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Irã dispara mais de 100 mísseis e atinge Tel Aviv, Haifa e Petah Tikva

Os ataques entre Irã e Israel se intensificaram na madrugada desta segunda-feira (16/06), após mísseis iranianos atingirem cidades israelenses, resultando em 8 mortos e 87 feridos.

A escalada começou em resposta ao ataque israelense que destruiu parte da infraestrutura nuclear iraniana e matou altos oficiais da Guarda Revolucionária. Incêndios foram registrados em Haifa, enquanto Israel retaliou com bombardeios em Teerã, mirados em depósitos de combustível, instalações militares e setores estratégicos como petróleo e gás.

Novos ataques ocorreram na província de Ilam, incluindo a destruição de um prédio do corpo de bombeiros. Os bombardeios israelenses resultaram na morte de três membros da Guarda Revolucionária, sendo um deles o chefe de inteligência.


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O governo iraniano demandou que a AIEA condene Israel, enquanto o Iraque sinalizou aos mediadores que não aceitará discutir um cessar-fogo até que os bombardeios cessem. O parlamentar iraniano destacou o direito do Irã à legítima defesa e prometeu uma forte resposta à agressão israelense, de acordo com a All Jazeera e Opera Mundi.

Desde o início da ofensiva, o número total de mortos no Irã chegou a 224, grande parte civis. Em Israel, após os ataques de hoje e anteriores, o total de vítimas fatais subiu para 22.

Autoridades dos EUA confirmaram que ajudaram na interceptação de mísseis iranianos, mas negaram participação nos ataques israelenses.

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Irã alerta israelenses para deixarem o país porque a resposta a Israel será devastadora

O Irã emitiu um alerta severo aos moradores dos territórios ocupados por Israel, advertindo sobre uma iminente resposta militar de grande escala.

Reza Sayyad, porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, declarou que a resposta abrangerá todas as áreas ocupadas, pedindo evacuação imediata dos residentes. A ação é uma retaliação aos recentes ataques israelenses em território iraniano, incluindo Teerã.

Sayyad enfatizou que aqueles que permanecem nas áreas ocupadas devem estar cientes de que estas se tornarão inabitáveis em breve.O coronel detalhou que o Irã já atacou centros sensíveis do regime sionista, incluindo instalações militares, centros de decisão e residências de comandantes.

Sayyad afirmou que as Forças Armadas iranianas têm um banco de dados completo dos alvos na região e a capacidade de atacar a qualquer momento.

Ele alertou à população civil israelense a não se colocar em risco ao residir perto de alvos sensíveis, destacando que nem os abrigos subterrâneos garantirão segurança.

Sayyad criticou o primeiro-ministro israelense, Netanyahu, por colocar a população em risco por interesses pessoais, afirmando que as ações do regime sionista levarão a sua própria derrota. Ele advertiu que ignorar os alertas do Irã resultará em “dias ainda mais duros” para os civis israelenses.

Os recentes ataques israelenses a Teerã resultaram na morte de altos comandantes, cientistas nucleares e civis, culminando em uma escalada militar entre os países.

Esta retórica iraniana indica uma disposição para uma resposta militar significativa, aumentando a tensão e o risco de um conflito em toda a região do Oriente Médio, com possíveis repercussões na estabilidade internacional.


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A possibilidade de o conflito entre Israel e Irã escalar para uma grande guerra é uma preocupação

A possibilidade de o conflito entre Israel e Irã escalar para uma grande guerra é uma preocupação significativa, mas analistas apontam que, apesar das tensões, a probabilidade de um confronto global ou de larga escala permanece, por enquanto, limitada, embora não descartada. Com base nas informações disponíveis, aqui estão os principais pontos que ajudam a entender o cenário:

Contexto Atual
Escalada Recente: Em junho de 2025, Israel lançou a “Operação Leão Crescente”, um ataque massivo contra alvos militares e nucleares no Irã, incluindo a instalação de Natanz, matando líderes militares importantes, como o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e cientistas nucleares. O Irã retaliou com ataques de drones e mísseis contra cidades como Tel Aviv e Haifa, resultando em vítimas em ambos os lados.

Histórico de Tensão: A rivalidade entre Israel e Irã intensificou-se após a Revolução Islâmica de 1979, com o Irã apoiando grupos como Hamas e Hezbollah contra Israel, enquanto Israel busca impedir o avanço do programa nuclear iraniano, que considera uma ameaça existencial.

Fatores que Podem Levar a uma Grande Guerra
Programa Nuclear Iraniano: Israel alega que o Irã está próximo de desenvolver armas nucleares, com estimativas de que possui urânio enriquecido suficiente para até 15 dispositivos nucleares em poucas semanas. O ataque israelense visou neutralizar essa ameaça, mas, se falhar, pode levar a uma corrida armamentista nuclear na região, envolvendo países como Arábia Saudita.

Envolvimento de Aliados:
O Irã é aliado da Rússia e tem laços com a China, enquanto Israel conta com o apoio dos EUA, Reino Unido, Jordânia e outros países do Golfo. Uma escalada pode arrastar essas potências, especialmente se bases americanas no Golfo forem atacadas ou se o Estreito de Ormuz for bloqueado, afetando o fornecimento global de petróleo.

Grupos proxies do Irã, como os Houthis no Iêmen, podem intensificar ataques, como no Mar Vermelho, aumentando a instabilidade econômica global.


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Impacto Econômico Global: Uma guerra ampla poderia disparar os preços do petróleo, causando inflação global e crises econômicas, especialmente em um sistema já fragilizado por conflitos como a guerra na Ucrânia.

Fatores que Limitam a Escalada
Contenção Deliberada: Tanto Israel quanto o Irã têm mostrado sinais de evitar uma guerra total. Por exemplo, em outubro de 2024, Israel evitou atacar instalações nucleares e petrolíferas iranianas para limitar a escalada, e o Irã minimizou o impacto dos ataques para reduzir a pressão interna por retaliação.

Interesses de Potências Externas: Os EUA, sob a administração Trump, e a Rússia, aliada do Irã, não desejam um conflito amplo devido aos impactos econômicos e políticos. A Rússia busca manter estabilidade para seus interesses no mercado de energia.

Análise de Especialistas: Cientistas políticos, como Karina Stange Calandrin e Kai Enno Lehmann, consideram uma terceira guerra mundial “improvável” no momento, devido à falta de interesse das grandes potências em um conflito global e à distância geográfica entre Israel e Irã, que dificulta uma guerra convencional.

Cenários Possíveis
Conflito Regional Controlado: O cenário mais provável é a continuação de ataques retaliatórios limitados, com ambos os lados evitando alvos civis ou econômicos críticos para não provocar uma escalada incontrolável.

Guerra Regional Ampla: Se o Irã intensificar sua retaliação ou se Israel atacar novamente instalações nucleares ou petrolíferas, o conflito pode envolver aliados regionais (como Arábia Saudita e Jordânia) e proxies, causando uma crise econômica global.

Conflito Global: Embora remoto, um confronto direto envolvendo EUA, Rússia ou China poderia ocorrer se interesses vitais, como o fornecimento de petróleo ou bases militares, forem ameaçados. Isso dependeria de erros de cálculo ou provocações extremas.

Conclusão
Embora a recente escalada entre Israel e Irã seja grave, com ataques diretos e perdas significativas, a possibilidade de uma “grande guerra” global é considerada remota por analistas, devido à contenção de ambos os lados e à falta de interesse das grandes potências em um conflito amplo. No entanto, o risco de uma guerra regional permanece, especialmente se o programa nuclear iraniano ou o fornecimento de petróleo forem diretamente afetados. A situação exige monitoramento contínuo, pois depende de como o Irã retaliará e da capacidade dos EUA de conter Israel.

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Ataque de Israel ao Irã pode desencadear corrida nuclear

O número de mortos no conflito no Oriente Médio subiu e chegou a 80 no Irã, e 14 em Israelo, é o que diz Israel. A guerra entre os dois países entrou no quarto dia, neste domingo (15/6).

Os ataques de hoje deixaram 11 mortos em Israel. Agora, são 14 o total de vítimas e 390 feridos, segundo os sites de notícias The Times of Israel e The Jerusalem Post. Um dos ataques atingiu edifícios residenciais no litoral e no norte de Israel. Outro bombardeio danificou estações de abastecimento para caças israelenses.

No Irã, os mortos somam 80 e os feridos 320, diz o site da Aljazeera. O revide israelense foi um ataque à sede do Ministério da Defesa iraniano em Teerã na manhã de hoje, de acordo com a agência de notícias semioficial Tasnim. O depósito de petróleo de Shahran, a noroeste de Teerã, também foi atingido.
O Irã disparou cerca de 280 mísseis balísticos contra Israel. A conta é do Ministério da Defesa israelense.

Os militares minimizaram os ataques que romperam o “Domo de Ferro”. Um dos principais sistemas de defesa de Israel não interceptou dezenas de mísseis porque “o protocolo” permitiu que as bombas atingissem áreas abertas sem causar danos à infraestrutura crítica, “permitindo preservar os interceptadores para os mísseis que provavelmente causarão danos”.

Ainda assim, algumas bombas atingiram áreas residenciais. Danos foram identificados em Tel Aviv, Ramat Gan, Rishon Lezion, Bat Yam e Rehovot, no centro de Israel. Os militares estimam que os mísseis balísticos iranianos carregam ogivas de 500kg.

Bombeiros trabalham no resgate da população de Jerusalém. O serviço também tenta apagar um incêndio que se alastrou em uma área desabitada. O governo de Israel anunciou que aglomerações estão proibidas e escolas ficarão fechadas. Somente serviços essenciais estão permitidos.

No Irã, instalações de combustíveis foram atingidas. O maior campo de gás natural do mundo, em South Pars, e o depósito de petróleo de Shahran foram bombardeados por Israel, segundo a CNN Internacional.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, avisou que “Teerã vai ficar em chamas”. Meios de comunicação iranianos informaram sobre ataques em várias províncias do noroeste e oeste, algumas das quais abrigam bases militares. Um chefe da polícia iraniana e cinco membros da Guarda Revolucionária —o exército ideológico da república islâmica— morreram no sábado em ataques no oeste e centro do país, segundo a imprensa local.

*Uol


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Irã afirma ter ‘provas sólidas’ de que EUA apoiam ataques de Israel contra o país

‘Acreditamos que Washington é cúmplice dessas ações e deve assumir sua responsabilidade’, declarou o chanceler Abbas Araghchi.

O chefe da diplomacia do Irã, Seyyed Abbas Araghchi, afirmou que os ataques de Israel contra o Irã não poderiam ter ocorrido sem o respaldo dos Estados Unidos.

Em entrevista coletiva neste domingo (15/06) em Teerã, o representante iraniano disse ter provas bem fundamentadas sobre a participação de forças estadunidenses nas ações militares sionistas.

“Acreditamos que os Estados Unidos são cúmplices dessas ações e devem assumir sua responsabilidade”, declarou Abbas Araghchi, ao ressaltar ainda que o presidente Donald Trump confirmou de forma pública que tinha conhecimento sobre a ofensiva.

O governo iraniano relatou ter recebido mensagens de intermediários de Washington negando o envolvimento do país com os ataques israelenses às instalações nucleares iranianas em Natanz e Isfahan. O principal diplomata iraniano disse que não confia nessas alegações.


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Sobre os ataques de Israel terem acontecido durante as negociações nucleares entre Irã e Estados Unidos, que continuariam em Omã neste domingo, Abbas Araghchi não exitou em dizer que Israel “faria qualquer coisa” para impedir as negociações e a diplomacia. “Como já fez anteriormente”, acrescentou.

‘Grande erro estratégico’
Abbas Araghchi também declarou que o ataque de Israel ao Irã foi um “grande erro estratégico”, possivelmente intencional, com o objetivo de envolver outras nações no conflito. Segundo ele, a “região do Golfo Pérsico é altamente delicada e complexa, e qualquer ação militar pode envolver toda a área e até mesmo o cenário global”.

Os ataques israelenses em zonas civis e militares de Teerã resultaram na morte de pelo menos 80 pessoas. A ofensiva que atingiu várias cidades no país também ceifou a vida de diversos oficiais de alta patente das forças armadas iranianas e do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), incluindo o comandante chefe Hossein Salami, além de cientistas e acadêmicos universitários envolvidos em pesquisas nucleares.

*Opera Mundi

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Depois da prisão do primo traficante, Nikolas parece mais descompensado e agressivo, por quê?

O molequinho, tratado no dízimo evangélico desde sempre, que se acha com poderes e habilidades comunicacionais divinas, ficou enfezado com Haddad pelo ministro, no Congresso, desmascarar a farsa dos tais 300 milhões de visualizações de seu vídeo fake sobre o Pix.

Haddad está certíssimo. Aquilo foi uma armação grotesca, tanto que, tocando na ferida, o ministro conseguiu a reação despirocada de Nikolas denunciando que a sua farsa havia sido desancada.

Mas parece que a coisa não para aí.


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Além de ser apontado pelos bolsonaristas e, logicamente, por Bolsonaro como moleque traidor, Nikolas não consegue esconder que seu humor e “perspicácia” foram para as picas depois da prisão de seu primo traficante, filho do tio, a quem Nikolas destinou uma grana preta extraída dos cofres públicos.

Tem coelho nesse mato do fedelho.

Suas atitudes tão agressivas, depois que a polícia pegou o primo com 30 quilos de droga, sugerem que tem uma montanha de caroços debaixo desse angu.

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Mundo

Como Israel e EUA fabricaram falsa crise com Irã que pode resultar em guerra generalizada

Tão temida guerra no Golfo Pérsico parece iminente, e tudo se baseia em uma fachada feita com objetivo de minar negociações nucleares com Teerã.

Após anos de conversações, sanções e ameaças, é possível que tenhamos visto o início da tão temida guerra no Golfo Pérsico entre Israel, apoiado pelos Estados Unidos, e o Irã.

A ameaça certamente nunca foi tão grande. Israel bombardeou instalações iranianas após a meia-noite de sexta-feira (13/06). Até o momento, espera-se uma resposta iraniana, mas ela ainda não ocorreu. Falando sobre o ataque, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o bombardeio ainda não havia terminado, claramente interpretando isso como uma tentativa de impossibilitar que os Estados Unidos continuem a diplomacia com o Irã.

Na quinta-feira (12/06), o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) aprovou uma resolução censurando o Irã pelo não cumprimento de suas obrigações com o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (NPT) e outros acordos, e declarou que as violações eram tais que o Conselho de Segurança das Nações Unidas poderia responder.

Isso significa que as sanções internacionais (em oposição àquelas impostas apenas pelos Estados Unidos, que têm grande impacto) podem retornar em breve, prejudicando ainda mais uma economia iraniana já devastada e desestabilizando potencialmente o governo iraniano.

Em vez de esperar por uma possível ação internacional, Israel lançou seu ataque menos de 24 horas após a votação da IAEA, usando a censura como pretexto.

Já estava claro há algum tempo que essa decisão estava chegando, principalmente após um relatório da IAEA de 31 de maio expondo inúmeras violações iranianas de suas obrigações, bem como uma grande atenção sobre um significativo aumento no estoque de urânio enriquecido do Irã para mais de 60%, um pequeno passo para o grau de armamento.

Em preparação para a votação da IAEA, os Estados Unidos evacuaram os funcionários não essenciais e as famílias dos trabalhadores de suas embaixadas nos países vizinhos, principalmente no Iraque, Kuwait e Bahrein. Os EUA estavam claramente cientes de que um ataque israelense era iminente. É praticamente certo que Israel não faria isso sem a sinalização positiva de Washington, independentemente do que as autoridades do governo Trump possam dizer.

Israel, com sua hipocrisia habitual, criticou Teerã no início do dia por minar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. Israel não é signatário do NTP, mas tem seu próprio programa nuclear não declarado e não inspecionado, o único no Oriente Médio.


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Em termos mais substanciais, Israel havia preparado um plano de ataque contra o Irã, inicialmente baseado na suposição de que agiria sem o apoio dos EUA. No momento em que escrevo, parece que foi isso que aconteceu. Mas é provável que Israel tente levar os EUA para a luta se ela perdurar.

Na segunda-feira (09/06), surgiram relatos de que o presidente dos EUA, Donald Trump, havia dito ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que não atacasse o Irã enquanto houvesse diálogos para uma solução diplomática. Por enquanto, essas negociações estavam programadas para continuar no domingo (15/06) em Muskat. Resta saber se elas ainda ocorrerão após a ação de Israel.

Todavia, Trump sinalizou que não está mais otimista quanto à possibilidade de um acordo com o Irã. Para Washington, isso equivale essencialmente a apontar uma arma engatilhada para o Irã e dizer a ele que é melhor aceitar um acordo ou o tiro. Israel (como o jornalista israelense Amir Tibon definiu) pode simplesmente disparar. Agora que isso aconteceu, precisamos ver se esse foi um tiro de advertência ou o início de uma guerra. Netanyahu está claramente trabalhando para a segunda opção, mas ainda há a possibilidade de impedi-lo.

A posição do Irã em relação à IAEA
No passado, o Irã respondeu a meras críticas da IAEA aumentando sua atividade nuclear. Essa decisão de censura, a primeira em duas décadas, já provocou uma forte reação. O Irã classificou a decisão como política, mas pouco disse sobre as acusações específicas. Isso não é acidental.

Os detalhes das acusações que a IAEA fez contra o Irã são precisos, mas precisam ser entendidos em seu contexto.

A IAEA está preocupada principalmente com a falta de cooperação do Irã de modo geral, mas o Irã tem usado as condições da IAEA como sua única maneira de responder às pressões dos EUA desde a revogação do Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA em inglês, coloquialmente chamado de “acordo nuclear com o Irã”) que Barack Obama concluiu em 2015. Como Donald Trump revogou o acordo de forma unilateral e indesculpável em 2018, reativando muitas das sanções que haviam sido aliviadas, o Irã não viu outra maneira de pressionar os EUA a voltar ao acordo.

Essa foi uma decisão que, embora certamente defensável, foi repleta de consequências. Para os países europeus que, juntamente com os Estados Unidos, levaram a resolução de censura à IAEA, isso significou que um acordo internacional que muitos consideram o mais importante que temos, o NTP, estava sendo usado como moeda de troca.

O Reino Unido, França e Alemanha (coletivamente chamados de E3) não estão ansiosos por uma guerra no Golfo, mas há anos pressionam por uma postura mais confrontacional em relação às violações nucleares do Irã. Eles também não estão otimistas quanto às intenções do Irã ou quanto ao uso das obrigações nucleares como ferramenta de negociação. Eles também estão bastante insatisfeitos com o relacionamento próximo de Teerã com a Rússia, uma ferida inflamada para o E3 desde a invasão da Ucrânia por Moscou há três anos.

Portanto, a decisão é política, mas isso não significa que as acusações da IAEA sejam falsas. As denúncias da IAEA sobre a impossibilidade de verificar a conformidade do Irã com suas obrigações são reais. O E3, no entanto, provavelmente não queria que Israel resolvesse o problema com suas próprias mãos. Na verdade, eles provavelmente esperavam que o voto de censura evitasse um ataque israelense, pelo menos por tempo suficiente para que os Estados Unidos se resolvessem com o Irã de forma mais positiva em Muskat. Essas esperanças foram frustradas com o ataque de Israel.

O ponto principal no qual a IAEA está interessada é a descoberta de vestígios de urânio em locais que o Irã não havia divulgado como locais nucleares. O Irã não explicou adequadamente essa descoberta, e muitos acreditam que ela seja a prova de um programa secreto de armas nucleares iraniano de 2002. Embora haja uma crença generalizada de que o Irã estava realmente buscando armas nucleares naquela época, os Estados Unidos verificaram, e continuam a verificar, que o Irã abandonou esses esforços em 2003 e nunca mais os retomou.

*Opera Mundi

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“Covardão”, ex-presidente quase se “borrou”, diz Lula sobre Bolsonaro em depoimento no STF

Bolsonaro (PL) após o interrogatório deste no STF. Sem mencionar Bolsonaro diretamente, Lula descreveu a conduta do ex-presidente como “desfaçatez” e que quase “se borrou” durante o depoimento, afirmando que ele mentia “11 vezes por dia” e que o Brasil não merece tal comportamento.

O ex-presidente, que se comportou pacificamente durante o interrogatório, surpreendeu ao brincar com o ministro Alexandre de Moraes e pedir desculpas, mas Lula não poupou críticas, chamando-o de “covardão” e insinuando que a coragem se esvai quando confrontado pessoalmente.

Além disso, Lula fez críticas à oposição em Minas Gerais, atingindo diretamente o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), o governador Romeu Zema (Novo) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG), embora sem citar o nome de Zema.

Defendeu que “este estado não merece um Nikolas ou um Cleitinho”, reprovando a representação política da direita local. O discurso de Lula seguiu um dia após uma tensa discussão entre Ferreira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), refletindo a crescente tensão entre governo e oposição no Congresso.


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Política

Tal Marçal, Tal Nikolas

Impressiona como Nikolas Ferreira segue as pegadas que levaram o “furacão” Pablo Marçal a falência moral e política.

A rara habilidade em enganar trouxas não foi dique para segurar os ventos contrário que Pablo Enfrentou nas últimas eleições pra prefeito em SP

A “nova promessa” de um Collor ou Moro que a mídia elevou a obsessão, deu com os burros n’água sobretudo depois de sair descadeirado de um embate nada ortodoxo com Datena.

Sim, o “super furacão” Pablo Marçal tinha virado o novo escapulário da direita nativa e consequentemente do colunismo de banco.


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Havia uma unidade harmônica que já o colocava como vencedor das eleições pra prefeito em São Paulo, com caixa pra virar presidente em 2026.

O resto todos sabem. Marçal não chegou nem no 2º turno na capital paulista e desapareceu na nevoa como uma alma penada.

Nikolas segue a mesma pegada e terá sem duvidas o mesmo efeito final de Marçal

A vaidade nabiça que fez Marçal tropeçar na língua e em seu próprio histórico de crimes, desabrochará e não demora na trajetória bufônica de Nikolas.

Na verdade, isso já começou a acontecer.

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Irã manda recado duro aos EUA, França e Reino Unido

De acordo com múltiplas fontes, o Irã emitiu um alerta neste sábado, 14 de junho de 2025, aos Estados Unidos, Reino Unido e França, afirmando que suas bases militares e navios na região serão alvos caso interfiram na retaliação iraniana contra Israel.

A ameaça foi relatada por agências como a Reuters e a estatal iraniana Mehr, em resposta a ataques israelenses a alvos nucleares e militares iranianos na quinta-feira, 12 de junho, que mataram líderes importantes, incluindo Hossein Salami e Mohammad Bagheri, da Guarda Revolucionária.

O Irã classificou a ação israelense como uma “declaração de guerra” e lançou a “Operação Promessa Verdade III”, com mais de 150 mísseis balísticos e 100 drones contra Israel na sexta-feira, 13 de junho.


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O comunicado iraniano destacou que qualquer país que tente bloquear seus ataques a Israel, enfrentará experiências contra bases no Golfo Pérsico e navios no Mar Vermelho.

Os EUA negaram o envolvimento direto nos ataques israelenses, mas fortaleceram sua presença militar na região, deslocando navios como o USS Thomas Hudner.

A França afirmou que pode ajudar a defesa de Israel, se possível, enquanto o Reino Unido defendeu a diplomacia e negou participação militar.

A escalada aumentou os temores de um conflito regional mais amplo e sem previsão de consequências mais danosas.

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