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Cloroquina, depois da gripezinha, é o novo fundamentalismo dos bolsonaristas

Um médico, infectado com a Covid-19, tomou, junto com outros medicamentos, a cloroquina e se curou, como tem muitos que não tomaram e também se curaram, o que isso quer dizer? Que ainda não existe nada concreto e definitivo a favor ou contra a cloroquina. Mas o gado bolsonarista já foi para a  arquibancada gritar “cloroquina” porque o mito, que sabe tudo de coronavírus, disse que a cloroquina é milagrosa contra a gripezinha.

Para um presidente que parece não ter saído da infância maniqueísta, a vida só tem sentido se for feita de heróis e bandidos. Lógico, ele, um miliciano convicto, acha que está do lado dos mocinhos.

Já seus seguidores, impulsionados por robôs do gabinete do ódio, abraçam qualquer coisa que ajude Bolsonaro a tirar de suas costas o peso de governar o país, pois há 14 meses está aí sem apresentar nada de construtivo, ao contrário, é o próprio desmonte do Estado, como reza a cartilha dos super liberais que foram os primeiros a aplaudir o “Estado mínimo” que, no primeiro sintoma da pandemia no Brasil, os banqueiros, em 24 horas arrancaram do governo R$ 1,2 trilhão.

A cloroquina é a nova vedete desse mundo cheio de sacis, curupiras e mulas sem cabeça que orbitam o universo do bolsonarismo, os mesmos que bradavam, junto com Bolsonaro, que não passava de uma gripezinha, agora, exaltam o “milagre” da cloroquina.

Então, vem a pergunta, por que Bolsonaro está nessa cruzada a favor da cloroquina, se para ele a pandemia não passa de uma histeria? Mas o gado não quer saber porque não foi programado para raciocinar, é pior do que o robô. E Bolsonaro sabe disso e, por isso mantém contato diário, no chiqueirinho, com esse caldo de ignorância.

O fato é que não há um brasileiro que não esteja torcendo para que a cloroquina e outros medicamentos possam trazer qualquer benefício à saúde dos contaminados pela Covid-19. O que uma pessoa minimamente racional não admite é que a cloroquina seja tratada como a pica das galáxias, quando a ciência, ao contrário de Bolsonaro que só entende de milícias, diz que ainda são inconclusivas as pesquisas sobre a eficácia do medicamento.

O que se tem de eficaz, e isso está sendo comprovado pelo mundo todo, é o isolamento social, coisa repudiada por Bolsonaro para beneficiar o empresariado do baixo clero, como o Véio da Havan e cia., assim como a plutocracia que vive de rentismo especulativo.

Se ao menos Bolsonaro estivesse agindo como um chefe de Estado em proteção ao seu povo, estaria numa campanha cerrada pela prevenção da população através da higiene das mãos e do isolamento social, porque isso sim, está cientificamente provado que é eficaz e Bolsonaro insiste em fazer de conta que não sabe, o que amplia e muito o contágio e o consequente adoecimento e óbitos produzidos pelo coronavírus de forma cada vez mais agressiva.

Na verdade, Bolsonaro está usando a cloroquina para avalizar sua tresloucada cruzada a favor da quebra do pacto social para que os lucros voltem a jorrar nos cofres de seus comparsas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Com Bolsonaro derrotado pelos fatos, gabinete do ódio parte para o tudo ou nada

Se a rotação da terra produz a noite; a noite produz o medo; o medo gera o sobrenatural, as divindades do gabinete do ódio criam os seus demônios que têm origem comum nas trevas para atacar quem eles entendem como inimigos do mito.

Não espere comportamentos coerentes além da defesa cega de Bolsonaro. Qualquer um amigo ou aliado de Bolsonaro, pode ser visto como o pior inimigo e o mais venenoso adversário, para tanto basta que sua posição não seja idêntica ao do maníaco do Planalto.

Quando o sol raia, dependendo da posição da pessoa atacada, afunda o oponente no inferno ou desdemoniza a bola da vez.

As histórias são as mais infundadas, as teorias mais tolas tiradas de alguma toca onde moram corujas e morcegos, até porque a teoria da conspiração ninguém precisa provar nada, basta que seja uma história absurda contada de forma débil para débeis mentais.

Olavo de Carvalho, por exemplo, que mora nos EUA, hoje o epicentro do coronavírus e com recorde de infectados no planeta, mesmo diante de um quadro de quase 800 mortes diárias em Nova York por coronavírus nas últimas 24 horas, ele simplesmente escreve em seu twitter que só vê pandemia de canalhices e que não existe uma única morte pelo Covid-19.

Aqui na terrinha, Allan dos Santos, Eduardo Bolsonaro e Carluxo viram os seus canhões para Mandetta, Mourão e Braga Netto, o que imediatamente é transformado em exército de robôs para atacar os militares que ontem eram a salvação do planeta e, em seguida, terem a adesão dos patetas de plantão prontos para serem embustados por qualquer vigarice saída do castelo dos loucos e canalhas.

Tudo isso vai acabar, é lógico, aliás, já está acabando, e quando terminar, ninguém vai acreditar que o Brasil desceu tão baixo e tão fundo na mais descarada obra da picaretagem nacional, mostrando que não há limites para milicianos, não há ética nesse dicionário. A treva é batida por todos os lados. São nesgas escuras que parecem saídas inteiras de pesadelos, mas que inutilmente tentam salvar um governo que já morreu, com ataques que não surpreendem a mais ninguém, sequer movimentam o pasto cada dia menor e mugindo miúdo.

 

Carlos Henrique Machado Freitas

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Autofagia antibolsonarista: Funcionários aguardam Mandetta em frente a ministério para aplaudi-lo

Dezenas de funcionários do Ministério da Saúde decidiram demonstrar apoio a Mandetta nesta segunda-feira (6).

Cotado para assumir o posto de Mandetta, o ex-ministro da Cidadania Osmar Terra defende abertamente o isolamento restrito a grupos de risco, o que contraria a atual orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele faz eco, contudo, ao posicionamento do próprio presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), que se desentendeu com Mandetta justamente por causa da política de contenção à Covid-19.

“O sentimento é de quebra de um trabalho que estava sendo muito bem-feito. Não dá para acreditar que, justo neste momento decisivo de ações, haverá uma troca de líder”, disse um técnico que aguardava um notícia em frente ao ministério e que não quis se identificar.

Os profissionais se reuniram em frente à portaria da sede da pasta em Brasília para aplaudi-lo, independente da palavra final de Bolsonaro, e colocaram nas janelas folhas com mensagens como “fica, Mandetta”.

O fato é que Bolsonaro não governa mais.

Não tem respeito da tropa e nem lastro político no congresso para seguir governando o país.

Os Bolsominions piram quando leem essas noticias, mas nada podem fazer além de frases prontas e puídas que não contam mais nada.

Bolsonaro está na cova que cavou junto com os próprios filhos.

 

*Da redação

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Bolsonaro “flerta com risco de genocídio de brasileiros”, dizem deputados à OMS e ONU

Numa carta enviada nesta segunda-feira, deputados da Comissão de Direitos Humanos da Câmara denunciam o comportamento do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus.

O documento é assinado pelo presidente da Comissão, deputado Helder Salomão (PT), além dos parlamentares Padre João (PT), Túlio Gadêlha (PDT) e Camilo Capiberibe (PSB).

Uma das cartas foi enviada ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Nela, os deputados listam 22 pronunciamentos e atos de Bolsonaro sobre o vírus, chamando-o de “gripezinha”, minimizando seus impactos e atacando governadores e a imprensa.

“Considerando a letalidade massiva do Covid-19, as preocupações de caráter socioeconômico não podem ser sobrepor à preocupação com medidas para a preservação de centenas de milhares de vidas”, apontaram os deputados.

“Tampouco podem ser pretexto para o pouco caso e a irresponsabilidade de Bolsonaro a tratar a pandemia como um problema menor, objeto de “fantasia” e “histeria”, eximindo-se de sua responsabilidade de chefe de governo”, afirmam.

“O Presidente da República Federativa do Brasil flerta com o risco de um genocídio e menospreza a possibilidade de óbito de idosos. Nenhum cidadão, muito menos um mandatário, pode usar a liberdade de expressão para desinformação e para colocar em situação de risco a saúde e a vida de mais de 200 milhões de pessoas”, denunciam.

“A conduta de Jair Messias Bolsonaro a respeito do Covid-19 foi objeto de cinco representações criminais perante o Supremo Tribunal Federal”, dizem. Uma delas é de autoria de seis partidos políticos: Partido Democrático Trabalhista, Partido dos Trabalhadores, Partido Socialismo e Liberdade, Partido Comunista do Brasil, Partido Socialista Brasileiro e Rede Sustentabilidade.

A queixa apontam seis crimes cometidos pelo chefe de estado: “perigo para a vida ou saúde de outrem, infração de medida sanitária preventiva, prevaricação e incitação ao crime”. “Conforme demonstram as experiências de outros países e os dados científicos, essa diretriz governamental, se efetivada, pode custar centenas de milhares de vidas”, apontam.

Além de Tedros, uma carta também foi direcionada para a Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet. Nela, o grupo repete a queixa e pede “esclarecimentos de quais os parâmetros internacionais devem ser obedecidos e quais estão sendo desrespeitados no caso em questão”.

Eles ainda pedem “providências, na alçada de competência das autoridades destinatárias, que possam auxiliar o Brasil nesse momento de emergência”.

A mesma carta foi direcionada para Joel Hernández García, Presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Dainius Puras, relator da ONU para direito à saúde, David Kaye, relator da ONU para liberdade de expressão e Rosa Kornfeld-Matte, especialista independente para direitos das pessoas idosas.

O documento ainda aponta que estudos estimam que, no país, “apenas 11% dos casos são notificados”. Eles ainda denunciam o “pouco caso e a irresponsabilidade de Bolsonaro a tratar a pandemia como um problema menor, objeto de “fantasia” e “histeria”, eximindo-se de sua responsabilidade de chefe de governo”.

A carta diz que “Bolsonaro demonstra não compreender que o isolamento vertical é inviável para um vírus letal e que tem parte expressiva da população pertencente a grupos de risco”. “No Brasil, 30 milhões de brasileiros são idosos, 10% tem asma, 13 milhões têm diabetes e 25% da população é hipertensa. No país, em particular, há pelo menos outros dois problemas: a ausência de disponibilidade de testes amplos e a maior parte da população compartilhando moradias pequenas com famílias numerosas”, insistem.

 

 

*Jamil Chade/Uol

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Bolsonaro, uma bomba biológica prestes a explodir no país

Se nada for feito para travar esse bonde sem freio, carregado de ódio que, descarrilhado, desce na contramão do mundo, o Brasil vai se transformar no flagelo do mundo pela disseminação descontrolada do coronavírus.

Não há qualquer sentido que justifique a atitude de Bolsonaro que não seja a sua psicopatia nutrida pelo ódio do mundo que sempre lhe serviu como modelo de militar e parlamentar.

Nunca se ouviu da boca de Bolsonaro qualquer palavra que não tenha o ódio como guia. E é pelo gabinete do ódio, comandado por seu filho Eduardo, que partem as ordens de ataque aos médicos, aos enfermeiros, enfim a todos aqueles que estão lidando na ponta com o coronavírus, colocando em risco suas vidas e de seus familiares.

Bolsonaro mente, principalmente quando “homenageia” o heroísmo desses profissionais, já que, após sua fala demagógica, trabalha incessantemente em prol do vírus e contra o país.

É difícil entender o que se passa na cabeça de um monstro desse, pois é o único no mundo com atitudes proativas na expansão da contaminação e dos consequentes óbitos provocados pelo Covid-19.

