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AGÊNCIA DE MARKETING ESPANHOLA FOI CONTRATADA PARA DISPAROS EM MASSA NO WHATSAPP NA CAMPANHA DE BOLSONARO, CONFIRMA EMPRESÁRIO

O Empresário, dono da agência Enviawhatsapps, Luis Novoa confirma disparos em massa no whatsapp durante campanha de Bolsonaro em 2018. Empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor do então candidato a presidente Jair Bolsonaro, que foi eleito à base de manipulações e fake news.

É o que informa a jornalista Patrícia Campos Mello, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo desta terça-feira. A informação é do espanhol Luis Novoa, dono da Enviawhatsapps.

“Nos áudios, ele diz que “empresas, açougues, lavadoras de carros e fábricas” brasileiros compraram seu software para mandar mensagens em massa a favor de Bolsonaro. De acordo com Novoa, ele não sabia que seu software estava sendo usado para campanhas políticas no Brasil e só tomou conhecimento quando o WhatsApp cortou, sob a alegação de mau uso, as linhas telefônicas de sua empresa”, aponta ainda o texto.

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MORO VAI FUGIR DO ESCÂNDALO POR CINCO DIAS NOS ESTADOS UNIDOS

Com certeza estressado com tantos problemas causados pelo vazamento das conversas com Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato e as consequências que o escândalo vem causando, Moro vai aos Estados Unidos onde ficará entre os dias 22 e 27 próximos. Ele vai a El Paso, Texas, na fronteira com o México, e Washington.

De acordo com Moro, trata-se de um projeto em que ele trabalha para combater o narcotráfico e o contrabando de armas na área de fronteiras, por isso vai para El Paso, Texas, na fronteira com o México, e para Washington.

Segundo o repórter Hugo Marques, da Veja, depois de comentar sobre a Vaza Jato no Senado, o ministro Sergio Moro vai partir para um giro pelos Estados Unidos. Ele vai no sábado (22) e fica até o dia 27.

Essa é a segunda vez do ex-juiz federal nos Estados Unidos enquanto ministro. Ele também fez parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro em março e articulou parcerias com o Departamento de Justiça dos EUA.

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“TEVE CHANCES DE SER UMA BICHA HONRADA, MAS OPTOU PELA HOMOFOBIA”, DIZ JEAN WYLLYS SOBRE CARLOS BOLSONARO

“O filho do presidente teve todas as chances e meios de enfrentar a homofobia do pai e ser uma bicha como eu sou – orgulhosa de mim”, posta Jean Wyllys no twitter.

O ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que se viu obrigado a deixar o Brasil em função das ameaças de morte que recebia, principalmente por sua agenda em defesa das causas LGBTs, tuitou nesta segunda-feira (17), fazendo referência a Carlos Bolsonaro.

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CARAVANA POR LULA LIVRE EUROPA SERÁ RECEBIDA NA FRANÇA, SUÍÇA E BÉLGICA

Entre os próximos dias 25 e 28, França, Suíça e Bélgica serão visitados pela Caravana Lula Livre Europa. A iniciativa é dos comitês Lula Livre espalhado por diversos países e tem como objetivo ampliar as denúncias sobre a prisão política de Lula.

“A Caravana Lula Livre Europa tem o objetivo de fazer um movimento na França e países próximos sobre o que está acontecendo no Brasil. Ao mesmo tempo que falaremos de Lula e de sua perseguição política, abordaremos a fragilidade das instituições brasileiras”, afirma a jornalista Maria Luísa Souto Maior, uma das organizadoras do evento. “Desde 2013, o Brasil vem sendo sacudido por uma série de eventos que nos levou até a eleição de Bolsonaro. Achamos que os jornais franceses ficaram, muitas vezes, a reboque da imprensa nacional (Estadão, Globo e Folha principalmente) e não fizeram um trabalho mais elaborado para explicar ao seu leitor como funcionam as instituições brasileiras”, afirma Maria Luisa.

“Então começamos a pensar em divulgar ao cidadão francês e europeu a questão do lawfare (guerra jurídica) no caso Lula e de como o Judiciário brasileiro não é uma instituição que respeita a Constituição Federal, não está funcionando de acordo com o Estado democrático de direito”, disse a jornalista.

“Lula é corrupto ou não? Essa é a pergunta que mais nos fazem, quando sabem que somos brasileiros”, conta a jornalista que vive há 18 anos em Paris. “Por isso estamos organizando a Caravana Lula Livre Europa: para que se discuta o que e como foi criada a operação Lava Jato, seus reais interesses, com quem eles têm relação e ao mesmo tempo falar da perseguição política-jurídica que sofre o ex-presidente Lula.”

“Vamos contar o ano da história do Brasil que se seguiu à prisão do ex-presidente Lula, a partir de algumas das milhares de cartas que ele recebeu”, relata a historiadora francesa Maud Chirio Zahar. “As cartas são relatos desse ano trágico, mas também histórias de vida, testemunhos de solidariedade, afeto, coragem.”

As cartas serão lidas por cerca de 40 pessoas, a maioria atores profissionais, brasileiros e franceses, mas também músicos ou figuras públicas exiladas do Brasil de Bolsonaro, como Jean Wyllys e Marcia Tiburi. “Além dessas pessoas, que lerão as cartas, o show conta com a participação de dezenas de voluntários: historiadores que contribuíram para selecionar as cartas – no âmbito do projeto Linhas de Luta – cineastas e técnicos que vão filmar, tradutores.”

Muitos artistas participarão do espetáculo, como o cantor Chico Buarque, os atores Antonio Pitanga, Camila Pitanga, Marieta Severo, Renata Sorrah, Inez Viana, os coreógrafos Volmir Cordeiro, Wagner Schwartz, a atriz, cineasta e cantora portuguesa Maria de Medeiros.

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COM CRISE NO GOVERNO, COM VAZA JATO E TUDO, CARLOS BOLSONARO AGRIDE LULA

Mesmo com o bate-cabeça generalizado do governo, crise na economia e mais agora a Vaza Jato, com todas as evidências de que o ex-juiz Sergio Moro fraudou o processo ao coordenar a acusação do Ministério Público Federal para prender Lula, tirando-o das eleições que elegeram seu pai, o vereador Carlos Bolsonaro, o Carluxo tem a petulância de agredir Lula pelas redes sociais.

“Até hoje não entendo o que um cachaceiro condenado faz que não está num presídio como qualquer criminoso em sua situação”, disse ele em sua página no Facebook.

Ataque ao ex-presidente Lula ocorre em meio ao escândalo da Vaza Jato, que mostrou as relações promíscuas do então juiz Sérgio Moro, e dos procuradores da Lava Jato na construção da farsa jurídica contra Lula.

 

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MORO ENRASCADO: TRF4 JÁ USOU MENSAGENS DE TELEGRAM PARA REFORÇAR CONDENAÇÕES

O presidente do Tribunal, Thompson Flores argumentou em uma sentença que o réu mantinha “intensa comunicação por meio de aplicativos velados, a exemplo do Telegram”.

Segundo Mônica Bergamo, na Folha, nesta segunda-feira (17), por algumas vezes, o TRF4 acatou o uso da aplicação como agravante para a sentença.

Já o desembargador Leandro Pausen, que negou a ida de Lula a velório do seu irmão Vavá, afirmou que um réu, processado por tráfico de drogas, se comunicava principalmente por meios eletrônicos —entre eles, o Telegram— “a fim de dificultar o rastreamento”.

Os procuradores do MPF e o juiz Sérgio Moro têm tentado minimizar o conteúdo divulgado pelo The Intercept Brasil investigando apenas a origem do vazamento.

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DALLAGNOL CONFESSA

Dallagnol compartilha em seu twitter um artigo publicado no Estadão do advogado Luís Carlos Dias Torres com o título: Brasil: futebol, carnaval, samba e inversão de valores.

Na cabeça do artigo compartilhado por Dallagnol, vem o que pensa ou diz que pensa o advogado Luís Carlos Dias Torres, sobre as revelações do intercept: “Tenho acompanhado essa polêmica toda a respeito das mensagens trocadas entre a força-tarefa da Lava Jato com o então juiz e atual ministro da Justiça, Dr. Sérgio Moro. Estou absolutamente surpreso! Porém, a última coisa que me surpreende é o teor das mensagens trocadas entre o MPF e o juiz da causa.”

Em seguida Luis Carlos Dias Torres tece suas considerações:

“Quem advoga na área criminal está mais do que acostumado com essa proximidade entre o juiz e o promotor. Ela é até natural. Afinal, ambos trabalham juntos, fazem audiências todos os dias, durante tardes inteiras. Tanto juiz como promotor são funcionários públicos. Normalmente são pessoas que optaram por essas carreiras com ideais de contribuir para um país e um mundo mais justo; que, em muitas vezes, se traduz em punir os culpados.

