Categorias
Uncategorized

Declarações desastrosas e irresponsabilidade de Bolsonaro são ameaças à economia e ao Mercosul

Na 55ª Cúpula do Mercosul, o presidente brasileiro e seu chanceler voltaram a cometer gafes e fazer provocações gratuitas em ambiente diplomático.

A 55ª Cúpula do Mercosul, realizada nos dias 4 e 5 últimos, em Bento Gonçalves (RS), como se esperava, foi marcada por gafes, avaliações políticas equivocadas e provocações gratuitas do presidente Jair Bolsonaro e seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. “Quero continuar presidente, não dá pra dar um golpe, não?’, brincou Bolsonaro, na quinta-feira (5), aparentemente sem saber que o microfone estava “aberto”.

Já o ministro Araújo proferiu ataques ao socialismo e disse que o Brasil conseguiu “parar esse trem”. “Conseguimos parar esse projeto que havia instrumentalizado o Mercosul. Conseguimos desinstrumentalizar o Mercosul. Queremos ajudar a parar esse trem em toda a região. Os que querem recolocar o trem na marcha insana e destrutiva devemos chamar de ideológicos”, declarou o chanceler.

No final de novembro, Bolsonaro afirmou que não iria à posse do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. “Não vou à posse de um cara que se elege falando Lula Livre, não vou”, justificou, contra todos os parâmetros das relações diplomáticas.

Enquanto isso, na mesma quinta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reunia com o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, em Buenos Aires. Do encontro, uma mensagem de Fernández ao presidente brasileiro. “Se nos respeitamos, é mais fácil conviver. Transmitam ao presidente Jair Bolsonaro o meu respeito e o meu apreço para trabalharmos juntos”, disse o argentino.

“No fundo, estamos vendo algo inédito em relação ao funcionamento do presidencialismo brasileiro, que é um protagonismo do Parlamento, no sentido de colocar a agenda em pauta”, diz o cientista político Vitor Marchetti, da Universidade Federal do ABC (UFABC), sobre as posturas de Maia e de Bolsonaro.

“Sempre vimos, no mínimo desde a redemocratização, que agendas de governo são organizadas e articuladas pelo Executivo, com cooperação do parlamento. O que vemos agora é uma lógica, por parte do Executivo, de obstrução completa de qualquer possibilidade de articulação e cooperação com o parlamento para colocar e discutir uma agenda”, avalia.

Na opinião do analista, as agendas visíveis do atual governo são as propostas do ministro da economia, Paulo Guedes, e nesse caso ele mesmo se articula com o Parlamento, e a agenda do ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre segurança pública. “Mas Moro não tem traquejo político nenhum, tanto que o governo foi derrotado em várias questões na votação do projeto anticrime”, aponta Marchetti.

As declarações desastrosas de Bolsonaro sobre agenda ambiental, segurança publica, política internacional, na visão do professor da UFABC, produzem estragos e vão produzir efeitos no curto prazo. “O impacto mais evidente vai ser criar um ambiente de negócios instável e incerto no Brasil, com possibilidade de fuga de capital, crise de credibilidade, desemprego.”

Ele chama a atenção para o fato de o jornal inglês Financial Times ter publicado esta semana reportagem em que mostra desconfiança de dados da economia brasileira. “Isso não é pouca coisa.”

Para Marchetti, quando os efeitos da política do governo começarem a não aparecer para o mercado, “a coisa começa a derreter”. Porém, o analista não crê que o mandato do presidente seja interrompido. “Não aposto no fim do mandato antes dos quatro anos. Mas acho que fazer a sucessão ele não faz.”

Brasil x Argentina

Do ponto de vista do Mercosul, na opinião de Thomas Heye, do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (UFF), o bloco entra em uma fase de tensão. “Tirando a taxa usual de gafes de Bolsonaro e Ernesto Araújo, com a eleição de Fernández o bloco vai mudar. Vão aumentar os conflitos dentro do Mercosul.” Na Cúpula desta semana, Bolsonaro passou a presidência pro tempore do Mercosul ao colega paraguaio, o direitista Mario Abdo Benítez.

A perspectiva óbvia é que Brasil, Paraguai e Uruguai estarão de um lado e a Argentina, de outro. Os argentinos devem tomar medidas protecionistas e adotar a perspectiva dos governos Kirchner, apostando no Mercosul como instrumento de promoção industrial e comercial. “Provavelmente, Fernández vai querer manter as tarifas no patamar em que estão, enquanto o Brasil, de Guedes, quer abrir o Mercosul e as economias dos países, e a brasileira em especial, para a economia internacional”, acrescenta Heye.

Como consequência desse braço de ferro entre os dois países mais importantes do bloco e da América do Sul, quem sairá vencedor? “Quem sai perdedor é a região como um todo, porque, para se pensar a interação da América do Sul, o eixo estratégico – desde os anos 50 com Hélio Jaguaribe – é a parceria Brasil e Argentina. Depois de progressos consistentes nas últimas décadas, agora pelo visto vamos ter uma paralisia na integração do bloco”, observa o professor da UFF.

Bolsonaro e Maia

Na questão política, o contraste entre as posturas de Bolsonaro e Rodrigo Maia traça uma linha divisória entre a responsabilidade e a irresponsabilidade institucional, na avaliação de Marchetti. Em sua opinião, o modo de agir de Bolsonaro (por exemplo, em relação a Alberto Fernández e o Mercosul) se explica por duas razões.

“A primeira é que ele não tem, e nunca teve, condições políticas de construir a relação com o Parlamento. Mas tem outra razão: isso é deliberado. Bolsonaro não está preocupado em construir agenda X ou Y, mas em reforçar a lógica para um eleitorado mais coeso e radical de que ele não é político. Ele traduz isso ao não negociar com partido, com o Parlamento, segundo a lógica de que fazer a gestão da política partidária se iguala à corrupção.”

Já Rodrigo Maia é o oposto. Tem o perfil do político que sabe o impacto e as consequências econômicas das agendas como a do bloco sul-americano. Não se trata de política de esquerda ou progressista, no caso da relação do Brasil com a América Latina. “Tem a ver com os interesses do empresariado, do capital, os interesses econômicos do país”, avalia o cientista político.

Para Marchetti, as práticas de Bolsonaro mantêm a coerência de sua imagem, no que ele é bem sucedido, já que visa ao público mais radical que se mantém seu aliado. “Um cara truculento, que não está aberto à negociação. Já Rodrigo Maia age com responsabilidade. Posso discordar das posições de Maia, da agenda que ele representa, mas do ponto de vista da lógica de agir da política, do agente político, ele age de acordo com uma ética da responsabilidade.”

 

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro se vinga dos artistas: profissões artísticas e culturais são excluídas do MEI

DJs, cantores, professores de música, instrumentistas, arte e teatro não poderão mais ser enquadrados como microempreendedores individuais.

O camarada é um sujo.

Estava demorando sua vingança contra a cultura e a arte brasileira depois do miliciano destruir o MinC.

Lógico que o discurso será o de que a arte no Brasil é ideológica, assim como o vigarista do Paulo Guedes disse hoje, justificando o projeto de privatização da água no Brasil e entregar para as grandes transnacionais, utilizando o financiamento do BNDES para patrocinar esse assalto ao bem mais precioso desse país, a água.

Isso mostra que Bolsonaro está aí para cumprir um serviço muito mais sujo do que se imagina de destruição do patrimônio do povo.

A arte e a cultura brasileiras não ficariam fora. Para que se devolva o Brasil à condição de colônia, é preciso destruir as bases culturais do país, desarticular qualquer forma de organização e impedir o máximo possível as interfecundações.

É uma clara forma de censura, uma tentativa de obstruir as atividades artísticas e culturais no Brasil. O que o país ganha sobretaxando os custos das produções culturais? Nada, isso apenas atrofia de forma violenta a própria democracia brasileira. Violência esta que atinge em cheio a informação e o debate produzidos pelas inúmeras formas artísticas e culturais, sejam elas simbólicas ou materiais.

Bolsonaro, criando essa norma central, contribui ainda mais para piorar o ambiente, que já está pela hora da morte. É difícil até avaliar a imensa quantidade de artistas, produtores, professores e uma série de técnicos ligados à produção cultural que serão punidos com essa sanção.

Uma coisa é certa, não há qualquer contradição nisso, pois a interpretação de mundo de Bolsonaro é exatamente essa. Enquanto o mundo inteiro fomenta a cultura como estímulo a uma outra forma de economia, abrindo vários caminhos de irrigação dessa atividade, Bolsonaro coloca o seu ódio na frente contra uma classe que tem, em sua grande maioria, verdadeira aversão a ele, por motivos óbvios. Enquanto a arte une as pessoas pelo amor, pelo afeto e pela identidade, Bolsonaro quer que isso se fragmente para que possa disseminar mais ódio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Senado aprova aposentadoria militar com salário integral e sem idade mínima, provocando indignação na sociedade

O Senado aprovou em votação simbólica, a reforma da Previdência dos integrantes das Forças Armadas, com a presença no plenário dos ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos. O texto segue agora sanção presidencial.

A proposta tem vantagens em relação à dos trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos. Os militares receberão salário integral ao se aposentar, não terão idade mínima obrigatória e vão pagar contribuição de 10,5% (iniciativa privada paga de 7,5% a 11,68% ao INSS).

No funcionalismo, os militares são os que custam mais para a Previdência, proporcionalmente.

Integralidade e paridade:

Na inatividade, remuneração será igual ao último salário, com reajustes iguais aos de quem está na ativa.

Segundo Bolsonaro, Carreira militar tem especificidades e requer tratamento diferenciado.

Aposentadoria militar é chamada de reserva remunerada.

A reforma dos militares ainda inclui uma reestruturação da carreira que aumenta a remuneração.

Na verdade essa reforma dos militares, não reduz privilégios, e ainda aumenta salários.

 

*Da redação

Categorias
Uncategorized

Caso Queiroz: MP retoma investigação com foco em Flávio Bolsonaro

Um ano após o jornal O Estado de S. Paulo revelar, em 6 de dezembro de 2018, que o PM Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar na Assembleia Legislativa fluminense, tivera em conta movimentações financeiras de R$ 1,2 milhão, atípicas e incompatíveis com seus ganhos, o Ministério Público do Rio retomará as investigações e seu foco: o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).

O salvo-conduto para a retomada da apuração foi dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A corte considerou legal o compartilhamento de informações fiscais e bancárias com o MP. O parlamentar alegava ilegalidade e perseguição política na ação.

Flávio virou alvo de suspeita após Relatório de Inteligência Financeira (RIF) do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar que Queiroz recebia depósitos regulares de colegas de gabinete.

Essas movimentações ocorriam perto do pagamento de salários.

Para os promotores, esse era suposto indício de “rachadinha” – “devolução” de parte ou da totalidade dos salários ao deputado.

Flávio disse, à época, que todos os “mandatos na Alerj foram pautados pela legalidade e pela defesa dos interesses da população.”

Para os promotores, esse era suposto indício de “rachadinha” – “devolução” de parte ou da totalidade dos salários ao deputado. Flávio disse, à época, que todos os “mandatos na Alerj foram pautados pela legalidade e pela defesa dos interesses da população.”

O MP também apontou suposta ação de organização criminosa no gabinete de Flávio na Alerj e supostos sinais de que o hoje senador lavou o dinheiro na compra e venda de imóveis.

O parlamentar acusou a promotoria de tentar atingir o governo do seu pai. O Coaf, porém, também apontou suspeitas de outros assessores, deputados e ex-deputados, no documento gerado na Operação Furna da Onça, sobre corrupção na Alerj.

Queiroz faltou a quatro convites para depor no Procedimento Investigatório Criminal (PIC) sigiloso do MP-RJ.

Alegou problemas de saúde – trata-se de um câncer, do qual se operou no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Seu desaparecimento por meses rendeu à oposição um mote – “Cadê o Queiroz?” -, desfeito depois que o PM aposentado foi localizado pela revista Veja, na capital paulista.

O ressurgimento se tornaria incômodo em outubro, quando, em áudio, o ex-assessor foi flagrado afirmando que o MP teria “uma pica do tamanho de um cometa” para “enterrar” nele e em um interlocutor não identificado.

Outros ex-integrantes do gabinete também faltaram a depoimentos no MP.

Apenas um, Agostinho da Silva, compareceu. Disse que entregava vencimentos ao ex-assessor, para que aplicação na compra e venda de carros.

O próprio Queiroz, após sustentar em entrevista ao SBT que “fazia dinheiro” comprando e vendendo veículos, apresentou ao MP defesa por escrito com versão modificada.

Afirmou que recolhia os salários dos colegas de gabinete para redistribuí-los por mais gente, pagando militantes e ampliando a base de Flávio.

O então deputado, de quem era assessor próximo, desconheceria a prática, segundo afirmou. Como o investigado não apresentou documentos (recibos, por exemplo) tornou-se difícil sustentar as alegações.

À medida que a investigação se aproximava de Flávio Bolsonaro – inclusive com a quebra de seu sigilo bancário e de dezenas de outras pessoas físicas e jurídicas ligadas a ele, determinada pelo juiz Flávio Itabaiana – aumentou o mal-estar no governo. “Venham para cima, não vão me pegar”, reagiu o presidente.

O Planalto já se incomodara com a revelação de que o Coaf mostrou que tinham saído da conta de Queiroz R$ 24 mil para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, quando Jair Bolsonaro ainda era deputado federal, e ela, assessora parlamentar em Brasília.

O presidente afirmou que se tratava do pagamento, na conta da sua mulher, de um empréstimo que fizera ao assessor do filho. Antecipou ainda que outras prestações poderiam aparecer. Como o ex-assessor do filho, não apresentou nenhum documento para comprovar o que dissera.

Foi nesse cenário de dificuldades que Flávio Bolsonaro tentou, por três vezes, suspender as investigações que enfrentava, sem consegui-lo. Só teve sucesso quando o criminalista Frederick Wassef, muito próximo dos Bolsonaros, foi ao Supremo Tribunal Federal.

A defesa do senador alegou que, na prática, o sigilo bancário do parlamentar tinha sido quebrado, sem autorização do Poder Judiciário.

O presidente do STF, Dias Toffoli, acatou a argumentação e, em 15 de julho, suspendeu liminarmente as investigações baseadas no compartilhamento, até que o plenário da Corte se pronunciasse.

Foram 136 dias de paralisia, sem que os promotores do Rio pudessem agir. Agora, a investigação será retomada, com a legitimidade dada pelo Judiciário.

Assim como centenas de outras, atingidas pela mesma medida. O Coaf, porém, mudou de nome: agora é Unidade de Inteligência Financeira e foi transferido para o Banco Central (BC).

 

 

*Wilson Tosta/Uol

Categorias
Uncategorized

Ligação antiga de assassino de Marielle com clã Bolsonaro é investigada

Um dos flancos importantes da investigação sobre o assassinato de Marielle Franco, a vereadora do PSOL morta com o motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018, concentra-se agora na busca de vínculos antigos e benefícios concretos oferecidos por integrantes da família Bolsonaro a um dos principais personagens acusados do crime.

O sargento reformado Ronnie Lessa, autor dos tiros contra a vereadora segundo denúncia encaminhada ao Ministério Público, morava no mesmo condomínio de Jair e Carlos Bolsonaro, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Lessa, que está em presídio federal em Rondônia, sofreu um atentado em 2009.

Uma granada explodiu dentro da Toyota Hillux que dirigia em Bento Ribeiro, na zona norte do Rio de Janeiro. À época segurança do contraventor Rogério Andrade, Lessa foi vítima de inimigos do então patrão.

Os investigadores do caso Marielle aprofundam a informação de que integrantes da família Bolsonaro ajudaram na recuperação de Lessa após o atentado de 2009, o que mostraria uma ligação antiga do acusado com o clã.

De modo lateral, por diversas vezes a família Bolsonaro aparece nas investigações ligadas a envolvidos no assassinato de Marielle Franco.

Élcio Queiroz, que conduziu o Cobalt prata usado para emboscar Marielle na noite do crime, apareceu em redes sociais em uma fotografia tirada ao lado de Bolsonaro.

Outro suspeito preso no início de outubro deste ano sob a acusação de ter lançado ao mar armas usadas na execução da vereadora, o professor de artes marciais Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca, também postou foto ao lado do agora presidente da República.

O ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como um dos chefes da milícia de Rio das Pedras e associado ao Escritório do Crime, foi homenageado em duas ocasiões pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador. A mulher e a mãe do miliciano trabalharam no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio.

Em 30 de novembro, o UOL divulgou um trecho do depoimento do vereador Carlos Bolsonaro à Delegacia de Homicídios do Rio, pouco mais de um mês após o crime.

Carlos relatou que teve uma discussão com um assessor da vereadora e que o desentendimento teria sido apaziguado pela própria Marielle.

Segundo o vereador, um dos assessores de Marielle dava entrevista a uma emissora espanhola e o chamou de “fascista”. Carlos teria ouvido a declaração ao passar pelo corredor e afirma ter questionado o funcionário sobre o motivo da agressão verbal. Ainda segundo ele, a própria Marielle “intercedeu para acalmar os ânimos, encerrando a discussão”. O vereador disse ainda que mantinha um relacionamento “respeitoso e cordial” com Marielle, apesar das divergências políticas.

A família de Marielle Franco também indignou-se com a informação de que o governo Jair Bolsonaro concedeu passaporte diplomático a familiares do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão.

Ele é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora e de ter obstruído as investigações do caso.

 

 

*Plínio Fraga/Uol

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Dilma sofre ataque fascista e, de bate-pronto, chama os fascistas de defensores de milicianos

Se tem um estilo que eu gosto, é o da Dilma, bateu levou, pingue-pongue. Um monte de bostinhas da pequena burguesia que se pode chamar de filhos do Queiroz, foram atiçar Dilma com vara curta e ouviram o que não queriam, que são defensores de milicianos, de bandidos, de assassinos, do que existe de pior na escória da sociedade, como é o caso de Bolsonaro.

Aliás, está na hora da esquerda reagir do mesmo jeito e enquadrar esses fascistas defensores da bandidagem carioca em seus devidos lugares.

“Ótimo é o Bolsonaro. Eu sei o que vocês defendem. Defendem milícia, não é isso?”, respondeu a ex-presidenta após um grupo cantar “a sua hora vai chegar” enquanto Dilma aguardava para desembarcar da aeronave.

A ex-presidenta foi chamada ainda de ”bandida” e gritaram que ela “quebrou o país”. “Ah, fui eu, é? Tá ótimo”, disse ainda em tom irônico, sem abaixar a cabeça.

O ataque de fascistas contra membros do PT têm sido uma prática recorrente em voos. Gravações com xingamentos ao deputado federal José Guimarães e ao ex-senador Lindbergh Farias circularam nas redes este ano.

https://twitter.com/celsodossi/status/1202780804415414272?s=20

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Sem corar, Flávio Bolsonaro diz que, por engano, votou a favor do bilionário fundo eleitoral

Depois de Bolsonaro promover uma guerra interna no PSL pelo fundo partidário, Flávio diz que votou contra o veto por engano.

A Câmara aprovou um aumento de 120% no fundo eleitoral para 2020, que pode custar mais de R$ 3,8 bilhão ao orçamento público.

Para começo de conversa, Flávio Bolsonaro não foi o único aliado de Jair Bolsonaro a votar pela derrubada do veto presidencial. Entre os que optaram pela revisão do valor do fundo eleitoral na semana passada, estão o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO).

A orientação da base do governo era toda para votar pela derrubada do veto, mas depois que foi bombardeado nas redes sociais por ter votado contra o veto da joia da coroa sob as ordens do próprio pai, o piadista Flavio Bolsonaro, que já protagonizou um sem-números de mentiras sobre a sua relação com Queiroz, solta essa pérola, que votou contra o veto por engano, ou seja, a favor da grana milionária e, agora, diz que não tem como voltar atrás, mas que não vai usar essa grana, o que faz com que, até quem acredita em papai Noel, dar gargalhadas.

Pelo menos desta vez, Flávio, o 01 do clã Bolsonaro, não aparece “chorando” e babando na bandeira do Brasil.

Essa gente tem no cinismo sua principal base argumentativa. O que disse ontem, desdiz hoje sem o menor constrangimento e não há dúvidas de que muitos bolsonaristas vão “acreditar” nessa versão comédia do senador e vão repassar para frente, sem falar dos 2 milhões de robôs que estarão a serviço de mais um fake news para engrossar o coro do gado.

“Acho importante deixar meu esclarecimento a todos vocês sobre o meu voto ao veto do fundo eleitoral, o fundão. Eu sou contra sim o fundo eleitoral. Mas acabou que no momento da votação em plenário, na sessão conjunta do Congresso, acabei dando voto para derrubar o veto, quando meu voto deveria ser para manter o veto”, começa Flávio Bolsonaro, que depois conta como acontece a votação em cédula nas sessões do Congresso e mostra a ficha de votação daquele dia aos internautas. “Só nesse dia, foram 259 votos numa folha só. E eu me equivoquei nesse voto específico. Foi uma falha minha, desatenção minha”, afirmou o chefe de Queiroz.

Vídeo sessão comédia:

 

*Da redação

Categorias
Uncategorized

Vídeo de 2018 mostra Carla Zambelli apresentando o comitê eleitoral ilegal de Bolsonaro em BH

Após denúncia publicada pela Folha de S.Paulo nesta sexta-feira 6, que revela omissão de gastos da campanha de Jair Bolsonaro à Justiça Eleitoral, o que configura um novo crime eleitoral do atual presidente, circula nas redes sociais imagens do comitê eleitoral de Belo Horizonte, justamente o que não foi declarado na relação de despesas.

Em um dos vídeos de 2018 resgatados pelos internautas, Carla Zambelli, que se elegeu deputada federal pelo PSL na onda bolsonarista, exibe o espaço: “Gente, olha que coisa mais linda o que o pessoal de BH fez aqui. Olha isso, adesive o seu veículo grátis aqui. Drive Trhu17. Tem um luminoso BH17”.

“Aqui em Belo Horizonte já foram mais de 5.000 veículos adesivados”, acrescenta Zambelli. O empresário mineiro Abraão Veloso, que também aparece no vídeo, chama o local de “um centro de convivência Bolsonaro”.

Um documento da Prefeitura de BH mostra que o imóvel pertence a uma empresa, a concessionária de veículos Brasvel. Um dos donos, Eduardo Brasil, confirmou à Folha que o imóvel foi “cedido” a um grupo de bolsonaristas. Mas desde 2015 as doações de empresas para campanhas eleitorais são proibidas, o que mostra que Bolsonaro violou a lei.

https://twitter.com/delucca/status/1202914647407562753?s=20

https://twitter.com/Alessandro113/status/1202939744881201152?s=20

 

 

*Com informações do 247

 

Categorias
Uncategorized

Vídeo: O Brasil e suas contraindicações. O remédio do Estado que serve para os pobres, mas não serve para os ricos, causa mal-estar

Documentário: Entremundo – Um dia no bairro mais desigual do mundo

Le Monde Diplomatique Brasil

A morte de nove jovens em Paraisópolis, após ação da Polícia Militar que dispersou violentamente um baile funk, traz a discussão de o quanto a violência do Estado tem CEP.

O documentário de Thiago B. Mendonça e Renata Jardim escancara as desigualdades do bairro, vizinho ao elitista Morumbi.

https://youtu.be/emj6jqA6Ywg?t=1471

Categorias
Uncategorized

Moro, Augusto Heleno e Aras, três macacos adestrados para não verem, ouvirem ou falarem nada contra Bolsonaro

Lembro-me de quando Figueiredo veio a Volta Redonda em campanha para Moreira Franco que disputava o governo do Rio contra Brizola, o pente fino que a Polícia Federal fez em todos os prédios até uns 500 metros de distância. A ordem era não abrir as janelas que ficassem de frente para o Escritório Central da CSN aonde os dois discursariam. Eram soldados e policiais à paisana pra todo lado.

Passando para os dias atuais, é curioso é como um Presidente da República, que supostamente teria recebido uma facada, ainda candidato, tem uma segurança em seu próprio condomínio tão frouxa, mesmo morando a 50 passos de um dos milicianos e traficantes de fuzis mais perigosos do Rio.

Sem falar na circulação de comparsas do miliciano, num entra e sai do Vivendas da Barra, que jamais levantou suspeita dos agentes da PF, comandados por Moro, para zelar pela segurança presidente e sua família dentro do condomínio.

E ainda tem o GSI- Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comandado pelo general Augusto Heleno que, certamente, não levantou na Abin, a ficha da vizinhança de Bolsonaro e Carlos, que também tem casa no mesmo condomínio, encostada à casa de Ronnie Lessa, o miliciano que assassinou Marielle.

Da casa de Ronnie Lessa dá para ver cômodos da casa de Bolsonaro. Ainda bem que o miliciano nunca quis matar Bolsonaro, porque faria isso tomando suco na varanda com uma simples zarabatana ou um estilingue, sem fazer qualquer barulho ou fumaça de arma de fogo.

Vejam só que risco o “mito” corria debaixo das barbas de Moro e Augusto Heleno.

E aqui nem se lembra que Bolsonaro é uma celebridade para a milícia carioca, a começar por Queiroz, e mais uma penca de familiares de milicianos que faziam parte da nação de laranjas e fantasmas do esquema de corrupção dos quatro Bolsonaro, Jair, Carlos, Flavio e Eduardo. Família conhecida no Rio pela bandidagem carioca por distribuir honrarias oficiais ao universo miliciano da cidade.

O Clã Bolsonaro tem o mapa da milícia nas mãos, sabe de cada território controlado e quem controla, mas justo um vizinho em que o seu filho mais novo namorou a filha do miliciano e traficante de armas, ele nem sabia de sua existência, que fará saber que é seu vizinho.

Mas convenhamos, Moro e Augusto Heleno, com uma parafernália investigativa que coloca até escuta em selas e escritórios de advocacia para arapongar advogados, comeram mosca, aí já é demais né!

O interessante é que Aras, o PGR de Bolsonaro, entrou entrando no caso Marielle e o clã, pedindo para alguns contatos que ele fez dentro do Ministério Público do Rio de Janeiro fazerem um laudo pericial, provavelmente em papel de embrulho, acusando o porteiro de mentir sobre o primeiro depoimento dado, em que disse que o miliciano Élcio de Queiroz, um dos comparsas de Ronnie Lessa no assassinato de Marielle, tinha pedido para o porteiro tocar na casa 58 e seu Jair liberado a sua entrada.

Foi uma coisa tão grosseira, feita na base do sopapo, que a repercussão foi desastrosa com peritos desqualificando por completo aquele lixo pericial, que o Ministério Público do Rio expulsou a promotora bolsonarista da equipe envolvida no caso. Então, Moro deu um jeito de resolver a pendenga, colocou a PF não atrás dos milicianos, na sua federalização enviesada do caso, mas do coitado do porteiro que virou o caso de cabeça para baixo, transformando-o de testemunha, em investigado.

De lá para cá, não se tem mais notícias do coitado, não se sabe o que foi feito dele, até porque parece que a grande mídia não está interessada em descobrir nada do Queiroz, que fará do porteiro.

Falo daquela mídia que alugou quartos de hotel do lado do quarto de Dirceu na tentativa de descobrir alguma coisa, assim como para quem Dirceu foi trabalhar quando foi libertado, levantando até as marcas das cuecas usadas pelo dono da empresa para a qual Dirceu prestava serviço.

Essa gente agora não tem mais interesse em nada disso. Se Moro, Augusto Heleno e Aras não dão um pio, não veem nada e não escutam nada sobre o Queiroz, não é a gloriosa mídia investigativa que vai se meter nesse imbróglio né. Afinal de contas, pra que serve o cinismo numa hora dessas?

Poderia também estender um pouco sobre os 39kg de cocaína encontrados pela Polícia Federal da Espanha no avião da FAB que fazia parte da comitiva de Bolsonaro na viagem para o Japão, assunto sobre o qual nenhum dos três macaquinhos de Bolsonaro, Moro, Aras e Heleno abrem o bico. E trata-se do avião da FAB em que alguém entrou, não com uma trouxinha, mas com um volume proporcional a oito pacotes de 5kg de arroz, sem que ninguém tenha visto. E o mais incrível é que ninguém, no Brasil, foi responsabilizado por deixar o sargento entrar com esse volume todo de cocaína no avião.

Mais engraçado ainda é ver Moro todos os dias em seu twitter imitando Bolsonaro que imita Trump, vangloriando-se de, sob seu comando, da PF desmantelar quadrilhas de traficantes de drogas e armas, batendo recordes de produtividade, mas sobre esse assunto dos 39kg de cocaína, não há Cristo que faça Moro falar.

Então, conclui-se que, ou esse rapaz é muito ocupado ou falta espaço em sua memória para dar uma satisfação à sociedade brasileira sobre esse episódio.

Mas tanto esse assunto quanto outros tantos que envolvem Bolsonaro e seus filhos, para os quais os três macaquinhos de Bolsonaro fazem ouvidos moucos, vista grossa e boca de siri, não estão esquecidos, até porque casos como o dia do fogo em que o mundo culpa Bolsonaro por produzir a primeira centelha do incêndio que devastou boa parte da floresta amazônica, já esculacha o pária internacional e, tendo ele mesmo que se defender da lambança que produziu, fabrica a cada dia mais vexames internacionais como o fake news de que DiCaprio patrocina queimadas no Brasil via brigadistas. Mas isso também é assunto para outros episódios sobre a subserviência de Moro, Augusto Heleno e Aras ao chefe da milícia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas