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Filha de Beth Carvalho pede a Bial que entreviste Lula, Globo corta a frase e Bial vira ídolo dos bolsonaristas

Segundo o jornalista do Uol, Maurício Stycer, a Globo fez uma edição grosseira em uma entrevista de Bial com a filha de Beth Carvalho, Luana Carvalho.

O motivo para a Globo manejar a entrevista em sua peneira foi um só, picotar a entrevista no momento em que Luana cobra de Bial uma entrevista com Lula.

Por si só a notícia não só choca, pela aventura golpista de censurar a fala de um convidado da Globo, como se transforma num grande escândalo contra o próprio Bial que não perdeu tempo para chamar Lula de mentiroso quando, no programa Manhattan Connection, por que não entrevistaria Lula e ele respondeu que precisaria de um detector de mentiras.

De imediato essa revelação enterra por completo a suposta autonomia que a Globo dá aos seus entrevistadores, mas soterra de vez qualquer falácia de Bial na hora de se vender como autônomo, independente e, sobretudo dono do próprio nariz.

Se a fala da filha de Beth Carvalho foi censurada e Bial aceitou, é porque não passa de um sabujo dos Marinho, que não tem qualquer independência. Se ele tivesse um mínimo de autonomia, a Globo jamais faria isso. E se ele tivesse caráter, jamais aceitaria isso.

Ao final da entrevista, gravada no último dia 29, Luana disse a Bial que a homenagem foi linda, e que “seria legal se essa homenagem se estendesse a uma entrevista com Lula, sem polígrafo”.

Trocando em miúdos, Lula tinha razão quando disse que aceitaria ser entrevistado pela Globo, mas ao vivo, para evitar cortes, o que prova que isso não era teoria da conspiração.

A Globo desrespeita não só a Luana, mas a memória de Beth Carvalho quando mutila um desejo revelado por sua filha.

E por último, escancara que a Globo tem lado, e é o oposto de Lula, sempre e de forma extremamente desonesta.

O que não se pode deixar de pontuar é que, num embate direto com Bial pela grosseria que este cometeu com Lula e por isso foi criticado pelo jornalista Maurício Stycer, dá a ele razão e desmonta de vez a imagem de bom moço de Pedro Bial.

O fato é que, de forma instantânea, assim que a notícia foi dada pelo Uol, Bial se transformou no novo bibelô dos bolsonaristas que já o comparam com outros dois ex-globais, Leda Nagle e Alexandre Garcia. Que triunfo!

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: A entrevista de Gabriela Duarte a Bial diz muito mais coisa do que se imagina

As declarações, aparentemente singelas, dadas por Gabriela Duarte em entrevista com Bial, mesmo imantada de tolerante e independente, não foi nem uma coisa, nem outra.

Quando disse que, em 2018, votou em Ciro no primeiro turno e anulou o voto no segundo, imitando a atitude covarde de Ciro Gomes, que dia desse disse que faria a mesma coisa num provável segundo turno entre Bolsonaro e Lula, ou seja, iria mais rápido para Paris, com isso, relativizando o genocídio provocado pelo monstro que já ceifou 400 mil vidas, entende-se um pouco mais qual é o limite da tolerância dessa suposta terceira via que, na verdade, é o centro do ninho tucano que sempre se vendeu publicamente como partido do muro, mas que, na prática, foi o mais feroz neoliberal quando FHC assumiu o comando do país.

Depois, serviu de inspiração a Temer e, agora, a Paulo Guedes com Bolsonaro.

Na realidade, Gabriela, ao dizer que pensa diferente da sua mãe, Regina Duarte, reproduziu o discurso dela do “eu tenho medo”, neste caso, de Haddad. Ou seja, uma menina que teve uma boa formação educacional, que conviveu com o universo do teatro que é, em tese, um ambiente de debate crítico, sobretudo social, dizer uma barbaridade dessa e não mostrar arrependimento na construção de uma simetria absurda, é um escândalo.

Gabriela, ao contrário de se mostrar independente, é de uma dependência tão visceral, que o próprio Bial foi colocando palavras em sua boca, ajeitando os conceitos para ela concordar, e ela, em momento algum se posicionou contrária, mesmo de forma educada, àquelas teorias bobocas de direita que Bial tem na ponta da língua. Até porque Bial é um Luciano Huck grandalhão, tão mesquinho e vulgar quanto.

É esse o discurso que a tal centro-direita prepara, como se viu tanto no twitter de Abílio Diniz quanto no de Luciano Huck, campanhas filantrópicas contra a fome, mas com a defesa e o pensamento neoliberal que esmaga trabalhadores, que segrega população, que produz sim a miséria e a fome, com o claro intuito de usar a filantropia como forma de combate à cidadania.

Como diria Mário de Andrade, no caso de Gabriela Duarte, “há uma gota de sangue em cada poema”.

https://youtu.be/aErJ_7el6jo

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Quando Bial fará mea-culpa, pedirá desculpas a Lula e dirá que mentiroso é Moro?

Quem vê a suposta entrevista de Pedro Bial com Sergio Moro, crava, sem medo de errar, que se ali tivesse um polígrafo (detector de mentiras), bateria biela, fundiria o motor, porque essa entrevista por si só foi uma grande mentira. Bial fingia que entrevistava Moro levantando a bola para Moro responder com mentiras, tudo rigorosamente combinado de forma mal-ajambrada, mas com uma rota definida, naquele momento, promover de maneira poética, sob as luzes do Conversa com Bial, o candidato Moro à presidência da República.

Conselhos e instruções estavam no ponto de Bial. As perguntas eram tolas e as respostas imbecis no teatrinho infantil.

A intenção era a de montar ali um novo caçador de marajás, como Collor, que seria perfeitamente palatável para ocupar a cadeira da presidência a partir dos interesses dos Marinho e da oligarquia que eles sempre representaram.

Ali naquela entrevista estava não só o ex-juiz e suas grosseiras mentiras, mas também as palavras dadas ao, então todo poderoso ministro da Justiça e Segurança Pública do governo genocida de Bolsonaro aonde Moro já ensaiava criar dentro do governo um discurso paralelo ao do próprio Bolsonaro que lhe serviria como plataforma política para 2022.

Todos ali sabiam qual era o seu papel na farsa que a Globo montou para fazer da morte do juiz o nascimento de um grande e nobre presidente da República para que não houvesse qualquer nostalgia e, ao contrário, o grande sonho de se ter um presidente que combatesse a praga da corrupção nas instituições brasileiras e que fosse derrotada pela força da legalidade.

O importante era atingir esse alvo para a conquista do poder do príncipe regente de Curitiba.

Pois bem, Bial inventou essa panaceia de uma adesão popular, dando conta de que Moro era de fato um grande herói que deu suprema direção ao combate à corrupção, através de sua superioridade moral, sob a tutoria imperial do TRF4, a intenção de transformar um contumaz mentiroso em maldição para os mentirosos do país, obrigando a sociedade a pagar com votos a dívida de gratidão por ter condenado, prendido e tirado Lula da disputa presidencial de 2018.

Então, Bial, em pleno programa rebatizado pela sociedade como Mamata Connection, que era uma espécie de comitê eleitoral de Moro, debochadamente, diz que, para entrevistar Lula, precisava de um detector de mentiras, poucos dias depois, no caso da sentença de Lula, o Supremo Tribunal Federal, diz textualmente que mentiroso, farsante, bandido, ordinário, vigarista, mistificador, charlatão é o Moro, sintetizado com o termo “juiz parcial”.

Isso foi um tapa na boca suja de Bial.

Nesse sentido, o STF afirma com todas as letras, em caixa alta e negrito, que mentiroso é Moro e que Lula não só é inocente, mas vítima de um complô ao qual o New York Times chamou de “a maior farsa jurídica da história”.

Então, pergunta-se, Pedro Bial, o eterno narrador de BBB, num daqueles textos vulgares bem ao seu estilo, fará mea-culpa dizendo que o mentiroso é seu ilustre convidado, Sergio Moro e não Lula que ele, de forma cafajeste, chamou de mentiroso?

Bial terá um mínimo de grandeza para fazer mea-culpa?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: A mídia, que hoje ataca o genocida, foi quem o alçou ao poder

Quem vê Bial atacando Lula não pode esquecer de suas idiotices quando entrevistou Olavo de Carvalho. Aliás, as tiradas intelectuais dos dois como homens das letras para tolos, não é a primeira parte do romance entre o bolsonarismo e Bial.

Hoje, possivelmente, o intelectual de BBB responderia muxoxo sua inspiração febril pelo golpe de 1964 que, segundo Bial, não foi golpe.

Então, a democracia que Bial defende é tão falsificada quanto a que a mídia corporativa também defende. É só assistir ao vídeo abaixo de uma entrevista dele com o Jô Soares para ver o bezerro berrando a favor do golpe de 1964, romanceando um contragolpe ou uma revolução, assim como faz Bolsonaro.

A mídia sempre defendeu as mesmas ideias de Bolsonaro mostrando que é tão monstruosa e capaz de tudo quanto o psicopata que se transformou em genocida matando mais de 160 mil brasileiros por descaso com a covid, depois de ser alçado ao poder por essa mesma mídia.

Agora, a mídia busca uma tese conveniente idêntica à dos tucanos, a de culpar o PT pela vitória de Bolsonaro, ela só esqueceu que apoiaram toda a sua política neoliberal nefasta que deixou metade da população brasileira em insegurança alimentar, sendo que milhões desses vivem em petição de miséria.

Na verdade, se a CPI do genocida começar pelo começo, dará de cara com a Globo e congêneres.

https://twitter.com/pablovillaca/status/1382686210074812418?s=20

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bial não consegue esconder o medo que a Globo tem da volta de Lula

No programa Manhattan Connection na TV tucana “TV Cultura”, rebatizado como Mamata Connection, por conta de um contrato mandrake entre a turma do Mainardi e a TV que está sob os auspícios de Dória, Bial seguiu à risca o que toda a direita sem voto está fazendo neste momento, atacar Lula, assim como foi o caso de Mainardi quando gratuitamente atacou Lula e Haddad numa entrevista com o ex-ministro da educação.

Tudo isso tem uma única explicação, a real possibilidade da volta da esquerda ao poder, mais que isso, a volta do PT ao poder, o que é insuportável pra essa gente, a volta de Lula.

Mas o que certamente deixou Bial e o próprio Mainardi em estado de cólera que justifica seus faniquitos carregados de preconceito e arrogância, é a amarga realidade de deparar com uma pesquisa que não só aponta Lula disparado na frente de todos os candidatos, mas que é ele o próprio, Lula, depois de uma campanha sórdida e covarde da Globo e que até pouco tempo era também a casa de Mainardi, vê que o mais rejeitado político da atualidade é justamente Moro, o herói de palha forjado em suas redações.

Para passar a régua na frustração desses idiotas como Bial e Mainardi que sim, ajudaram a eleger Bolsonaro e são cúmplices do genocida nas mais de 360 mil mortes pela covid, é que Moro simplesmente tem 50% mais de rejeição do povo brasileiro, já que Lula tem 40% e Moro 60%.

É isso que está matando os tiriricas da burguesia, como Pedro Bial, Marcelo Tas e Mainardi hoje debaixo das asas tucanas da TV Cultura.

Aliás, foi no programa de Bial que Moro virou piada quando disse que gosta de ler biografias, mas quando perguntado, não soube citar uma que tenha lido.

Tudo isso é muito para o fígado dessa turma.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: A manipulação grosseira de Bial na entrevista com Obama para atingir Lula

Bial, em sua entrevista com Obama, fez uma manipulação grosseira, com o único intuito de atingir Lula, fazendo inclusive tradução de um trecho do livro de Obama, a modo e gosto, o que está longe de refletir o que de fato Obama quis dizer.

Assista:

*Da redação

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O pavor que a elite brasileira está de ganhar o Oscar de maior escória do planeta

Ganhar a estatueta de classe dominante mais emporcalhada do mundo em plena Hollywood, ao vivo e a cores, com algum casal jeca nos estúdios da Globo, no Brasil, vestido a rigor e com um longo de paetê, anunciando que a estatueta é nossa, não é pouca coisa.

Por esse quadro tragicômico, protagonizado pelo provincianismo nativo, já se tem ideia de que tipo de elite e que modelo cívico corre emparelhado com as vestes dos apresentadores globais do Oscar.

Essa gente tem uma cafonice herdada da corte, assim como impõe ao modelo cívico brasileiro o que ela herdou da escravidão e, da mesma forma, o modelo cultural e político.

É esse modelo subordinado ao mercado que será mostrado no Oscar pelo Democracia em Vertigem, uma escória oligárquica a serviço das corporações, com o apoio de uma xepa de classe média única no mundo que vai às ruas pedir menos direitos e mais opressão.

Somente isso bastaria para dar ao documentário de Petra Costa 10 Oscars.