Aliás, isso não é de hoje. Desde muito existe esse tipo de entendimento entre o acusador e o julgador. Só que, antes, ele acontecia presencialmente, na sala de audiências, no gabinete do juiz, no cafezinho do Fórum, etc. Hoje em dia, com os avanços da tecnologia, ele ocorre pelos aplicativos de mensagem.”

O resto do artigo é uma mistura de rasgação de seda pra Moro e os lavajatinos banhada de vulgaridade com o lero-lero do tal hacker que invadiu o celular da turma da República de Curitiba.

Uma bobagem que o próprio Moro por inúmeras vezes se mostrou avesso, como nessa sua fala:

“O problema não era a captação do diálogo e a divulgação do diálogo, mas era o diálogo em si, uma ação visando burlar a justiça”.

Então, o que resta do agradável efeito retórico é que o advogado que escreve o artigo entende que as mensagens publicadas pelo Intercept são rigorosamente verdadeiras e que, compartilhando essa matéria para sustentar a inocência dos lavajatinos, Dallagnol tropeça na própria língua e admite que são verdadeiras as mensagens e, logicamente, as acusações feitas pelo Intercept sobre a parcialidade e a trama criminosa que Moro orquestrou para acusar, condenar e prender Lula, com o auxilio luxuoso de Dallagnol, Carlos Fernando dos Santos Lima e cia.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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DOCUMENTOS ATRIBUÍDOS A GREENWALD POR CANAIS DO PSL, TEM ERROS GROSSEIROS DE INGLÊS

Greenwald, do Intercept Brasil, responsável pela divulgação das conversas vazadas de Moro com Dallagnol, o que gerou um grande escândalo, postou em seu twitter nesta segunda-feira (17) sobre documentos atribuídos a ele com erros grosseiros em inglês, divulgados pelos sites de extrema-direita MBL e Terça Livre.

“Se for fabricar documentos falsificados em inglês para tentar espalhar falsas acusações contra mim, pelo menos tenha a cortesia de não ser tão preguiçoso a ponto de errar as palavras básicas”, diz Greenwald

“Se a rede de Bolsonaraists/@MBLivre/@tercalivre for fabricar documentos falsificados em inglês para tentar espalhar falsas acusações contra mim, pelo menos tenha a cortesia de não ser tão preguiçoso a ponto de errar as palavras básicas.” afirma Glenn.

Em mais um tuite, Greenwald aponta mais um erro: “não esqueçam de expressar os números em inglês, não em português, pra que sua fraude não seja tão óbvia. Demora menos de 30 segundos pra usar o Google Tradutor. Haja preguiça”,

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O FIM DA GRANDE FARSA

Por mais que esperneie, Moro, mais do que ninguém, sabe que a farsa acabou.

A embriaguez comportamental do ex-juiz é natural.

Está tonto, desnorteado, sem exatidão nas respostas que dá para a sociedade sobre as revelações escabrosas que o Intercept fez até aqui contra ele e seus comandados da Lava Jato.

Moro, que já esteve inúmeras vezes na mídia depois das primeiras matérias sobre o submundo da Lava Jato, foi dando uma versão oposta a que dera antes, caindo em contradição em diversas modalidades.

Uma hora falou em ataque de hacker, noutra falou que as mensagens foram adulteradas. Mais à frente disse que se descuidou quando orientou Dallagnol a plantar nota apócrifa contra Lula para propositadamente colher a próxima acusação contra o ex-presidente via mídia, e por aí foi.

A reação destrambelhada do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, no Facebook, escrevendo um post atrás do outro, voltando ao assunto das revelações que estarreceram o país, é outro termômetro do nível de desespero que tomou conta de Moro e de todos os membros da força tarefa da Lava Jato.

Moro, Carlos Fernando e Dallagnol mandaram a lei às favas sem nenhum escrúpulo.

Mas a bandalheira do MPF da Lava Jato, comandada pela batuta de Moro, em mensagens secretas, foi escancarada pelo irretocável trabalho do Intercept Brasil dando um mata-leão em Moro e toda a tropa da República de Curitiba que se lambuzou das ilegalidades e crimes dos próprios membros da autoproclamada liga da justiça.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas