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MORO VAI FUGIR DO ESCÂNDALO POR CINCO DIAS NOS ESTADOS UNIDOS

Com certeza estressado com tantos problemas causados pelo vazamento das conversas com Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato e as consequências que o escândalo vem causando, Moro vai aos Estados Unidos onde ficará entre os dias 22 e 27 próximos. Ele vai a El Paso, Texas, na fronteira com o México, e Washington.

De acordo com Moro, trata-se de um projeto em que ele trabalha para combater o narcotráfico e o contrabando de armas na área de fronteiras, por isso vai para El Paso, Texas, na fronteira com o México, e para Washington.

Segundo o repórter Hugo Marques, da Veja, depois de comentar sobre a Vaza Jato no Senado, o ministro Sergio Moro vai partir para um giro pelos Estados Unidos. Ele vai no sábado (22) e fica até o dia 27.

Essa é a segunda vez do ex-juiz federal nos Estados Unidos enquanto ministro. Ele também fez parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro em março e articulou parcerias com o Departamento de Justiça dos EUA.

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Bolsonaro é abandonado também pelo Instituto Millenium, um dos principais articuladores do golpe contra Dilma

Uma das principais instituições articuladoras do golpe contra Dilma Rousseff em 2016, Instituto Millenium também abandonou o presidente Jair Bolsonaro. “Ninguém imaginou que pudesse haver tanto desgoverno em tão pouco tempo de governo”, afirmou o economista Sérvulo Dias, especialista da entidade, que tem entre seus membros o empresário Jorge Gerdau Johannpeter e o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. O instituto é a versão pós-moderna dos institutos empresariais-midiáticos que foram decisivos no golpe militar de 64.

“O início do governo Bolsonaro pegou de surpresa até mesmo os mais pessimistas”, afirmou Dias em análise publicada no site do Millenium. “O presidente sofre de uma falta de foco crônica e está demasiadamente aberto às influências dos grupos com os quais se relaciona: olavistas, militares e o círculo familiar, todos tentando exercer a sua dose de influência ao mesmo tempo”.

Segundo o economista, o Bolsonaro “tem um conhecimento muito raso sobre a realidade em que vivemos, sobre o macroambiente no qual estamos inseridos e sobre como nossa marcante desigualdade nos impede de alcançar um nível mínimo de coesão social que permita que cheguemos a um acordo coletivo sobre o formato e o alcance das reformas que tanto necessitamos”.

“Ao tentar agradar a todos, Bolsonaro não agrada a ninguém. Desmanda, desmente e desqualifica os homens que deveria blindar, apoiar e promover”, complementa. “Também não ajuda em nada a velocidade com a qual o presidente queima capital político com temas secundários e puramente ideológicos, parte de uma agenda exclusivamente sua”, diz. “Aos poucos Bolsonaro se materializa como um autocrata e populista de direita, tão radical quanto aqueles com os quais se aproxima ao redor do mundo, passando por Estados Unidos, Israel, Hungria, etc”.

Pesquisa da consultoria Atlas Político, divulgada pelo jornal El País, apontou que pela primeira vez a desaprovação do governo superou a aprovação (36,2% da população consideram o governo “ruim” ou “péssimo”, e 28,6%, “ótima” ou “bom”.

Vale ressaltar que até o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que apoiaram o golpe contra Dilma, não participarão das manifestações a favor de Bolsonaro no próximo domingo, 26.

Agora o presidente perde mais um apoio de um instituto “símbolo” da direita. Em dezembro de 2012, por exemplo, a revista Carta Capital publicou uma capa intitulada “A velha cara da nova direita”, em que expõe a volta do Brasil do mesmo tipo de organização que fomentou o golpe militar de 1964. Utilizando os mesmos procedimentos de entidades que, na fachada, destinavam-se à produção de estudos e pesquisas sociais, essas organizações uniram-se ao oligopólio que controla os principais veículos de imprensa para derrubar o presidente democraticamente eleito João Goulart, e implantar a ditadura militar, um dos períodos mais obscuros da nossa história.

De acordo com a publicação, o que se chamou de Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes) e Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad), na derrubada de Goulart, atende pelo nome de Instituto Millenium, que funciona em São Paulo.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247