos oficiais.

“A Codevasf tem vivenciado um período positivo, com expressivos incrementos na alocação e execução de recursos orçamentários, especialmente os oriundos de indicações parlamentares”, afirma o órgão em relatório enviado em maio passado à Câmara Municipal de Petrolina, em resposta a requerimento do vereador Gilmar dos Santos Pereira (PT).

De acordo com esse levantamento interno, nos três anos imediatamente anteriores à gestão Bolsonaro, de 2016 a 2018, as indicações de parlamentares haviam levado à destinação total de pouco mais de R$ 90 milhões.

Porém, só nos dois primeiros anos da atual administração federal, o valor das emendas e outras formas de repasses por congressistas mais que quintuplicou na divisão da companhia com sede em Petrolina, chegando a R$ 490 milhões.

Esse incremento não resulta de uma maior força coletiva da bancada de Pernambuco na busca por recursos para a regional da Codevasf, mas do grande poder de Fernando Bezerra Coelho em carrear recursos para o reduto eleitoral de sua família no governo Bolsonaro.

Dos R$ 490 milhões do biênio 2019/2020, R$ 330 milhões tiveram a indicação do senador, ou seja, quase 70% do total.

Em relação a 2019, o valor de cerca de R$ 180 milhões foi repassado por meio da indicação do senador com a utilização de um mecanismo orçamentário chamado termo de execução descentralizada (TED).

A quantia foi dividida em quatro TEDs e, segundo o texto do termo de maior valor (R$ 120 milhões), tratava-se de “recurso proveniente de destaque orçamentário, indicado pelo senador Fernando Bezerra, a ser descentralizado pela Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano (SDRU)”.

O presidente da Codevasf, Marcelo Andrade, usou a expressão “recursos extra parlamentares” para se referir à indicação de R$ 120 milhões de Fernando Bezerra, em documento de dezembro de 2019, segundo documentos obtidos pela Folha via Lei de Acesso à Informação​.

Questionado pela reportagem, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que nessa transferência “o senador apenas sugeriu a destinação do investimento, por se tratar de temas enquadrados no âmbito dos programas e ações do MDR”.

Segundo o ministério, a proposta de TED foi elaborada pela Codevasf e a descentralização dos recursos foi aprovada após a análise técnica da pasta.

A verba foi obtida pelo senador antes da existência das chamadas emendas de relator, por meio de negociações diretas com o ministério para direcionar o recurso discricionário da pasta. A autoria da indicação está registrada em documentos ligados ao TED que estão publicados no site do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Estes rastros das indicações parlamentares ficaram mais escassos em 2021. A pasta comandada por Rogério Marinho, por exemplo, passou a apontar de forma genérica a autoria, atribuindo ao relator-geral do Orçamento.

As emendas de relator são atualmente a peça-chave do jogo político em Brasília responsável pela sustentação da base aliada de Bolsonaro no Congresso. A modalidade foi incluída no Orçamento de 2020 pelo Congresso, que passou a ter controle de quase o dobro da verba federal de anos anteriores.

Foi por meio das emendas de relator que Fernando Bezerra Coelho destinou R$ 150 milhões à Codevasf de Petrolina em 2020, chegando então ao total de R$ 330 milhões no primeiro biênio da gestão Bolsonaro.

No segundo lugar do ranking de congressistas que apontaram o dedo para a Codevasf de Petrolina está outro filho do senador que é político, o deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE). Por destinação dele, cerca de R$ 22 milhões foram para a unidade regional do órgão.

Além do grande volume de recursos vindos de seus familiares, outra mudança veio bem a calhar para o projeto político do filho do senador, atual prefeito de Petrolina, que quer ser governador de Pernambuco.

Em setembro do ano passado, a superintendência do órgão com sede em Petrolina teve a sua área de atuação expandida, deixando de abranger apenas o Vale do Rio São Francisco, passando a chegar a todo estado de Pernambuco, inclusive o arquipélago de Fernando de Noronha.

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Política

Da PF ao Iphan, interferências em série de Bolsonaro em órgãos públicos, geram reações

Episódios protagonizados pelo presidente acarretaram em demissões e trocas de cargo de servidores.

De acordo com O Globo, o histórico de interferências do presidente Jair Bolsonaro nos mais diversos órgãos do governo, muitas vezes contrariando decisões embasadas tecnicamente, gera consequências em duas direções distintas. Por um lado, há um acúmulo de reações internas e externas ao governo, em ações para conter ou reverter as pressões — na mais recente delas, a Justiça Federal determinou o afastamento da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Rodrigues Peixoto Dutra. Por outro, servidores e demais integrantes da gestão federal manifestam, reservadamente, o receio de retaliações originadas por manifestações, lastreadas em dados, que contrariem desejos do Palácio do Planalto.

“Vou interferir. Ponto final.” A frase, proferida por Bolsonaro na reunião ministerial de 22 de abril de 2020, às vésperas da demissão do então ministro da Justiça, Sergio Moro, verbalizava seu desejo de ter a Polícia Federal sob controle — e simboliza um comportamento que se tornou recorrente ao longo dos quase três anos de mandato. Foi usando esse mesmo método que, na semana passada, o presidente abriu embates com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por ter aprovado a aplicação da vacina da Pfizer em crianças e adolescentes, e com o Iphan, por ter interditado uma obra do empresário bolsonarista Luciano Hang.

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais na noite de quinta-feira, Bolsonaro disse que solicitou o nome de todos os técnicos responsáveis pela aprovação do imunizante, com o objetivo de divulgá-los.

As declarações geraram forte reação do órgão. A direção da Anvisa divulgou nota repudiando “qualquer ameaça, explícita ou velada, que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias”. A situação da Anvisa é diferente, porque seus diretores têm mandato e não podem ser demitidos. Mas, em outros casos, Bolsonaro pressionou pela exoneração e troca de comando de órgãos nos quais queria interferir.

Foi o que ocorreu no Iphan, como o próprio Bolsonaro afirmou na quarta-feira. Em discurso na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ele disse que pediu explicações sobre um embargo a uma obra de Hang e que, em seguida, resolveu interferir no órgão.

— Explicaram para mim, tomei conhecimento, ripei todo mundo do Iphan. Botei outro cara lá. O Iphan não dá mais dor de cabeça para a gente — afirmou.

Tensão na PF

No sábado, a juíza Mariana Tomaz da Cunha, da 28ª Vara Federal do Rio,ordenou a saída da presidente do órgão e disse que a declaração de Bolsonaro mostra “uma relação de causa e efeito entre as exigências que vinham sendo impostas pelo Iphan à continuidade das obras do empresário e a destituição da então dirigente da entidade”.

Outro órgão que passou a funcionar sob um clima de tensão por causa das pressões e tentativas de interferência do presidente foi a Polícia Federal, responsável por investigações que atingem aliados e desafetos de Bolsonaro. Esse foi, inclusive, o motivo para Moro ter pedido demissão, em abril de 2020, após o então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, ter sido exonerado por decisão do chefe do Executivo.

Sucessor de Valeixo, o diretor-geral Rolando Alexandre enfrentou um clima de apreensão na Polícia Federal quando assumiu o cargo, mas a situação se pacificou após alguns meses. Porém, com menos de um ano de gestão, o comando da PF foi trocado novamente em abril, com a nomeação do novo diretor-geral, Paulo Maiurino, gerando novos rumores de eventuais tentativas de interferência.

Uma troca interna que provocou ruído foi a demissão do delegado Hugo de Barros Correia da Superintendência da PF no Distrito Federal, onde tramitam investigações sensíveis contra o presidente e aliados, como o inquérito das fake news. Fontes apontam que Maiurino estava insatisfeito com o superintendente e, por isso, decidiu substituí-lo por uma pessoa em quem tivesse mais confiança.

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Política

O encontro de Lula e Alckmin em um jantar

Será a primeira foto de muitas? Aguardemos.

Jantar promovido pelo Prerrogativas reuniu Lula, Alckmin, Randolfe, Tebet, Kassab, Rodrigo Maia, Omar Aziz e outras lideranças políticas.

O ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (ex-PSDB) posaram juntos para uma foto pela primeira vez desde o início das especulações sobre uma possível chapa conjunta nas eleições de 2022. Os dois participaram do jantar realizado anualmente pelo Grupo Prerrogativas.

O advogado Marco Aurelio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, disse  que o encontro tem como objetivo fazer um balanço das conquistas do ano, mas também construir um caminho para um frente ampla nas eleições de 2022. Durante discurso realizado na abertura do evento, nomeado “Jantar Pela Democracia”, Carvalho disse que a atividade tinha como objetivo dar um recado para “reconciliar o país” e enfrentar a fome.

No jantar, Lula e Alckmin tiveram seu primeiro encontro público desde que começaram as conversas para o ex-tucano assumir a vice em uma chapa petista em 2022. O ex-presidente receberá um prêmio durante o evento, realizado no restaurante Figueira Rubaiyat.

Além dos dois, diversas lideranças políticas participaram do evento. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Simone Tebet (MDB-MS), estão entre os que foram ao jantar. Lula e Kassab, inclusive, foram flagrados em uma longa conversa pelo jornalista Guilherme Amado.

*Com informações da Forum

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Mundo

Gabriel Boric, da esquerda, é o novo presidente do Chile

Esquerdista derrotou o candidato da extrema-direita, José Antonio Kast, defensor declarado do ex-ditador Augusto Pinochet.

Dados iniciais divulgados pelo Serviço Eleitoral do Chile confirmam: Gabriel Boric, da coalizão esquerdista Aprovo Dignidade foi eleito presidente do Chile neste domingo (19/12). Aos 35 anos, Boric é deputado, ex-líder estudantil e está filiado ao partido Convergência Social. O derrotado nas urnas é o advogado José Antonio Kast, de extrema-direita e filiado ao Partido Republicano. Nas redes sociais, Kast já reconheceu a derrota e ligou para Boric para parabenizá-lo pela vitória.

Kast, defensor declarado do ex-ditador Augusto Pinochet, e Boric, apoiados pelo Partido Comunista e por uma coalizão de partidos de esquerda, se enfrentaram no primeiro turno de 21 de novembro.

Desde então, eles tentaram construir pontes em direção ao centro e atentos aos milhares de eleitores que votaram em primeira instância em outros candidatos, como o direitista moderado Sebastián Sichel, o democrata cristão Yasna Provoste ou o economista liberal Franco Parisi, entre outros.

“Esta noite teremos um novo presidente eleito por todos vocês e acredito que quem quer que seja, nunca deve esquecer que será o presidente de todos os chilenos e não apenas daqueles que o apoiaram”, disse o presidente Sebastián Piñera após a votação, em Santiago.

“Quero desejar ao futuro presidente sabedoria, prudência e sucesso, porque vai precisar deles”, acrescentou.

As mesas de votação locais começaram a funcionar às 8 horas locais para receber cerca de 15 milhões de eleitores chamados às urna.

Nas primeiras horas, apesar de observar um grande volume de pessoas em torno dos centros de votação, as longas filas em outros processos eleitorais anteriores não foram percebidas.

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Política

Vídeo: A eleição nem começou e a mídia já fracassou

A grande mídia está muxoxa com o resultado das últimas pesquisas, Ipec e Datafolha em que Lula aparece vencendo, e com folga, a eleição de 2022 já no primeiro turno.

Para quem tentou inventar uma tal terceira via, martelando sem parar, o famoso nem nem, nem Lula, nem Bolsonaro, antecipando-se ao calendário eleitoral enquanto mantém Lula censurado nos grandes veículos de comunicação, a realidade pintada com cor vermelha bem forte pelas pesquisas, mostrando uma avassaladora dianteira de Lula, foi não um banho de água fria, mas uma tromba d’água que se abateu sobre a cabeça dos barões da comunicação.

É disso que falamos neste vídeo.

Assista:

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Anvisa relata novas ameaças e pede à PGR proteção da PF para diretores

Intimidações cresceram nas últimas 24 horas, após a agência aprovar a vacinação de crianças.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado afirmando que nos últimos dias, novas ameaças e intimidações foram realizadas contra o corpo técnico do órgão via mídias sociais. Os alvos teriam sido tanto diretores como servidores do órgão.

Em ofício enviado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, a Anvisa relata que as publicações com ameaças e ofensas nas redes sociais se intensificaram no sábado (18), devido à decisão, na última sexta-feira (17), de aprovar a aplicação da vacina contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos de idade.

O órgão informa que foram expedidos ofícios reiterando pedidos de proteção policial aos funcionários e dirigentes. As solicitações já haviam sido feitas no início de novembro, quando membros da agência começaram a sofrer intimidações.

Com isso, a entidade pediu que a situação seja investigada não só pela PGR, mas também pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; pelo ministro da Justiça, Anderson Torres; pelo diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino; e pela Superintendência Regional da PF no Distrito Federal.

Leia a íntegra da nota divulgada pela Anvisa:

A Anvisa informa que, em face das ameaças de violência recebidas e intensificadas de forma crescente nas últimas 24 horas, foram expedidos ofícios reiterando os pedidos de proteção policial aos membros da Agência. Tais solicitações já haviam sido feitas no último mês de novembro quando a Agência recebeu as primeiras ameaças.

O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os A Agência está dando ciência dessas atividades criminosas as seguintes autoridades:

Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional).

Ministro da Justiça

Procurador-Geral da República

Diretor- Geral da Polícia Federal

Superintendente Regional da Polícia Federal no Distrito Federal

Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil.

Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas.

A Anvisa não publicará os anexos que materializam as ameaças recebidas para não expor os dados pessoais dos envolvidos, no entanto, todas as informações foram encaminhadas às autoridades responsáveis.

A Anvisa segue em sua missão de proteger a saúde do cidadão.

*Com informações de O Tempo

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Vídeo: Durante entrevista de Bolsonaro, homem grita “Lula 2022”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi surpreendido neste domingo (19) com um grito de “Lula 2022” durante entrevista dada diretamente de uma praia na região litorânea de São Paulo. Pesquisas apontam que o ex-presidente Lula é o favorito nas eleições de 2022.

Vídeo divulgado nas redes sociais mostra um homem gritando em favor de Lula enquanto Bolsonaro falava com uma equipe do SBT que acompanhava uma agenda do mandatário na Praia Grande, em São Paulo.

Apoiadores de Bolsonaro presentes no local vaiaram o homem que deu o grito de “Lula 2022”, principal adversário do presidente nas eleições, e responderam com um “na cadeia”.

Bolsonaro chegou à Baixada Santista na sexta-feira (19) e deve ficar pela região por uns dias.

Segundo o estudo, Lula tem 48% das intenções de voto. Nos votos válidos (quando excluídos brancos e nulos), isso representa 53% do eleitorado e garantiria uma vitória para o ex-presidente sem precisar de um segundo turno.

Bolsonaro aparece na segunda posição com 22% das intenções de voto, menos da metade do percentual de Lula. Depois dele surgem os candidatos da chamada “terceira via”. Nenhum deles, no entanto, chega sequer a 10% das intenções de voto.

Lula também levaria a melhor em qualquer cenário de segundo turno. Em um eventual embate contra Bolsonaro (PL), o petista teria 59% dos votos, contra 30% do atual presidente.

Confira:

https://twitter.com/CentralEleicoes/status/1472624943691145224?s=20

*Com informações da Forum

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Janio de Freitas: Pesquisas Datafolha e Ipec são bombas para a disputa da Presidência em 2022

Não é simples aceitar que metade do empresariado veste-se mentalmente de papagaio.

Difícil saber se mais impressionantes foram as pesquisas Ipec e Datafolha, duas bombas com intervalo de 48 horas, ou as explosões de excitação que disseminaram entre a euforia e o aturdimento, o alívio e o susto. Dos próprios pré-canditatos não pôde sair recepção diferente, com certeza. O que faz esperáveis, para breve, modificações em várias campanhas e, daí, na configuração da disputa de Bolsonaro para baixo.

Os dados mais eloquentes das pesquisas cabem ao ex-presidente Lula e os mais críticos são de Moro, em inversão da adversidade que o perseguidor impôs ao perseguido no frente-a-frente anterior. O dado mais forte, igual nas duas pesquisas, está nas citações espontâneas, em que o eleitor menciona o preferido sem consultar a lista oferecida. Moro tem aí a preferência de não mais do que 2%. Situação pouco observada e, no entanto, acachapante para alguém tão conhecido (por 88%, no Datafolha) e celebrado pela imprensa e a TV.

Se também nos seus domínios ideológicos, os estados do Sul, o melhor índice de Moro foi o de 13% gaúchos, nisso Doria encontrou esperanças e Bolsonaro achou mais uma ilusão. As duas pesquisas pulverizaram a convicção generalizada de que o Sul seria absoluto pró-Moro. Ainda poderá ser, mas à custa de empenhos que outros também poderão fazer, Doria em particular.

A compaixão pelo país permite arriscar que, entre os 47% de empresários da ultradireita, não faltem abalados pelas pesquisas. Não é simples aceitar que metade do empresariado veste-se mentalmente de papagaio como Luciano Hang. É o sectarismo incapaz até da memória, ou da honestidade, de reconhecer os ganhos de todo o empresariado com a melhoria da vida em geral no governo Lula, razão dos extraordinários 82% de aprovação ao fim do mandato.

A própria queda de Bolsonaro lhe acarretará mais queda ou, ao menos, ainda maior dificuldade de recuperação estável. Os bilhões do “auxílio” e outros bilhões podem lhe dar ganhos transitórios, a evaporarem na economia de Paulo Guedes. Como toda decepção tem seu custo, e a causada por Moro foi grande, as pesquisas lhe trouxeram problema duplo. Um, é obter programa e discurso que atraiam atenção, em vez de repetições tediosas. O outro é subir com rapidez, antes que, desacreditado, seu potencial se desloque. Doria espera, nos arranjos da campanha que promete barulho.

Não só por precipitação é incabível a ideia, originária do meio acadêmico, de que a eleição presidencial “é um plebiscito entre Bolsonaro e Lula”. Esse confronto já está resolvido, em todos os planos. De tudo, neste momento de preliminares e não de conclusões, ficam a atenção lúcida do povão sobre Bolsonaro e mais uma demonstração da vitalidade política de Lula, em seu quarto reerguimento depois de alvejado por cercos destinados a eliminá-lo.

Foi de seis horas o tempo decorrido da entrevista de Ciro Gomes a Roberto D’Ávila, forte e farta, até a entrada da Polícia Federal na casa do pré-candidato. E de oito anos o intervalo do episódio alegado pela PF até a busca na casa.

Ciro Gomes e sua longa reputação de probidade estão submetidos a uma situação em que tudo está fora dos padrões. Ainda mais por se tratar de pré-candidato à Presidência, a conduta da PF foi agressiva também com a opinião pública, faltando-lhe com a explicação necessária. Ou não podia dá-la, o que é pior e provável.

À parte a razão alegada pela PF e pelo juiz Danilo de Almeida, foi o primeiro ato de anormalidade (também) eleitoral.

*Publicado na Folha

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