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No Rio, Lula venceria no primeiro turno com mais que a soma dos adversários

Agenda do Poder – O ex-presidente Lula lidera com folga a disputa à sucessão presidencial no Estado do Rio. Segundo pesquisa Quaest, encomendada pelo jornal O Globo, Lula chega a 43% das intenções de voto, contra 29% de Jair Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) tem 8% e João Dória (PSDB),4%.

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No Rio, Lula ganharia no primeiro turno: o petista tem mais intenções de voto do que a soma dos demais candidatos: 51% dos votos válidos.

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Facebook: Brasil é um dos três países que mais precisam de moderação e exige “salas de guerra”

O Brasil é um dos três países que mais precisam de moderação de conteúdo do Facebook, ao lado de Índia e Estados Unidos, segundo demonstram documentos vazados por funcionários da empresa e pela ex-gerente e delatora Frances Haugen. O caso está sendo chamado de “Facebook Papers” (Documentos do Facebook, em tradução direta).

De acordo com os arquivos internos da empresa, desde o final de 2019, a plataforma mantém um ranking de nações que demandam atenção especial, principalmente em períodos delicados, como eleições, manifestações e instabilidade social. Brasil, EUA e Índia estão no topo, o “nível 0” (tier 0), de prioridade máxima.

Eles são os que recebem mais recursos e um trabalho proativo de moderação, incluindo equipes especializadas dedicadas 24 horas por dia, com auxílio de inteligência artificial. O Facebook estabeleceu verdadeiras “salas de guerra”, oficialmente chamadas de “centros de operações aprimoradas”, para monitorar a plataforma nestes três países constantemente.

De acordo com as investigações:

  • No “nível 1” (tier 1), estão Indonésia, Israel, Irã, Itália e Alemanha. Eles recebem menos recursos, com atenção especial apenas na época de eleições.
  • No “nível 2” (tier 2), há outros 22 países, sem “salas de guerra”.
  •  No “nível 3” (tier 3), está o resto do mundo que o Facebook funciona. Na categoria, existe mínima intervenção e a avaliação de conteúdo é quase inexistente: uma postagem indevida só é retirada do ar caso seja localizada manualmente por um moderador.

Apenas no caso de crises e eventos extraordinários, como golpes de Estado e violações aos direitos humanos, um desses países ou regiões do grupo três pode receber esforços mais ativos, temporariamente.

Ou seja, apenas as 30 nações com mais usuários e acessos à rede social contam de fato com revisão das postagens. De acordo com os documentos internos, o ranking —criado meses antes das últimas eleições presidenciais norte-americanas, em 2020— foi uma maneira de distribuir melhor o uso dos recursos de moderação pelo mundo.

Consequências da desigualdade

Com cerca de 3 bilhões de usuários, a empresa preferiu fazer escolhas e priorizar os locais em que é mais popular do que dividir os recursos igualmente. Essa desigualdade de moderação tem sido alvo de críticas nos últimos anos.

Países como Mianmar, Paquistão e Etiópia, apesar de constantemente atravessarem conflitos sectários, políticos e sociais, não contam com classificadores de conteúdo, o que contribui para o aumento da disseminação de violência e ódio na rede social.

Em Mianmar a situação é ainda pior, pois o Facebook é a principal maneira de navegação na Internet, devido aos constantes blecautes e à censura imposta pelo governo.

Uma das grandes barreiras é o idioma: a empresa não tem especialistas, como tradutores e moderadores, suficientes que falem a língua de boa parte dos países de nível 2 e 3. Só assim seria possível detectar discursos de ódio e fake news, além de treinar a inteligência artificial para fazer o mesmo.

“Temos equipes dedicadas que trabalham para impedir o abuso em nossa plataforma em países onde há alto risco de conflito e violência. Também temos equipes globais com falantes nativos que revisam o conteúdo em mais de 70 idiomas, juntamente com especialistas em questões humanitárias e de direitos humanos”, garantiu um porta-voz do Facebook ao site Insider.

“Fizemos progresso no enfrentamento de grandes desafios, como a evolução de termos de discurso de ódio, e construímos novas maneiras de responder rapidamente aos problemas quando eles surgirem. Sabemos que esses desafios são reais e estamos orgulhosos do trabalho que fizemos até agora.”

*Com informações do Uol

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Vice-presidente do PSL chama Bolsonaro de bandido e diz que votaria em Lula

O vice-presidente nacional do PSL, deputado federal Junior Bozzella (SP), disse, ao UOL Entrevista desta quinta-feira (28), que os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não foram tão ruins assim” e que votaria no petista em um eventual segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O PSL foi o partido pelo qual Bolsonaro venceu as eleições presidenciais de 2018.

“Bolsonaro nos faz reconhecer a excelência de um Temer e que o governo Lula não foi tão ruim assim”, disse o parlamentar.

Bozzela defendeu a pré-candidatura à Presidência do ex-juiz Sergio Moro e disse esperar que o também ex-ministro chegue ao segundo turno contra Lula. Porém, caso tenha que escolher entre o atual presidente e o petista, vota na segunda opção. Se, infelizmente, a gente falhar de levar nosso candidato, vou ter discernimento e fazer a opção menos pior”, admitiu o ex-aliado de Bolsonaro.

Durante a entrevista, Junior Bozzella também fez, mais de uma vez, autocrítica por ter apoiado Jair Bolsonaro à Presidência em 2018. O deputado afirma ter sido vítima de estelionato eleitoral.

“Não temos compromisso com erros. Bandido é bandido, seja ele de direita ou esquerda. A gente não tinha uma bola de cristal. Sabíamos do histórico dele. A minha impressão quando vi a ficha de filiação dele ao PSL foi horrível”, disse.

O parlamentar avalia que já há elementos suficientes para classificar Bolsonaro como um bandido. “A gente pode identificar uma série de improbidades. Acho que uma pessoa dessa incorre no processo de ser considerado um bandido”, afirmou.

Bozzella defende o impeachment de Bolsonaro, mas admite que não é viável politicamente. “Ele interditou os dois caminhos, com Augusto Aras, que parece até ter mudado de postura ultimamente, e Arthur Lira, eleito pelo Planalto”, disse.

*Com informações do Uol

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Justiça dá razão ao Facebook em punição ao perfil de Eduardo Bolsonaro

A Justiça do Distrito Federal rejeitou pedido de indenização feito pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra o Facebook.

Eduardo processou o Facebook dizendo que, em junho, a rede social cometeu um ato ilícito ao suspender sua conta por sete dias. A medida, de acordo com o deputado, foi tomada após ele compartilhar um vídeo de Jair Bolsonaro.

No vídeo, o presidente citava um suposto relatório do Tribunal de Contas da União com dados não comprovados sobre as mortes por covid-19, no intuito de defender a tese de que em torno de 50% dos óbitos atribuídos à pandemia em 2020 não ocorreram pela doença. O TCU disse que essa afirmação era falsa.

Eduardo Bolsonaro afirmou à Justiça que a punição era um ato de censura. “Não há que se falar em ‘desinformação’ quando o vídeo postado concerne a um comunicado público realizado pelo Presidente da República.”, afirmou à Justiça.

Além da indenização de R$ 5.000, o deputado federal queria que a Justiça proibisse o Facebook de aplicar outras punições sem que ele pudesse se defender previamente.

Na defesa apresentada à Justiça, o Facebook disse que o post foi removido por diminuir a gravidade da pandemia. “O conteúdo possuía a potencialidade de causar danos físicos aos demais usuários”, afirmou. Declarou também que não suspendeu a conta de Eduardo por sete dias, e, sim, que houve uma falha técnica, logo sanada.

Na sentença em que deu razão ao Facebook, o juiz Caio Brucoli Sembongi, da 17ª Vara Cível de Brasília, afirmou que devem prevalecer os direitos à vida e à saúde. “O Facebook não cometeu ato ilícito. Ao contrário, agiu em conformidade com a legislação e com os termos de uso da plataforma.”

*Com informações do Uol

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Vídeo: Sem saber que estava no ar, Bolsonaro sugere que vaga no STF é comprada com propina; com a palavra, o STF

Presidente achava que estava em off e explicou como é que faria para receber notas de R$ 100 em caixa de sapato. “Pra mim é fácil”, disse o presidente, que parou de falar quando ia revelar “quanto custa uma vaga no STF”.

Bolsonaro foi traído pela confiança na tarde desta quarta-feira (27). Durante uma entrevista a uma rádio com transmissão simultânea pela internet, no momento do intervalo comercial da emissora, mas não das imagens online, que seguiam no ar, ele começa uma conversa informal, e confusa, em que inicia falando da tarifa dos pedágios, para, na sequência, “explicar”, como numa “aula”, como é que se recebe propina sem ninguém ficar sabendo.

“O pedágio de moto no Paraná é R$ 9. Agora, o que eu apanho por causa disso… Pra mim é fácil… ‘Manda um sapato número 43 pra mim, meu número aqui, tá? Um beijo! Pronto, resolveu! Chega o sapato número 43 cheio de notinha de R$ 100 verdinha dentro”, falou Bolsonaro, sem rodeios ou meias palavras.

Na sequência, o ocupante do Palácio do Planalto começa a falar do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que as cadeiras na corte constitucional estariam à venda e que teriam preço. A conversa, no entanto, não chega ao fim.

“Quanto vocês acham que custa uma… Presta a atenção, pessoal! Quanto vocês acham que custa uma vaga pro Supremo Tri…”, segue o presidente, que se cala, com ar de susto, ao perceber (ou ser alertado) que estava no ar.

Confira:

*Com informações da Forum

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Vídeo: Bomba vídeo de Thiago dos Reis contra Bolsonaro e filhos

Atenção!! Bolsonaro compartilhou em 2019 um vídeo Fake associando as Farc ao Lula. Foi tão fake que gringos até fizeram piada do sotaque, o vídeo foi desmentido e apagado em 24h.

Agora vem a bomba: o vídeo foi gravado NA CASA DO BOLSONARO!!

Mas pro TSE isso não é nada.

Atualizado: Na verdade, PIOR AINDA, Bolsonaro não está na casa dele, está no Hotel de Trânsito de Subtenentes e Sargentos (HTSS) em Manaus!!

É muito mais grave!!

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Vídeo: Paulo Marinho responde com recado ameaçador a Bolsonaro: “Bebianno não lhe esqueceu”

O empresário Paulo Marinho, que coordenou a campanha de Jair Bolsonaro e é suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), mandou um recado ameaçador ao presidente nesta tarde, depois da confusão ocorrida na Jovem Pan entre ele e seu filho André Marinho. “Quando você estiver chorando no banheiro, lembre-se de Gustavo Bebianno, capitão”, disse Paulo Marinho. “Ele não lhe esqueceu”.

Bebianno foi também um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro e morreu de forma misteriosa em março de 2020, depois de mandar vários recados à família Bolsonaro, a respeito de uma “Abin paralela” que estaria sendo montada pelo vereador Carlos Bolsonaro. Bebianno foi também peça central na trama de Juiz de Fora (MG), sobre a suposta facada de Adélio Bispo em Jair Bolsonaro. Bebianno disse reiteradas vezes que, curiosamente, Carlos Bolsonaro participou apenas de um ato de campanha: o de Juiz de Fora. Confira a ameaça feita por Paulo Marinho a Jair.

https://twitter.com/PauloMarinhoRio/status/1453444484461641735?s=20

*Com informações da Agência do Poder

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Vídeo – Épico: Bolsonaro é desancado ao vivo na Jovem Pan pelo humorista Marinho; assista

O chão de Bolsonaro está tão mole e minado que até em seu próprio território, que é a Jovem Pan, ele afundou e explodiu. O autor da façanha, é André Marinho que utilizou de uma ironia ácida para chamar Bolsonaro de hipócrita, falso moralista ao fazer ironia sobre as rachadinhas no Rio de Janeiro, comandadas pelo clã Bolsonaro.

A reação de Bolsonaro foi a mesma de sempre. Covarde, disse que não responderia. Marinho arrematou de primeira, no ângulo, chamando Bolsonaro de tigrão contra o humorista e tchutchuca contra o STF.

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Economia

Chega de abuso! A solução não é privatizar, é reestatizar a Petrobras já!

Para quem acha que a solução é privatizar a empresa, um aviso: ela já foi privatizada na gestão Bolsonaro. E o resultado é desastroso.

Elvino Bohn Gass e Miguel Rossetto (*)

Com os aumentos do último dia 26 de outubro, só em 2021 a gasolina subiu 74% e o diesel 65%, para entrega às distribuidoras e postos. Em Porto Alegre, a gasolina já passa de R$ 7 reais. O botijão de gás chegou a R$ 110 reais. Este é o resultado da “privatização” da gestão da Petrobras. Estes aumentos são responsáveis por 40% da inflação do país; o governo responde com o aumento da taxa de juros-SELIC que provoca alta em todos os juros e diminuição do crescimento, um estrago gigantesco.

Para quem acha que a solução é privatizar a empresa, um aviso: ela já foi privatizada na gestão Bolsonaro. E o resultado é desastroso e conhecido. Não só preços abusivos, mas, também, o anúncio inédito de que a empresa não vai garantir o abastecimento do país. O significado disto é que a Petrobras não tem mais nenhum compromisso com o Brasil.

Hoje, os preços praticados pela empresa já não guardam nenhuma relação entre o custo de produção mais as margens aceitáveis de lucro. Dados recentes mostram que, ainda no mês de setembro, a produção de petróleo no pré-sal foi de 1,1 milhão de barris por dia, com um custo de extração de US$ 7 dólares, que hoje corresponde a 65% do petróleo consumido no Brasil.

A própria Petrobras, em nota recente, informou que 94% do petróleo refinado no país tem origem nacional. No mercado internacional, o petróleo está a US$ 84 dólares, e este é o valor utilizado pela Petrobras por conta da política de preços escolhida – a paridade internacional de preços! A Petrobras foi transformada pelo governo Bolsonaro em instrumento de extrair riqueza nacional, retirar dinheiro do povo e da economia para produzir lucros escandalosos aos acionistas privados, em grande parte estrangeiros.

Junte-se a isso a privatização da BR distribuidora e da Liquigás, estimulando uma concentração privada ainda maior da distribuição dos combustíveis e do gás. Um desmonte do Estado, uma entrega veloz e sem qualquer controle no setor. Uma orgia contra o Brasil.

Nenhum governo no mundo, com alguma responsabilidade, deixa de acompanhar, regular e assegurar oferta e preços em condições razoáveis de energia ao seu país. Afinal, gás, diesel, gasolina movimentam toda a economia e estão incorporados na condição de vida de toda a sociedade, direta ou indiretamente. Qual o limite desta insensatez? Até onde vai este dogma privatista? Quebram e desabastecem o país provocando o caos, e segue a paridade de preços internacional? Segue o compromisso com os acionistas e seus lucros obscenos. Dane-se o Brasil e o povo brasileiro. É preciso retomar já a gestão pública da Petrobras, e que seu controlador, o governo federal, assuma suas responsabilidades legais e políticas para com a nação. É preciso interromper imediatamente este flautista de Hamellin e sua música, porque neste caso, não são ratos os que serão atraídos para a morte.

Elvino Bohn Gass é líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados

Miguel Rossetto é ex-ministro do Trabalho, da Previdência e do Desenvolvimento Agrário

*Originalmente publicado no Sul 21

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Bolsonaro quer vetar “omissão” de lista de violações internacionais

O governo de Jair Bolsonaro tenta retirar de um novo tratado internacional o termo “omissão” da lista de violações. O UOL obteve com exclusividade documentos internos do processo negociador de um novo acordo que define o conceito de vítimas de abusos de direitos humanos cometidos por empresas.

Trata-se da elaboração de um tratado sobre a responsabilização de empresas, num processo que já entra em sua sétima rodada de negociações na ONU a partir desta semana. O processo tem como meta criar um acordo com um poder legalmente vinculante.

O gesto brasileiro ocorre no momento em que o governo é acusado de omissão na gestão da pandemia da covid-19.

Até 2016, os diferentes governos brasileiros apoiavam o projeto. Já no governo de Michel Temer, o Itamaraty deixou de ser um dos promotores do projeto. Mas, agora, optou por minar a força do tratado.

Num dos trechos, o rascunho da proposta original previa a definição de quem pode ser considerado como vítima de abusos e violações de direitos humanos cometidos por empresas. Pelo texto de base apresentado pela presidência da negociação, entendia-se vítima como aquele que “sofre danos que constituem abusos de direitos humanos, por meio de atos ou omissões no contexto de atividades de empresas”.

Numa emenda apresentada pelo Brasil, porém, a palavra “omissão” foi vetada. O texto proposto pelo governo Bolsonaro, assim, sugere que vítima seja apenas aquele “sofre danos que constituem abusos de direitos humanos, por meio de atos no contexto de atividades de empresas”.

Observadores interpretaram o veto como um esforço do governo em esvaziar qualquer tipo de pressão que possa ser feita contra empresas por omissão, seja em acidentes de barragens ou pandemia.

Uma segunda proposta brasileira ainda limita o conceito de vítima. O texto original apresentado pela ONU sugere que “vítima significa qualquer pessoa ou grupos de pessoas que individualmente ou coletivamente tenha sofrido dano que constitui abusos de direitos humanos”.

Com isso, povos indígenas ou comunidades afetadas não podem se apresentar como sujeitos ou como vítimas.

Ao lado ainda de México, Chile e Panamá, o governo brasileiro sugere que não se fale que empresas tenham a “obrigação de respeitar direitos humanos internacionalmente reconhecidos”. No lugar da palavra “obrigação”, o grupo sugere apenas que empresas tenham a “responsabilidade de respeitar direitos humanos”.

Ainda num outro trecho da negociação, o Brasil sugere a retirada de uma referência à Convenção 190 da OIT sobre a eliminação de violência e assédio no mundo do trabalho.

Procurado, o Itamaraty não respondeu aos pedidos do UOL por esclarecimentos sobre a postura adotada nas negociações.

“As intervenções do Brasil na 7ª sessão parecem ser de um advogado das grandes corporações e não de um pais que perdeu 270 vidas por responsabilidade da Vale, uma transnacional)”, disse a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e que viajou até Genebra para acompanhar as negociações.

“Ora para desidratar completamente o tratado tirando a omissão das empresas e a expressão vítimas coletivas, ou seja, comunidades inteiras atingidas pelos impactos, ora pedindo para tirar referências de gênero”, disse.

“O ponto mais gritante foi a tentativa de retirar no artigo 2 as obrigações para as empresas transnacionais. Na prática, a posição do Brasil sob gestão do governo Bolsonaro é acabar com o tratado. Indigna, mas não surpreende, vindo de um governo que tem o presidente indicado por 9 crimes na gestão da pandemia, incluindo crimes contra a humanidade”, completou.

*Jamil Chade/Uol

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