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Luis Nassif: No condomínio de Bolsonaro não há interfone

Confirmando esse furo de reportagem de Luis Nassif, os reflexos serão de uma cambalhota de 180 graus no caso do porteiro do condomínio de Bolsonaro, o que, consequentemente chegará na promotora, em Moro, em Aras e em Bolsonaro.

Depois de fazer uma crítica fundamental à imprensa que, nos últimos cinco anos, comprava o pacote da Lava Jato já encaixotado e embalado para uso instantâneo sem qualquer checagem, Nassif traz revelações bombásticas que, se confirmadas, serão um tsunami no Palácio do Planalto, como mostra a trecho da matéria abaixo escrita por ele, que destacamos:

“Tem-se um ponto central de raciocínio.

1 – Na visita de Élcio Queiroz ao condomínio, o porteiro colocou o número da casa de Bolsonaro na planilha antes de acontecer o assassinato de Marielle.
2 – Há duas explicações para o cochilo de ter confundido as casas de Bolsonaro e de Ronnie Lessa, o suposto assassino. Ou as reuniões foram programadas em conjunto. Ou havia um mesmo grupos de pessoas que visitava ambas as casas.

O caminho correto da reportagem deveria ter sido a de ouvir não apenas o porteiro, mas outros porteiros e moradores do prédio.

Aí, saberiam dos seguintes fatos, que me foram passados por fonte fidedigna, com acesso ao condomínio.

O condomínio abriu mão de interfones, por ser caro e por problemas de instalação. Optou-se por telefonar ou para o celular ou para o telefone fixo de cada proprietário.

No caso de Bolsonaro, as ligações são para o próprio celular de Bolsonaro. E é ele quem atende. O que significa que a versão do porteiro não era descabida. Ou seja, o fato de estar em Brasília não o impedia de atender o telefone.

Carlos Bolsonaro, o Carluxo, também recebe os recados pelo celular. Em geral, fica pouco no condomínio, pois prefere permanece em seu apartamento na zona sul. Mas porteiros ouvidos por moradores sustentam que, naquele dia, ele estava no condomínio.

O porteiro do depoimento está de férias. Mas moradores do condomínio foram, por conta própria, conversar com os demais porteiros. E eles garantiram que a ligação foi feita para Bolsonaro mesmo.

O sistema eletrônico diz que a ligação foi para Ronnie Lessa. Tem que se buscar as razões para esse desencontro. O porteiro pode ter ligado para Bolsonaro, que lhe disse para ligar diretamente para Ronnie Lessa, por exemplo. O próprio Elcio Queiroz pode ter corrigido o porteiro.

Agora, uma reportagem mal feita colocou porteiro e porteiros à mercê de Sérgio Moro e Augusto Aras, que se transformaram no grande braço de Jair Bolsonaro

Há tempo de se tentar salvar a reportagem.”

Obs. Acrescentando o que disse Nassif, lembramos que é muito comum nos condomínios do Brasil, mesmo os que têm interfone na portaria, os porteiros terem o número dos celulares dos moradores para qualquer eventualidade.

 

 

*Com informações do GGN

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Os acasos da promotora bolsonarista que acusou o porteiro de mentir

Fico imaginando um conto de Machado de Assis sobre esse fato.

Sim, porque não é um fato qualquer, é um fato clássico de picaretagem militante. Machado de Assis, certamente, faria uma festa com ele.

A moça, antes de mais nada, é do MP do Rio, o mesmo que em um ano não conseguiu encontrar o Queiroz.

Queiroz é o coringa do baralho de Bolsonaro.

O faz tudo do “mito” numa parceria de 35 anos. Isso não é pouca coisa.

Queiroz é o Bombril do hôme, aquele que está muitos degraus acima de Moro na hierarquia do escritório do crime.

Mas a promotora, Carmen Carvalho, que não esconde de ninguém sua devoção a Bolsonaro, o mesmo que nunca escondeu sua devoção aos mais violentos milicianos, descobriu que no dia do assassinato de Marielle, o porteiro confundiu as bolas, e achou que falou com Bolsonaro, e não com o miliciano que participou do crime bárbaro da vereadora, opositora aferrada de Carlos Bolsonaro na câmara. Tudo uma enorme coincidência.

Tanto que o varão do clã que já condecorou uma penca de milicianos, nem desconfiava que era vizinho de um que acrescenta-se, traficante internacional de armas, justo o que assassinou a opositora de Carlos Bolsonaro na Câmara.

É muita coincidência também que a procuradora que acusou o porteiro de mentir, seja uma fã dos deputados do PSL que quebraram a placa de Marielle, como a própria diz no seu Instagram.

E quem, no planeta, não sabe da ligação, da veneração dos dois deputados por Bolsonaro?

Então, as circunstâncias da morte de Marielle parece que são comemoradas pela promotora. Sim, até porque a quebra da placa que homenageia Marielle, em plena campanha eleitoral, ao lado do hoje governador Wilson Witzel, considerado um assassino contumaz, causou uma explosão histérica na manada bolsonarista presente no comício, como se fosse um gol no Maracanã.

Assim, a atração, o que é muito mais do que uma mera aproximação, tornou-se, no caso do porteiro, apenas uma complementação das atitudes da promotora.

Lembrando também que a engenhosa operação surgiu do Planalto do próprio acusado, acionando o seu Ministro da Justiça, Sergio Moro, para que ele, já possivelmente, com a cola de quem deveria ser a promotora do caso, entregasse a Aras para que ele conduzisse a investigação através de uma inimiga declarada de Marielle. Tudo coincidência, lógico.