Alguns acreditam que Bolsonaro não é um louco, mas sim um cínico, mas não explicam o porquê ou qual o sentido de ele estar sozinho no mundo como chefe de Estado defendendo o suicídio coletivo de proporções inimagináveis no Brasil, insistindo de forma obsessiva pelo fim do isolamento social e pela explosão descontrolada de infectados que levará rapidamente ao colapso o sistema de saúde, justamente no momento em que o vírus atinge as periferias e favelas Brasil afora.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Comando do exército contraria Bolsonaro e recomenda isolamento social

Pelo visto, não só os ministros, em especial o ministro da Saúde, estão contrariando a fala do presidente Jair Bolsonaro. Agora, o próprio exército publicou um estado Ceeex (Centro de Estudos Estratégicos do Exército) que aponta como fundamental para a manutenção da ordem social, que seja respeitado o isolamento social.

Bolsonaro afirmou hoje, no dia em que defendeu o jejum nacional contra o coronavírus, que a crise econômica gerada pelo isolamento social será capaz de provocar o caos social que matará mais que a Covid-19.

No dia 24, em cadeia nacional de rádio e TV, Bolsonaro disse que “algumas poucas autoridades, estaduais e municipais, devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa”.

Para o Exército, somente o isolamento será capaz de manter a estabilidade social do país. A afirmação é uma afronta direta ao discurso do presidente.

O estudo aponta ainda que as medidas devem ser construídas em consenso. Por isso, sugere a máxima integração entre os três poderes, executivo, legislativo e judiciário. Nesse momento, o elemento que destrói a integração é Jair Bolsonaro, do executivo.

 

*Fabio St Rios/A Postagem

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Saúde

Favela da Rocinha tem os primeiros quatro casos confirmados de coronavírus

A Rocinha, segundo IBGE tem uma população de 100 mil pessoas de acordo com o censo de 2017.

A Prefeitura do Rio confirmou neste domingo os primeiros casos de coronavírus na Rocinha, na zona sul do Rio. Segundo o Painel Rio Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde, quatro moradores (três homens e uma mulher) da favela foram diagnosticados com a doença.

Além da Rocinha, já há confirmações de contaminação em outras comunidades do Rio como Cidade de Deus (1), Vidigal (1), Complexo do Alemão (1), Vigário Geral (2) e Mangueira (1).

A cidade do Rio já contabiliza 1.068 casos confirmados de covid-19, em 106 bairros. De maneira isolada, a Barra da Tijuca, na zona oeste, tem o maior número de pacientes contaminados (115). Por região, a zona sul concentra mais pacientes diagnosticados com o vírus, num total de 424.”

Hoje 74 pessoas estão internadas em hospitais da rede municipal com a doença, um aumento de 13 casos em relação ao sábado. Nove óbitos foram confirmados nessas unidades de saúde.

 

 

*Com informações da Gazeta do Povo

 

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Mundo

Hospitais dos EUA veem plasma como promissor contra o coronavírus

Americanos analisam eficácia de tratamento com sangue doado por pacientes curados.

Reuters – Os hospitais dos EUA, desesperados para ajudar pacientes muito doentes com a Covid-19, a doença respiratória altamente contagiosa causada pelo novo coronavírus, estão tentando um tratamento usado pela primeira vez na década de 1890 que depende do plasma sanguíneo doado por pacientes recuperados.

As pessoas que sobrevivem a uma doença infecciosa como a Covid-19 geralmente ficam com sangue contendo anticorpos ou proteínas produzidas pelo sistema imunológico do corpo para combater um vírus.

O componente sanguíneo que carrega os anticorpos pode ser coletado e administrado a pacientes recém-infectados –conhecido como “plasma convalescente”.

Mais de um milhão de americanos testaram positivo para Covid-19, e epidemiologistas dizem que centenas de milhares mais provavelmente têm a doença.

Para ajudar a combinar doadores para hospitais, a AABB, antiga Associação Americana de Bancos de Sangue, divulgou nesta semana diretrizes sobre a coleta de plasma. A Cruz Vermelha americana também lançou um registro online para possíveis doadores.

A Food and Drug Administration dos EUA anunciou na sexta-feira (3) um programa de “acesso ampliado” para plasma convalescente, coordenado pela Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, com o objetivo de facilitar para os hospitais de todo o país a coleta e o uso de plasma.

“Historicamente, isso funcionou”, disse o Dr. Jeffrey Henderson, professor associado de medicina e microbiologia molecular da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis. “Antes de tomarmos as vacinas, isso era usado para doenças infecciosas como sarampo e difteria”.

O plasma convalescente também foi usado com sucesso durante a pandemia de gripe de 1918 (a chamada gripe espanhola), disse ele.

Os médicos dizem que protocolos, como dosagem, ainda são incertos para pacientes com Covid-19, mas acreditam que vale a pena tentar o método, pelo menos até que uma vacina ou tratamento eficaz seja desenvolvido.

A Mayo Clinic e outros sites dos EUA estão realizando um estudo clínico. Testes semelhantes estão em andamento em outros países onde o vírus foi atingido e alguns dados começaram a surgir.

Em um estudo na China, os níveis do vírus em cinco pacientes com Covid-19 gravemente doentes eram indetectáveis ​​após transfusões de plasma, de acordo com os resultados do estudo publicado na semana passada no The Journal of the American Medical Association.

O processo envolve a retirada de sangue de um doador –nesse caso, alguém que se recuperou da Covid-19, mas geralmente está em boas condições de saúde e atende a outros critérios para doação de sangue– e executá-lo em uma máquina para extrair o plasma. O sangue restante volta para o doador.

O processo leva até 90 minutos e o plasma de um único doador pode ser usado para tratar três ou quatro pacientes.

Os doadores devem ter sido diagnosticados com Covid-19 e precisam aguardar um período de tempo definido depois de testarem negativo para a doença antes de doar plasma. Também estão sendo desenvolvidos testes para medir o volume de anticorpos.

Centros, incluindo o Houston Methodist Hospital e vários hospitais da cidade de Nova York, inicial o tratamento experimental em caráter emergencial para pacientes gravemente doentes com o Covid-19.

O Dr. Timothy Byun, um hematologista e oncologista do Hospital St. Joseph em Orange, Califórnia, dosou seu primeiro paciente com Covid-19 na quarta-feira (1º). Ele disse que o paciente estava melhor, mas era muito cedo para saber se a terapia era eficaz.

 

*Deena Beasley 

*Da Folha

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Mundo

EUA batem recorde mundial de mortes por Covid-19 em um único dia

Nesta-quinta-feira (2), os Estados Unidos registraram a morte de 1.169 pessoas por COVID-19, o maior número para um único dia desde o início da pandemia.

O recorde anterior era da Itália, que teve 969 mortes em 27 de março, conforme informou a agência AFP. Os EUA são o país com o maior número de casos confirmados de COVID-19 no mundo, com 244.678 casos. O número é mais que o dobro de segundo país com mais casos, a Itália, que tem 115.242 casos.

A região mais afetada dos Estados Unidos é a região Nordeste, onde ficam Nova York e Washington. Apenas a cidade de Nova York já registra 51.809 casos e 1.562 mortes. Declarações recentes do presidente norte-americano, Donald Trump, apontam que há uma expectativa de que morram entre 100 e 200 mil norte-americanos durante a pandemia.

Na quarta-feira (1º), um avião russo de modelo An-124 pousou em Nova York carregado de suprimentos médicos em parte pagos pela própria Rússia. Donald Trump agradeceu o envio de suprimentos afirmando que estes eram de “alta qualidade” e acrescentando que iriam “salvar muitas vidas”.

Donald Trump

 

Os números do painel da Universidade Johns Hopkins, que compila informações de casos no mundo inteiro, apontam que há mais de 1 milhão de infectados ao redor do mundo, além de 52.973 mortes causadas pela doença. Ainda segundo os números do painel, 210.335 pessoas já se recuperaram da doença, sendo que destas, 76.565 são da China.

 

 

*Com informações do Sputnik