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A Ignorância Malandra

O primeiro fenômeno de popularidade da direita que emergiu das redes sociais foi Fernando Holiday, um jovem negro que tinha como principal plataforma em suas lives no youtube o ataque ao movimento negro, mas, sobretudo às cotas para negros nas universidades públicas.

Imediatamente Holiday passou a ser seguido e cultuado pela classe média formada quase que exclusivamente por não negros, jovens e não tão jovens. Seu discurso era no sentido de que os negros tivessem seus direitos negados como foram negados durante os cinco séculos da história do Brasil.

Para Holiday os negros não estavam em busca de cidadania, mas sim de privilégios, mesmo com o cotidiano de racismo que o país ainda sustenta e talvez agora com mais violência, como mostram as estatísticas de jovens negros assassinados pelo Estado.

O fenômeno dessa promoção relâmpago de Holiday tem três dados centrais, o preconceito, o racismo e a discriminação. O primeiro, a corporalidade. O segundo, a individualidade e, o terceiro, a cidadania. Lógico que essas três questões caminham juntas resumidas objetivamente à corporalidade, justamente aonde Holiday, de forma recorrente, fazia seus ataques, num exercício retórico que negava direitos propondo que a cor da pele não deveria ser mote para reivindicar o preconceito em si, repetindo o velho ramerrão de que no Brasil não existe racismo contra os negros, mas sim preconceito contra os pobres.

Parte significativa de seus seguidores que frequentemente o elogiavam nas redes sociais, passaram, a partir de então, a tratar o senso comum como tomada de consciência. Afinal, a cidadania não é um tema de interesse da classe média brasileira, branca na sua quase totalidade, porque no Brasil o Estado construiu uma prerrogativa que sempre permitiu que as desigualdades raciais fossem estruturais, ou seja, o modelo institucional do Brasil é herdado da escravidão e, por isso marca até hoje as relações sociais desse país.

É a partir dessa falsa democracia brasileira que a direita acrescentou, com uma atuação estrutural, uma rede de mentiras de si própria, porque o essencial era que os recursos públicos jamais fossem utilizados para o resto da sociedade, ou seja, os pobres e os negros. Daí a revolta e o ódio com os governos Lula e Dilma, pois o cálculo econômico dos governos do PT incluíam uma imensa nação de segregados presentes no país que viveram até então sem a menor perspectiva de futuro.

Assim, criou-se um clima na sociedade, tradicionalmente aberta a lendas e conspirações para estabelecer fronteiras e impedir que os “debaixo” historicamente segregados, subissem algum degrau e se aproximassem dos “de cima”, representados na melhoria de vida proporcionada pelos governos do PT, com Lula e Dilma. Daí o antipetismo disseminado pelos barões da comunicação brasileira.

Para se fugir do conflito direto, o discurso oficial da direita no Brasil passou a ser de anticorrupção, agradando em cheio a parcela mais corrupta da sociedade, formada pelas classes média e alta que mais se beneficiam não só da produção do país, como de todo um processo corrupto promovido pelo próprio sistema capitalista.

Para engrossar o coro, a grande mídia espetacularizou essa mentira, sobretudo nas duas farsas centrais, a do mensalão e a da Lava Jato, contando com o luxuoso auxílio do aparelho judiciário brasileiro, secularmente segregacionista.

Na concepção de combate à corrupção, ataca-se o inimigo e protege-se o amigo, construindo uma espécie de contrato social em que cada um desse bolsonistão, além de repetir, amplia uma mentira. E o que parece ser ignorância, na realidade, é perversidade sistêmica programada e respaldada por uma rede de fake news, como a que hoje Alan dos Santos comanda, chamada “Central do Ódio”, de uma mansão na zona mais rica de Brasília e que conta com uma gama incontável de agentes dessa organização criminosa que, não por acaso, entregou nas mãos da deputada do PSL, Bia Kicis, o vídeo fake em que criminosos virtuais, comandados por Alan Santos e sua equipe, diziam que estavam, em nome das FARC, dispostos a atacar Bolsonaro em favor de Lula.

Alguns idiotas úteis até acreditaram num troço tão mal feito como aquele, mas a maioria que espalhou o vídeo fake, assim como vários parlamentares do PSL e o próprio Bolsonaro, sabiam da mentira e se divertiram ao espalhar em suas redes sociais. Eles apostaram que os ignorantes premeditados viralizariam o fake news, estimulando esse tipo de crime e a violência contra um suposto inimigo poderoso que estava propondo um ataque guerrilheiro ao Presidente da República.

Essa tem sido a principal técnica para Bolsonaro tentar se manter no poder. Seus três filhos são, na verdade, as raízes comuns dessa rede. Os três filhos, de alguma forma, trançam uma teia de corrupção dentro do legislativo em que Queiroz é uma espécie de gerente. Isso sem falar de tudo o que já se sabe sobre o envolvimento do clã com as milícias. Mas são eles os comandantes dessa rede de fake news.

E é aí que entra a limitação moral dos falsos moralistas, porque não querem nem ouvir falar em combater o esquema de Flávio Bolsonaro e Queiroz exaustivamente denunciado, inclusive pela mídia amiga, aliada de Bolsonaro na agenda econômica.

É bom dar um basta na ideia de que há uma ignorância plena no bolsonarismo, quando, na verdade, há um jogo todo programado para que a parte mais podre da sociedade brasileira, a mais corrupta, a que passou a vida correndo atrás de privilégios, mantenha-se de forma escancarada produzindo esse tipo de banditismo digital sem ser efetivamente incomodada pelo restante da população que já sofre pesadamente os efeitos dessa sórdida forma de manipulação, como os resultados das políticas públicas mutiladas pelo governo Bolsonaro.

Como disse o patético guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho, para seu gado espontâneo, “dane-se o que o governo Bolsonaro faz de errado, o importante é combater o “comunismo””.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois que Bolsonaro compartilhou o vídeo fake das “FARC” disseminado por Bia Kicis, a deputada confessa que é uma mentira

Como se nota, não há qualquer preocupação com o decoro da deputada Bia Kicis que espalhou um fake grosseiro e, muito menos o deputado Daniel Silveira, ambos do PSL, pior ainda é o Presidente da República, mostrando que o Brasil presidido por Bolsonaro é uma balbúrdia e que Moro, que se vendeu como herói nacional no combate à corrupção, é ministro da justiça nesse verdadeiro amontoado de vigaristas.

Certamente, Moro não dará um pio sobre esse crime de falsidade ideológica envolvendo o presidente e deputados, porque Moro, como todos sabem, além de ex-juiz corrupto da Lava Jato, como ministro, é apenas um feitor, um Blindador Geral da República e carrega consigo um comboio de estúpidos que, cegos de ódio contra os pobres, contra os negros, contra tudo o que não é espelho, ainda viram carvão nessa tonelada absurdos produzida por essa gente.

Usar o brasão reluzente da República para se fantasiar de palhaço no Japão já é um insulto aos brasileiros minimamente inteligentes, mas usar a prerrogativa de presidente para espalhar um vídeo criminoso, é falta de decoro, é crime, é caso de impeachment, porque ali no vídeo ridiculamente montado que a deputada sapecou na rede, há uma associação ao nome de Lula como alguém que estivesse planejando um ataque a Bolsonaro.

E se isso não é motivo de uma ação que deságue na destituição do Presidente da República, não há mais lei nesse país, nem a do faz de conta, pois nesse maravilhoso mundo em que tudo pode, está-se declarando uma guerra a qualquer lei, a qualquer ordem, a qualquer comportamento civilizatório.

Espero que a oposição entre com uma ação contra Bolsonaro e os deputados para cassar os mandatos desses três barões do fake news que hoje não fazem outra coisa na vida, mesmo que satiricamente, espalham crimes cibernéticos e, agora, ainda confessam a natureza criminosa de seus fake news.

Bolsonaro que já havia espalhado o fake da Veja contra Lula, desmentido pelo delegado do caso, hoje, dobrou a aposta mostrando que não tem o menor pudor pelo cargo que ocupa, dando um verdadeiro “foda-se” para a Presidência da República

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Vídeo: Dep. Bia Kicis (PSL) espalha fake das “Farc” ameaçando Bolsonaro e vira chacota nas redes sociais

Em pleno sábado, um dia após o delegado Rodrigo Pinho de Bossi desmentir a farsa da Veja contra Lula, vemos um número sem fim de memes gozando com a cara da deputada Bia Kicis (PSL-DF) em que ela, imitando a farsa de Gugu Liberato com o vídeo do “PCC”, que lhe custou a cabeça no SBT, faz um vídeo mandrake das FARC, detalhe, com a sua logomarca, numa das coisas mais mal-ajambradas que o Jesus da goiabeira de Damares.

A deputada virou a chacota do dia nas redes sociais. De tão grosseiro, o vídeo fake, não dá nem para brincar de jogo dos sete erros e os internautas se divertem com a paspalhice da ex-procuradora do Distrito Federal que virou deputada alavancada pela histeria lavajatista.

No vídeo, um “comandante das FARC” aparece com uma touca ninja ameaçando Bolsonaro, em nome de Lula, falando um portunhol com sotaque carioca. As armas que aparecem no vídeo são americanas, as plantas que imitam floresta, são de plástico, os uniformes são novinhos e a bandeira vincada. O vídeo parece mais uma montagem dos trapalhões como expedicionários nos estúdios da Globo.

A deputada, que em plena CPMI da fake news, resolve afrontar seus colegas soltando uma pérola dessa, só pode querer ser convocada para explicar a lambança.

Bia Kicis deveria ser cassada, porque, mesmo sendo uma coisa grotesca, beirando a comédia, o vídeo traz uma acusação contra Lula, como a da Veja no caso de Celso Daniel, em que o responsável pela farsa também deveria ser convocado para a CPMI ou o Brasil vai virar um hospício, pois de chacota internacional Bolsonaro já cuidou de rebaixar o Brasil.

O fato é que, com a possibilidade da libertação de Lula, que se tornou real após o voto da ministra Rosa Weber e a multidão de mais de 1,5 milhão de chilenos na manifestação no centro de Santiago exigindo a queda de Sebastián Piñera, fizeram muitos correligionários de Bolsonaro terem insônia e ficarem de madrugada criando fakes fuleiragens como este da deputada Bia Kicis, mostrando que a turma do ódio não tem um mínimo de criatividade para armar seus fake news, como já provou Carluxo e seu “pavão misterioso”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Militar da ativa, youtuber, faz propaganda ilegal para Bolsonaro

Não bastasse o ciclo de investigações que aproximam Bolsonaro das cenas dos crimes da rede de fake news, do assassinato de Marielle e dos 39kg de cocaína encontrados no avião presidencial, o Estadão publicou nesta segunda-feira  matéria sobre dois youtubers que se dizem propagadores do pensamento de direita e apoiam cem por cento Bolsonaro.

Pouco importa se um deles é da reserva, ilegal é o outro, que é da ativa, um Major da Aeronáutica. Neste caso do major, ainda na ativa, essa função de youtuber é vetada pelo regulamento militar. Procurado, o comando da Aeronáutica não respondeu até a conclusão da edição da matéria.

Não bastasse a notícia dada hoje pela Folha de que o governo Bolsonaro está aparelhado por mais de 2.500 militares em cargos de chefia ou assessoramento, em uma curva ascendente. Agora, sabe-se pelo Estadão que a publicidade de Bolsonaro é adubada por militares da ativa, youtubers, ou seja, essas mil maravilhas entre Bolsonaro e as Forças Armadas parece atender em quantidade recíproca interesses de ambos os lados da mesma moeda, legal ou ilegalmente.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Rede de fake news: STF chega a Bolsonaro e o cerco se fecha

O ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou que a PF investigue a relação entre uma rede de mensagens de WhatsApp favoráveis a Jair Bolsonaro (PSL) e os ataques sofridos pelos ministros da Corte na internet. Cerco contra Bolsonaro se fecha cada vez mais.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou, dentro do chamado “inquérito das fake news”, que a Polícia Federal investigue a relação entre uma rede de mensagens de WhatsApp favoráveis a Jair Bolsonaro (PSL) e os ataques sofridos pelos ministros da Corte na internet. O WhatsApp cancelou ao menos 1,5 milhão de contas de usuários brasileiros desde as eleições passadas por uso de robôs, disparo em massa de mensagens e disseminação de fake news.

Muitas linhas telefônicas usadas nos disparos durante as eleições de 2018 continuam sendo usadas para administrar grupos públicos de WhatsApp a favor do governo Bolsonaro. Em parte desses grupos apenas o administrador pode enviar mensagem. O STF quer saber se a mesma estrutura é utilizada para disseminar os ataques e ameaças aos ministros.

Na eleição do ano passado, houve uma campanha ilegal contra o então presidenciável Fernando Haddad (PT) financiada por empresas com base na divulgação de fake-news (notícias falsas) no WhatsApp para prejudicá-lo e favorecer Bolsonaro. Segundo denunciou uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, cada contrato chega a R$ 12 milhões.

Em 19 de 2019, um despacho de Moraes apontou que uma das linhas de investigação no inquérito aberto pelo STF era “a verificação da existência de esquemas de financiamento e divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário e ao Estado de Direito”.

O ministro confirmou a suspeita naquele dia. “Essa rede alguém paga, alguém financia por algum motivo”, disse a jornalistas. “Há fortes suspeitas de que os grupos de financiamento maiores são de São Paulo”, acrescentou.

Recentemente, o gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, confessou publicamente os disparos em massa ilegais nas eleições do Brasil. “Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios massivos de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas”, afirmou, em palestra no Festival Gabo.

 

 

*Com informações do 247/Folha

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Joice Hasselmann, a plagiadora, é condenada por danos morais por livro da Lava Jato

Empresário afirma que deputada o classificou erroneamente como ‘delator’ na obra ‘Delatores — Ascensão e Queda dos Investigados da Lava Jato’

A jornalista e deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, foi condenada a pagar 20 mil reais por danos morais ao empresário Hermes Freitas Magnus, citado como um dos delatores da Lava Jato em um livro escrito por ela sobre a operação. A deputada apresentou um recurso que está em análise no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A editora Universo dos Livros, responsável pela publicação, também foi condenada.

Magnus entrou com um processo na Justiça em 2018 contra a parlamentar e a editora, alegando que ambas causaram-lhe “grande sofrimento” por causa de um erro no livro Delatores — Ascensão e Queda dos Investigados na Lava Jato, no qual o empresário aparecia como “delator” da operação e não como “denunciante”. Magnus pediu uma indenização de 2 milhões de reais.

O juiz André Augusto Salvador Bezerra, responsável pela decisão, estipulou que a quantia no valor de 20 mil reais de cada condenada seria “razoável” para o pagamento da indenização ao empresário. “Não há dúvidas de que o autor [Magnus] sofreu constrangimentos aptos à caracterização dos danos extra patrimoniais”, assinala o magistrado na sentença.

O empresário alegou que foi o primeiro denunciante no âmbito da Lava Jato e que até se asilou em outro país por causa de ameaças de morte que sofreu após prestar depoimento à operação. Para Magnus, o livro de Joice Hasselmann é uma fake news, porque a parlamentar traz inverdades sobre o empresário, “ferindo-lhe a honra, a dignidade e a personalidade”.

A defesa de Joice, em recurso, afirmou que “nada justifica o pedido de uma estratosférica indenização de 2 milhões de reais, cujo montante poucas pessoas no Brasil seriam capazes de suportá-la”. Os advogados da parlamentar também citam que o empresário realizou interpretações distorcidas, uma vez que, no livro, “narram-se fatos baseados em depoimentos do próprio autor”.

A Universo dos livros também apresentou contestação e alegou “ilegitimidade passiva”. De acordo com a defesa da editora, a empresa atuou apenas na publicação do livro e que não praticou nenhuma conduta irregular.

 

 

*Com informações da Veja

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Alexandre de Moraes critica Carlos Bolsonaro e diz: “Lavagem cerebral via whasapp manipula eleições”

O ministro do STF Alexandre Moraes criticou as fake news, o uso da internet e usou o termo lavagem cerebral, citando grupos de WhatsApp, como instrumentos para manipulação de eleições e enfraquecimento das instituições democráticas. Ele ainda cutucou Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, que escreveu no Twitter que “por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos”.

“Democracia atrapalha a rapidez da solução dos problemas. Ouvimos recentemente. A crítica começou a ser exacerbada”, ironizou o Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito que corre no STF para apurar fake news.

As declarações ocorreram em palestra que fechou o XXIII Congresso Ibero-Americano de Direito e Informática, em São Paulo. O ministro reclamou que algoritmos usados na publicidade caíram nas mãos de grupos interessados em promover lavagens cerebrais e obtenção votos. Alexandre de Moraes comentou que a legislação não está preparada para lidar com a situação.

Ao final da palestra, o ministro conversou com a imprensa e foi perguntado se era um recado ao presidente ou aos filhos dele. O ministro afirmou que não era mensagem individual a ninguém e que a questão de fake news é um problema global.

“O que que antes era fofoca de quarteirão passou a ser fake news em grupo com 3 milhões de seguidores. Os instrumentos e freios e contrapesos não estavam e não estão preparados para isto”.

Ele citou a manipulação dos dados por parte dos autores de fake news para transmitir a mensagem com um conteúdo empacotado com os gostos do receptor. O ministro do STF acrescentou que estas pessoas se valem de hábitos de brasileiros como religião, locais que frequentam, orientação sexual para elaborar fake news para determinados grupos de interesse. Reclamou que mais tarde estas mesmas pessoas se escondem com o argumento de liberdade de expressão.

“O que se tentava fazer individualmente ou em grupos pequenos hoje é passível de se fazer em massa obtendo dados (pessoais) e bombardeando as pessoas. É lavagem cerebral para o consumo, eleições e ataques às instituições”.

 

 

*Com informações do Uol

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Vídeo: Hostilizou deputado do PT no avião e, quando pousou, foi preso pela PF e chorou como criança

Assista ao vídeo em que José Guimarães é xingado de ladrão que roubou 1 trilhão de reais, capitão cueca e outras coisas. E depois veja o da PF apreendendo o agressor.

O deputado federal José Guimarães (PT) foi violentamente hostilizado durante voo com destino à Brasília, onde cumpriria agenda na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (30). O responsável pelos insultos estava sentado ao lado do deputado no avião e gravou o momento em que disparou agressões contra Zé Guimarães, chamando-o de “corrupto” e “capitão cueca”. Segundo testemunhas que estavam no aeroporto, o bolsominion chorou como criança e pediu desculpas ao ser conduzido pela polícia.

“Cadê o dinheiro que estava na cueca? Se defenda! Você não é bem-vindo em Brasília, não”, disse o agressor, enquanto o deputado aguentava os insultos sem se pronunciar. Na saída do avião, o homem foi conduzido à sede da Polícia Federal no aeroporto da capital federal.

Nas redes sociais, José Guimarães comentou nesta terça-feira (1) o episódio e disse que as ofensas disparadas contra ele tratam-se de fake news. “O vídeo em que fui covardemente agredido é repleto de fake news. Jamais fui preso e não estive envolvido quando um assessor foi pego com dinheiro no aeroporto de Congonhas em 2005″, disse o deputado no Twitter, depois de o vídeo vir à tona nas redes sociais. “Eu, inclusive, fui inocentado da acusação de improbidade administrativa, em 2012, pelo STJ”, completou.

“Assim sendo, minha assessoria jurídica coletará todos os ataques virtuais que sofri, a fim de que as medidas cabíveis tomem forma. Produzir ou contribuir com a disseminação de fake news é crime!”, declarou.

https://twitter.com/Mariada94156889/status/1179004108675670016?s=20

 

 

*Com informações da Forum

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Provável impeachment de Donald Trump traz risco a Jair Bolsonaro

Atrelado aos EUA, brasileiro afastou-se dos Brics, que se reunirão aqui, e pode ficar sem aliado forte

O Brasil será anfitrião em novembro da 11a reunião dos líderes dos Brics, bloco do qual fazem parte também Rússia, Índia, China e África do Sul. No Itamaraty, comenta-se que os preparativos são pró-forma e que a única utilidade do bloco hoje é o banco dos Brics, que ainda engatinha.

Segundo um diplomata, é impossível que russos e chineses tratem nesta reunião, ou em qualquer outra, de questões geopolíticas sensíveis. Sempre haverá o risco de seus planos serem revelados pelo Brasil aos Estados Unidos, devido aos laços umbilicais entre Jair Bolsonaro e Donald Trump.

Esses laços já afetam o Brasil. A Organização Mundial do Comércio (OMC) é dirigida desde 2013 por um diplomata brasileiro, Roberto Azevedo. Agora em setembro, a Índia avisou que não aceita um brasileiro à frente de uma negociação, dentro da OMC, sobre subsídios pesqueiros. Motivo: submissão do Brasil a Washington.

Essa submissão se mostrará um desastre ainda maior, a deixar o Brasil sem um amigo peso-pesado pelo mundo, caso Trump não escape do impeachment a que responde, ou perca a reeleição do ano que vem para um candidato do Partido Democrata, que é da oposição.

Com Michel Temer, o Brasil sofreu os efeitos de apostar todas as fichas diplomáticas numa força política americana e o cálculo dar errado.

Com ele no poder a partir de maio de 2016, o Itamaraty, tendo à frente o senador tucano José Serra, torceu publicamente pela vitória da democrata Hillary Clinton na eleição de novembro daquele ano. Deu Trump. Resultado: os EUA barraram por todo o governo Temer o desejo do emedebista de botar o Brasil na OCDE, clube de 35 nações ricas ou simpatizantes.

Apesar dos laços entre Bolsonaro e Trump, a viagem do brasileiro a Nova York para estrear na reunião anual das Nações Unidas teve algo esquisito.

Dias antes da viagem Bolsonaro disse que jantaria com Trump. Seus assessores sopravam a jornalistas que ele exigia sentar-se do lado direito do americano. Não houve jantar. Nem reunião formal entre os dois, apesar de estarem no mesmo hotel. Conversa a sós, Trump teve com os líderes de Cingapura, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Paquistão e Polônia. Com Bolsonaro, apenas um encontro improvisado, sem registro na agenda de ambos.

Apesar da esquisitice, um diplomata brasileiro, com larga experiência, assistiu aos discursos de Bolsonaro e de Trump, um na sequência do outro na ONU, e não tem dúvida: foram combinados.

O discurso do brasileiro foi submetido previamente pelo filho Eduardo, a quem quer nepotisticamente nomear embaixador em Washington, a Steve Bannon, ideólogo da ultradireita global e o estrategista da eleição de Trump. Só depois foi distribuído pela Presidência ao corpo diplomático brasileiro nas Nações Unidas, disse um diplomata a CartaCapital.

A chefia do time brasileiro na ONU sofreu uma troca às pressas. O embaixador Mauro Vieira foi degolado, por ter sido ministro das Relações Exteriores de Dilma Rousseff. O atual ministro, Ernesto Araújo, indicou um substituto em 13 de agosto, aprovado no Senado em 18 de setembro. Vieira estava no Congresso no dia do discurso de Bolsonaro e não quis comentá-lo. Disse que não tinha visto.

O texto é obra de um quarteto que também foi a Nova York. Eduardo Bolsonaro, que postou na internet fake news contra a jovem ambientalista sueca Greta Thunberg. Augusto Heleno, chefe do órgão de inteligência do governo (GSI), que sente vergonha de ganhar 19 mil reais líquidos como general inativo. Araújo, para quem Trump é o salvador da civilização ocidental. E Filipe Martins, ex-funcionário da embaixada dos EUA em Brasília que hoje é assessor especial de Bolsonaro.

Martins pôs no Twitter uma foto da transmissão, pela Globonews, de Trump discursando. A foto mostra o instante em que o canal dizia na tela “Trump: o futuro não pertence aos globalistas, mas aos patriotas”. Com a foto, Martins escreveu: “O futuro é nosso! O globalismo não irá prevalecer”. Globalismo é como bolsonarismo e trumpismo chamam padrões civilizatórios mínimos.

Também no Twitter, Martins negou que tenha havido combinação do discurso com a equipe do presidente americano . “Essa convergência não é resultado de coordenação prévia, mas da comunhão de valores perenes”, escreveu.

Uma comunhão que ameaça fazer do Brasil um inútil nos Brics.

 

 

*Com informações da Carta Capital

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CPMI da fake news aprova convocação de empresas que prestaram serviços a Bolsonaro

Comissão aprova ainda convite para jornalistas responsáveis pelas reportagens que denunciaram o esquema de compra de pacotes de envios de disparos em massa.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Fake News aprovou nesta quarta-feira (25) os pedidos para a convocação de empresas de internet, marketing e telefonia. Entre elas estão a Quickmobile, Croc Services, SMS Market e Yacows, todas elas prestaram serviços à campanha do presidente Jair Bolsonaro em 2018.

Também foram convocados os responsáveis pelas empresas CA Ponte e Enviawhatsapp. Segundo revelações da Folha de S.Paulo, essas empresas contrataram agência de marketing na Espanha para fazer disparos de mensagens políticas em massa via WhatsApp em favor do então candidato Jair Bolsonaro.

A CPMI também aprovou o convite para chamar os jornalistas da Folha Patrícia Campos Mello e Rubens Valente, responsáveis por uma série de reportagens denunciando o esquema de compra de pacotes de envios de disparos de mensagens em massa por empresários em favor de Bolsonaro. A ação é proibida pela Justiça Eleitoral brasileira.

Foram convocados ainda a assessora do Palácio do Planalto Rebecca Félix da Silva Ribeiro Alves. Em agosto, ela afirmou em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que trabalhou durante a campanha eleitoral na casa do empresário Paulo Marinho.

Recentemente, Marinho disse à GloboNews que sua casa se tornou um escritório de retransmissão de informações falsas produzidas por voluntários durante a corrida eleitoral.

Os representantes no Brasil do Google, Facebook, Twitter, WhastApp e YouTube também foram convocados. Ao todo foram analisados 86 pedidos de requerimentos, entre convites e convocações.

Tentativa de obstrução

Durante a votação dos pedidos, a base do governo federal tentou obstruir os trabalhos da comissão. O presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD-BA) criticou a manobra.

“Esta comissão não visa à perseguição de ninguém. Esta comissão visa proteger a sociedade brasileira de fake news, de perfis falsos. Fico indignado quando vejo pessoas trazerem a culpa antecipada para o colo”, disse o parlamentar.

 

 

*Com informações do GGN

*Foto: Agência Brasil