O cenário político que vem elevando a temperatura, tem como protagonista, de um lado, o sumiço de Queiroz e, do outro, o massacre da população pobre, que é a imensa maior parte do povo brasileiro. Massacre dos direitos e da renda, massacre dos empregos e a flagrante condenação à miséria que as medidas do governo Bolsonaro estão levando para os mais pobres são, de fato, uma bomba relógio, com o que, Bolsonaro já disse estar preocupado.

Agora mesmo, Eduardo Bolsonaro, em outras palavras, disse que, se a esquerda quiser radicalizar, ou seja, se aprofundar nos casos Queiroz, Adélio, Marielle e, agora, do porteiro, teremos novamente um AI-5, jogando para as costas das Forças Armadas a responsabilidade de soldados da milícia.

É tudo muito curioso, é tanta coincidência que chega-se a desconfiar que não é, até porque Bolsonaro que, de forma cômica, diz que o establishment é seu inimigo quando, na verdade, é quase uma extensão do clã, já não separa mais em fronteiras a alta cúpula da elite brasileira da cúpula do mais barra pesada crime organizado carioca. Tudo se transformou em uma única meleca bolsonarista.

Ninguém exerce oposição sobre ninguém e todos ganham. Lógico, com a “culpa do porteiro”.

Na foto da capa com Amorim, a promotora aparece com a Medalha Tiradentes pendurada no pescoço. Ela foi agraciada com a maior honraria do Legislativo fluminense em setembro deste ano, por iniciativa do deputado Delegado Carlos Augusto (PSD). “Sempre tive certeza de que a minha árdua tarefa de vida seria o combate aos criminosos, que acabam com a paz no Rio de Janeiro”, disse Carmen na ocasião. Tudo coincidência, tudo obra do acaso.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Carlos Bolsonaro se contradiz sobre estar em casa na tarde da morte de Marielle

Ele disse que estava na Câmara, mas depois mudou versão

Carlos Bolsonaro se contradisse sobre onde estava na tarde de 14 de março do ano passado, data em que Marielle Franco foi assassinada.

Nesta quarta-feira, ele afirmou que estava em casa às 17h58, quando teria autorizado um Uber a entrar no condomínio.

Mas, um dia antes, ele havia dito, também via Twitter, que não estava em casa naquela tarde.

Para provar, o vereador publicou na terça-feira trechos do Diário Oficial da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que registrou sua presença em plenário numa sessão que, conforme o próprio Carlos enfatizou em sua defesa, terminou às 17h30.

Da Câmara de Vereadores, no Centro, até o condomínio de Carlos e Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca, são cerca de 30 quilômetros. A qualquer hora, mas especialmente no horário de rush, é impossível sair às 17h30 e estar às 17h58 na Barra.

Tudo indica, entretanto, que a contradição de Carlos é fruto de sua afobação.

A íntegra do Diário Oficial daquele dia mostra que Carlos estava presente no começo da sessão, mas não na segunda parte, quando não houve quórum para a segunda votação da sessão.

Sobrevivente do caso Marielle revelou à polícia briga de vereadora e Carlos Bolsonaro

Fernanda Chaves, a assessora que acompanhava Marielle Franco na noite do assassinato e sobreviveu, contou à polícia, em março do ano passado, que a vereadora tivera uma briga pública com Carlos Bolsonaro no começo de seu mandato, em 2017.

O depoimento de Chaves foi logo após o assassinato.

Carlos e Marielle eram vizinhos de gabinete na Câmara. Segundo Chaves, ainda em 2017, Carlos, passando pelo corredor, ouviu uma conversa de um assessor de Marielle com uma pesquisadora mexicana. Ao apontar para o gabinete de Carlos, o assessor referiu-se a ele como “fascista”. Carlos estava no telefone, mas ouviu e começou a discutir com o funcionário.

“Repete, seu merda. Repete. Você é um merdão, diz na minha cara”, gritou Carlos com o funcionário.

O funcionário repetia com calma e explicava o que havia dito, mas Carlos não ouvia.

Marielle viu a cena e entrou entre os dois. Marielle peitou Carlos e ameaçou chamar a segurança.

Conforme mostraram os repórteres Flávio Costa e Bernardo Barbosa, Carlos Bolsonaro depôs à Polícia Civil em 26 de abril do ano passado sobre o incidente.

De lá para cá, Carlos parou de entrar no mesmo elevador em que estivesse Marielle ou outra assessora negra da vereadora. Segundo antigos assessores da vereadora, Carlos só entrava no elevador quando estavam assessores brancos de Marielle.

A coluna não conseguiu contato com Carlos Bolsonaro.

 

*Eduardo Barretto e Guilherme Amado- Epoca

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Ligação das 15h58m que Carluxo omitiu pode revelar quem estava na casa 58 de Bolsonaro

O ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, no topo à esquerda, empregou mãe e esposa no gabinete de Flávio. O sargento PM Élcio, expulso da corporação em 2015 por envolvimento com bicheiros, dirigiu o automóvel do qual foram disparados os tiros que mataram Marielle. Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca (boné preto) é acusado de jogar no mar as armas usadas no assassinato de Marielle e Anderson. O ex-PM Fabrício Queiroz é suspeito de ajudar a enriquecer Flávio Bolsonaro no mercado imobiliário. As contas de campanha de Flávio ficaram com Valdenice de Oliveira Meliga, irmã de Alan e Alex Rodrigues de Oliveira. Os PMs gêmeos foram presos na operação Quarto Elemento, acusados de extorsão. Flávio publicou a foto da festa de aniversário dos gêmeos, à qual compareceu com o pai, com a legenda: “Parabéns Alan e Alex pelo aniversário. Essa família é nota mil!!!”.

De acordo com o Jornal Nacional, a casa à esquerda, a 58, pertence a Jair Bolsonaro; a 66, à direita, era alugada por Ronnie Lessa, acusado de puxar o gatilho contra Marielle e Anderson. Notem a proximidade entre as duas, que ficam na rua C. Bolsonaro também é dono da casa 36, no mesmo condomínio, onde mora o filho Carlos Bolsonaro. Desde que Ronnie Lessa, sargento reformado da PM e suspeito de ser traficante de armas (117 fuzis pertencentes a ele foram apreendidos) foi preso, a família se mudou para outra casa no mesmo condomínio. Lessa, exímio atirador, não tem uma perna, que perdeu em um atentado. De acordo com a polícia, o autor do atentado contra Lessa foi a mesma pessoa que matou o filho do bicheiro Rogério Andrade. Bolsonaro era à época deputado federal, pretendente ao Palácio do Planalto, e revelações sobre o envolvimento de sua família com milicianos poderiam impedi-lo de chegar a a seu objetivo. Marielle havia assessorado Marcelo Freixo na CPI da Milícias quando o então deputado estadual era colega de Flávio Bolsonaro na Alerj.

A mansão que Ronnie Lessa alugou no Condomínio Vivendas da Barra impressiona. No carro blindado dele, a polícia apreendeu 60 mil reais em dinheiro. Existe algum nexo econômico entre Lessa e as campanhas eleitorais da família Bolsonaro? A filha de Lessa namorou o filho mais novo de Jair Bolsonaro, Jair Renan, de 20 anos de idade. Porém, Jair e Carlos Bolsonaro dizem não conhecer Ronnie Lessa.

“Não lembro desse cara. O que tenho a ver com ele?”. Jair Bolsonaro, sobre Ronnie Lessa, em entrevista quando o executor de Marielle foi preso

Bolsonaro mandou que Moro use PF para ouvir testemunha que citou seu nome no caso do assassinato de Marielle. Aparelhamento descarado do Estado para tentar blindar sua trupe, sua família. Agora cerco começa a se fechar e povo quer saber:quem mandou matar Marielle e #QuemEstavaNaCasa58? Carlos Zarattini, deputado federal (PT-SP)

A Globo, sabendo dos fatos e podendo esclarecê-los, preferiu levantar suspeitas contra o Presidente e alimentar narrativas criminosas. Um simples acesso aos registros internos do Condomínio mostra que no dia 14/03/2018 NENHUMA solicitação de entrada foi feita para a casa 58. Carlos Bolsonaro, no tweter, provocando o seguinte comentário do jornalista Rodrigo Vianna: “Filho de alguém citado na investigação mexendo em possíveis provas”.

Como assim? O presidente vai acionar Ministro da Justiça para tomar um depoimento do porteiro? Mas desde quando o MJ tem poderes para isso? Aparelhamento descarado, tentativa de intimidação. Apoiamos a continuidade das investigações por parte do MP/RJ sem interferências externas. Juliano Medeiros, presidente do Psol.

Que louco esse condomínio onde todos os moradores podem saber quem entra na casa dos vizinhos, com data, hora e áudio. Alexandre de Santi, no twitter.

Carlos Bolsonaro, sem ninguém perguntar nada, já postou fotos da presença dele na Câmara Municipal do RJ, na noite do assassinato de Marielle. João Gabriel Prattes, no twitter.

O porteiro mentiu? O porteiro assinou algo que alguém escreveu para ele? Esta foi a narrativa de Jair Bolsonaro, presidente da República, na madrugada saudita.

Teria sido, portanto, uma armação do governador Wilson Witzel com a TV Globo.

O Jornal Nacional pode ter cometido a barrigada do século contra um presidente da República.

Por outro lado, pode ter sido uma tentativa de Bolsonaro, com todo o peso de seu cargo, de intimidar o porteiro — que ele e seus filhos e parentes e amigos certamente conhecem pessoalmente.

O porteiro é o elo fraco da cadeia. Ele e sua família vivem no Rio de Janeiro.

Há uma prova material: o porteiro registrou no livro o número da casa à qual Élcio, o motorista do automóvel de onde foram disparados os tiros em Marielle, visitaria: a de número 58.

Não haveria nenhum motivo, àquela altura, quando Jair Bolsonaro era deputado federal, para o porteiro fazer uma anotação mentirosa.

E é difícil confundir 58 com 66.

Carlos Bolsonaro, que vive no mesmo condomínio, na casa 36, publicou no twitter que estava na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro naquela noite.

Como morador do condomínio, ele acessou os arquivos de áudio entre a portaria e as diferentes casas do Vivendas da Barra.

No twitter, o vereador Carlos Bolsonaro rodou um áudio das 17h13 minutos do dia 14 de março de 2018, dia do assassinato de Marielle e Anderson.

O áudio, de acordo com a versão de Carlos, registra a conversa do porteiro com o morador da casa 66, em tese Ronnie Lessa.

Há um hiato de três minutos entre a anotação do porteiro e o registro da ligação, ainda não esclarecido.

O porteiro escreveu no livro de registros que Élcio chegou para visitar a casa 58 às 17h10 minutos. A ligação para a casa 66 está registrada às 17h13 minutos.

Disse o Jornal Nacional:

O porteiro contou que, depois que Élcio se identificou na portaria, e disse que iria para casa 58, o porteiro ligou para casa 58 para confirmar se o visitante tinha autorização para entrar. O porteiro diz que identificou a voz de quem atendeu como sendo a do “Seu Jair”. Ele confirmou isso nos dois depoimentos

E continuou:

O porteiro explicou que, depois que Élcio entrou, ele acompanhou a movimentação do carro pelas câmeras de segurança e viu que o carro tinha ido para casa 66 do condomínio. A casa 66 era onde morava Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle e Anderson. Ronnie Lessa é apontado pelo Ministério Público e pela Delegacia de Homicídios como o autor dos disparos. O porteiro disse em depoimento que ligou de novo para casa 58 e que o homem identificado por ele como “Seu Jair” teria dito que sabia para onde Élcio estava indo.

Ligações entre a portaria e as casas do condomínio, obviamente, podem ter sido apagadas ou renomeadas — não cabe a Carlos Bolsonaro, mas à polícia investigar.

A reportagem do Jornal Nacional informou:

O Jornal Nacional apurou que a guarita do condomínio tem equipamentos que gravam as conversas pelo interfone. Os investigadores estão recuperando os arquivos de áudio para saber com quem, de fato, o porteiro conversou naquele dia e quem estava na casa 58.

O porteiro pode ter sido induzido a mentir. Mas não faz sentido ter mentido se anotou casa 58 no livro de entrada.

Faz mais sentido que tenha ligado para “seu Jair” por um sistema que não deixou registros.

Ou que os registros foram apagados.

Embora Carlos tenha dito no twitter não existirem registros de ligações entre a portaria e a casa 58 no dia do assassinato de Marielle, as próprias imagens que ele exibiu desmentem isso.

Há registro de um contato entre a portaria e casa 58 às 15h58m, cujo áudio Carlos Bolsonaro não rodou no twitter.

Se tivesse rodado, saberíamos quem atendia o interfone naquele momento da tarde, antes da visita de Élcio:

*Questionado por seguidores no twitter, Carlos Bolsonaro rodou o áudio acima mencionado, que é de uma voz feminina atendendo o mercado.

Outra chamada da portaria, para a casa que ocupa, a 36, às 17h58m, é do porteiro avisando Carlos da chegada de um motorista de aplicativo.

BRIGA COM ASSESSOR DE MARIELLE

“Repete, seu merda. Repete. Você é um merdão, diz na minha cara”, afirmou Carlos Bolsonaro a um assessor de Marielle Franco na Câmara Municipal, durante briga agora revelada por testemunha, que aconteceu no início do mandato de ambos, em 2017.

A briga foi entre Carlos e um assessor de Marielle que teria se referido a ele como “fascista”.

De acordo com a revista Época, a testemunha que contou o caso foi Fernanda Chaves, a assessora que sobreviveu ao atentado.

Fernanda se abaixou no carro e sobreviveu à saraivada de balas.

Segundo ela descreveu, Marielle interveio na discussão e peitou Carlos.

Os dois vereadores eram vizinhos de gabinete.

A revista Época foi citada pelo presidente da República no desabafo desesperado que ele fez durante a madrugada saudita, quando mencionou que um de seus filhos poderia ser preso sem que a reportagem do Jornal Nacional tivesse mencionado Flávio, Eduardo ou Carlos.

Carlos, portanto, poderia ter uma motivação: ódio.

Marielle Franco assessorou o agora deputado federal Marcelo Freixo quando ele promoveu a CPI das Milícias no Rio de Janeiro, em 2008, quando atuava na Assembleia Legislativa tendo como colega Flávio Bolsonaro:

“Marielle trabalhava comigo. E a CPI conclui dizendo que crime, polícia e política não se separam no Rio de Janeiro”, disse Freixo logo após a prisão de Élcio e Ronnie Lessa.

Ele também pediu uma CPI das Milícias na Câmara Federal:

Se nós não descobrimos a razão, a motivação da morte da Marielle, a gente não tem democracia nesse País. Não é porque Marielle era de esquerda, não é porque Marielle era do PSol. É porque há um grupo político no Rio de Janeiro, no século 21, capaz de matar como forma de fazer política. Isso é inaceitável.

 

 

*Com informações do Viomundo

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Bebianno: Ou Bolsonaro renuncia, cai ou tenta um golpe

Há exatamente um ano o advogado Gustavo Bebianno devolvia a presidência do PSL ao deputado Luciano Bivar, após ter comandado o partido durante a vitoriosa campanha de Jair Bolsonaro, a pedido do próprio presidente. De lá para cá, porém, muita coisa mudou.

Demitido pouco mais de um mês após assumir a Secretaria-Geral da Presidência, Bebianno avalia que Bolsonaro deixou o poder subir à cabeça, abandonou suas promessas de campanha para proteger e favorecer os filhos, cercou-se de “loucos” e faz uma gestão marcada pelo autoritarismo, pelo “desarranjo mental”, pela irresponsabilidade e pelo “desgoverno”.

Nesta entrevista ao Congresso em Foco (veja a íntegra abaixo), Bebianno anuncia que vai se filiar ao PSDB a convite do governador de São Paulo, João Doria, e indica que vai trabalhar por sua candidatura presidencial em 2022. Quanto ao governo que ajudou a eleger no ano passado, suas apostas são as mais pessimistas possíveis.

Bebianno acredita que o desfecho da passagem de Bolsonaro pelo Palácio do Planalto será mais uma página triste da história política brasileira: ou ele renunciará, ou sofrerá impeachment ou, na hipótese mais grave, tentará uma ruptura institucional, um golpe de Estado.

“Não acredito que ele conseguiria consolidar uma ruptura institucional, mas tudo indica que ele vai tentar. É muito preocupante. Uma simples tentativa pode gerar muito derramamento de sangue. O Brasil não precisa disso. É um risco real”, afirmou. Segundo ele, o presidente dificilmente teria o apoio das Forças Armadas para levar o plano adiante por não gozar da confiança dos militares.

O ex-ministro também dispara contra integrantes do chamado núcleo duro do governo e sugere ao presidente que afaste do poder seus filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro, a quem acusa de “destruir” o governo com suas “palhaçadas” e sua “beligerância”.

Bebianno acredita que o desfecho da passagem de Bolsonaro pelo Palácio do Planalto será mais uma página triste da história política brasileira: ou ele renunciará, ou sofrerá impeachment ou, na hipótese mais grave, tentará uma ruptura institucional, um golpe de Estado.

“Não acredito que ele conseguiria consolidar uma ruptura institucional, mas tudo indica que ele vai tentar. É muito preocupante. Uma simples tentativa pode gerar muito derramamento de sangue. O Brasil não precisa disso. É um risco real”, afirmou. Segundo ele, o presidente dificilmente teria o apoio das Forças Armadas para levar o plano adiante por não gozar da confiança dos militares.

O ex-ministro também dispara contra integrantes do chamado núcleo duro do governo e sugere ao presidente que afaste do poder seus filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro, a quem acusa de “destruir” o governo com suas “palhaçadas” e sua “beligerância”.

“A primeira coisa é afastar os filhos. Em segundo lugar, mudar o núcleo duro todo. Tem de afastar esse Filipe Martins [assessor especial da Presidência], trocar o ministro das Relações Exteriores [Ernesto Araújo], cortar relações com o Olavo de Carvalho, tem de ouvir pessoas normais. E não loucos. Ou ele muda radicalmente seu comportamento, afasta os filhos e passa a ouvir pessoas racionais e adultas, ou ele não vai terminar bem. Ou vai renunciar, dar uma de Jânio Quadros, ou vai sofrer impeachment ou ele próprio vai tentar ruptura institucional”, considera.

Na avaliação de Bebianno, a divulgação do vídeo em que Bolsonaro é tratado como um leão cercado por hienas como o Supremo Tribunal Federal, partidos de oposição, imprensa e outras organizações, é mais um indicativo de que os filhos e o núcleo duro do presidente desejam uma ruptura institucional. Bolsonaro pediu desculpas nesta terça-feira e classificou o episódio como um “erro”.

“Sim, é um indicativo, assim como a fala do Olavo e do Filipe Martins sugerindo um novo AI-5, o extermínio de partidos de oposição. Isso tudo claramente. O Eduardo disse que bastava um cabo e um soldado, não precisava nem de jipe, para fechar o Supremo. Outro dia o Carlos disse que as coisas são muito lentas na democracia. Não são sinais que precisam ser traduzidos. As falas deles são explícitas. Só estou observando o que eles próprios estão dizendo”, diz. Filipe Martins é um dos assessores da Presidência convocados pela CPI das Fake News.

Para ele, a situação do governo só não é pior graças aos “presidentes” – palavras dele – Sergio Moro e Paulo Guedes. Bebianno também vê aí potenciais novos riscos de conflito com Bolsonaro. “Moro é visto com desconfiança, o presidente teme que Moro será candidato. Eu acho que, no fim da linha, Paulo Guedes também será candidato.”

Bebianno foi demitido por Bolsonaro em fevereiro após ser bombardeado internamente e nas redes sociais por Carlos, seu desafeto desde a campanha eleitoral.

Veja a íntegra da entrevista de Gustavo Bebianno ao Congresso em Foco:

Congresso em Foco – O senhor recebeu convite do governador João Doria para se filiar ao PSDB?
Recebi o convite sim. Acho que o Brasil precisa hoje de eficiência de gestão e de seriedade no trabalho. Infelizmente a gente não observa isso no atual governo. Hoje existem dois ou três governos. Destacaria o governo do presidente Paulo Guedes, que é uma cabeça que pensa num novo Brasil. Há o governo do presidente Sergio Moro, que também pensa num Brasil diferente do que é hoje. Já o governo do presidente Jair Bolsonaro é uma decepção para todos os brasileiros que pensam, raciocinam e que querem não uma dinastia, um sistema ditatorial, personalíssimo, baseado numa entidade suprema, num mito.

Do que o Brasil precisa?
O Brasil precisa de um gestor. De um presidente que saiba exercer as suas funções em benefício do país. Infelizmente as promessas de campanha foram todas deixadas de lado, seja para proteger e favorecer os próprios filhos, seja porque infelizmente ele só olha para as eleições de 2022. É com muita perplexidade que eu e a maioria dos brasileiros assistimos a esse show de palhaçadas promovido principalmente por Carlos Bolsonaro. De uma maneira inconcebível, ele tem acesso exclusivo às redes sociais do presidente. Faz publicações cotidianas de forma infantiloide e irresponsável. Está destruindo o governo do pai. Afinal, num sistema democrático ninguém gere sozinho um país. É preciso que haja conjugação de esforços e o mínimo de boas relações com o Congresso, o poder Judiciário, a imprensa, a classe empresarial, os seus adversários políticos.

Quais os desdobramentos que o senhor antevê para esses problemas?
Infelizmente, o que vejo hoje me preocupa. Não vejo como o governo dele possa chegar ao final de uma maneira normal, pacífica, porque ele e os filhos alimentam essa beligerância. Veja agora o episódio com o PSL e o vídeo do leão e das hienas. É um negócio tão beligerante e personalista, mesquinho, egoísta e tão burro, sem estratégia, sem nada. Se não fossem os presidentes Paulo Guedes e Sergio Moro – pode botar ipsis litteris –, o Brasil já estaria mais no fundo do poço que já está. Vejo a gestão Jair Bolsonaro como irresponsável e desgovernada. Por conta disso, tudo, essa grande decepção, enxergo hoje que o Brasil não precisa de ideologias extremas para ser governado, mas de eficiência de gestão e seriedade. Precisa de uma pessoa que acorde cedo, durma tarde, tenha agenda de trabalho diferente da de Bolsonaro. Se pegar a agenda presidencial, você vai ver que não tem trabalho nenhum em benefício do Brasil, zero. Por conta desse quadro muito preocupante, não vejo como ele possa chegar ao fim de maneira pacífica.

Como assim?
Ou ele vai buscar a ruptura institucional, ou vai renunciar ou vai acabar recebendo processo de impeachment, porque é impossível se manter mais três anos nesse ritmo. Ele entrou numa maratona de 40 e tantos km e está correndo como se fossem 100 m rasos. Ninguém aguenta isso. Nenhum lutador aguenta lutar 100 rounds. Lutador consegue lutar, três, dez. É impossível. Ou ele muda radicalmente sua postura…

O que ele deveria fazer?
A primeira coisa é afastar os filhos. Em seguindo lugar, mudar o núcleo duro todo. Tem de afastar esse Filipe Martins [assessor especial da Presidência], trocar o ministro das Relações Exteriores [Ernesto Araújo], cortar relações com o Olavo de Carvalho, tem de ouvir pessoas normais. E não loucos. Ou ele muda radicalmente seu comportamento, afasta os filhos e passa a ouvir pessoas racionais e adultas, ou ele não vai terminar bem. Ou vai renunciar, dar uma de Jânio Quadros, ou vai sofrer impeachment ou ele próprio vai tentar ruptura institucional.

O senhor acredita que possa haver uma ruptura institucional, um golpe?
É o que o núcleo duro dele fala, é o que ele fala. Não é que eu acredite ou não. As pessoas vinculadas diretamente a ele falam isso. Ele não diz o contrário. Esse Filipe Martins fala em ruptura institucional. O Olavo fala em ruptura. O Eduardo e o Carlos falam em ruptura institucional. O presidente em algum momento desdisse? Deu alguma manifestação contrária a isso? Não, ele silencia. O Brasil está caminhando para um lugar muito pantanoso, escuro e perigoso. Do jeito que esse núcleo duro do presidente se manifesta, vão fazer uma guerra civil? Olavo diz que tem de eliminar toda a oposição. O que significa eliminar a oposição? Diz que tem de fechar os partidos de esquerda. Como seria no mundo prático a operação disso? Eu aceitei o convite do João Doria porque enxergo nele hoje uma pessoa que é extremamente trabalhadora, que trabalha das 6h às 2h, todo santo dia, não tem fim de semana, feriado.

Enxergo nele um bom gestor e um gestor que tem uma fórmula que é praticamente novidade na gestão pública brasileira, que são as parcerias com a iniciativa privada. O Estado brasileiro quebrou depois de mais de uma década de PT. Não tem condições de fazer investimento. O João Doria tem capacidade muito grande de unir pontas. Enxergo nele uma luz no fim do túnel para o futuro do Brasil de maneira democrática. Acho que tem perfil de estadista e gestor de forma democrática. O Brasil não pode abrir mão da sua democracia. Não quero uma ditadura bolsonarista para ser governado por Eduardo e Carlos Bolsonaro, deus me livre. Por isso aceitei esse convite [de filiação ao PSDB].

Quando o senhor se filiará? O senhor mora no Rio. Vai para o PSDB de São Paulo?
Será em breve. Será no PSDB de São Paulo. Pretendo ficar boa parte do tempo em São Paulo ajudando no que eu puder.

O senhor será o coordenador do projeto presidencial de João Doria?
É um projeto pró-Doria, pensando no Brasil.

O senhor pretende se candidatar a algum cargo em São Paulo?
Por ora não tenho essa preocupação. Minha preocupação, assim desde o Jair, é pensar o Brasil. O que eu não podia imaginar é que com ele seria esse desarranjo mental o tempo inteiro. Não podia imaginar que o Brasil seria gerido de maneira tão irresponsável.

O senhor reconhece como um erro ou se arrepende do apoio dado a Bolsonaro?
Naquela época os filhos dele pouco participavam. Eram contatos esporádicos. Depois que ele chegou ao poder, os filhos Eduardo e Carlos grudaram de modo que não sobra espaço para nenhuma cabeça mais preparada, racional, ninguém mais, influenciar o presidente. O Brasil hoje é governado de fato por Carlos e Eduardo Bolsonaro. Quem votou em Jair esperava outra coisa. O poder acabou subindo à cabeça dele, que começou a mostrar um perfil muito autoritário. Eu esperava uma coisa completamente diferente, esperava que depois da vitória ele tivesse uma postura mais nobre, mais conciliadora e apaziguadora. Metade do Brasil tem uma cabeça diferente da dele. Faz o que com essas pessoas? Elimina? Mata? Joga dentro do mar? Não é assim, não é com agressão, briga e hostilidade que o Brasil vai ser unido. O Brasil é de todos, tem lugar para todo mundo. Precisamos de um movimento de conciliação. Vejo no João Doria essa disposição. Como os próximos três anos vão passar voando, a gente tem de pensar numa solução para o Brasil que não seja o PT e muito menos o Jair Bolsonaro. É preciso que a população brasileira enxergue que, entre esses extremos que fazem mal para o país, há uma avenida gigantesca a ser percorrida. Acho que o Doria faz esse caminho.

Quanto a uma eventual tentativa de ruptura democrática, o senhor acredita que haveria apoio nas Forças Armadas?
É difícil dizer. Houve ali uma quebra de confiança no início da gestão. O que é até bom. Por conta desses mesmos filhos, o general Mourão foi muito agredido, o general Santos Cruz e o general Eduardo Villas-Boas também. As Forças Armadas também olham com muita desconfiança para ele. Não acredito que ele conseguiria consolidar uma ruptura institucional, mas tudo indica que ele vai tentar. É muito preocupante. Uma simples tentativa pode gerar muito derramamento de sangue. O Brasil não precisa disso. É um risco real. É difícil precisar o momento, mas que essa hipótese é cogitada na cabeça dos filhos, dele, do entorno, isso é.

O senhor vê no vídeo em que o STF e outras instituições são tratados como hienas que atacam um leão, o presidente, um indício disso?
Sim, é um indicativo, assim como a fala do Olavo e do Filipe Martins sugerindo um novo AI-5, o extermínio de partidos de oposição. Isso tudo claramente. O Eduardo disse que bastava um cabo e um soldado, não precisava nem de jipe, para fechar o Supremo. Outro dia o Carlos disse que as coisas são muito lentas na democracia. Não são sinais que precisam ser traduzidos. As falas deles são explícitas. Só estou observando o que eles próprios estão dizendo.

O senhor presidiu o PSL durante a campanha eleitoral. Quem tem razão nessa briga entre Bolsonaro e Bivar?
Isso é uma loucura. Quem definiu bem a situação foi o Major Olimpio. [Bolsonaro querer deixar o PSL] É como uma pessoa morar sozinha e fugir de casa. Quem mandava no partido era ele, Bolsonaro. Como o poder subiu à cabeça e ele é muito mal assessorado, há advogados em redor dele que não têm habilidade política, ele briga com todo mundo. Se não tiver com quem brigar, ele briga com ele mesmo no espelho. É muito complicado.

O senhor acredita na possibilidade de ele tentar criar novo partido?
Não sei o que ele vai fazer. Vai levar cinco anos para criar um novo partido? Vai migrar para o Patriotas? A situação do Patriotas é muito pior que a do PSL.

O presidente do Patriotas não quis ceder a ele todo o controle partidário…

Lógico que não. Ele vive daquele dinheiro. Como vai ceder? Bivar foi correto, deu tudo que foi combinado e foi até além. É uma briga totalmente desnecessária.

O que Bivar prometeu?
Para fazer tudo em todos os aspectos. Não tem motivo para essa briga. O motivo da briga foi a ganância do Eduardo Bolsonaro e de assessores dele em tomar o partido do sujeito, de olho no poder político e no fundo partidário e eleitoral. Ele não vai entregar o partido assim.

O senhor vê chance de o presidente se recuperar?

Se continuar nesse ritmo, nenhuma. Salvo se o presidente Paulo Guedes e o presidente Sergio Moro fizerem uma gestão excepcional. Mas o presidente Jair Bolsonaro atrapalha tanto os outros dois.

Moro e Guedes estão indo bem, na sua avaliação?
Paulo Guedes está tentando, existem dificuldades a serem superadas. Mas olhando a distância me parece que está indo bem. O ministro Moro é visto com desconfiança, o presidente teme que Moro será candidato. Eu acho que, no fim da linha, Paulo Guedes também será candidato.

 

 

*Do Congresso em Foco

 

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Vídeo: Pela repercussão dos áudios de Queiroz, depois das hienas, Carluxo posta vídeo com ataque de piranhas

Muito se falou sobre o vídeo das hienas atacando um leão, pois bem, nesta terça (29), dobrando a aposta, Carluxo, sem utilizar siglas como fez com o vídeo das hienas, compartilha um outro vídeo em que um cardume de piranhas ferozes ataca duas mulheres, com a mesma mensagem subliminar do outro vídeo.

Mas a questão é, ninguém discutiu o que motivou tais postagens onde aparece uma conspiração de partidos, STF, movimentos e etc., atacando o leão sem dente, no caso, Bolsonaro. E, agora, o vídeo das piranhas.

Em outro vídeo compartilhado por Carluxo de Olavo de Carvalho, o guru terraplanista, o papa hierárquico dos que acreditam em Jesus na goiabeira, ataca Lula dizendo que ele roubou R$ 6 trilhões. Mas a questão não é a corrupção, segundo o mastodonte mistificador, mas o que Lula financiou com esse valor, que é a maior morticínio, maior carnificina, o maior genocídio promovido pelos comunistas das galáxias e sei lá mais o quê com essa grana.

Então, vem a pergunta: o que esses idiotas, Carluxo e Olavo de Carvalho querem com isso?A resposta vem no final do vídeo em que Olavo de Carvalho diz, “o Lula fazendo essa barbaridade toda e vocês preocupados com crimezinho do Queiroz? Vão tomar no C…”.

Agora, uma outra pergunta: Por que esses socos desesperados no vento que Carluxo e Olavão estão dando? A resposta, a meu ver, está no artigo de Leandro Fortes:

Queiroz pode ter se tornado bomba relógio para o governo Bolsonaro

“Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia, afirma que a família Bolsonaro “deve ter percebido que Fabrício Queiroz está decidido a não se volatizar sozinho sob a pica do tamanho de um cometa, como ele mesmo diz, que o Ministério Público do Rio de Janeiro estaria preparando para enterrar nele”. “Resta saber quanto tempo Queiroz ainda aguenta sem proteção”, diz

A família Bolsonaro, mesmo com todas as limitações intelectuais tornadas públicas, diariamente, deve ter percebido que Fabrício Queiroz está decidido a não se volatizar sozinho sob a pica do tamanho de um cometa, como ele mesmo diz, que o Ministério Público do Rio de Janeiro estaria preparando para enterrar nele.

Antes de seguir adiante, abro parênteses.

Não é impressionante como toda metáfora da narrativa dos Bolsonaros e seus agregados gira em torno de pau no cu? Essa obsessão só pode ser resultado em algum abuso na caserna, haja vista que Queiroz é, também, militar.

Fecho parênteses.

A história das máfias tem demonstrado que, diante do abandono, mesmo os soldados mais leais acabam entregando os esquemas dos chefões para salvar a própria pele. Queiroz, o malandro agulha que depositou um cheque maroto na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro e ficou milionário, alegadamente, vendendo carros usados na porta da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, até ele, tem um ponto de saturação.

Ainda mais agora que, em um dos áudios vazados, provavelmente, pelo próprio Queiroz, o contribuinte descobriu que o presidente tratou com o gerente do laranjal de Flávio Bolsonaro da demissão de Cileide Barbosa Mendes, doméstica da família e laranja na empresa do ex-marido de Ana Cristina Valle – personagem nova dessa novela miliciana, mas com grande potencial de protagonismo, uma vez que já foi casada, também, com o capitão Bolsonaro.

Cileide trabalhava no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, o Carluxo, na Câmara Municipal do Rio, o que torna a história ainda mais atraente: revela, por exemplo, que o presidente da República, junto com Queiroz, cuidou, pessoalmente, de apagar pistas e dar sumiços em arquivos quando o MP começou a apertar o cerco em torno das atividades criminosas da família.

Resta saber quanto tempo Queiroz ainda aguenta sem proteção.

É possível que o laranja já tenha se tornado uma bomba relógio.”

Assista aos vídeos:

 

*Artigo de Leandro Fortes foi originalmente publicado no 247

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Carlos Bolsonaro tenta pressionar STF, toma bronca e confessa ser o autor das postagens do pai

O bolsonarismo vai se desfazendo por conta própria, sem qualquer ajuda da oposição.

Carlos Bolsonaro saiu do armário definitivamente como autor das postagens do pai nas redes sociais.

Ele pediu desculpas em sua conta no Twitter por uma publicação de Jair defendendo a execução de pena após condenação em segunda instância.

Foi uma tentativa grotesca e atrapalhada de pressionar o Supremo Tribunal Federal.

Após tomar uma dura homérica do papi, apagou a presepada e fez um mea culpa patético.

“Eu escrevi o tweet sobre segunda instância sem autorização do Presidente. Me desculpem a todos!”, escreveu.

“A intenção jamais foi atacar ninguém! Apenas expor o que acontece na Casa Legislativa”.

 

 

*Com informações do DCM

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Baixaria de Carluxo e Major Olímpio: “cadela no cio”, “canalha” e “bobo da corte”

O vereador Carlos Bolsonaro, Filho do presidente e uma espécie de príncipe regente das redes sociais do pai, vem se referindo ao Senador do PSL-SP, Major Olímpio, expressando toda a ira do clã contra as fortes críticas de um dos líderes do PSL na casa. Não é de hoje de o Major se refere a Bolsonaro com fortes críticas à incapacidade de diálogo do presidente e do governo como um todo.

Em resposta às críticas políticas, Carluxo, como é conhecido o filho de Jair Bolsonaro, e o Major Olímpio, têm feito postagens no mínimo curiosas para um senador e um vereador. Adjetivos como “Cadela no cio”, “bobo da corte”, “canalha”, “moleque” e outros “gracejo” estão constantemente presentes em respostas diretas do senador e do vereador, em comentários no Twitter.

 

*Com informações do A Postagem

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Vídeo: Bolsonaro é xingado por torcedores do Palmeiras

Torcedor gritou contra o presidente quando ele chegava na tribuna para acompanhar Palmeiras x Botafogo.

O presidente Jair Bolsonaro foi ao Pacaembu neste domingo assistir a vitória do Palmeiras sobre o Botafogo pelo placar de 1 a 0. No entanto, ele foi surpreendido com xingamentos feitos por torcedores do clube, insatisfeitos com o governo.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o usuário identificado como Sabbatini grita contra o presidente, que chegava para acompanhar a partida na tribuna do estádio ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ).

Bolsonaro e seu partido, o PSL, enfrentam uma crise, com alfinetadas de deputados, dirigentes e dos filhos do presidente da República. Neste domingo um bate-boca entre o senador Major Olímpio e o vereador Carlos Bolsonaro virou assunto nas redes sociais.

Confira o vídeo:

 

 

*Com informações da Forum

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Alexandre de Moraes critica Carlos Bolsonaro e diz: “Lavagem cerebral via whasapp manipula eleições”

O ministro do STF Alexandre Moraes criticou as fake news, o uso da internet e usou o termo lavagem cerebral, citando grupos de WhatsApp, como instrumentos para manipulação de eleições e enfraquecimento das instituições democráticas. Ele ainda cutucou Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, que escreveu no Twitter que “por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos”.

“Democracia atrapalha a rapidez da solução dos problemas. Ouvimos recentemente. A crítica começou a ser exacerbada”, ironizou o Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito que corre no STF para apurar fake news.

As declarações ocorreram em palestra que fechou o XXIII Congresso Ibero-Americano de Direito e Informática, em São Paulo. O ministro reclamou que algoritmos usados na publicidade caíram nas mãos de grupos interessados em promover lavagens cerebrais e obtenção votos. Alexandre de Moraes comentou que a legislação não está preparada para lidar com a situação.

Ao final da palestra, o ministro conversou com a imprensa e foi perguntado se era um recado ao presidente ou aos filhos dele. O ministro afirmou que não era mensagem individual a ninguém e que a questão de fake news é um problema global.

“O que que antes era fofoca de quarteirão passou a ser fake news em grupo com 3 milhões de seguidores. Os instrumentos e freios e contrapesos não estavam e não estão preparados para isto”.

Ele citou a manipulação dos dados por parte dos autores de fake news para transmitir a mensagem com um conteúdo empacotado com os gostos do receptor. O ministro do STF acrescentou que estas pessoas se valem de hábitos de brasileiros como religião, locais que frequentam, orientação sexual para elaborar fake news para determinados grupos de interesse. Reclamou que mais tarde estas mesmas pessoas se escondem com o argumento de liberdade de expressão.

“O que se tentava fazer individualmente ou em grupos pequenos hoje é passível de se fazer em massa obtendo dados (pessoais) e bombardeando as pessoas. É lavagem cerebral para o consumo, eleições e ataques às instituições”.

 

 

*Com informações do Uol