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Plágio: Bolsonaro copia na íntegra texto sobre economia de correspondente em Genebra

Bolsonaro dá uma de Joice Hasselmann, num flagrante de plágio, sem o menor constrangimento, não respeita a autoria de um texto do correspondente em Genebra, Jamil Chade.

Não bastasse a ligação com milícias, QI deficitário, mentiras, falcatruas, destempero, fascínio por torturadores, ditadores e muito, muito mais, como é sabido por todos, o presidente Jair Bolsonaro agora é um plagiador.

 

 

*Com informações do DCM

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Sistema de gravação da portaria do condomínio de Bolsonaro pode ter sido adulterado, mas MP-RJ ignorou

A perícia feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro nas gravações da portaria do condomínio do presidente Jair Bolsonaro não avaliou a possibilidade de algum arquivo ter sido apagado ou renomeado antes de entregue às autoridades, aponta documento apresentado à Justiça.

Foi com base nessa análise que a Promotoria classificou como falsa a menção ao presidente feita pelo porteiro do condomínio Vivendas da Barra. As promotoras envolvidas no caso afirmam que foi o policial militar aposentado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL), quem autorizou a entrada de Élcio Queiroz, ex-policial militar também envolvido no crime.

Documento entregue à Justiça mostra ainda que as bases da perícia foram feitas à toque de caixa na quarta-feira (30), antes da entrevista coletiva sobre o caso. O Ministério Público não se manifestou sobre as lacunas da perícia.

Reportagem do Jornal Nacional de terça-feira (29) apontou que um porteiro (cujo nome não foi revelado) deu depoimento dizendo que, no dia do assassinato de Marielle, Élcio Queiroz afirmou na portaria do condomínio que iria à casa de Bolsonaro, na época deputado federal.

Pelo depoimento do porteiro apresentado pela emissora, ao interfonar para a casa de Bolsonaro, um homem com a mesma voz do presidente teria atendido e autorizado a entrada. O suspeito, no entanto, teria ido a outra casa dentro do condomínio.

O funcionário relatou ter interfonado uma segunda vez para a casa de Bolsonaro, tendo sido atendido pela mesma pessoa, que afirmou saber que a casa 66 era o real destino do visitante. A planilha manuscrita de controle de entrada de visitantes, apreendida no dia 5 de outubro, registra a entrada de Élcio para a casa 58, do presidente.

Nesta quarta, a promotora Simone Sibilio afirmou que a investigação teve acesso à planilha da portaria do condomínio e às gravações do interfone e que ficou comprovado que a informação dada pelo porteiro não procede.

Segundo a Promotoria, há registro de interfone para a casa 65 (enquanto a casa de Bolsonaro é a de número 58), e a entrada de Élcio foi autorizada pelo morador do imóvel, Ronnie Lessa.

A mídia com a gravação foi entregue à Polícia Civil no dia 7 de outubro pelo síndico do condomínio. Nela constavam arquivos referentes aos mês de janeiro, fevereiro e março.

A entrega ocorreu dois dias depois de policiais terem feito busca e apreensão na portaria do Vivendas da Barra em busca da planilha de controle de entrada de visitantes.

No mesmo dia 7, o porteiro foi ouvido -ele foi reinterrogado dois dias depois, reafirmando o relato inicial, envolvendo Bolsonaro.

O único objetivo da análise nos arquivos entregues pelo síndico foi confirmar se é de Ronnie Lessa a voz que autoriza a entrada do ex-policial militar Élcio Queiroz.

Os peritos usaram como base de comparação o interrogatório do PM aposentado dado à Justiça no caso Marielle no dia 4 de outubro.

Os questionamentos das promotoras aos peritos não incluem perguntas sobre a possibilidade de algum arquivo ter sido apagado ou renomeado. O nome do arquivo é que indica qual casa recebeu a ligação da portaria -o arquivo que apresenta o anúncio de Élcio a Lessa tem o trecho B65, indicando ter como destino a casa 65.

O documento também indica que os técnicos não tiveram acesso ao computador de onde os dados foram retirados.

O presidente da Associação Brasileira de Criminalística, Leandro Cerqueira, afirmou que, sem acesso à máquina em que os arquivos foram gravados, não é possível identificar se um arquivo foi apagado ou renomeado.

“A edição pura e simples, se cortou alguma coisa, dá pra fazer [apenas com a cópia]. O arquivo pode não estar editado, mas pode ter sido trocado. Tem ‘n’ coisas que aí não é a perícia no áudio, é a perícia da informática. Para ver se não foi alterada a data ou qualquer outra coisa nesse sentido, tem que ter acesso ao equipamento original. A perícia vai lá, faz um espelho, e pericia o espelho, para garantir a idoneidade da prova”, afirmou.

A perícia do Ministério Público também foi alvo de críticas da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais.

“É temerário o possível arquivamento de uma notícia de fato sem que tenha havido a solicitação do devido exame pericial oficial. Isso abre espaço para que tome conta do debate uma guerra de versões e opiniões, distantes da materialidade dos fatos”, afirma a nota do presidente da associação, Marcos Camargo.

Os papéis da Justiça apontam ainda que as promotoras do caso só enviaram nesta quarta ao setor técnico as questões a serem respondidas sobre as gravações. O Ministério Público declara ter tido acesso aos arquivos no dia 15 de outubro.

O Ministério Público disse também não ser possível confirmar ainda nem mesmo se a gravação registrada na portaria é do mesmo porteiro que prestou depoimento.

Os autos da Justiça também não fazem menção a arquivos do circuito interno de TV do condomínio, para corroborar a versão de que Élcio entrou apenas uma vez no local naquele dia.

Na entrevista desta quarta, as promotoras julgaram que a perícia realizada é suficiente para considerar falsa a declaração do porteiro, de que o acusado teve a entrada liberada no condomínio por uma pessoa que estava na casa de Bolsonaro.

A Promotoria não citou hipóteses que possam explicar por que houve anotação incorreta do número da casa, bem como os depoimentos do funcionário do condomínio. Disse, apenas, que isso pode ter ocorrido por vários motivos e que eles serão apurados.

“Todas as pessoas que prestam falso testemunho podem ser processadas. […] O porquê do porteiro ter dado esse depoimento será investigado. Se ele mentiu, se equivocou ou esqueceu”, disse Simone Sibilio.

De acordo com o Ministério Público, a planilha de entrada no condomínio não foi apreendida no dia da prisão de Lessa e Queiroz, em março. A promotora Carmen Carvalho afirmou que a polícia não recolheu o material porque não havia registro de entrada para a casa 65.

“A busca era direcionada ao Lessa e não havia entrada para a casa 65 [na planilha]”, disse Carvalho.

Sibilio afirmou que a polícia não sabia em março que havia um sistema de gravações entre a portaria e os moradores.

“Gravação não é comum. Nem moradores sabiam que existia”, disse.

A planilha só se tornou alvo da investigação em outubro quando peritos conseguiram acessar dados do celular de Lessa. O aparelho foi apreendido em março, no dia da prisão, mas estava bloqueado por senhas.

Ao conseguir desbloquear o celular, os investigadores notaram que a mulher de Lessa enviou para o marido, em janeiro, uma foto da planilha de entrada do condomínio, que indicava acesso à casa 58.

O envio foi feito em 22 de janeiro, dois dias antes de Lessa e Queiroz serem ouvidos na Delegacia de Homicídios sobre o assassinato -na ocasião, eles estavam soltos, ainda sob investigação.

Com base nesse indício, a polícia realizou a busca e apreensão dos documentos no dia 5 de outubro.

O Ministério Público não se manifestou sobre as lacunas na perícia dos arquivos entregues pelo condomínio.

 

 

*Com informações do Jornal do Brasil

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Óleo no litoral do nordeste: Governo impõe censura a pesquisadores, “se alguém abrir a boca é exonerado”

Pesquisadores envolvidos no tema teriam sido instruídos a não comentarem a catástrofe porque o governo não pode posar de malvado na história, segundo fonte ouvida pela Fórum. Entre os principais órgãos censurados estão o INPE e a Fundação Joaquim Nabuco.

Nos corredores das fundações federais de pesquisa o silêncio impera quando o assunto é o óleo que há quase dois meses polui o litoral nordestino, especialmente a faixa litorânea que vai do sul da Bahia ao Rio Grande do Norte. A Fórum ouviu pesquisadores e pessoas que mantém relação dentro de órgãos federais que admitem que as informações e o debate sobre o tema sofrem censura por parte do governo Jair Bolsonaro.

“Se alguém abrir a boca é exonerado, pois não se pode contestar o governo”, disse uma pesquisadora, que preferiu não se identificar. Entre os principais órgãos censurados estão o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que tem dificultado o acesso às imagens de satélite para detecção da origem do óleo, e a Fundação Joaquim Nabuco, que desenvolve um trabalho de pesquisa junto às comunidades afetadas pelo petróleo que chega às praias.

Pesquisadores envolvidos no tema teriam sido instruídos a não comentarem a catástrofe porque o governo não pode posar de malvado na história, segundo uma das fontes.

Mesmo nas universidades federais, onde há certa autonomia, o clima de caça às bruxas tem feito com que muitos professores e pesquisadores se neguem a dar entrevistas ou falar publicamente sobre o assunto. Quando isso acontece, medem as palavras para não sofrer represálias.

Censura
As informações das fontes corroboram a tese lançada pela diretora do Sindicatos dos Petroleiros do Norte Fluminense, Rosangela Buzanelli Torres – Engenheira Geóloga, Geofísica e mestre em Sensoriamento Remoto pelo INPE –, que em artigo na Fórum disse que só censura explica Petrobras não ter identificado origem do óleo nas praias do Nordeste.

Pesquisadores dizem que não há ainda um consenso sobre a tragédia que atinge a região, mas que além de afetar a vida de milhares de comunidades de pescadores e pessoas que vivem do mar e do mangue – somente em Várzea do Una, um pequeno povoado de Pernambuco, a estimativa é que 2.500 famílias passam por dificuldades – o petróleo causou um dano ainda maior no fundo do oceano, com a morte de corais e um colapso ambiental na vida marinha que deve causar consequências pelos próximos 20 anos, caso o volume de óleo não seja maior.

Algumas das fontes ouvidas pela Fórum atribuem a inação do governo Bolsonaro em relação às manchas de óleo como uma resposta à derrota eleitoral sofrida na região. “É muito estranho que isso aconteça em um momento em que o Nordeste se levanta contra esse homem. É uma resposta do tipo: se lasquem, já que não votaram em mim”.

 

 

*Com informações da Forum

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A promotora bolsonarista que disse que o porteiro mentiu é a mesma que pediu arquivamento do caso Amarildo

Depois da condenação de 13 PMs envolvidos no sumiço do pedreiro em 2013, novas investigações foram arquivadas pela promotora Carmen por “não avançarem”.

A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, que integra a equipe do Ministério Público do Rio de Janeiro responsável por investigar o assassinato de Marielle Franco, faz parte também da lista de frequentadores de redes sociais declaradamente fãs de Jair Bolsonaro. Ela mantém ainda nas suas redes foto com o deputado estadual do Rio de Janeiro Rodrigo Amorim (PSL), que ficou conhecido por quebrar uma placa com o nome da vereadora assassinada em 14 de março de 2018. Carmen tem também no currículo o pedido de arquivamento da ação contra policiais acusados de sumir com o pedreiro Amarildo Dias de Souza – desaparecido da favela da Rocinha em julho de 2013.

A posição ideológica da promotora Carmen começou a circular hoje (31), pelo Twitter do editor do Intercept Leandro Demori. E põe em dúvida um desmentido feito por integrantes do MP-RJ tratado ontem como certeza pelo noticiário.

A execução de Marielle, que tem como suspeitos o ex-policial militar Élcio Queiroz e o sargento aposentado da PM Ronnie Lessa, voltou às manchetes esta semana, após reportagem do Jornal Nacional na terça-feira (29). No dia seguinte à reportagem, a promotora Carmen afirmou que o porteiro teria mentido ao afirmar, em depoimento, que Queiroz teria utilizado chamada para a casa 58, onde mora Bolsonaro, para entrar no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Por sinal, onde Lessa também mora.

O desmentido do MP-RJ, porém, não encerra a polêmica. Ao contrário, amplia as perguntas sobre um caso há 600 dias sem muitas respostas. Uma nova pergunta surgida hoje seria: que imparcialidade teria uma promotora do MP assumidamente pró-Bolsonaro e anti-Marielle (que para ela seria uma “esquerdopata”)?

Apesar da reação intempestiva do presidente da República, em vídeo divulgado nas redes sociais, Bolsonaro sabia que seria mencionado no caso há mais de 20 dias. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, no dia 9 o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), teria informado a Jair Bolsonaro que seu nome tinha sido mencionado pelo porteiro do Vivendas da Barra no inquérito que apura a morte de Marielle Franco.

Por que Bolsonaro sabia? Por que Witzel sabia?

Por que o Jornal Nacional de ontem (30) aceitou passivamente o desmentido sem questionar a imparcialidade da promotora? Pelo Twitter, o jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN, provocou a emissora: “O condomínio não tem interfone. As ligações são para fixo e celular. No caso de Bolsonaro, para seu celular. Se fizer jornalismo, a Globo conseguirá ressuscitar a denúncia”.

Por que, no primeiro processo, a Justiça concluiu que Amarildo foi torturado e morto por 13 PMs que acabaram condenados? E num segundo processo o caso acabou arquivado (conforme nota não muita antiga do jornal Extra), devido, segundo teria justificado a promotora Carmen Carvalho, ao fato de a investigação não ter avançado?

O pedido de arquivamento foi feito pela promotora Carmen em abril deste ano, e aceito pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em 13 de junho.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Luis Nassif: No condomínio de Bolsonaro não há interfone

Confirmando esse furo de reportagem de Luis Nassif, os reflexos serão de uma cambalhota de 180 graus no caso do porteiro do condomínio de Bolsonaro, o que, consequentemente chegará na promotora, em Moro, em Aras e em Bolsonaro.

Depois de fazer uma crítica fundamental à imprensa que, nos últimos cinco anos, comprava o pacote da Lava Jato já encaixotado e embalado para uso instantâneo sem qualquer checagem, Nassif traz revelações bombásticas que, se confirmadas, serão um tsunami no Palácio do Planalto, como mostra a trecho da matéria abaixo escrita por ele, que destacamos:

“Tem-se um ponto central de raciocínio.

1 – Na visita de Élcio Queiroz ao condomínio, o porteiro colocou o número da casa de Bolsonaro na planilha antes de acontecer o assassinato de Marielle.
2 – Há duas explicações para o cochilo de ter confundido as casas de Bolsonaro e de Ronnie Lessa, o suposto assassino. Ou as reuniões foram programadas em conjunto. Ou havia um mesmo grupos de pessoas que visitava ambas as casas.

O caminho correto da reportagem deveria ter sido a de ouvir não apenas o porteiro, mas outros porteiros e moradores do prédio.

Aí, saberiam dos seguintes fatos, que me foram passados por fonte fidedigna, com acesso ao condomínio.

O condomínio abriu mão de interfones, por ser caro e por problemas de instalação. Optou-se por telefonar ou para o celular ou para o telefone fixo de cada proprietário.

No caso de Bolsonaro, as ligações são para o próprio celular de Bolsonaro. E é ele quem atende. O que significa que a versão do porteiro não era descabida. Ou seja, o fato de estar em Brasília não o impedia de atender o telefone.

Carlos Bolsonaro, o Carluxo, também recebe os recados pelo celular. Em geral, fica pouco no condomínio, pois prefere permanece em seu apartamento na zona sul. Mas porteiros ouvidos por moradores sustentam que, naquele dia, ele estava no condomínio.

O porteiro do depoimento está de férias. Mas moradores do condomínio foram, por conta própria, conversar com os demais porteiros. E eles garantiram que a ligação foi feita para Bolsonaro mesmo.

O sistema eletrônico diz que a ligação foi para Ronnie Lessa. Tem que se buscar as razões para esse desencontro. O porteiro pode ter ligado para Bolsonaro, que lhe disse para ligar diretamente para Ronnie Lessa, por exemplo. O próprio Elcio Queiroz pode ter corrigido o porteiro.

Agora, uma reportagem mal feita colocou porteiro e porteiros à mercê de Sérgio Moro e Augusto Aras, que se transformaram no grande braço de Jair Bolsonaro

Há tempo de se tentar salvar a reportagem.”

Obs. Acrescentando o que disse Nassif, lembramos que é muito comum nos condomínios do Brasil, mesmo os que têm interfone na portaria, os porteiros terem o número dos celulares dos moradores para qualquer eventualidade.

 

 

*Com informações do GGN

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Os acasos da promotora bolsonarista que acusou o porteiro de mentir

Fico imaginando um conto de Machado de Assis sobre esse fato.

Sim, porque não é um fato qualquer, é um fato clássico de picaretagem militante. Machado de Assis, certamente, faria uma festa com ele.

A moça, antes de mais nada, é do MP do Rio, o mesmo que em um ano não conseguiu encontrar o Queiroz.

Queiroz é o coringa do baralho de Bolsonaro.

O faz tudo do “mito” numa parceria de 35 anos. Isso não é pouca coisa.

Queiroz é o Bombril do hôme, aquele que está muitos degraus acima de Moro na hierarquia do escritório do crime.

Mas a promotora, Carmen Carvalho, que não esconde de ninguém sua devoção a Bolsonaro, o mesmo que nunca escondeu sua devoção aos mais violentos milicianos, descobriu que no dia do assassinato de Marielle, o porteiro confundiu as bolas, e achou que falou com Bolsonaro, e não com o miliciano que participou do crime bárbaro da vereadora, opositora aferrada de Carlos Bolsonaro na câmara. Tudo uma enorme coincidência.

Tanto que o varão do clã que já condecorou uma penca de milicianos, nem desconfiava que era vizinho de um que acrescenta-se, traficante internacional de armas, justo o que assassinou a opositora de Carlos Bolsonaro na Câmara.

É muita coincidência também que a procuradora que acusou o porteiro de mentir, seja uma fã dos deputados do PSL que quebraram a placa de Marielle, como a própria diz no seu Instagram.

E quem, no planeta, não sabe da ligação, da veneração dos dois deputados por Bolsonaro?

Então, as circunstâncias da morte de Marielle parece que são comemoradas pela promotora. Sim, até porque a quebra da placa que homenageia Marielle, em plena campanha eleitoral, ao lado do hoje governador Wilson Witzel, considerado um assassino contumaz, causou uma explosão histérica na manada bolsonarista presente no comício, como se fosse um gol no Maracanã.

Assim, a atração, o que é muito mais do que uma mera aproximação, tornou-se, no caso do porteiro, apenas uma complementação das atitudes da promotora.

Lembrando também que a engenhosa operação surgiu do Planalto do próprio acusado, acionando o seu Ministro da Justiça, Sergio Moro, para que ele, já possivelmente, com a cola de quem deveria ser a promotora do caso, entregasse a Aras para que ele conduzisse a investigação através de uma inimiga declarada de Marielle. Tudo coincidência, lógico.

O cenário político que vem elevando a temperatura, tem como protagonista, de um lado, o sumiço de Queiroz e, do outro, o massacre da população pobre, que é a imensa maior parte do povo brasileiro. Massacre dos direitos e da renda, massacre dos empregos e a flagrante condenação à miséria que as medidas do governo Bolsonaro estão levando para os mais pobres são, de fato, uma bomba relógio, com o que, Bolsonaro já disse estar preocupado.

Agora mesmo, Eduardo Bolsonaro, em outras palavras, disse que, se a esquerda quiser radicalizar, ou seja, se aprofundar nos casos Queiroz, Adélio, Marielle e, agora, do porteiro, teremos novamente um AI-5, jogando para as costas das Forças Armadas a responsabilidade de soldados da milícia.

É tudo muito curioso, é tanta coincidência que chega-se a desconfiar que não é, até porque Bolsonaro que, de forma cômica, diz que o establishment é seu inimigo quando, na verdade, é quase uma extensão do clã, já não separa mais em fronteiras a alta cúpula da elite brasileira da cúpula do mais barra pesada crime organizado carioca. Tudo se transformou em uma única meleca bolsonarista.

Ninguém exerce oposição sobre ninguém e todos ganham. Lógico, com a “culpa do porteiro”.

Na foto da capa com Amorim, a promotora aparece com a Medalha Tiradentes pendurada no pescoço. Ela foi agraciada com a maior honraria do Legislativo fluminense em setembro deste ano, por iniciativa do deputado Delegado Carlos Augusto (PSD). “Sempre tive certeza de que a minha árdua tarefa de vida seria o combate aos criminosos, que acabam com a paz no Rio de Janeiro”, disse Carmen na ocasião. Tudo coincidência, tudo obra do acaso.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Promotora do caso Marielle no Ministério Público do RJ é bolsonarista militante

A promotora do MP- RJ, Carmen Carvalho, que desmentiu o depoimento do porteiro que citou Bolsonaro no assassinato de Marielle, é bolsonarista militante.

A promotora do MP- RJ, Carmen Carvalho, que desmentiu o depoimento do porteiro que citou Bolsonaro no assassinato de Marielle, é bolsonarista militante. Em várias postagens nas redes ela deixa claro seu viés ideológico e chegou ao ponto de tietar o deputado Rodrigo Amorim (PSL-RJ), que quebrou a placa de Marielle durante manifestação fascista.

O jornalista Leandro Demori, editor do site The Intercept, usou sua conta no Twitter para fazer a denúncia do viés ideológico de Carmen:

Essa é Carmen Eliza Bastos de Carvalho, uma das promotoras do caso Marielle Franco no MPRJ.

https://twitter.com/demori/status/1189877279716990977?s=20

Apesar de atuar no Ministério Público, a promotora não possui pudor algum em expor nas redes sociais seu viés ideológico. Na imagem abaixo ela aparece ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), que ficou famoso por quebrar a placa de Marielle durante uma manifestação fascista.

Ela também já se posicionou contra a liberdade de Lula. Em postagem, ela disse: vai ficar preso, babaca!

 

 

*Com informações da Folha Impacto

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Guerra de Bolsonaro e Globo é de tiro de festim, os dois estão do mesmo lado, o da elite

Ninguém trabalha mais no processo de desnaturação da democracia para impedir a difusão de direitos fundamentais para totalidade da população em prol da ganância da elite brasileira do que a parceria Globo e Bolsonaro.

Bolsonaro, que por inúmeras vezes, mostrou que, para ele, os trabalhadores não são cidadãos, entende que eles não têm direitos e repete sempre o bordão “ou direitos ou trabalho”, sempre aplaudido pelos comentaristas da Globo.

Poderia se traçar uma lista de pactos entre Bolsonaro e a Globo para mutilar a democracia e, consequentemente, os direitos e a renda dos trabalhadores.

Foi nesse sentido que os dois trabalharam pesadamente no processo de destruição da aposentadoria da população mais pobre para construir um mundo ainda mais rico para as classes economicamente dominantes no país.

O que a Globo e Bolsonaro não falam é que jamais os banqueiros ganharam tanto dinheiro como agora. E, a partir da reforma da Previdência, em que a Globo e Bolsonaro trabalharam juntinhos, de rostos colados, os banqueiros terão lucros inimagináveis, os mais obscenos do mundo, assim como o empresariado brasileiro que festeja a total falta de garantias para os seus próprios trabalhadores, mostrando como os três, Globo, Bolsonaro e a classe economicamente dominante estão tratando dos mesmos interesses, tendo o mesmo grau de culpa pela miséria que estão produzindo e que levará o Brasil à pobreza absoluta, sem distinguir ninguém que não seja a própria elite e mesmo parte da classe média que, de forma ensandecida o apoiam.

A Globo criou o monstro para fazer o serviço mais imundo para a elite brasileira de que se tem notícia.

Paulo Guedes se comporta como se não tivesse filhos ou netos, como se as crianças do país inteiro não fossem sofrer os piores suplícios com a fome e miséria em consequência de sua política econômica nefasta em benefício da elite para que ela alcance seu objetivo, o super lucro, de forma instantânea, explorando a mão de obra de maneira cada vez mais cruel, sem a menor consciência do que isso provocará na vida de milhões de brasileiros.

Tempos atrás, Bill Clinton, no período em que os dois eram presidentes, deu uma espinafrada em FHC exatamente pelas mesmas medidas econômicas de hoje, alertando que tais medidas levariam ao assassinato do futuro de milhões de crianças brasileiras em prol da ganância do sistema financeiro.

Clinton sentenciou, “Fernando Henrique Cardoso não tem sentimento nacionalista, não se preocupou com o povo, por isso quebrou o seu país”, isso dito ao vivo diante de chefes de estados europeus na Itália.

O que é o projeto de Paulo Guedes e Bolsonaro senão o aprofundamento da exclusão que marcou o governo FHC pelo mesmo nefasto neoliberalismo?

FHC, o rei refugado pela sociedade, que jamais perdeu a coroa e o trono na Globo.

Então, por que Bolsonaro e Globo estariam em guerra se ele é um FHC aprofundado no que existe de pior no ser humano? É tão lacaio, tão vassalo com o sistema financeiro quanto foi FHC, só que 2.0.

Não importa os tiros de festim que um dispara no outro na guerra entre Globo e Bolsonaro, o cotidiano indica que os dois trabalham para devolver o país à escravidão, à famosa escravidão moderna, onde se mutila a remuneração dos trabalhadores para que o mundo melhore sempre para bem poucos, enquanto arrasa a vida de milhões de brasileiros em sua quase totalidade, levando o país a uma insolvência moral, econômica e social.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por que o leão enfurecido, roncando grosso, virou gatinho e nem miou o nome de Queiroz?

Bolsonaro, teatral, fez aquela cena toda tresloucada na live, falando da sogra picareta, da mãe da sogra vigarista, da perseguição aos filhos e à mulher, do porteiro, falou de tudo, só não falou do mais importante, o Queiroz.

Ou aquela voz que apareceu em duas gravações de Queiroz ameaçando o clã também não é do Queiroz?

Mas Moro entra em campo, mudo sobre Queiroz, mas convoca Aras pra convocar o Ministério Público do Rio.

Porteiro “mentiu” ao relacionar Bolsonaro ao caso da Marielle, diz procuradora do Ministério Público Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO).

Menos de 24 horas depois do Jornal Nacional vazar o depoimento que implica Bolsonaro, o MP do Rio apurou tudo, periciou os arquivos, a voz do áudio e concluiu que o porteiro é o culpado.

Estamos falando do mesmo MP que em quase um ano, não encontra o Queiroz.

Isso escancara o que é um verdadeiro aparelhamento das instituições públicas.

Mas o deputado do PSOL Ivan Valente levanta uma questão fundamental: Se o MP-RJ sabia que o porteiro mentiu, porque enviou representantes a Brasília para consultar o presidente do STF, Dias Toffoli, se deveria continuar com as investigações?

Mas o tema que me traz aqui é o Queiroz, que se transformou numa  especialidade dos brasileiros pela convivência com a impunidade diária que o caso representa.

E é nesse sentido que vem a pergunta: tudo isso não pode ser um grande teatro para que Bolsonaro desvie o foco das gravações gravíssimas de Queiroz, reveladas pelo O Globo? Não que isso não tenha acontecido, até porque, Bolsonaro, há muito já sabia, por Witzel, do depoimento do porteiro e não moveu absolutamente nada do que vimos com Moro e Aras para se inteirar discretamente sobre esse episódio.

A meu ver, como é prática comum de Bolsonaro, escandalizar com suas gritarias para tirar o foco do que realmente interessa à sociedade, e aqui falo exclusivamente do Queiroz, justamente depois que os áudios se tornaram públicos e a repercussão tomou proporções que envenenaram bastante a imagem de Bolsonaro.

Para quem anda muito assustado com as manifestações de rua contra medidas neoliberais, como as que ocorreram no Equador e no Chile, Bolsonaro não esconde seu medo de que o estopim chamado Queiroz promova o estouro da boiada. E mesmo se Queiroz for calado de alguma forma, ele já expôs não só Bolsonaro. Mas os valentes Moro, Aras e os procuradores do Rio, que agiram de maneira recorde contra o porteiro, omitem-se, assim como o presidente, de se pronunciarem sobre os áudios de Queiroz.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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The Guardian: Bolsonaro foi beneficiado nas eleições pelas mensagens falsas no Whatsapp

Segundo o The Guardian, 42% das mensagens difundidas pela direita durante as eleições eram falsas; enquanto isso, apenas 3% do conteúdo divulgado pela esquerda pode ser considerado fake news.

Enquanto a Câmara dos Deputados toca os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, o jornal The Guardian, do Reino Unido, realizou uma análise de cerca de 12 mil mensagens repercutidas em cerca de 300 grupos de WhatsApp durante as eleições com base nos dados do WhatsApp Monitor, da UFMG. Segundo o veículo, 42% das mensagens compartilhadas pela direita eram notícias falsas.

Na reportagem de Daniel Avelar é destacada a disparidade das mentiras presentes nas mensagens divulgadas pela direita com relação às da esquerda. Enquanto 42% das informações difundidas pela direita eram fake news, apenas 3% das publicadas pela esquerda continham informações consideradas falsas.

Os dados foram apurados através de uma análise de checadores de fatos do Guardian que se debruçou sobre 11.957 mensagens virais publicadas em 296 grupos da rede social.

O veículo afirma ainda que havia quatro categorias das mentiras da extrema-direita, sendo 48% relacionadas com teorias sobre fraude em urnas eleitorais, 19% tinham a ver com informações falsas sobre a facada sofrida por Bolsonaro, outras 16% se relacionavam com “desmentidos” de supostas matérias da grande mídia e do establishment e 14% miravam ativistas e lideranças da esquerda, recorrendo ao antifeminismo e à LGBTfobia.

A reportagem ainda aponta que o próprio WhatsApp assumiu que operações massivas de mensagens foram realizadas durante as eleições por agências de marketing.

 

 

*Com informações da Forum