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Presidente do Senado sobre Moro: “Se fosse parlamentar, Moro estaria cassado ou preso”

A cada dia, Moro leva uma rasteira, uma hora cai.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é mais um na soma dos que se estarreceram com o conteúdo das conversas vazadas entre o ex-juiz Moro, Dallagnol e outros procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

E assim vai se desenhando a queda de Sergio Fernando Moro que, enquanto juiz, equivocadamente, apostou na impunidade, dele, porque, para o ex-presidente Lula, é só punição, condenação, cárcere, pior, sem qualquer prova.

Davi Alcolumbre classificou de “muito graves” as conversas reveladas pelo Intercept Brasil e complementou, “Se Moro fosse parlamentar já estaria “cassado ou preso”.

E mais: “Se isso for verdade, eu acho que vai ter um impacto grande, não em relação a Operação porque ninguém contesta nada disso e não vai contestar nunca. (…) Se isso fosse deputado ou senador, tava no conselho de ética, tava cassado ou tava preso”, afirmou Alcolumbre ao site Poder360.

 

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Juristas internacionais divulgam manifesto por liberdade de Lula

Os últimos acontecimentos que trouxeram à tona pelo The Intercept Brasil o escândalo das conversas secretas entre o ex-juiz Sergio Moro, Deltan Dallagnol e demais procuradores da força-tarefa da Lava Jato, escandalizaram o Brasil e o mundo e, dia após dia, as consequências chegam, enquanto Sergio Moro insiste em permanecer Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Um grupo de juristas internacionais divulgaram um manifesto em defesa da liberdade do ex-presidente Lula, veiculado pelo jornal francês Le Monde.

“Lula é um preso político. Tem de ser libertado e seu julgamento tem de ser anulado.” Dizem os juristas.

Leia a íntegra do manifesto

Éramos poucos, em 2018, quando advertimos que o processo contra Lula era parte de uma vontade, por qualquer meio e a qualquer custo, de colocá-lo fora da corrida para as eleições presidenciais que se aproximavam.

Esta estratégia foi bem sucedida, já que ela levou à eleição de Bolsonaro.

As recentes revelações do jornalista Glenn Greenwald e sua equipe derrubaram todas as máscaras. A investigação e o julgamento de Lula foram tendenciosos desde o início. Sergio Moro não só conduziu o processo com parcialidade como comandou de fato a acusação, desafiando as regras de procedimento mais fundamentais no Brasil.

Na prática, ele manipulou os mecanismos da delação premiada, orientou o trabalho do Ministério Público, exigiu a substituição de uma procuradora que não o satisfazia e dirigiu a estratégia de comunicação do Ministério Público.

Sabemos também através destas revelações que tal estratégia foi levada adiante de forma secreta, em estreita colaboração com o Ministério Público.

Isso se soma ao fato de que Sergio Moro havia grampeado os telefones dos advogados de Lula e decidido, por sua própria iniciativa, não cumprir uma decisão de um desembargador ordenando a libertação de Lula, violando a lei de forma flagrante.

Apesar de todos esses esquemas, Sergio Moro teve de se resignar a condenar Lula por “fatos indeterminados”, dada a inexistência material de provas que o implicassem diretamente neste caso de corrupção. Ao fazer isso, tornou Lula um preso político em função do que deve ser considerado, diante dessas novas revelações, como uma conspiração política.

O Supremo Tribunal Federal tem agora o dever de retirar todas as consequências destas gravíssimas irregularidades que conduziram a uma condenação injusta e ilegal e, consequentemente, libertar Lula e anular a sua condenação.

As autoridades brasileiras devem tomar todas as iniciativas necessárias para identificar os responsáveis por este gravíssimo abuso de procedimento.

A luta contra a corrupção é hoje um assunto essencial para todos os cidadãos do mundo, assim como a democracia e o Estado de Direito, mas no caso de Lula, ela foi usada para alimentar estratégias que o eliminassem do jogo político, a fim de permitir que Bolsonaro chegasse ao poder e, em seguida, “recompensasse” Sergio Moro, nomeando-o ministro da Justiça.

Os signatários deste apelo ressaltam que os beneficiários desta conspiração demonstram apenas desprezo pelo interesse geral dos brasileiros, pelas liberdades públicas, pelos direitos dos povos indígenas e, além disso, pela democracia.

Assinam o manifesto

Bruce ACKERMAN, Sterling Professor of Law and Political Science, Yale University

John ACKERMAN, Professor, Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM)

William BOURDON, Advogado (Paris)

Mireille DELMAS MARTY, Professora, Collège de France

Joan GARCÉS, Advogado (Madrid)

Baltasar GARZÓN, Advogado (Madrid)

Louis JOINET, Juiz, primeiro advogado-geral honorário da Cour de Cassation (França), antigo presidente do grupo de trabalho da ONU sobre detenção arbitrária e da Comissão dos Direitos Humanos

Wolfgang KALECK, Advogado (Berlin)

Henri LECLERC, Advogado (Paris)

Christophe MARCHAND, Advogado (Bruxelas)

Jean-Pierre MIGNARD, Advogado (Paris)

Philippe TEXIER, Juiz, conselheiro honorário na Cour de Cassation (França), antigo presidente do Comité dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas

Philippe WEIL, Professor, Universidade de Paris 1-Sorbonne

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E os tontos do STF e CNJ, o que farão diante de um juiz impostor?

Este é o grito engasgado no ar do Brasil.

Moro é um charlatão e, como tal, aproveita da credulidade e da ignorância de tontos para ludibriá-los. Mas essa não é a questão que envolve o STF e o CNJ.

A circulação dos jornais, sobretudo a Folha de hoje em parceria com o Intercept, estampam mais uma saraivada de denúncias do enredo do filme policial Lava Jato.

O protagonista, como sempre, é Moro e seu coadjuvante, Dallagnol.

O crime?

Fundir as funções do judiciário com o Ministério Público Federal numa relação promíscua entre o juiz da lava Jato e os procuradores da Força-tarefa. Ou seja, uma justiça caolha.

Os vazamentos se tornam cada vez mais críveis diante dos olhos de todos.

O próprio silêncio domesticado do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça grita com a voz rouca de uma nação diante da rendição obsequiosa de seus membros sobre o envolvimento dinâmico de Moro nas investigações ligadas, principalmente a Lula e ao PT.

A desnutrição política de Moro salta aos olhos no próprio twitter que revelou que o dobro de brasileiros está criticando a postura de Moro diante de uns tontos que ainda o defendem.

O que emerge de cada revelação do site The Intercept Brasil é aterrorizador.

Então as perguntas pipocam:

Ainda somos um país?
Ainda temos instituições?
Ou é isso que a Globo martela no seu ramerrão que as instituições estão funcionando?

 

*Da Redação

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Reinaldo Azevedo: Moro, um chefe de Estado Paralelo

Reportagem publicada pela “Folha”, em parceria com o site “The Intercept Brasil”, pode despertar o espírito caridoso das pessoas de boa-vontade e conduzi-las a um grave equívoco. Vamos lá. Procuradores se mobilizaram em março de 2016 para tentar proteger o então juiz Sérgio Moro de tensões com o STF, como revela a publicação de novos diálogos entre Moro e Deltan Dallagnol, coordenador (oficial ao menos) da força-tarefa. Essa mobilização é só o sintoma. Grave mesmo é a doença.

Qual era o busílis?

Moro e o Dallagnol temiam que “a divulgação de papéis encontrados pela Polícia Federal na casa de um executivo da Odebrecht acirrasse o confronto com o STF ao expor indevidamente dezenas de políticos que tinham direito a foro especial — e que só podiam ser investigados com autorização da corte.”

E prossegue a reportagem: As mensagens indicam que os procuradores e o então juiz temiam que o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, desmembrasse os inquéritos que estavam sob controle de Moro em Curitiba e os esvaziasse num momento em que as investigações sobre a Odebrecht avançavam rapidamente.

Os diálogos sugerem que o incidente foi causado por um descuido da Polícia Federal no dia 22 de março de 2016, quando ela anexou os documentos da Odebrecht aos autos de um processo da Lava Jato sem preservar seu sigilo, o que permitiu a divulgação do material por um blog mantido pelo jornalista Fernando Rodrigues na época.

Assim que soube, do dia seguinte, Moro escreveu ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, para reclamar da polícia e avisar que acabara de impor sigilo aos papéis.

“Tremenda bola nas costas da Pf”, disse. “E vai parecer afronta”, acrescentou, referindo-se à reação que esperava do Supremo.

Moro avisou que teria de enviar ao tribunal pelo menos um dos inquéritos em andamento em Curitiba, que tinha o marqueteiro petista João Santana como alvo. Deltan disse ter contatado a Procuradoria-Geral da República e sugeriu que o juiz enviasse outro inquérito, com foco na Odebrecht.

Horas depois, o procurador escreveu novamente a Moro para discutir a situação e sugeriu que não tinha havido má-fé na divulgação dos papéis pela PF. “Continua sendo lambança”, respondeu o juiz, no Telegram. “Não pode cometer esse tipo de erro agora.”

Deltan procurou então encorajar Moro e lhe prometeu apoio incondicional. “Saiba não só que a imensa maioria da sociedade está com Vc, mas que nós faremos tudo o que for necessário para defender Vc de injustas acusações”, escreveu.

Moro disse que temia pressões para que sua atuação fosse examinada pelo Conselho Nacional de Justiça e comunicou que mandaria para o Supremo os três principais processos que envolviam a Odebrecht, inclusive os que a força-tarefa tinha sugerido manter em Curitiba.

Deltan prometeu ao juiz que falaria com o representante do Ministério Público Federal no CNJ e sugeriu que tentaria apressar uma das denúncias que a força-tarefa estava preparando. A medida permitiria que o caso fosse encaminhado ao STF já com os acusados e crimes definidos na denúncia. (…).

RETOMO Não faltará quem diga, para empregar uma expressão de Moro: “Não há nada de mais nisso!”

Não sei se notaram, mas o juiz e, agora pode-se dizer, SUPOSTO coordenador da força-tarefa atuam para manipular a investigação, o Ministério Público e o próprio Supremo. Esse tipo de colaboração é absolutamente inaceitável, ainda que todos estivessem imbuídos de boas intenções. E não me parece que fosse o caso.

A “boa intenção” única no estado de direito, no caso das democracias, é garantir o devido processo legal. O resto é feitiçaria destinada a servir a justiceiros que, cedo ou tarde, provocam mais estragos do que aqueles que se mostravam dispostos a sanar quando se lançaram em sua sanha “justicida”. É o caso da Lava Jato. A operação destruiu, por exemplo, a indústria de construção pesada no Brasil. Como já evidenciou o advogado Walfrido Warde no excelente livro “O Espetáculo da Corrupção”, não é apenas um sistema corrupto que está destruindo o Brasil, mas também “o modo de combatê-lo”. O modo Moro.

Destruiu mais do que isso: os espaços institucionais da política foram dinamitados por esse modo de combater a corrupção. Um dos aspectos relevantes que podem passar despercebidos na reportagem publicada é a evidência de que Lula e o PT não eram os alvos únicos de procedimentos escancaradamente ilegais. Toda a operação, como se nota, se movia — e, penso, se move ainda — nas sombras e se dava (e se dá) ao arrepio do Estado legal.

São escancaradas as provas de que nunca foi Dallagnol o verdadeiro coordenador da força-tarefa. Moro a comanda desde sempre. O então juiz mobiliza o procurador até mesmo para entrar em contato com os “tontos daquele movimento brasil livre”, descontente que estava com um protesto que um grupo ligado ao MBL havia feito em frente ao condomínio em que morava o ministro Teori Zavascki, então relator da Lava Jato no Supremo.

Bolsonaro acha que foi eleito com a intervenção de Deus. Moro tem certeza de que é Deus.

 

 

*Por Reinaldo Azevedo

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O teatro de fantoches montado por Moro no MPF

Dizer que Moro interferiu no processo contra Lula na Lava Jato, é até ingenuidade. A coisa foi bem mais séria, profunda e complexa.

Moro, por intermédio de seus fantoches do MPF do Paraná, escolhidos com lupa, manteve debaixo de suas asas, sob suas ordens e total controle, praticamente todo o MPF no Brasil.

Só suas mãos poderiam controlar os fantoches que criou e o jogo duplo que ele idealizou e operou.

Se de um lado, tinha como alvo a destruição do PT sendo Lula a mosca do alvo, do outro, a proteção ao PSDB, impedindo qualquer arranhão na imagem do partido, mas, sobretudo a de FHC, como ficou escancarado em uma das mensagens a Dallagnol.

O MPF seguiu apenas os interesses de Moro, não o que está na constituição e, muito menos, o curso natural das investigações.

Moro puxou, uma a uma, todas as cordas do Teatro de Fantoche que criou. Lógico que os fantoches coadjuvantes eram a própria plateia, a sociedade que se informava pela mídia que vazava seletivamente o que Moro mandava vazar.

A verdade só a Moro pertencia.

Algumas vezes era preciso até silenciar idiotas aliados, como pediu Moro para Dallagnol encontrar uma maneira de acabar com as manifestações dos “tontos do MBL” em frente à casa de Teori, pra manter sob controle os ânimos num momento de cizânia entre ele e o ministro do STF.

Dallagnol não foi um mero fantoche, foi o cachorrinho adestrado de Moro.

Era ele o que mais rasgava elogios ao “maravilhoso” juiz na submissão vergonhosa até para uma relação normal entre duas pessoas, mas que chega a ser criminosa numa relação entre um juiz e um procurador federal.

Certamente o carola Dallagnol não se achava um fantoche de Moro, mas um devoto divino que estava sendo controlado pelas mãos de Deus.

O fato é que, nesse Teatro de Fantoches, só as mãos de Moro poderiam controlar os bonecos ou estariam sendo controlados pelo diabo, o PT, Lula.

Moro colocou uma camisa de força no MPF via Paraná.

E as coisas foram acontecendo “magicamente” em todo o MPF no Brasil como fantoches contracenando com o dono dos bonecos.

Os procuradores federais tinham virado nas mãos de Moro apenas bonecos de madeira ou papelão, atuando como pessoas frívolas, sem personalidade que se pode manejar a modo e gosto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O Herói de vento murchou e desabou

O herói do capital capotou!

As revelações do site The Intercept Brasil foram criptonita pura para as pretensões heroicas de um ex-juiz de milícia. Moro está liquidado!

Qual será o novo herói da elite depois desse fiasco chamado Moro?

A polícia política do justiceiro de Curitiba está até o pescoço na farsa.

A pergunta que se faz agora é: até quando Lula ficará encarcerado e Moro livre?

Alguns meses após abandonar a armadora togada e cair na esbórnia política do bolsonarismo, Moro viu seu projeto político virar suco e evaporar.

E mais, a fulminante exposição de um preparado político para tirar Lula do pleito eleitoral desaba sobre o imaginário coletivo.

O herói é de vento!

Avança a bordo a essa revelação, as sentenças dadas pela sociedade diante de tamanha bandalha jurídica.

Sob o comando de Moro, o Brasil se viu diante da maior organização criminosa da história instalada no coração do aparelho judiciário do Estado.

O abismo do descrédito abraça todo o judiciário e o Ministério Público.

O precipício está a dois metros do STF e PGR, onde o chão se abriu sem a menor chance de se recompor.

Se a evasivas seguirem o roteiro de Celso de Mello e de Raquel Dodge, o bombardeio contra as instituições de controle será intenso e ininterrupto.

O chão de Moro, Dallagnol, Carlos Fernando Lima e toda a força-tarefa da Lava Jato, esfarelou-se.

O prazo de validade de Moro está expirado e o chorume fedorento começa a arder. A carne podre fede cada vez mais com as revelações do Intercept que vão se somando dia após dia.

A perplexidade de parcelas da própria elite com a cabal lambança dos milicianos da República de Curitiba, já provoca reação concreta na grande mídia que se une ao Intercept para vazar mais conversas comprometedoras e criar num pais, já convulsionado pela própria derrocada do governo, um pavio de pólvora prestes a explodir como o boneco de vento de Moro.

 

*Da Redação

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Folha se une em parceria com Intercept Brasil e decide entrar com força total contra a Vaza Jato

“Mais revelações serão reportadas mais rapidamente e quem quiser prender os que divulgarem este material terá que prender muitos jornalistas”,diz Glenn Greenwald

De forma sigilosa, a Folha destacou uma equipe para também produzir novas revelações sobre a atuação do ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Força-tarefa da Lava Jato. é a segunda parceria de peso, depois que parte do material foi compartilhada com Reinaldo Azevedo e com a BandNews, cujo dono, Johnny Saad, fez críticas à Lava Jato.

Greenwald e sua equipe já estão trabalhando em parceria com a Folha. É uma novidade importante porque, até ontem, Glenn e sua equipe vinham trabalhando sozinhos, contando apenas com a repercussão de outros veículos. Nesta quinta-feira, no entanto, a primeira parceria produziu seus frutos, quando o jornalista Reinaldo Azevedo e a BandNews divulgaram que Moro escalou qual seria o time da acusação, definindo procuradores que deveriam atuar, ou não, na inquirição de Lula.

Além disso, Gleen disse ainda que “ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico. E quem quiser prender os que divulgarem este material terá que prender muitos jornalistas”.

Confira, abaixo, um tweet recente relacionados ao caso:

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Band News FM – vídeo: Reinaldo Azevedo anuncia hoje, 18hs, mais mensagens reveladoras entre Moro e Dallagnol

O jornalista Reinaldo Azevedo anuncia que hoje, quinta-feira (20), às 18hs, no programa “O é da Coisa”trará novos e reveladores trechos da troca de mensagens entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol revelados pelo site The Intercept Brasil.

“O ministro da Justiça Sérgio Moro fez ontem uma afirmação ao Senado sobre uma das revelações feitas pelo site The Intercept Brasil. Será que a afirmação feita pelo ministro corresponde realmente à realidade?”

O programa vai ao ar às 18hs na rádio Band News FM.

Não perca EXCLUSIVA E INÉDITA SOBRE o ombro da LAVAJATO, em parceira com o @TheInterceptBr na @radiobandnewsfm, n’O É da Coisa, logo mais às 18h

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Lava Jato, a mentira triunfalista

Na sua visita ao Senado, a estratégia do ministro Moro foi evocar o herói Moro da heroica Lava Jato. Ou seja, uma mentira dentro da outra.

A justiça espetáculo comandou a festa no Senado e Moro surfou na farsa para exaltar a outra farsa.

A grande farsa da Lava Jato deveria ser exaltada com uma grande fraude que os apoiadores de Moro no Senado protagonizariam, e assim foi feito.

O pacto entre a mídia, a escória política e Moro que regeu a Lava Jato, tratou de exilar a constituição no Senado para dar às narrativas pitorescas o lugar das leis. Colou? Nada está garantido.

A aura de divisor de águas no judiciário repetida inúmeras vezes por senadores amigos ao se referirem à Lava Jato, não trata da demolição social promovida por Moro e seus Golden Boys, muito menos lembra que Pedro Barusco, Youssef, Paulo Roberto Costa e outros figurões da Petrobras, que protagonizavam os maiores saques da empresa, estão livres e gozando a vida em mansões de super luxo e com praticamente toda grana da corrupção que praticaram.

A musculatura flácida da economia brasileira atualmente, começou justamente na garupa da Lava Jato.

Empresas quebradas e quebrando tantas outras em torno do cinturão do setor produtivo, são sombras que foram rejeitadas na lembrança dos cinco anos da farsa policialesca da Lava Jato promovida ontem no Senado.

Ora, aonde estão os resultados concretos da Lava Jato? Nos caraminguás devolvidos à Petrobras fogueteados por Moro, Dallagnol e cia sob os holofotes da Globo? .

O curso que o país tomou depois do início da operação Lava Jato foi o do abismo econômico, político e social. O empobrecimento e desigualdade dispararam no país.

A Lava Jato, que foi a máquina do golpe em Dilma e a prisão de Lula, produziu 14 milhões de desempregados.

Então, fora da pedagogia da moral dos imorais, o que sobra de verdade da Lava Jato além do rótulo midiático?

Um juiz que não admite nunca que cometeu barbaridades jurídicas para cumprir seu intento, um magistrado sem vocação para a função que orientava seus aliados no MPF contra suas vítimas como Lula, além de seu laços políticos com o que existe de mais podre no submundo do baixo clero e das temidas milícias.

Isso que é o divisor de águas?

A Lava Jato é, do começo ao fim, uma farsa e é preciso denunciá-la todos os dias em todos os espaços e em todos os fóruns.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Opinião

A VITÓRIA DE PIRRO DO MALANDRO AGULHA

Moro saiu vitorioso em sua estratégia de ir ao Senado.

Não respondeu nada, mentiu compulsivamente, não permitiu que abrissem seu sigilo na matriz do Telegram, já que tudo indica que mentiu dizendo que não tem mais arquivadas as mensagens em seu celular e muito menos cobrou publicamente que Dallagnol entregasse o seu aparelho celular para ser periciado.

Mas conseguiu o que queria, ou seja, congelou a CPI da Vaza Jato.

Mas isso não se esgota aí. Nem no Intercept e tampouco na comunidade jurídica em que os fatos e não as versões têm conotação diametralmente oposta ao que se viu no Senado ontem.

Digamos que Moro tenha conseguido uma vitória como aquelas que marcaram Eduardo Cunha como presidente da câmara.

Teve o poder legislativo controlado o tempo todo, mas não teve como fugir da cassação de seu mandato por Teori Zavaski e a sua consequente prisão em seguida. Ou seja, Moro, o malandro agulha, que repetiu a estratégia de Cunha, está longe de ter salvado seu pescoço, ao contrário, teve que gastar toda a sua pífia munição com escapismos amadores e cinismo a granel para dar a tropa de choque que lhe serviu de boia munição retórica para impedir que a CPI fosse aberta.

O que, já na origem, mata a valentia dele, que bateu no peito dizendo que quer que o Intercept revele tudo de uma vez, mas se acovardou quando lhe ameaçaram com uma CPI.

Só isso já bastaria para ver que sua vitória foi de pirro, e que, ao contrário, o desgastou muito mais do que ele imagina.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas