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Vídeo – Guedes: Se o pobre nordestino vive com R$ 200, por que pagar mais de auxílio emergencial?

Ministro da Economia diz que não trabalha com hipótese de segunda onda de coronavírus e condiciona extensão do auxílio emergencial em 2021 à aprovação de reformas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na manhã desta quinta (29) que sempre foi contrário ao pagamento de auxílio emergencial acima de R$ 200 porque esta é a média paga ao “pobre nordestino” quando não há crise sanitária. Para Guedes, seria um “ultraje” pagar R$ 800 ao trabalhador informal do Sul, para cobrir sua renda durante o fechamento dos serviços não essenciais, se o “pobre nordestino” sempre viveu com valor bem inferior.

“Prudentemente eu lancei R$ 200 no auxílio emergencial logo no início por duas razões. Primeira razão é que eu não podia fazer um ultraje a quem já recebia assistência social. Como é que alguém do Nordeste ia aceitar se, a partir de amanhã, só porque alguém vive no Sul e ganhava R$ 800 – não confirmados, porque é um mercado informal, ela pode autodeclarar que ganhava esse valor – por que ela [o trabalhador do Sul] vai receber receber R$ 800 [de assistência do governo] agora se um irmão pobre nordestino ganha R$ 200? Então eu tinha que botar R$ 200 [pra todo mundo]”, disse Guedes.

“E pensando também: e se a crise durar dois anos? A gente aguenta, a gente tem fôlego. Com R$ 200, R$ 250, R$ 300, nós conseguimos estender essa cobertura por mais tempo. Então dado o grau de incerteza que havia naquele momento, eu [defendi], por uma questão condicionante ética, que é não pagar mais a alguém que está em necessidade se você paga a outro esses R$ 200, então coloca igual”, afirmou o ministro.

Durante reunião virtual com a comissão mista da COVID-19 no Congresso, Guedes afirmou que o auxílio emergencial pago durante a pandemia foi um programa “extremamente bem sucedido” porque conseguiu evitar a “convulsão social” entre as camadas mais pobres da sociedade.

O auxílio no valor de R$ 600 – que pode dobrar a depender das condições da família – foi aprovado pelo Congresso, contrariando o desejo do governo, que era de pagar valor inferior. O benefício foi estendido até o fim do ano, mas no patamar dos R$ 300.

Guedes disse que o governo não trabalha com hipótese de segunda onda da pandemia. Mas que, se isso ocorrer em 2021, haveria “fôlego” para estender o auxílio emergencial, desde que o Congresso aprove as reformas do governo Bolsonaro.

“Eu digo o seguinte: nós temos fôlego para seguir até o fim do ano. Dali pra frente, é um ponto de interrogação. Se não aprovarmos as reformas, teremos de novo um enorme desafio ano que vem se voltar uma segunda onda. Se voltar uma segunda onda, o que tenho dito é o seguinte: acredite na democracia brasileira. Ela dará a resposta. Nós temos uma ação tão fulminante e decisiva quanto nós tivemos. O que não podemos é, por falta de honestidade com nossos contemporâneos, e responsabilidade com as futuras gerações, em vez de enfrentar os reais desafios orçamentários, usar essa desculpa para estender tudo isso como se não houvesse amanhã. Para isso, não contem comigo”, disse Guedes.

Contrariando cientistas, o ministro ainda afirmou que “a verdade é que só estaremos livres desse pesadelos com a vacina surgir. Enquanto isso, estaremos vulneráveis e ameaçados.”

 

*Com informações do GGN

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Vacina, 5G e comunismo: o discurso casado de Bolsonaro e Trump contra China

Raramente uma semana passa sem que algum membro do governo de Jair Bolsonaro faça uma crítica à China. Em certos momentos, ela ocorre em público, por meio de frases do próprio presidente ou ministros. Mas também são várias as testemunhas que apontam como tal situação também faz parte dos bastidores da diplomacia em Brasília.

Não se trata de algo que ocorre por acidente. O governo brasileiro aderiu de forma explícita a uma ofensiva de Donald Trump, em possível fim de mandato, para frear a expansão chinesa, seja no comércio, em sua influência em entidades internacionais, na questão tecnológica ou mesmo em vacinas.

A percepção americana é de que o que está em jogo hoje é uma disputa pela hegemonia nos próximos 30 anos. Negociadores que circulam pela Casa Branca confirmaram à coluna que, nesse aspecto, o momento é o de construir muros para impedir que o eixo do poder se transfira definitivamente para a Ásia.

Essas mesmas fontes confirmam que, na administração americana, o papel do Brasil é considerado como estratégico na América Latina e nos organismos internacionais diante de um cenário de avanço da China em um mundo pós-pandemia.

Mas enquanto há um pacto neste sentido entre o Departamento de Estado norte-americano e o Itamaraty, a realidade das contas do Brasil aponta para uma outra direção. Hoje, mais da metade do superávit comercial do Brasil ocorre graças à sua relação com a China.

Dados oficiais do governo brasileiro indicam que, entre janeiro e setembro de 2019, o saldo positivo na balança comercial brasileira era de US$ 35 bilhões. Desses, US$ 20 bilhões vinham da China. Naquele momento, o Brasil mantinha um déficit pequeno com os Estados Unidos (EUA), de menos de US$ 400 milhões.

Brasil passou a ter relação mais deficitária com EUA em 2020

Mas, em 2020, com o desabamento da economia americana e barreiras impostas por Trump, o déficit do Brasil com os EUA superou a marca de US$ 3 bilhões. Se em 2019 o Brasil exportou US$ 22 bilhões ao mercado americano, o valor caiu para apenas US$ 15 bilhões este ano.

Já com a China, o caminho foi inverso. O país aumentou suas exportações ao mercado asiático, passando de US$ 46 bilhões em 2019 para US$ 53 bilhões em 2020, mesmo com a pandemia.

O saldo positivo do Brasil com os chineses, assim, passou de US$ 20 bilhões para quase US$ 29 bilhões. Se em 2019 a China representava 27% do destino de exportações do Brasil no período entre janeiro e setembro, essa taxa subiu para um patamar inédito de 33% em 2020.

Com esse salto, os chineses se distanciaram do segundo maior parceiro comercial do Brasil, os EUA. Em 2020, o mercado americano se contraiu para os produtos nacionais e representou apenas 9% dos destinos das vendas. Na prática, o Brasil exportou três vezes mais para a China.

“Hoje, do ponto vista econômica, o Brasil é mais depende da China que em qualquer momento da história”, disse Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e coordenador do programa de pós-graduação da Escola de Relações Internacionais da FGV. “O que chama a atenção é que essa dependência aumentou”, disse.

Dependência do Brasil com a China deve continuar, avalia especialista

O especialista lembra que as taxas hoje do comércio brasileiro com a China se equiparam à situação que existia entre o Brasil e os EUA entre 1910 e 1914. “Nada indica que a dependência deixará de existir”, disse. Segundo ele, a recuperação mais rápida da economia chinesa pode inclusive aprofundar essa relação.

O desabamento nas exportações brasileiras para os EUA não se explica apenas por conta da queda da economia americana. No setor siderúrgico, por exemplo, o país abriu mão de parte de sua cota de exportação para o último trimestre de 2020, a pedido do governo Trump.

O compromisso é de que, em 2021, essa cota de cerca de 290 mil toneladas avaliada em milhões de dólares será compensada. Mas o que ficou nas entrelinhas das negociações era que a suspensão das vendas brasileiras ajudaria um setor econômico americano que poderia apoiar Trump na eleição.

A briga pelo 5G

Se os números do comércio apontam para uma dependência cada vez maior da China, na diplomacia o esforço vai justamente no sentido contrário.

Desde o início de seu governo, Donald Trump proliferou diferentes frentes de tensão contra a China. Washington aplicou barreiras no valor de mais de US$ 350 bilhões contra bens chineses, acusou empresas de Pequim de serem usadas no setor de tecnologia e de internet de espionar cidadãos e interesses americanos, criticou o governo chinês pela repressão em Hong Kong e contra a minoria muçulmana, ampliou a tensão nos mares da China e, mais recentemente, usou a pandemia para tentar denegrir a imagem do país.

Um dos aspectos mais críticos desse confronto é a tecnologia de comunicações, e a disputa por contratos de 5G seria apenas a primeira fase de uma crise maior entre as duas potências. O Brasil, portanto, é parte dessa guerra, ao ser cobiçado por ambos.

Há poucos meses, o procurador-geral dos EUA, William Barr, alertou que o avanço chinês nesse campo das telecomunicações 5G é uma das principais ameaças econômicas e de segurança nacional dos Estados Unidos. Segundo ele, se esse controle for estabelecido, Pequim usaria sua estrutura para impor uma vigilância a todos.

Segundo Barr, a Huawei e ZTE são responsáveis por cerca de 40% do mercado global de infraestrutura 5G, num mercado avaliado em trilhões de dólares.

 

*Jamil Chade/Uol

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Janio de Freitas: Firmeza de Mourão não é a de opinião pessoal

Entrada repentina do vice nos temas da vacina e do 5G indica a voz que fala mais grosso.

O firme pronunciamento do vice Hamilton Mourão, contraposto a afirmações incisivas de Bolsonaro, suscita duas interpretações, mas é provável que as duas sejam uma só, com duas roupagens. E, como preliminar, note-se que o dito pelo vice tem mais do que o sentido de confronto, estendendo-se a importante inversão nas relações externas.

Bolsonaro vetou a compra, em qualquer tempo, de vacina chinesa contra a Covid-19: “Não vai haver compra, ponto final”. Antes, usou do mesmo tom definitivo a propósito do sistema 5G, que revolucionará as possibilidades de comunicações. Atrasados na criação do seu sistema, os Estados Unidos de Trump não admitem que o Brasil adote o sistema chinês, o qual, além da vantagem em tempo, evitaria custosas mudanças nos equipamentos de telecomunicações usados aqui, com muitos componentes chineses.

No seu estilo sucinto e de uso das entrelinhas, Mourão antecipa-se a novidades prenunciadas na campanha eleitoral americana. Joe Biden já indicou mais de uma vez que, se eleito, esvaziará a tutela imposta pelos Estados Unidos na América Latina. Com isso, aos países e só a eles caberia a escolha de suas relações comerciais e políticas. Não é o desejado por Bolsonaro, servil a Trump: “Quem vai escolher sou eu. Sem palpite por aí”.

O general-vice, porém, é claro: desde que asseguradas “soberania, privacidade e economia”, qualquer produtor de sistema 5G estará apto a disputar a adoção brasileira. O que, é claro, incluirá o sistema chinês indesejado por Bolsonaro.

A firmeza de Mourão não é a de opinião pessoal. Também não é a do vice de um governo que tem posição pública oposta.

Na competição política com João Doria em torno da vacina Sinovac, chinesa, a irracionalidade natural de Bolsonaro está perdendo. Mourão tanto parece dar-lhe um socorro, como parece aplicar-lhe um safanão excludente: “É lógico que o Brasil vai comprar o imunizante. O governo não vai fugir disso aí”, dos 46 milhões de doses previstos de início.

O passado guarda vários casos de divergência embaraçosa entre Bolsonaro e Mourão. As diferenças na comparação com as atuais começam no ambiente. O que lá atrás eram previsões, hoje é o notório desgaste do Exército, com os papéis deploráveis de vários do seus generais instalados no governo.

São exibições ora de arrogância e desatino, ora de ignorância e servilismo, diversas vezes de pusilanimidade sob ofensa e desmoralização. Isso tudo como personagens de um governo imbecilizado, destruidor, ridículo no fanatismo, negocista com o patrimônio nacional, sem projeto e sem rumo, antissocial e mortífero.

A interpretação de que Hamilton Mourão veio fortalecer as críticas dos generais Santos Cruz, mais diretas, e Rêgo Barros é cabível. Até óbvia. Mas a entrada repentina de Mourão em dois temas de grande relevância atual, em ambos levando Bolsonaro à beira do abismo, não é voz de decepções, arrependimento ou ressentimento. É voz mais grossa.

De modo diferente do planejado sob indução e orientação do general Eduardo Villas Bôas —quando, apesar de quase invalidado por doença neuromuscular, comandava o Exército porque visto como democrata—, estamos vendo os passos iniciais de um governo mais sob decisões e comando de militares do Exército do que de Bolsonaro e seu grupo.

O títere do plano, o presidente-laranja, fracassa. Se deterá os passos adversários, logo se verá. Enquanto isso, é justo reconhecer que o tropeção dessa aventura antidemocrática se deve tanto a Bolsonaro quanto aos generais ineptos que o circundam.

Dois coadjuvantes

A reunião de Bolsonaro com advogados de seu filho Flávio, no crime das “rachadinhas”, contou com duas presenças inadmissíveis: Augusto Heleno Pereira e Alexandre Ramagem. O general do Gabinete de Segurança Institucional e o delegado da Polícia Federal que dirige a Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Dois cargos que proporcionam meios múltiplos de interferências em investigações policiais, em conduta de envolvidos e em ação do Ministério Público.

O procurador Lucas Furtado, frequente condutor de questões importantes no Tribunal de Contas da União, pediu que o tribunal investigue o uso de meios governamentais para favorecer o complicado Flávio Bolsonaro. Mas são necessárias providências também em outros âmbitos.

Bolsonaro não chamou assistentes jurídicos. Logo, Augusto Heleno e Ramagem estiveram na reunião em razão dos seus cargos, usando-os em ato contra a comprovação de crimes graves como o de corrupção para apropriação de dinheiro público.

 

*Janio de Freitas/Folha

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Esporte

Vídeo: O bolsonarista Anderson Silva foi nocauteado em sua despedida

Seguindo a tradição dos bolsonaristas amaldiçoados que viraram pó no UFC, depois que declararam apoio ao racista Bolsonaro, Anderson Silva, um dos mais entusiasmados apoiadores de Bolsonaro, fez sua despedida dos ringues de forma melancólica após ser tratorado por Uriah Hall Highlights.

Anderson Silva, que durante a campanha de 2018, usou as redes sociais para declarar seu voto em Bolsonaro, em nome da “moralidade pública”, imagina isso, acaba se tornando símbolo da derrocada de um governo a caminho da ruína, engrossando a lista de estrelas do UFC nacional que sucumbiram ao bolsonarismo e, em seguida, foram punidos por derrotas acachapantes, não ficando um único de pé.

Abaixo seguem os momentos finais em que Anderson toma um cruzado, desaba e recebe uma saraivada de golpes do seu oponente, obrigando o juiz a encerrar a luta, dando vitória por nocaute a Uriah Hall Highlights.

https://youtu.be/Md9SIbctY2Q?t=7

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A multa da Petrobras com os americanos foi sete vezes maior do que o valor que a Lava Jato diz ter recuperado

Quem se esquece dessa imagem em destaque em toda a mídia nacional em que Dallagnol entrega para a Petrobras o cheque da mixaria recuperada, enquanto, fora dos holofotes, a mesma Lava Jato produzia o maior rombo nos cofres da maior estatal brasileira?

Pois bem, sabe-se agora que a multa da Petrobras com os americanos foi sete vezes maior do que todo o valor que a Lava Jato diz ter recuperado.

A informação foi dada pelo Globo, de que, primeiro o nome de Lula e do próprio PT jamais foram citados pela Petrobras no documento enviado pela empresa à justiça americana.

Por esse motivo, toda a farsa da Lava jato cai por terra, afinal, Dallagnol, Moro e o restante do califado de Curitiba montaram até aquele powerpoint ridículo para dizer que Lula era o chefe do maior roubo da humanidade. Tudo com o aval dos holofotes e microfones da Globo, ao vivo e a cores.

Ora, quem deu essa informação foi uma das vozes dos Marinho, Ascânio Seleme, em seu artigo neste sábado (31) no Globo:

“Para não virar ré nos EUA, a Petrobras concordou em pagar US$ 4,8 bilhões em multas, o que corresponde a R$ 27,7 bilhões. O valor é sete vezes maior do que as sentenças da Lava Jato devolveram aos cofres da estatal.”

Quando se junta essa informação com as da Vaza Jato que, desde 2015, aqueles R$ 2,5 bilhões para a tal fundação Dallagnol, como disse Gilmar Mendes, já haviam sido acordado, como mostrou o Intercept nas mensagens trocadas entre os procuradores da Força-tarefa, todos tinham consciência do gigantesco prejuízo que a Petrobras e, consequentemente o Brasil amargariam, em compensação, também sabiam, desde 2015, quanto os procuradores, usando o velho subterfúgio de uma fundação para lavar dinheiro renderia à camarilha curitibana.

Em outras palavras, quanto mais se mexe no submundo da Lava Jato e as peças vão se encaixando, mais fede e se vê que Lula foi condenado de forma criminosa por um bando que a cada dia se desmoraliza mais por uma série de crimes que cometeu em nome da justiça. Vê-se também como o sistema de justiça no Brasil deixou livre, leve e frouxo correr na cara de todos um sistema porcamente montado para uso político contra o PT, ao mesmo tempo em que produziu um rombo gigantesco na Petrobras que, se a PGR não cortasse as asinhas dos espertos, comandados por Moro e Dallagnol, essa turma embolsaria R$ 2,5 bilhões sem dar satisfação a ninguém. E os ladrões ainda sairiam, como tentaram fazer durante cinco anos, como os grandes heróis nacionais, como diziam os tolos de plantão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Opinião

Vídeo: Na Globonews, ao vivo, Mônica Waldvogel é desmentida pelo presidente da Anvisa

Imprudente e afobada, Mônica Waldvogel, certamente, sem checar a informação, acusou a atual diretora da Anvisa, Cristina Gomes de, como diretora do hospital de Bonsucesso, confundindo com Luana Camargo da Silva, ter gasto R$ 156 mil em festa promovida por ela. Na verdade, Luana Camargo foi antecessora de Cristina Gomes, a quem Waldvogel acusou, como esclareceu o entrevistado, Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa.

Antônio Barra Torres respondeu à Mônica, a Dra. Cristina Gomes veio depois dessa diretora que você citou, dizendo a ela que foi mal assessorada e que a informação estava completamente errada, deixando a entrevistadora nitidamente constrangida

Para piorar, Marcelo Cosme, âncora do programa “Em Pauta”, vendo o tamanho da lambança da jornalista, interrompeu o presidente da Anvisa e, numa cena dantesca, desrespeitou a fala do entrevistado que apenas corrigia a informação errada da Globonews.

Como pode ser confirmado no vídeo abaixo, travou-se um debate em que Mônica se saiu muito mal, mesmo pedindo desculpas pela varada n’água.

*Da redação

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Candidatos bolsonaristas encalham nas capitais

O mito do mito está aí para quem quiser ver. Bolsonaro, além de não ter a mínima ideia de como se governa o país, assim como nunca produziu nada como deputado, depois do segundo ano no poder, escancara seu fracasso retumbante.

Não que haja novidade nisso, um presidente da República que tentou fundar um partido sem conseguir 2% das assinaturas necessárias, com ajuda de igrejas e tudo mais, já evidenciava com todas as cores que Bolsonaro é a maior mentira política da história do Brasil. Isso, sem falar na rejeição de quem se elegeu na calda do fascismo bolsonarista, como Dória, Witzel e outros troços do mesmo naipe.

Agora, chega a notícia desse desastre eleitoral a partir de um pente fino, nunca se viu um fenômeno tão negativo quanto esse em apenas dois anos de governo. A tendência é Bolsonaro, com esse fracasso, ficar cada vez mais isolado.

Folha – Em apenas 3 das 26 cidades, candidatos a prefeito alinhados ao presidente Jair Bolsonaro aparecem à frente, segundo pesquisas.

Candidatos apoiados ou que tentam se associar ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) têm enfrentado grandes dificuldades na disputa às prefeituras das capitais, o que indica, até o momento, uma perda de força da onda antipolítica que marcou as eleições de 2018.

O principal receio que levou Bolsonaro a hesitar em apoiar candidaturas às eleições municipais deste ano, o de ligar o seu nome a fracassos eleitorais, corre o risco de se tornar realidade, mostram as mais recentes pesquisas.

Em um primeiro momento resistente a entrar na disputa no primeiro turno, o presidente cedeu à pressão de aliados e anunciou apoios. Os nomes escolhidos por ele, no entanto, assim como outros que, mesmo sem o apoio, tentam colar suas imagens à de Bolsonaro, enfrentam adversidades eleitorais.

Nomes que encampam um discurso antipolítica, vários deles alinhados a Bolsonaro, têm amargado as últimas colocações em pesquisas do Datafolha e do Ibope, a maior parte delas lideradas por nomes já conhecidos do mundo político.

Os principais candidatos associados ao bolsonarismo em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte enfrentam dificuldades. Na capital paulista, Celso Russomanno (Republicanos) tem perdido fôlego e já aparece numericamente atrás de Bruno Covas (PSDB).

No Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) está em disputa com outros dois candidatos para não ficar de fora do segundo turno. Luiz Lima (PSL), outro bolsonarista, está em situação ainda pior.

Eleito na onda antipolítica de 2018, o governador do Rio Wilson Witzel (PSC) está afastado do cargo e não tem candidato —Glória Heloiza, que disputa pelo partido de Witzel, renega o ex-juiz. Lidera a corrida carioca o ex-prefeito e ex-deputado Eduardo Paes (DEM).

Na capital mineira, Bruno Engler (PRTB) está embolado com outros nanicos nos últimos lugares da disputa, em larga distância do favorito, o prefeito Alexandre Kalil (PSD), que tem 60%, de acordo com o Datafolha.

Candidato do governador Romeu Zema (Novo), outro que surfou na onda de 2018, Rodrigo Paiva (Novo) tem 1% das intenções de voto, numericamente pior do que Engler.

Na maior parte das capitais, a situação mais comum é a de bolsonaristas embolados nas últimas colocações.

Em São Luís, por exemplo, Silvio Antonio (PRTB) convocou aliados para o aeroporto a fim de recepcionar Bolsonaro, que visitou o Maranhão na última quinta-feira (29). Depois, postou em suas redes sociais uma foto no meio da multidão, cumprimentando o presidente, com a seguinte inscrição:

“Na recepção do presidente em São Luís no aeroporto Cunha Machado. ⁣⁣Aconteceu o encontro entre Silvio Antonio e o presidente. @jairmessiasbolsonaro afirmou: ‘Eu Voto em você’. ⁣Silvio Antonio responde: ‘Obrigado, presidente.’”

Silvio Antonio não foi citado por nenhum dos entrevistados na última pesquisa Ibope. Procurado por meio de sua assessoria, ele não se manifestou.

No total, apenas três bolsonaristas aparecem nas primeiras colocações nas 26 capitais estaduais, o que inclui São Paulo e Fortaleza.

Na capital cearense, apesar de liderar a disputa, Capitão Wagner (PROS) tem escondido sua vinculação com o presidente. A outra é Cuiabá, mas lá Abílio Júnior (Podemos) se esforça para tentar colar sua imagem à de Bolsonaro.

Mesmo com o cenário desfavorável, o núcleo ideológico do Palácio do Planalto tem insistido na necessidade de o presidente apoiar em público, pelo menos, nomes nas grandes capita is, na tentativa de garantir palanques fortes para sua campanha à reeleição em 2022.

Em sentido contrário, integrantes da cúpula militar já defendem uma retirada estratégica, evitando que derrotas regionais desgastem a imagem do presidente e enfraqueçam o governo federal.

Bolsonaro, contudo, não pretende seguir o conselho neste momento. Em conversa recente, disse que irá intensificar sua participação nas próximas duas semanas, na tentativa de estimular um movimento de virada.

O presidente vinha apenas insinuando quem eram seus candidatos, sem citar nomes. Na sua live semanal da última quinta-feira, citou nomes e números de alguns vereadores e de cinco prefeitos.

Deixou de fora Capitão Wagner, mas fez propaganda para seus apoiados em Manaus, Belo Horizonte, Santos, São Paulo e, ainda que timidamente, Rio de Janeiro.

Ao falar da disputa na capital fluminense, Bolsonaro disse que o nome que apoia “dá polêmica” e encerrou afirmando que “se você não quiser votar nele, fique tranquilo, tá certo, não vamos criar polêmica, não vamos brigar entre nós por causa disso daí, porque eu respeito os seus candidatos também”.

No dia seguinte, recebeu Crivella no Palácio da Alvorada e gravou vídeo com ele. Após a gravação, porém, voltou a falar sem empolgação do prefeito.

“Se você não quer votar no Crivella, não vamos brigar por causa disso. Você pode encontrar virtude em outros candidatos, respeito, mas eu botei na balança, entre todos os candidatos ali, o que seria melhor para o Rio de Janeiro.”

Nos últimos dias, Bolsonaro passou a usar a falta de recursos para viajar como argumento para não se envolver mais nas campanhas pelo país.

“Eu não posso me empenhar mais porque, para eu ir fazer campanha lá, eu tinha que pegar um avião de carreira. Não tenho recursos para isso, levar uns 30 seguranças ou contratar uns cem lá porque a minha cabeça está valendo alguma coisa no mercado”, disse a apoiadores nesta sexta-feira (30).

Em São Paulo, na semana passada, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Fabio Wajngarten, participaram de agenda de Russomanno.

Mesmo com o enfraquecimento do candidato, Bolsonaro deve ampliar a sua presença na campanha do aliado. Ele fará novas gravações nesta semana com Russomanno, repetindo a frase: “Agora chegou a nossa vez”.

“Acho que vai ter segundo turno no Rio, como em São Paulo. A gente vai ganhar nos dois municípios”, disse Bolsonaro na sexta.

O presidente quer evitar a reeleição de Covas, candidato do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), provável adversário na campanha nacional de 2022.

O marqueteiro de Russomanno, Elsinho Mouco, disse à Folha acreditar que a presença de Bolsonaro tem um efeito diferente em São Paulo na comparação com outras capitais e que pode ajudar a consolidar Russomanno no segundo turno.

“Em outras capitais, os candidatos não têm a mesma força eleitoral do Russomanno. Ele entrou nessa campanha com 1 em cada 4 eleitores paulistanos. É um bom aliado para o presidente lá na frente”, afirmou Mouco.

No mês passado, Bolsonaro também anunciou seu apoio ao candidato Coronel Menezes (Patriota), em Manaus, e a Ivan Sartori (PSD), em Santos (SP).

Os dois candidatos, no entanto, não aparecem entre os favoritos nas pesquisas eleitorais e não têm conseguido crescer mesmo com o apoio do presidente.

Candidatos apoiados por Bolsonaro ou que se apresentam como alinhados ao presidente patinam nas capitais

São Paulo
Celso Russomanno (Republicanos)
Perdeu sete pontos percentuais após início da propaganda no rádio e na TV e ficou, pela primeira vez, numericamente atrás do tucano Bruno Covas

Rio de Janeiro
Marcelo Crivella (Republicanos) e Luiz Lima (PSL)
Prefeito está empatado com outros candidatos na segunda posição. Candidato do PSL tem 4% das intenções de voto e está no pelotão de baixo da disputa

Belo Horizonte
Bruno Engler (PRTB)
Candidato tem 3% das intenções de voto na cidade em que o favorito, disparado, é o atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD), que tem 60%

Vitória
Capitão Assumção (Patriota)
Candidato que mais busca se vincular a Bolsonaro, aparece com apenas 6% das intenções de voto

Porto Alegre
Valter Nagelstein (PSD) e Gustavo Paim (PP)
Candidatos tentam obter o voto de eleitores bolsonaristas, mas estão nas últimas colocações das pesquisas

Florianópolis
Hélio Barros (Patriota) e Alexander Brasil (PRTB)
Ambos marcaram 1% na última pesquisa do Ibope e estão empatados em último lugar, com outros candidatos

Curitiba
Fernando Francischini (PSL) e Marisa Lobo (Avante)
Os dois disputam o eleitorado bolsonarista. Francischini aparece empatado com outros candidatos em segundo lugar, com 8% das intenções de voto, todos bem distantes do líder, Rafael Greca (DEM), com 46%. Marisa teve apenas 1% das intenções de voto

Palmas
Barison (Republicanos)
Com 3% das intenções de voto, está embolado no pelotão dos últimos colocados

Cuiabá
Abílio Júnior (Podemos), Roberto França (Patriota)
Abílio Júnior aparece numericamente em primeiro, com 26% das intenções de voto. Com 19%, França está numericamente na terceira posição, mas ambos estão empatados tecnicamente pela margem de erro da pesquisa Ibope

Campo Grande
Promotor Harfouche (Avante)
Aparece numericamente com 11% de intenções de voto, na segunda colocação, mas bem distante do prefeito Marquinhos Trad (PSD), com 41%, candidato à reeleição

Goiânia
Gustavo Gayer (DC), Samuel Almeida (Pros), Major Araújo (PSL)
Todos estão embolados nas últimas colocações

Salvador
Cezar Leite (PRTB)
Em empate técnico, nas últimas posições

Aracaju
Rodrigo Valadares (PTB), Almeida Lima (PRTB), Goerlize (DEM), Lucio Flavio (Avante) e Paulo Marcio (DC)
Apesar da profusão de candidatos simpáticos ou que usam o nome de Bolsonaro, a quase totalidade está no pelotão dos últimos colocados. O que aparece mais bem posicionado é Rodrigo Valadares, com 15% das intenções de voto, em terceiro na disputa

Maceió
Josan Leite (Patriota)
Tem 2% das intenções de voto, embolado no pelotão de nanicos na disputa

João Pessoa
Wallber Virgolino (Patriota)
Candidato tem 10% das intenções de voto, embolado em empate técnico com outros quatro concorrentes. O líder é Cicero Lucena (PP), com 21%.

Recife
Coronel Feitosa (PSC) e Carlos (PSL)
Estão embolado nas últimas posições, com 2% e 1% das intenções de voto, respectivamente, de acordo com a última pesquisa do Datafolha

Teresina
Major Diego Melo (Patriota)
Tem 2% das intenções de voto, ocupando uma das últimas colocações

Fortaleza
Capitão Wagner (Pros)
Candidato lidera pesquisas, mas não tem, até agora, usado relação com Bolsonaro na campanha

Natal
Coronel Helio (PRTB), Delegado Leocádio (PSL) e Coronel Azevedo (PSC)
Leocádio tem 7% das intenções de voto, bem atrás do líder, o prefeito Álvaro Dias (PSDB), que tem 44%. Os outros dois tem apenas 2% das intenções de voto, cada um

São Luís
Silvio Antonio (PRTB)
Na capital do estado governado pelo oposicionista Flávio Dino (PC do B), candidato sequer foi citado pelos entrevistados na última pesquisa do Ibope

Rio Branco
Roberto Duarte (MDB)
O candidato, que disse no início de outubro ter o apoio do presidente, aparece em sondagem eleitoral atrás da atual prefeita, Socorro Neri (PSB), e empatado tecnicamente com o ex-secretário estadual Tião Bocalom (PP), que se desfiliou recentemente do PSL, ex-partido de Bolsonaro

Porto Velho
Sargento Eyder Brasil (PSL)
O candidato afinado ao discurso do presidente obteve só 1% das intenções de voto na última pesquisa Ibope. A disputa é liderada com folga pelo atual prefeito, Hildon Chaves (PSDB).

Macapá
Cirillo Fernandes (PRTB), Patrícia Ferraz (Podemos) e Pastor Guaracy (PSL)
Os três candidatos afinados ao governo federal estão bem atrás nas intenções de voto em relação ao empresário Josiel Alcolumbre (DEM), irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM)

Manaus
Coronel Menezes (Patriota)
Na última pesquisa Ibope, o candidato apoiado por Bolsonaro apareceu com 5% das intenções de voto. O favorito na capital é Amazonino Mendes, do Podemos, que já foi governador do Amazonas

Belém
Delegado Eguchi (Patriota) e Vavá Martins (Republicanos)
Os dois candidatos afinados ao presidente apareceram, na última pesquisa Ibope, empatados com 7%. A disputa é liderada por um candidato de oposição a Bolsonaro: o deputado federal Edmilson Rodrigues, do PSOL

Boa Vista
Antonio Nicoletti (PSL), Ottaci Nascimento (Solidariedade)
Nicoletti tenta se associar a Bolsonaro, mas o clã já deu declarações públicas negando o apoio. Ele aparece em terceiro lugar na última pesquisa Ibope, ficando atrás do atual vice-prefeito Arthur Henrique (MDB) e de Otaci, também simpático a Bolsonaro.Shéridan (PSDB), do PSDB, tem como aliado o ex-vice-líder do governo no Senado Chico Rodrigues (DEM)

*Fontes: Datafolha e Ibope

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Política

Wall Street Journal só confirma o que o Antropofagista já sabia, o Facebook está censurando a esquerda

Aquela utopia de que as redes sociais seriam um campo aberto e livre para o debate da sociedade, acabou.

O Facebook, como mostra matéria publicada aqui no blog ,  rendeu-se à pressão da direita que, não por coincidência, tem um poder de fogo financeiro muito maior do que a esquerda no mundo.

A ordem é impedir que blogs de esquerda, como o Antropofagista, assim como tantos no Brasil, amplie seu espaço no debate público para que a mídia hegemônica siga construindo o pensamento único e, consequentemente, dando a versão dos fatos que interessa às grandes corporações.

Há pouco temo, um especialista em segurança digital pediu demissão do Facebook após a empresa decidir manter no ar uma live do presidente Jair Bolsonaro, segundo uma reportagem da revista “New Yorker” .

Segundo o especialista, “O Facebook está hoje cada vez mais alinhado com os ricos e poderosos, permitindo que eles sigam regras diferentes”, escreveu o engenheiro na plataforma interna da rede social no dia de sua saída.

Isso não significa que os blogs de esquerda vão abandonar a luta, mas que os caminhos a serem buscados terão que ser outros fora das redes sociais, principalmente do Facebook, até para denunciar que essa plataforma se transformou numa rede empresarial que hoje opera apenas para satisfazer os interesses das grandes corporações transnacionais.

Assim, fica evidenciado que o Facebook tem lado, o lado do grande capital. E qualquer que seja a posição que contrarie esses interesses, o Facebook atuará como cão de guarda para não deixar que tais publicações ganhem espaço em sua rede.

Nós, do Antropofagista, nos últimos tempos vimos insistindo em uma campanha de colaboração solidária dos leitores, buscando ampliar as inscrições no blog e compartilhamento das matérias pelas pessoas já inscritas, porque a queda do tráfego em função do boicote político do Facebook, foi pornográfico, para dizer o mínimo.

*Da redação

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Política

Facebook ”afinou” o algoritmo para tirar visibilidade a publicações de esquerda

Uma reportagem do Wall Street Journal diz que foi o próprio Mark Zuckerberg a dar instruções para a mudança, cedendo assim às críticas dos meios conservadores norte-americanos que acusavam a plataforma de parcialidade.

Em 2017, a mudança no algoritmo que gere as publicações de notícias no Facebook tinha por finalidade anunciada o combate às fake news. E não demorou muito tempo a perceber que a alteração teve um impacto considerável nas visitas de sites de direita como o Daily Wire, um dos mais populares na plataforma apesar de muitas vezes apontado pelos verificadores de factos do próprio Facebook como estando a publicar notícias falsas.

Segundo uma reportagem publicada na sexta-feira pelo Wall Street Journal, o líder do Facebook terá sido pressionado pelos responsáveis de publicações associadas ao setor mais extremista dos conservadores, entre os quais Ben Shapiro, visita de casa do dono do Facebook e fundador do Daily Wire, ou Tucker Carlson, fundador de outro site conhecido por difundir “fake news”, o Daily Caller.

Segundo o Wall Street Journal, as pressões deste círculo de apoiantes de Trump terão levado o Facebook a “afinar” o algoritmo no sentido inverso. Embora a empresa reafirme ainda hoje que as mudanças não foram dirigidas contra nenhuma publicação em concreto, a revista Mother Jones, com uma linha editorial à esquerda no panorama político norte-americano, já se queixava em 2019. Segundo as suas contas aos 18 meses anteriores, a perda de tráfego provocada por essa mudança correspondeu a cerca de 400 mil dólares de receita anual perdida, impedindo-a de financiar projetos de investigação ou de contratar mais gente.

”Sabemos agora que o Facebook fez alterações para lhe mostrar menos notícias da Mother Jones” é o título do editorial publicado na sexta-feira. Ben Dreyfuss, o diretor editorial responsável pela área do Crescimento e Estratégia da revista fundada em 1976, afirma que teve reuniões com responsáveis do Facebook no fim de 2017 e no início de 2018 acerca das mudanças no algoritmo.

“Disseram que estavam a fazer afinações e que todas as publicações iriam sentir uma diminuição ligeira do tráfego e interações, mas não de forma a favorecer ou desfavorecer qualquer publicação em concreto”. Aos jornalistas da publicação, Dreyfuss escreveu na altura: “Não acho que isto seja a bomba nuclear que toda a gente pensava ha umas semanas”.

“Bom, eu estava muito enganado. O nosso alcance afundou”, reconhece o responsável da revista, frustrado por ver que o trabalho dos seus três editores para as redes sociais não teve resultado. “Muitas vezes não funciona, é a vida, mas quando não funciona nunca, é muito frustrante”, prossegue o editor, que diz ter sempre dado o benefício da dúvida ao Facebook, apesar de “os ‘top posts’ no site serem agora todos de publicações conservadoras”.

Também a CEO da Mother Jones, Monika Bauerlein, reagiu no Twitter ao artigo do Wall Street Journal, mostrando um gráfico sobre a evolução das audiências da revista no Facebook antes e depois da decisão de Zuckerberg.

*Carta Capital/Publicado originalmente em esquerda.net

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Política

O Globo: “Petrobras não tem prova alguma contra Lula”, o que desmonta a farsa de Moro

O jornalista Ascânio Seleme que aparece na foto em destaque premiando Sergio Moro, ao lado de um dos Marinho, pergunta hoje em sua coluna no Globo: por que a Petrobras se nega a entregar para a defesa de Lula os documentos dos três acordos que fez nos EUA em razão dos escândalos da era petista?

Ascânio mesmo responde, a estatal diz que os dados não tratam de corrupção, mas apenas de falhas contábeis e que, por isso, não interessa à defesa de Lula.

Segundo Ascânio, quem escaramuçou a papelada, diz que a história é bem outra e que os documentos enviados ao Departamento de Justiça (DOJ), a SEC que é a Comissão de Valores Local, e a justiça de Nova York tem um capítulo inteiro só sobre corrupção. E nele, a petroleira não cita nem Lula, nem o PT, acusando apenas cinco ex-diretores da Companhia e dois governadores.

No Brasil, a Petrobras participou de diversos julgamentos da Lava Jato como assistente da acusação, e assinou as denúncias em que Lula é acusado de chefiar uma organização criminosa, de enriquecimento ilícito, de lavagem de dinheiro e outras cositas más.

A incoerência entre o que a Petrobras assinou aqui e os documentos que enviou à Justiça americana, que beneficiaria Lula, só se tornará oficial se os dados forem entregues aos advogados do ex-presidente por ordem judicial. Depois de ter sua petição negada pela primeira instância em Curitiba e pelo STJ, a defesa aguarda agora manifestação final de Edson Fachin. O ministro do STF prestaria um bom serviço à Justiça liberando os documentos”, lembra ainda Ascanio. “Para não virar ré nos EUA, a Petrobras concordou em pagar US$ 4,8 bilhões (R$ 27,7 bi) em multas. O valor é sete vezes maior do que as sentenças da Lava Jato devolveram aos cofres da estatal”, finaliza.

Obs. Ascânio só se antecipa em anunciar o que até o mundo mineral já sabia, que, numa armação criminosa entre Moro, procuradores da Lava Jato e Petrobras, com a publicidade irresponsável e não menos criminosa da Globo, espalhou para os quatro cantos do país que Lula era chefe de uma organização criminosa e que comandou, via Petrobras, o maior roubo da história das galáxias.

A fantasia, por si só, já era ridícula, pois um sujeito que comandou o maior roubo da história trocaria contratos bilionários por um muquifo no Guarujá e um sítio mequetrefe como o de Atibaia? Imóveis que nunca estiveram em seu nome e sobre os quais jamais a Lava Jato apresentou qualquer prova.

Não é somente a questão da inocência de Lula que está escancarada nesse artigo, mas os crimes de Moro, Dallagnol e demais procuradores para produzir um justiçamento político que colocou Bolsonaro na presidência da República e o próprio Moro no ministério da Justiça e Segurança Pública, como havia sido combinado de antemão com Paulo Guedes e Bolsonaro.

Num país sério, a Globo, no mínimo, deveria se retratar no Jornal Nacional e o judiciário brasileiro prender todos os envolvidos na trama e caçar o mandato de Bolsonaro que teve sim benefício direto nessa orgia jurídica promovida por Moro e sua Lava Jato em nome, imagina isso, do combate à corrupção.

Vamos ver que o cínico juiz corrupto escreve em seu twitter sobre essa revelação de Ascânio Seleme, o mesmo que lhe conferiu o troféu “Faz Diferença” das Organizações Globo, de forma pré-datada, revelando que a farsa de Moro tinha roteiro e direção dos estúdios do Projac.

*Da redação

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