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Bolsonaristas não aceitam resultado da Mega-Sena que premiou funcionários da liderança do PT e pedem CPI

Os seguidores do presidente não aceitam o sorteio que garantiu R$ 120 milhões a funcionários da Liderança do PT.

Os seguidores do presidente Jair Bolsonaro seguem ressentidos com a vitória dos assessores da Bancada do PT em bolão da Mega-Sena acumulada de R$ 120 milhões, sorteada nesta quarta-feira (18). Pelas redes sociais, alguns bolsonaristas lançaram a hashtag #CPIdaMegaSena, acusando as Loterias, da Caixa Econômica Federal, de privilegiar os petistas.

Nesta quinta-feira (19), os sortudos prometeram compartilhar os ganhos com quatro copeiras que trabalham no gabinete e deixaram de participar do último bolão. Segundo jornalistas, o assunto é o principal tema das conversas informais de Brasília, com muitas piadas e alguns lamentos.

No entanto, o bom humor não foi visto em algumas parcelas do bolsonarismo, que não aceitam o resultado das Loterias. Segundo eles, a vitória do bolão é suspeita e indica que, quando o prêmio acumula, ele vai para um destinatário a ser escolhido. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro deste ano.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, não aderiu ao conspiracionismo, mas fez comentários que foram duramente criticados por usuários e parlamentares. “Seu cretino, desqualificado. Aguarde um processo! Universidades paralisando atividades, mais cortes no orçamento da educação para 2019/20 e você com tempo pra fazer inúmeras calúnias gratuita contra trabalhadores humildes”, comentou o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) após o ministro dizer que é “impossível petista ficar milionário sem roubar”.

 

https://twitter.com/HilberQuirino/status/1174692926779265027?s=20

https://twitter.com/Mibs1970/status/1174681382947348484?s=20

 

*Com informações da Forum

 

 

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Depois da operação da PF contra líder do governo, Bolsonaro convoca Moro para uma reunião a portas fechadas; por que será?

O encontro de Jair Bolsonaro com o ministro da Justiça Sergio Moro ocorreu após a Polícia Federal realizar operação, nesta quinta, que teve como alvo o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, esteve em reunião com Jair Bolsonaro na tarde desta quinta-feira (19), no Palácio da Alvorada. Apesar de confirmar o encontro, a assessoria não informou o tema da reunião. A informação é do G1.

O encontro com Moro ocorreu após a Polícia Federal realizar operação, nesta quinta, que teve como alvo o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado.

Agente da PF, que é subordinada ao Ministério da Justiça, fizeram buscas e apreensões no gabinete do senador e nas casas dele, em Brasília e no Recife (PE). Também foi alvo de mandados o filho do parlamentar, o deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE).

Após a ação, Bezerra colocou o cargo à disposição de Bolsonaro. A operação da PF está sendo vista como uma retaliação contra as tentativas de interferência de Bolsonaro no comando da corporação.

 

 

*Com informações do 247

 

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Vaza Jato reforça o que disse Lula: Dallagnol é chefe de quadrilha

MPF e advogado que pediu ajuda para impeachment de Gilmar Mendes dividiam ganhos de acordo desfeito pelo STF.

A mais recente conversa secreta da força-tarefa da Operação Lava Jato revelada pelo Intercept reforçou uma suspeita: a de que os procuradores de Curitiba montaram uma espécie de sociedade com o advogado de acionistas minoritários da Petrobras para os dois grupos “empalmarem” dinheiro da estatal. Uma sociedade materializada naquela fundação de 2,5 bilhões de reais que acaba de receber mais um prego no caixão por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na última revelação da Vaza Jato, soube-se que, em 3 de maio de 2017, uma procuradora de São Paulo, Thaméa Danelon, contou a Deltan Dallagnol, o chefe da força-tarefa curitibana, que haviam solicitado a ela ajuda para escrever um pedido de impeachment de Gilmar Mendes, juiz do STF. A solicitação era de Modesto Carvalhosa, advogado de acionistas minoritários da Petrobras. Respostas de Dallagnol à colega: “Sensacional Tamis”, “manda ver”, “apoiadíssima”.

Um ano e meio depois da conversa secreta, tanto a força-tarefa da Lava Jato quanto os clientes de Carvalhosa teriam ganhos financeiros graças a um acordo selado pela Petrobras e a força-tarefa de Curitiba com autoridades americanas. Por esse acordo, a petroleira aceitou pagar uma multa para se livrar de processos nos Estados Unidos. Valor: 853 milhões de dólares.

Uma fatia de 80%, 682 milhões de dólares (2,7 bilhões de reais, em valores de hoje), seria paga no Brasil, devido a um acerto do Ministério Público Federal (MPF) com os americanos. Para definir como seria o pagamento aqui, o MPF selou um outro acordo com a Petrobras, em janeiro de 2019. Metade iria para combate à corrupção e promoção da cidadania, metade ficaria guardada para pagar acionistas que ganhassem ações judiciais contra a Petrobras.

A parte destinada ao combate à corrupção ficaria com a própria força-tarefa da Lava Jato, por meio de uma fundação criada para este fim. Já a metade destinada aos acionistas da Petrobras beneficiaria os clientes de Carvalhosa, caso eles conseguissem decisões judiciais favoráveis contra a estatal. Pelo MPF, quem assina esse acordo do rateio são Dallagnol e mais 12 procuradores.

Diante da repartição dos recursos da Petrobras, um site especializado em temas jurídicos, o Conjur, escreveu que Carvalhosa e a Lava Jato eram “sócios”. “Eles são sócios no negócio de 2,5 bilhões de reais da Petrobras que pretendem empalmar com a criação de uma fundação administrada pelos procuradores da República de Curitiba”, diz o texto, publicado em 19 de março deste ano.

Empalmar, segundo o dicionário Aurélio, significa “apanhar, esconder na palma da mão, escamotear, surrupiar, furtar com destreza”.

Carvalhosa processou o site e cobrou indenização de 100 mil reais. Perdeu na primeira instância. A juíza do caso, Andrea Ferraz Musa, emitiu sentença contra ele em 2 de agosto.

Em entrevista em 13 de setembro ao UOL, Gilmar Mendes, a quem Carvalhosa queria ajuda do MPF para degolar no Supremo, disse que a tentativa de Dallagnol de “monetizar” a Lava Jato tinha nome: “Se chama corrupção”.

“Monetização” foi uma expressão usada por um procurador, Vladimir Aras, ao comentar planos de Dallagnol de ganhar dinheiro com a investigação. O comentário foi feito em outra conversa secreta revelada pelo Intercept.

O acordo MPF-Petrobras em que a força-tarefa curitibana e os clientes de Carvalhosa lucravam foi desfeito pelo Supremo em março. Raquel Dodge, ainda “xerife” naquela época, havia entrado com uma ação contra o acordo. Para ela, a Petrobras foi “vítima”, e não “culpada”, como o MPF aceitou perante as autoridades americanas, das tramoias descobertas pela Lava Jato. O juiz do caso no STF, Alexandre de Moraes, deu uma liminar contra o acordo.

Depois de uma reunião em maio e de outra em agosto entre Moraes, MPF, órgãos do governo e a Câmara dos Deputados, ficou decidido que o dinheiro a ser pago pela Petrobras aqui no Brasil será aplicado em educação (1,3 bilhão de reais) e na proteção da Amazônia (1,2 bilhão). Esse acordo foi homologado nesta terça-feira 17 por Moraes.

Em manifestação ao STF no fim de agosto, Raquel dizia que desfazer o acordo original e definir como seria gasto o dinheiro da Petrobras liquidavam o assunto. A força-tarefa da Lava Jato, Dallagnol à frente, não pode respirar tranquila ainda, no entanto.

Os procuradores que participaram do acordo desfeito serão chamados a depor na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. É o que diz o deputado paranaense Ricardo Barros, do PP, relator de uma fiscalização específica, decidida pela comissão, do acordo desfeito. “Vamos ter notícia em breve, os procuradores do acordo vão ser chamados”, disse Barros a CartaCapital.

Essa fiscalização específica foi proposta em junho por quatro deputados do PT. O normal nesses casos é a comissão pedir um relatório, em até 180 dias, ao Tribunal de Contas da União (TCU), órgão que ajuda os parlamentares a vigiarem o governo. No caso do fundo da Lava Jato, porém, Barros afirmou ter decidido que, além de acionar o TCU, promoveria audiências públicas. Dallagnol e seus colegas de força-tarefa vão ser chamados para uma dessas audiências.

 

*André Barrocal/Carta Capital

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Depois que Carluxo deu com o berrante na cabeça do gado, CPI da Lava Toga vira peça de museu

O site do Vem Pra Rua anda às moscas depois que Carlos Bolsonaro chamou o gado bolsonarista pelo nome “gado”. E, com vocabulário direto, decretou o fim do apoio dos partidos da base do governo para a CPI da Lava Toga, que também pode ser chamada de CPI da Lava Flávio, já que o boicote proposto por Carlos Bolsonaro é a principal parte do acordo entre o clã e Toffoli que, por sua vez, livrou, por hora, Flávio Bolsonaro de prestar contas à justiça pela prática de corrupção, lavagem de dinheiro, crime organiza, etc.

O fato é que o esculacho que Carluxo deu no gado de seu pai, funcionou e, logicamente, Flávio triunfou ou pelo menos venceu uma batalha momentânea ganhando oxigênio para outros embates no judiciário sem disfarçar a culpa no cartório, pior, o governo Bolsonaro assume que está até o talo nas denúncias que rondam o seu clã.

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Mundo já mandou a fatura pelos crimes ambientais de Bolsonaro, o que custará caro ao Brasil

Cúpula do clima da ONU tira país de discursos sobre o tema.

O governo Bolsonaro comete um erro grave na política ambiental que resultará em menos investimentos estrangeiros no Brasil e possivelmente na suspensão do acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Vai sair caro esse isolamento brasileiro na arena internacional.

O último fato negativo foi a exclusão do Brasil dos discursos de abertura da cúpula do clima da ONU _evento convocado pelo secretário-geral da entidade, António Guterres, para a próxima segunda, véspera da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

O Brasil deveria ter lutado para participar dessa cúpula da ONU, mas o Itamaraty adota política negacionista em relação à mudança climática e refuta dados da realidade sobre o aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia neste ano. Esse negacionismo ambiental trará prejuízo econômico a empresas e trabalhadores brasileiros.

Os sinais emitidos pelo presidente da República e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, são negativos para o público mundial. Bolsonaro deverá discursar na abertura da Assembleia-Geral da ONU na terça. Se mantiver a linha negacionista, o presidente piorará ainda mais a imagem do Brasil no exterior e afastará mais negócios do país.

Fundos de investimentos que administram R$ 65 trilhões pediram que o governo brasileiro dê mais atenção ao meio ambiente. Em nove meses, houve um desmonte das políticas ambientais construídas nos últimos 30 anos.

Jair Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles atuam contra o meio ambiente. Essa é a realidade percebida globalmente. O mundo está vendo e já percebeu isso. As consequências virão porque o Brasil, que tem peso geopolítico para ser superpotência ambiental, está cometendo um terrível erro estratégico que prejudicará a nossa economia.

 

*Do blog de Kenned Alencar

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No governo Bolsonaro, Brasil já perdeu R$ 3,5 bilhões no comércio com EUA e Israel

Balança comercial brasileira em 2019 é negativa com países de fora do continente alinhados ao governo de Jair Bolsonaro.

Os dois países mais alinhados ao governo de Jair Bolsonaro e com maior influência no xadrez da geopolítica mundial deram prejuízo no comércio ao Brasil até agora em 2019.

De janeiro e agosto deste ano, a balança comercial brasileira teve saldo negativo de 352 milhões de dólares e de 519 milhões de dólares, respectivamente, com Estados Unidos e Israel. No total das transações com os dois, o Brasil perdeu 871 milhões de dólares (cerca de R$ 3,5 bilhões).

Com relação a países europeus com governos nacionalistas e de extrema-direita, como Itália, Hungria, Polônia e República Checa, a diferença entre exportações e importações também é desfavorável ao Brasil. Apenas os sul-americanos “amigos” contribuem positivamente.

O país que mais se beneficiou do comércio com o Brasil foi Israel, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de quem Bolsonaro é aliado no Oriente Médio.

A diferença entre exportações e importações nos oito primeiros meses do ano foi de US$ 519 milhões negativos na balança brasileira. O “rombo” foi maior que o do mesmo período de 2018, quando o saldo foi de US$ 446 milhões negativos.

Em abril deste ano, o presidente esteve em Israel e, demonstrando seu apoio internacional ao país, visitou o Muro das Lamentações – um dos símbolos mais sagrados do judaísmo – ao lado de Netanyahu, algo inédito para um chefe de estado brasileiro, já que o local também é reivindicado pela Palestina.

Nesta terça-feira (17), ocorreram eleições legislativas em Israel. Até o momento, Netanyahu, do campo da extrema-direita, e seu adversário Benny Gantz, de centro-direita, estão empatados na apuração dos votos e nenhum dos dois teria capacidade para formar um novo governo.

Já os Estados Unidos, um dos principais aliados do governo brasileiro na geopolítica mundial, “lucrou” US$ 352 milhões com o Brasil até agosto. A balança comercial com os norte-americanos tem variado bastante nos últimos anos. Em 2018, nos oito primeiros meses, o valor das importações brasileiras superaram ainda mais as exportações, e o País perdeu US$ 839 milhões.

No ano anterior, em 2017, o saldo foi positivo para o Brasil: US$ 922 milhões. Já em 2015 e 2016, foram os americanos que receberam mais dólares: US$ 2,1 bilhões e US$ 543 milhões, respectivamente.

Após mais de uma década com uma política externa alinhada a países emergentes, como os do bloco BRICS (designação para se referir à Rússia, Índia, China, África do Sul, além do Brasil), o País voltou a se aproximar dos EUA com Bolsonaro no poder.

O presidente dos EUA, Donald Trump, já prometeu, por exemplo, o apoio à entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). Em troca, o Brasil renunciaria ao status de nação em desenvolvimento na OMC (Organização Mundial do comércio)

Todos os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e foram verificados no portal Comex Stat, site oficial do órgão para estatísticas de comércio exterior do Brasil.

Europeus alinhados ao Brasil

Na Europa, os números também mostram perdas na balança comercial com Itália, Hungria e República Checa. Respectivamente, entre janeiro e agosto, o Brasil teve “prejuízo” de US$ 503 milhões, US$ 158 milhões e US$ 226 milhões.

A Polônia é a exceção. O país do leste europeu exportou mais do que importou do Brasil, que neste caso ficou com saldo positivo de US$ 146 milhões. Apesar disso, o valor foi menor que os US$ 171 milhões de 2018. O presidente da Polônia, Andrzej Duda, se reuniu com Bolsonaro em Brasília, em janeiro deste ano, e disse que o País compartilha os “mesmos valores” de seu governo.

Saldo positivo na América do Sul

Com os países vizinhos alinhados ao governo Bolsonaro, o Brasil tem uma balança comercial favorável. Colômbia, Paraguai e Chile renderam ao País, respectivamente, US$ 1,1 bilhão, US$ 721 milhões e US$ 1,3 bilhão.

Nos últimos anos, o Brasil têm sempre exportado mais que importado para os três. Porém, com relação a Paraguai e Chile, os valores foram maiores no mesmo período do ano passado. Enquanto o saldo positivo do primeiro caiu de US$ 1,2 bilhões para US$ 721 milhões, a do segundo foi de US$ 1,7 bi para US$ 1,3 bi.

A Colômbia foi a única que passou a exportar mais do que importar neste ano, beneficiando a balança comercial brasileira. Em 2018 o “lucro” brasileiro entre janeiro e agosto havia sido de US$ 603 milhões. O salto no período foi de US$ 480 milhões.

A Colômbia, governada por Iván Duque, tem sido uma das principais aliadas do governo de Bolsonaro na América do Sul, principalmente no que diz respeito à crise político-econômica na Venezuela. Nenhum dos dois países reconhecem o governo de Nicolás Maduro e consideram o líder da oposição Juan Guaidó como o presidente interino venezuelano.

 

Lucas Baldez/terra

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Bolsonaro não representará o Brasil na ONU, mas uma mentira com o rabo de fora que chegou ao poder por uma fraude eleitoral

É obsceno dizer que Bolsonaro representará o Brasil na ONU, se é que de fato o fascista nativo vai mesmo dar as caras por lá. Temos milhões de razões para não acreditar que o casca grossa, mesmo tremendo as pernas, venceria o medo e subiria na tribuna para falar suas asneiras. Mas, enfim, vai que ele gosta do gramado do jardim da ONU e vai lá dar uma pastadinha, tudo é possível.

A eleição de Bolsonaro não corresponde ao cargo que ocupa, porque é fruto de um falsário sistema em que a escória da elite nacional, junto com a milícia, formou uma organização criminosa para fraudar as eleições das maneiras mais abjetas que se possa imaginar.

Lógico que, quando pisar no solo da ONU, não poderá repetir suas paspalhices e, muito menos seus elogios a assassinos, torturadores, gente que é parte da sua formação cultural. Esse indivíduo não pode aparecer na forma do monstro que é, do crápula que também é, capaz de convocar grileiros, latifundiários com o dia do fogo, o maior crime ambiental que se tem notícia até hoje.

Quem estará lá não é o Presidente da República, nem mesmo uma célula representativa do povo brasileiro, quem estará na ONU precisa ser descrito como de fato é, um ex-capitão do exército, expulso das Forças Armadas que se tornou deputado, desenvolvendo uma realimentação de seus mandatos sem aprovar um único projeto durante 28 anos como mosqueteiro dos interesses corporativos de militares de baixa patente, PM e milícia, que é parte.

Esse personagem que subirá na tribuna da ONU, com uma oratória do tamanho de sua mediocridade, representará a si próprio e não o Brasil, representará, sobretudo a Globo que, em parceria com a Lava Jato, montou, com o patrocínio de banqueiros e rentistas, uma farsa para golpear Dilma e, em seguida, prender Lula para que um lacaio do mercado e dos EUA assumisse o poder com aplausos de um judiciário que agiu como capataz da casa grande. Por isso a velhice precoce do seu governo.

Bolsonaro representará na ONU uma fieira de crimes e farsas, com farta documentação à disposição, que vai desde a esfarelada farsa da facada à escancarada associação com a milícia, via Queiroz.

Para um país que já foi brindado na ONU pela postura de estadistas humanistas, que tiraram milhões de brasileiros da miséria e da fome, e eram referência mundial de preservação do meio ambiente, como Lula e Dilma, Bolsonaro, quando subir na tribuna, será a pintura viva da burguesia brasileira que ostenta em seu currículo a prática secular da segregação racial e social. Jamais o cidadão desse país, que vê, dia após dia, a sua cidadania e direitos serem mutilados por um projeto fascista, neoliberal que devolve o Brasil ao mapa da fome, ao passo que faz banqueiros e rentistas baterem recordes de lucros no mercado de capitais especulativos.

Por isso e muito mais, não é verdade dizer que Bolsonaro representará o Brasil na ONU. Ele nunca foi digno do cargo ao qual chegou por uma fraude eleitoral.

O monstro que lá estará, que já chega condenado ao desprezo de chefes de Estado e por manifestações de repúdio à sua conduta por ativistas, trará em seu discurso oficial não os interesses do Brasil, mas todo o preconceito racial, toda a misoginia, toda a homofobia, toda a política de extermínio de pobres e de devastação da Amazônia que fizeram dele o político mais odiado hoje no planeta.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Farsa sobre farsa: Bonat, atual juiz da Lava Jato em Curitiba, tenta livrar a cara de Moro e tropeça nas próprias pernas

O juiz Luiz Antonio Bonat, da Lava Jato em Curitiba, afirmou que parte das conversas interceptadas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com autoridades em 2016 foi deixada de fora dos processos para preservar a privacidade dos interlocutores e coibir eventuais vazamentos.

O que é uma gigantesca piada, já que Moro grampeou conversas privadas de Marisa, esposa de Lula com os filhos que só tinham conteúdo familiar e vazou para a mídia.

Bonat atendeu a uma solicitação de esclarecimentos feita pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), após o jornal Folha de S.Paulo mostrar que diálogos mantidos sob sigilo desde então detonaram a farsa do, então juiz, Sergio Moro de que Lula queria assumir a pasta da Casa Civil para se proteger com foro privilegiado, quando, na verdade, Moro tramava junto com Aécio, Cunha e Temer a derrubada de Dilma e Lula, no governo, poderia abortar o golpe, como confessou Temer no Roda Viva.

Mas o juiz Luiz Antonio Bonat, da Lava Jato em Curitiba, para tentar livrar a cara de Moro, escreveu na cara dura para Fachin que “os áudios não incorporados aos autos eletrônicos, além de não selecionados como relevantes pela autoridade policial, tinham conteúdo sensivelmente privado e não foram juntados com a intenção de coibir o risco de vazamentos indevidos e de respeito à intimidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva” em ofício enviado ao STF nesta quarta-feira (18).

Na verdade, segundo o jornalista da Folha, William Castanho, quase todas as conversas que foram mantidas sob sigilo e analisadas pela Folha de S.Paulo e pelo site The Intercept Brasil envolviam políticos e não tratavam de assuntos pessoais. Ou seja, o despacho de Bonat, é uma farsa sobre a outra.

Conforme divulgado pela reportagem, no último dia 8, os diálogos gravados pela Polícia Federal em 2016, e que não foram anexados ao processo, fragilizavam a tese de Moro para tornar público um diálogo em que a, então presidente, Dilma Rousseff tratou com Lula de sua posse como ministro da Casa Civil.

Para a farsa da Lava Jato, a ligação divulgada mostrava que a nomeação de Lula como ministro tinha como objetivo travar as investigações sobre ele, transferindo seu caso de Curitiba ao STF. No entanto, outros registros mantidos sob sigilo detonavam essa hipótese e, por isso, foram sonegadas por Moro.

Bonat escreveu que “entre os interlocutores de tais diálogos, pode-se constatar, a partir de análise sumária e bastante perfunctória do material, que há pessoas à época detentoras de foro por prerrogativa de função [foro privilegiado], que foram interceptadas ou mencionadas de forma absolutamente fortuita”.

Bonat afirmou também que foi a Polícia Federal, e não Moro, que excluiu trechos de conversas interceptadas de Lula com autoridades, conforme já havia sido dito pelo atual ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, como se a PF tivesse essa autonomia, o que escancara ainda mais a farsa montada por Moro que Bonat quer encobrir.

De acordo com Bonat, Moro “sempre buscou resguardar o direito à intimidade dos investigados, o que fez pela não juntada da integralidade dos diálogos interceptados aos autos”. Ele disse ainda que Moro informou ao STF que havia diálogos não incluídos no processo.

No começo do mês, Moro já havia dito que não soube dos telefonemas de Lula que a Polícia Federal grampeou e manteve sob sigilo em 2016.

“O atual ministro teve conhecimento, à época, apenas dos diálogos selecionados pela autoridade policial e enviados à Justiça”, afirmou, por meio de nota.

Questionada na ocasião, a PF não quis fazer comentários sobre a seleção dos áudios que anexou aos autos da investigação em 2016.

Ou seja, a mentira contada por Moro e reforçada por Bonat, tropeça nas próprias pernas.

Trocando em miúdos, isso confirma o que Lula disse a Moro em seu depoimento, de forma bastante objetiva, que a Lava Jato criou uma mentira e, agora, é refém dela, tendo que contar uma mentira maior a cada dia para encobrir as outras.

 

*Da Redação

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Brasil cumpriu apenas uma das 163 recomendações feitas na ONU

Às vésperas de estreia de Bolsonaro nas Nações Unidas, sociedade civil apresenta levantamento à entidade sobre “sucateamento” do Estado, retrocessos institucionais e caráter “autoritário” do governo.

GENEBRA – O Brasil cumpriu apenas uma das 163 recomendações realizadas pelos governos estrangeiros na ONU em relação a suas políticas de direitos humanos, incluindo áreas como violência policial, saúde, meio ambiente e educação.

A constatação faz parte de um levantamento publicado por cerca de 25 ongs e entidades que, ao longo de anos, acompanharam o comportamento de diferentes governos brasileiros. O esforço foi liderado pelo Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos,não foi oficialmente entregue à ONU.

Em 2017, o Brasil passou por uma sabatina na ONU, destinada a avaliar as políticas de direitos humanos no país.

Na ocasião, governos de todo o mundo apresentaram 246 recomendações ao país. Dessas, as ongs e entidades da sociedade civil avaliaram 163 sugestões concretas e concluíram que, em 142 casos, o governo simplesmente as ignorou.

20 delas foram parcialmente cumpridas e apenas uma foi plenamente adotada. Os resultados do levantamento serão apresentados nesta quinta-feira, em um evento na ONU, em Genebra.

Um padrão de amplo desrespeito às recomendações foi registrado em temas como discriminação contra mulheres e violência contra pessoas negras.

Das 20 propostas sobre o sistema prisional, por exemplo, o Brasil cumpriu parcialmente apenas uma delas e não deu resposta a 19 recomendações. No que se refere à violência policial, o governo ignorou onze das doze propostas. Das oito recomendações sobre tortura, o Brasil não implementou cinco delas. Nos direitos trabalhistas, foram nove recomendações e oito delas ignoradas. Na Educação, das 15 recomendações recebidas, 14 não foram cumpridas.

Numa avaliação entregue às Nações Unidas nesta semana, a sociedade civil é clara: “a história recente do país aponta para uma série de retrocessos institucionais, seja em matéria de participação democrática, desenvolvimento sustentável ou direitos humanos”.

“O cenário que estamos vivendo desvelou no país evidente aumento da violência de gênero, das discriminações, das desigualdades e do discurso de ódio”, alertaram.

“Ao longo dos últimos três anos, a pobreza voltou a crescer, assim como a mortalidade infantil e materna, sinais evidentes de retrocesso socioeconômico. Seguindo a política de austeridade de longo prazo da Emenda Constitucional 95/2016, o governo subsequente continua reduzindo o orçamento social, contingenciando verbas para a Educação e a Saúde Pública, afetando de forma direta a população em situação de vulnerabilidade e as ciências, e alargando ainda mais a desigualdade socioeconômica no país”, apontam.

Em março de 2019, o novo governo cortou quase R$ 30 bilhões para manter a meta fiscal, sob o argumento de controle do déficit público. Em julho, mediante a queda da previsão de crescimento, fez-se novo contingenciamento, próximo a R$ 1,5 bilhão.

“Todos esses cortes têm impacto sobre a educação, a saúde, a assistência social, habitação e o meio ambiente, áreas fundamentais para o desenvolvimento sustentável e a garantia de direitos através de instituições fortes e eficientes”, apontam.

“O sucateamento do Estado como estratégia de governo mostra sinais de enfraquecimento da credibilidade institucional”, constatam.

Meio Ambiente

Um dos principais alertas se refere à política ambiental, classificada pelas entidades como “trágica”.

“O governo ressuscitou a obsoleta ideia de quase um século atrás que vê o desenvolvimento econômico na Amazônia associado ao desmatamento, à exploração desenfreada dos recursos naturais finitos, e à apropriação de terras indígenas homologadas em lei”, disseram. “A narrativa sobre destruir a natureza para construir crescimento econômico através de monocultura atropela direitos adquiridos e o bom senso contemporâneo, particularmente diante de uma emergência climática global”, alertaram.

“No entanto, o atual governo adota em seu discurso conspiratório a tese de que a agenda ambiental no Brasil estaria atrelada a “interesses ideológicos de esquerda” e de organizações não governamentais, nacionais ou internacionais; e que seriam prejudiciais à produção e ao desenvolvimento do país, sem considerar ou debater o modelo de desenvolvimento sendo proposto e suas externalidades negativas, desde o nível local ao mundial”, apontam.

“A (des)política ambiental do governo favorece o avanço do agronegócio sobre terras públicas, territórios e áreas de conservação, da exploração dos bens comuns, sobretudo para a mineração, a pecuária extensiva e a exploração criminosa da madeira, patrocinando através de discursos e ações a perda de direitos”, denunciam.

Moral

A sociedade civil também destaca como, em relação aos direitos humanos, há um “retrocesso evidente e alarmante”. Tal cenário “desafia e compromete” a ampliação da política de direitos humanos no país. Um exemplo seria a recente intervenção no Conselho Nacional de Direitos Humanos, “confirmando a posição autoritária do Governo Federal como prática reincidente”.

“Outra questão importante é que o governo tem apostado fortemente em um regime despótico de significação, explorando uma visão distorcida da moral e dos costumes que aplicam critérios de seletividade aos direitos humanos – elegendo “humanos de bem” em oposição a “bandidos e quem os defendem”, advertem.

“Por esta via o governo tem insuflado a intolerância e a violência na sociedade brasileira. Tal discurso tem inclusive se manifestado em espaços internacionais, alterando a posição histórica tradicional do Brasil em matéria da garantia e ampliação dos direitos humanos. A posição brasileira em relação à orientação para o conceito de gênero, como algo essencialmente biológico, é um exemplo desta mudança que desafia a razoabilidade”, declararam.

“Enquanto assistimos bravatas do Presidente da República contra a convivência pacífica entre os povos e as diferenças, diversos projetos de lei na Câmara dos Deputados buscam institucionalizar a intolerância, reduzir direitos, e retirar a responsabilidade do Estado em prover serviços públicos de qualidade, incluindo projetos do Poder Executivo com amplo viés criminológico, como o “Pacote Anticrime” que amplia a violência institucional do aparato de segurança pública ou o Decreto das Armas”, denunciam.

“O oximoro das duas medidas mostra a falta de bom senso do atual governo, colocando em questão sua capacidade de governar sem a destruição da civilidade nacional. Este é o risco que o projeto de um Brasil democrático, desenvolvido e voltado à garantida dos direitos humanos corre no momento”, apontam.

Resultados

No que se refere às recomendações sobre o fortalecimento das instituições de direitos humanos, o levantamento constata que nenhuma das sete orientações apresentadas ao Brasil foi cumprida. “Pelo contrário, houve um ataque e uma intervenção no Conselho Nacional de Direitos Humanos, enfraquecendo sua autonomia como prevê os Princípios de Paris”, disseram.

O mesmo cenário foi registrado no capítulo sobre os defensores de direitos humanos.

Nenhuma das doze recomendações foi implementada, inclusive aquelas que tratavam da proteção a lideranças indígenas.

“Em diferentes ocasiões, Bolsonaro afirmou que as ONG indigenistas são um obstáculo para o plano do governo de integrar estes povos à sociedade brasileira, e que manipulam os índios para que reivindicarem terras”, disseram. “Bolsonaro também declarou que seu governo acabaria com toda forma de ativismo no Brasil. Reiterou por várias vezes que não fará nenhuma demarcação de terras indígenas”, declararam.

O grupo lembra que, em 2018, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos já chamou a atenção no seu relatório para “o clima de deslegitimação, ameaça, intimidação, violência e criminalização de defensoras e defensores de direitos humanos”.

Victoria Tauli Corpuz, relatora especial da ONU sobre os direitos dos povos indígenas, relatou que “a impunidade generalizada em relação aos assaltos, assassinatos e intimidação de povos indígenas, particularmente no contexto das ações dos povos indígenas para fazer valer seus direitos sobre suas terras, e anda juntamente com a criminalização dos líderes indígenas.” Ela chegou ao ponto de considerar o Brasil como “de longe, o país mais perigoso do mundo para defensores dos direitos humanos de grupos indígenas.”

De fato, o Brasil ignorou todas as 31 recomendações sobre discriminação e violência contra povos indígenas feitas na entidade.

“O Estado brasileiro não demonstrou nenhum esforço em cumprir tais recomendações”, denunciaram. “Ao contrário, suas ações têm caminhado no sentido oposto, contribuído para o agravamento do quadro de discriminação e violência contra os povos indígenas.

O atual presidente brasileiro, em manifestações públicas, tem disseminado informações preconceituosas que ferem os direitos humanos dos povos indígenas e reforçam o racismo que os vitima”, disseram.

“O presidente comparou as Terras Indígenas (TI) a zoológicos, os índios que nelas habitam a animais em cativeiro, e declarou a necessidade de integrar estes povos, que estariam em uma ‘situação inferior’, ao ‘Brasil de verdade”‘, destacaram.

“O governo também tem feito sucessivas críticas à extensão das Terras Indígenas, em especial na Amazônia brasileira, e ao ‘prejuízo’ que resultaria da impossibilidade de exploração econômica de tais territórios, afirmando que não demarcará nenhuma terra indígena e que proporá a abertura das mesmas para mineração, garimpo e arrendamento”, completaram.

As recomendações sobre meio ambiente também foram ignoradas, segundo o levantamento.

“O Ministério do Meio Ambiente e seu Ministro tem atuado frontalmente contra o meio ambiente, alinhados com o agronegócio e indústrias com grandes impactos ambientais”, disseram. “Nessa gestão, foram extintos conselhos ambientais e foi suspensa a execução de convênios e termos de parcerias do Estado com as ONGs”, apontaram.

Um dos pontos ignorados foi a recomendação sobre o uso dos agrotóxicos nas atividades agrícolas. “O Brasil tem caminhado no sentido oposto às orientações sobre o uso desses produtos consolidadas por diversas relatorias especiais da ONU sobre direito à água, alimentação, saúde, dentre outros e, também, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)”, disseram.

 

*Por Jamil Chade – Uol

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#WitzelAssassino repercute nas redes sociais após ação que alvejou favelas e escola municipal

Pesquisas apontam um crescimento no número de vítimas em operação policial desde que Witzel assumiu como governador do Rio de Janeiro.

Pelas redes sociais, internautas demonstraram indignação com o último episódio de violência registrada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro contra moradores de favelas na manhã desta quarta-feira (18). Depois de operação no Jacarezinho matar quatro pessoas na segunda-feira, a PM iniciou o dia com um helicóptero alvejando o Complexo do Alemão e o Complexo da Maré. A tag #WitzelAssassino foi levantada conta a política de segurança do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, considerada de extermínio.

Witzel é entusiasta de uma política de segurança agressiva, e causou polêmica ainda no ano passado, quando disse que a polícia sob seu comando vai “mirar na cabecinha e fogo”. Números apontam um crescimento no número de vítimas em operação policial desde que ele assumiu como governador e defensores de direitos humanos e parlamentares da oposição têm levantado a voz para criticar a politica de segurança do ex-juiz federal.

No Twitter, a hashtag #WitzelAssassino chegou aos assuntos do momento da rede social, com usuários postando críticas e denúncias em referência ao último ataque da PM contra moradores. Segundo relatos, uma escola municipal da Maré teria sido alvo de tiros da polícia.

“Nunca existiu uma força tarefa pra se investir em Educação, Saúde e lazer nas Favelas. Mais existe força tarefa pra de praticar o genocídio. #ACulpaEDoWitzel #WitzelAssassino“, publicou Renata Trajano, defensora dos direitos humanos e integrante do Coletivo Papo Reto.

Raull Santiago, escritor, ativista de direitos humanos e morador do Complexo, classificou Witzel como “um nazista que chegou ao poder que manda no aparato de guerra de um estado e usa do mesmo pada exterminar quem não concorda com sua linha de pensamento construída na ausência de um cérebro”. “Você é um monstro, Wilson Witzel, Um vazio. #witzelAssassino“, tuitou.

https://twitter.com/eufbento/status/1174413696153673728?s=20

 

*Com informações da Forum