Logicamente que a oligarquia paratatá, como é de sua tradição, está fazendo um cálculo econômico da repercussão que o filme já provoca no mundo, revelando uma elite semibárbara que está numa zona cinzenta entre o Brasil colônia e o Brasil império até os dias que correm. Uma classe rica e inculta, idiotizada pelo próprio conforto burguês, provinciana no pensamento e na ação, mas principalmente na memória afetiva da escravidão.

Por isso essa elite não suporta democracia, porque há uma carência civilizatória presente no seio das classes economicamente dominantes no país. Gente de instrução superior, mas que é intelectualmente inferior a qualquer outro brasileiro sem qualquer instrução.

Parafraseando o dito popular, a elite brasileira não é para amadores, é um tipo de gente que não acrescenta nada à sociedade brasileira no sentido evolutivo. Preconceituosa, racista, condenada a uma burrice eterna, sempre que é chamada para lidar com qualquer crise política, ela agrava ainda mais a situação, tendo sempre uma solução perversa para os mais pobres.

É exatamente disso que trata o documentário sobre o golpe em Dilma Roussef, o respaldo econômico de um golpe político com a luxuosa ajuda da mídia e do judiciário, aplaudido pelas Forças Armadas, porque na verdade, todos eles frequentam os mesmos restaurantes, clubes e moram nos mesmos bairros, assim como viajam para a mesma Miami. É só observar aonde Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, foi empinar sua pipa depois de fazer o serviço imundo para a elite brasileira.

Assim, como não tem condição de exercer um papel num debate intelectual sobre o filme, a elite manda gente do nível de Bial, da Regina Duarte, do Mainardi, do Augusto Nunes e de outras cobras e jacarés do pensamento comum ir a campo atacar o documentário Democracia em Vertigem para ver se surte algum efeito caseiro, porque no exterior o filme já está consagrado e a elite brasileira digna de ganhar o troféu de maior golpista do planeta.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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O guincho racista de Pedro Bial na Rádio Gaúcha falando do Democracia em Vertigem

O cachimbo é mesmo um grande inimigo dos hipócritas. Uma hora o gaiato cochila e o cachimbo cai.

E foi exatamente isso que ocorreu com Bial tentando ser genérico e engraçadinho para atacar o documentário Democracia em Vertigem que, lógico, ataca frontalmente a narrativa que a Globo vendeu ao país, mas que está sendo desmentida nos grandes meios de comunicação de todo o mundo pelo documentário indicado ao Oscar.

Bial começa seu ataque ao Democracia em Vertigem com as seguintes observações: “Eu dei muita risada. É um “non sequitur” (expressão em latim para “não se segue”) atrás do outro. Tira conclusão de que algo leva a outro sem a menor relação causal. O filme vai contando as coisas num pé com bunda danado – avaliou. – Uma narração miada, insuportável, ela (Petra) fica chorando o filme inteiro”

Bial foi Bial, não disse rigorosamente nada sobre o conteúdo do documentário. Apenas atacou a produção sem apontar de fato o que está errado na narrativa.

Pior, Bial, o eterno bebezão playboy, disse na mesma entrevista da Rádio Gaúcha que: “É um filme de uma menina dizendo para mamãe dela que fez tudo direitinho, que ela está ali cumprindo as ordens e a inspiração de mamãe, somos da esquerda, somos bons, não fizemos nada, não temos que fazer autocrítica. Foram os maus do mercado, essa gente feia, homens brancos que nos machucaram e nos tiraram do poder, porque o PT sempre foi maravilhoso e Lula é incrível”

Aqui também ele nada fala do conteúdo e parte para a agressão gratuita a Petra, mostrando o quanto a indicação ao Oscar está fazendo a direita reacionária, que Bial sempre foi, espumar seu ódio.

Pois bem, mas quando Bial fala em “homens brancos” é uma clara negação do racismo vigente no país.

Na verdade, ele reproduz o discurso de Bolsonaro no Clube Hebraica durante a campanha eleitoral, quando Bolsonaro, além de atacar os índios, tratou os negros Quilombolas como se fossem animais e disse que visitou um quilombo e que o “afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”

Não só isso, o seu escolhido para assumir a Fundação Palmares, Sérgio Nascimento de Camargo, disse que “A escravidão foi benéfica para os negros”

Quando Bial ironiza o racismo, ele fala como se não tivéssemos uma elite branca extremamente racista e se junta a ela para negar o racismo com sua fala marota, estalando o verniz que sempre marcou sua personalidade fútil na Globo, negando o extermínio que ocorre nas favelas e periferias contra jovens negros, que se intensificou com a chegada de Bolsonaro ao poder, além é claro da segregação secular que os negros sofrem no Brasil. Daí seu ataque também ao movimento negro, como fez Sérgio Nascimento.

Sua fala em defesa de Regina Duarte, nem vale comentar, afinal o sujeito foi o pela saco escolhido por Roberto Marinho para escrever sua “biografia”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Gilmar Mendes: A Globo se nutriu de vazamento criminoso da Lava Jato

A entrevista de Gilmar Mendes no programa do Bial teve uma estrondosa repercussão nas redes sociais porque ele ligou a corrente elétrica naquilo que de fato trouxe luz para fixar uma posição bastante clara sobre a Lava Jato, mas principalmente sobre Moro e o lavajatismo militante da mídia que, como bem disse o ministro sobre a Globo, ela usa o subterfúgio de que o Intercept utiliza os vazamentos obtidos de fonte criminosa, e lembra que ela fez o mesmo com os vazamentos criminosos da Lava Jato.

Gilmar Mendes, em seu deboche, detona a expectativa que se tinha de Moro que entrou no governo Bolsonaro quase como um Primeiro Ministro e acabou virando “esse personagem que Bolsonaro leva para o jogo do Flamengo”.

O fato é que ninguém precisou de bola de cristal para saber que, para o judiciário sair desse obscurantismo que se inicia no “mensalão”, em parceira com a mídia, servindo de trampolim para Moro e a Globo criarem a Lava Jato, teria que fazer o caminho de volta com o limpa-trilho, ou seja, começar do começo, que é a Central Globo de Jornalismo, ou alguém imagina que Moro teria algum êxito na sua sanha fascista sem apoio incondicional da Globo? Lógico que não, tanto que, na verdade, quem está matando a Lava Jato não é o Supremo, muito menos Gilmar Mendes, mas a própria Globo não noticiando mais nada a respeito das operações ou mesmo de Moro como ministro, para se afastar  de todos os personagens criminosos da Lava Jato revelados pelo Intercept. Personagens que foram sócios dos seus jornalistas.

Como também disse Gilmar Mendes, “Moro e os procuradores da Lava Jato eram melhores publicitários que juristas”.

O caminho das pedras para uma mudança de rumo foi dado pelo próprio Gilmar Mendes, a comunidade jurídica internacional que viu uma série de vícios, ou seja, de cartas marcadas na condenação de Lula. E isso, para o judiciário, tem um significado muito acima da opinião que a classe média verde e amarela e a Globo hoje fazem sobre o STF.

Vivemos num mundo globalizado e essas questões de direitos humanos ganham cada vez mais espaço no debate global e, consequentemente, um judiciário de qualquer país não pode estar descolado desse compromisso que a Globo não tem, porque é provinciana, é local, é medíocre na dimensão universal. Quem é a Globo na fila do pão dos grandes veículos de comunicação no mundo? Nada, zero.

E aí está o grande erro na hora de medir o tamanho dos Marinho e o tamanho de Lula. Querer reduzir Lula à mediocridade de um Merval Pereira ou de uma Míriam Leitão, é uma coisa, passar a acreditar nisso, é uma temeridade, melhor dizendo, um suicídio, porque Lula, gostando ou não dele, é um símbolo internacional.

A dimensão do governo Lula não se restringe às patetices ditas na Globo News por Cristiana Lobo, Renata Lo Prete, Eliane Cantanhêde e outras cajazeiras da Sucupira midiática.

Gilmar sabe bem disso, por isso foi claro em colocar a opinião da comunidade jurídica internacional sobre o julgamento de Lula e o seu peso no mundo.

Não há saída para o judiciário brasileiro. Para que ele sobreviva, sobretudo o STF, terá que cortar na própria carne, terá que acabar com a Lava Jato sem poder enterrá-la e sem que todos os envolvidos nos crimes praticados em nome do aparelho judiciário do Estado brasileiro sejam exemplarmente punidos.

Já Lula, como enfatiza Gilmar Mendes, merece um julgamento justo, começando do zero, assim não ficará pedra sobre pedra nesse monumento de crimes jurídicos praticados pela Lava Jato contra ele.

https://twitter.com/Velandrade13/status/1183970439820926977?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas