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Por que a Vaza Jato não vale para a Lava Jato? Nas 10 medidas de Moro contra a corrupção, prova ilícita de boa fé valia

Quem chamou a atenção para este fato foi Gilmar Mendes: “Curioso, quem defendia o uso de prova ilícita até ontem eram os lavajatistas. Nas 10 medidas de Moro de combate à corrupção, estava lá que a prova ilícita de boa fé valia”

Moro e os procuradores lavajatistas se encontram nessa encruzilhada. Uma narrativa se choca com a outra.

O fato é que, como disse Leandro Demori do Intercept, a Lava Jato se achava a própria justiça no Brasil e, fora dela, não existia mais judiciário. Ou se está a favor dos ilícitos praticados pela Lava Jato, ou se está a favor da corrupção.

Sendo assim, na narrativa lavajatista, prova ilícita usada pela Lava Jato, vale, já contra a Lava Jato, é crime.

O mesmo pode ser dito do presidente do TRF-4, Victor Laus, que jamais se posicionou contra “prova ilícita de boa fé” proposta por Moro, mas agora diz que as mensagens secretas entre os procuradores da Força-tarefa e o, então juiz, Sergio Moro que Glenn Greenwald trouxe à luz, em parceria com vários veículos de imprensa, não servem como prova porque vem de fonte ilícita.

Isso escancara a mentira com o rabo de fora que é a Lava Jato e o TRF-4 na condenação, sem provas, de Lula.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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MORO SOFRE DERROTA: Juiz nega quebra de sigilo de David Miranda, marido de Glenn

A jogada do vazamento seletivo do COAF, na tentativa de atingir o jornalista Glenn Greenwald, através de seu marido, o deputado federal David Miranda, não contou apenas com a divulgação de movimentações atípicas, mas com a tentativa de quebra de sigilo bancário do deputado. A devassa, programada pelo contra-ataque da Lava Jato, às publicações de Glenn Greenwald, das conversas entre Moro, Dallagnol e procuradores, começa a esbarrar em uma nova barreira provocada pela perda de credibilidade desses atores políticos, a legalidade.

O juiz auxiliar da 16ª Vara de Fazenda do Rio de Janeiro, Marcelo Martins Evaristo Silva, negou o pedido do COAF para a quebra do sigilo bancário do deputado do PSOL e de quatro assessores de seu gabinete. Para o juiz, o sigilo não pode ser quebrado antes que os investigados sejam ouvidos. É a forma correta de garantir o direito de ampla defesa.

A elaboração do relatório ocorreu dois dias após a divulgação dos primeiros diálogos da Vaza Jato, como forma de realizar uma devassa na vida do marido do jornalista, buscando atingi-lo, como forma de retaliação. Na ocasião, o COAF ficava sobre jurisdição do Ministério da Justiça liderado por Sérgio Moro. Glenn é o jornalista responsável pelo escândalo da Vaza Jato e fundador do The Intercept Brasil, site que vem divulgando os diálogos.

 

*Do A Postagem

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Como um mafioso, Moro usa, nas sombras, o Coaf como tática de máfia contra David Miranda para atingir Glenn

Na velha parceria com os donos da Globo, Moro, desancado pelo Intercept em nova reportagem da Vaza Jato, mostrando que ele aplicava métodos de máfia usando a filha de um empresário como instrumento de chantagem para atingir o pai, agora, usa a maquina do Estado nas mãos dos fascistas e encomenda relatório do Coaf para tentar atingir Glenn via David Miranda.

A coisa armada por Moro chega a ser provinciana e primária.

A partir do documento, o Ministério Público do Rio abriu uma investigação sobre as movimentações de Miranda e foi colocado no jornalão dos Marinho em garrafais, nos mesmos moldes que essa parceria Lava Jato e Globo fizeram durante cinco anos para fabricar o golpe em Dilma e a prisão de Lula, levando os corruptos Temer e Bolsonaro à Presidência da República.

Em despacho de sete páginas que decretou o segredo de justiça do caso, o juiz Marcelo da Silva pede que o deputado e outras quatro pessoas, entre assessores e ex-assessores dele, sejam ouvidos antes de qualquer ação cautelar. “Entendo prudente postergar a análise do pleito para o momento posterior à instauração do contraditório”

David Miranda afirmou, através de sua equipe, que o cargo de deputado não é a sua única fonte de renda e, portanto, “as movimentações são compatíveis com sua renda familiar”. O deputado recebe R$ 33,7 mil de salário. Ele afirmou que depósitos fracionados detectados pelo Coaf vêm dessa outra fonte, uma empresa de turismo da qual é sócio com Glenn Greenwald”.

 

*Da redação

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Vídeo: Na USP, ato em defesa da Vaza Jato tem ‘Lula Livre’

Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco, recebeu nesta segunda-feira (9), com o auditório lotado, um ato em defesa da democracia e da liberdade de expressão no Brasil, destacando o papel de Glenn Greenwald e do The Intercept na revelação as ilegalidades da Lava Jato. Centenas de presentes também pediram liberdade ao ex-presidente Lula.

O Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco, recebeu nesta segunda-feira (9), com o auditório lotado, um ato em defesa da democracia e da liberdade de expressão no Brasil destacando o papel de Glenn Greenwald e do The Intercept na busca por um novo modelo de jornalismo de qualidade no país.

O evento foi organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e Instituto Vladimir Herzog, além dos centros acadêmicos da USP Lupe Cotrim, Vladimir Herzog e 11 de Agosto.

A nota de divulgação do evento postulava: “diante do atual cenário brasileiro, a manifestação tem como objetivo afirmar a importância da atividade jornalística como um dos pilares da sociedade democrática e agrupar cidadãs, cidadãos, entidades sindicais e sociedade civil em defesa da democracia.”

Os participantes também pediram a liberdade ao ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva:

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destacou que ” manifestação ocorre em meio a ataques sofridos por jornalistas e veículos de comunicação via redes sociais e outros meios. Os ataques do presidente Jair Bolsonaro à imprensa em atos e discursos é um dos alvos de preocupação.”

A matéria ainda sublinhou: “entre outras ações, o presidente assinou em agosto uma MP (Medida Provisória) que acaba com a obrigatoriedade da publicação de balanços por empresas na mídia impressa —a ação foi considerada uma retaliação contra coberturas que desagradam Bolsonaro.”

https://twitter.com/demori/status/1171200802704302081?s=20

 

*Com informações do 247

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ONU afirma que Glenn Greenwald corre risco de ser morto no Brasil

A ONU está preocupada com os ataques que o Intercept Brasil vem sofrendo e escreveu ao governo brasileiro sobre a urgência de garantir nossa proteção, punir os responsáveis pelas ameaças e prevenir uma possível tragédia.

Na tarde de ontem o jornalista Jamil Chade, correspondente na Europa, divulgou uma carta enviada ao Itamaraty pelo relator das Nações Unidas para a proteção do direito à liberdade de opinião, David Kaye. O governo Bolsonaro não deu a menor bola.

Recebemos essa notícia na redação com muita preocupação, mas ao mesmo tempo agradecidos por saber que as autoridades internacionais estão de olho no que acontece por aqui.

Kaye escreveu ao governo brasileiro para comunicar que tomou conhecimento de uma série de ameaças contra o Intercept Brasil após as primeiras publicações da #VazaJato. Por esta razão, o relator se disse profundamente preocupado com a minha segurança e a de Glenn Greenwald, cofundador e colunista do Intercept, de sua família e dos demais membros da nossa redação. Diz ele:

Se os fatos alegados estiverem corretos, constituem uma clara violação dos artigos 19 e 2 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, do qual o Brasil é signatário desde de 24 de janeiro de 1992. Manifesto, sobretudo, minha preocupação com a hostilidade de membros do Senado e do governos contra as pessoas mencionadas em reação às revelações feitas por elas.

Os artigos mencionados pelo relator dizem respeito à liberdade de expressão e de imprensa. Você pode consultar a íntegra do texto no site do governo federal, já que ele está em vigor no Brasil por um decreto da presidência da república. É por isso que Kaye alerta o governo brasileiro que “é obrigação dos Estados instituir medidas eficazes de proteção contra ataques destinados a silenciar aqueles que exercem o seu direito à liberdade de expressão”.

 

*Do Intercept Brasil

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Vídeo – Glenn Greenwald no Roda Viva: um jornalista brilhante sendo entrevistado por jornalistas medíocres

Assistir, no Roda Viva, aos súditos de Sergio Moro, perfilados, numa mal disfarçada defesa dos crimes praticados pelos procuradores e juiz da Lava Jato e comparar com a ótima entrevista que Glenn deu para Juca Kfouri na TVT, seria covardia, já que os que estiveram hoje no Roda Viva que, certamente, achavam Moro indestrutível, vieram com todos os clichês condensados na ponta da língua para tentar, numa modorrenta ladainha, culpar o jornalismo, a fonte ou qualquer coisa que tirasse das costas de Moro, Dallagnol e a gangue de Curitiba a responsabilidade pelos crimes que cometeram.

Resultado, a entrevista foi estática por força da mediocridade dos jornalistas que entrevistaram Greenwald, gente que nunca se preocupou com fonte na hora de estampar com garrafais acusações sem provas, vazadas pela Lava Jato, tentando atacar a reputação do Intercept porque ele usou vazamentos de um suposto hacker que teria cometido o crime de roubar essas informações.

Lógico, Glenn, um jornalista para lá de experiente, reconhecido no mundo todo, só não bocejou diante de tanta infantilidade das perguntas, porque foi muito educado. Mas não teve como impedir o tédio que a entrevista acabou provocando, quando todos esperávamos que a entrevista iluminasse ainda mais esse assunto pela qualidade do entrevistado, mas, ao contrário, os jornalistas projetaram em Glenn a própria imagem, possivelmente a mando dos chefes. O resultado foi um espetáculo de mesmice, perdendo uma grande oportunidade de fazer do programa um momento histórico.

Ainda assim, valeu assistir a Glenn dar umas saraivadas educadas nos que tentaram induzi-lo a alguma escorregadela que pudesse servir de bengala para um tipo de jornalismo brasileiro que se interessa mais por pegadinhas do que pelo aprofundamento dos fatos.

Assista à entrevista

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo: Augusto Nunes, o lixo mais rastejante do bolsonarismo, usa os filhos de Glenn e David para atacá-los

Vendo que tanto Moro quanto Bolsonaro começam a derreter num deserto de apoio político, um dos jornalistas mais imundos da mídia de cangaço, Augusto Nunes, resolveu mostrar que pode ser mais sujo do que todo o seu passado denuncia.

Augusto Nunes é um velho rato  que viveu como lombriga lambendo o coturno dos generais da ditadura. Em termos de caráter, qualquer brasileiro sabe que ele está reduzido ao que existe de mais podre no ser humano, um ser abjeto, rasteiro que passou a vida debaixo de folhagens para se prestar ao papel de pistoleiro da grande mídia para o agrado da burguesia.

É a cultura mais vil do jornalismo de esgoto que nasceu nesse núcleo imundo da mídia nacional.

Pois bem, esse rato branco que exala fedor, uma viúva tucana que usa o governo Bolsonaro como um novo pensionato, assim como os animais domésticos do clube militar, como Alexandre Garcia, partiu para uma baixaria covarde numa exposição nojenta dos filhos de Glenn e David como resíduo final de quem sabe que não há mais munição para proteger um governo de criminosos, justiceiros e milicianos e, muito menos para defender um falso herói que se mostra a cada dia um dos mais perigosos bandidos que se entocaram na justiça, usando vulgarmente a toga, como Sergio Moro.

Augusto Nunes, em seu ataque covarde, não esconde o desespero em que se encontra diante de iguais destinos que se convergem rumo ao precipício de Moro e Bolsonaro, que vem num crescente avassalador. Não tendo como frear esses ventos, o sacerdote do bolsonarismo mais podre, usou o seu estilo mais baixo para tentar, com seus uivos de ódio, atingir Glenn Greenwald e, consequentemente o Intercept.

 

*Da redação

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Moro e Deltan acreditam ter o direito de ser corruptos, diz Glenn Greenwald

“Um tema consistente das revelações da #VazaJato é que Moro e Deltan fingiram ser fanáticos sobre o combate à corrupção enquanto acreditavam que tinham o direito de ser corruptos. Ainda acreditam nisso, e é por isso que estão lutando contra punições por corrupção de juízes e MPF”, afirma o jornalista.

O jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept, explica a relação do comportamento de Sergio Moro e Deltan Dallagnol contra a lei do abuso de autoridade com sua atuação durante a Operação Lava Jato.

“Um tema consistente das revelações da #VazaJato é que Moro e Deltan fingiram ser fanáticos sobre o combate à corrupção enquanto acreditavam que tinham o direito de ser corruptos. Ainda acreditam nisso, e é por isso que estão lutando contra punições por corrupção de juízes e MPF”, observa.

Em novo capítulo da Vaza Jato publicado neste domingo 18, mensagens revelaram que a força-tarefa obteve com a Receita Federal dados sigilosos de suspeitos sem autorização judicial, por meio de aplicativos de conversas (leia mais).

Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que trata do abuso de autoridade. A matéria criminaliza todo o comportamento da Lava Jato com seus investigados e suspeitos. Moro e Dallagnol são contra as medidas.

 

 

*Com informações do 247

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Convocada manifestação. É preciso reagir! “Fora Bolsonaro”; o povo pode tomar as ruas

A Frente Povo Sem Medo, coordenada pelo ativista Guilherme Boulos, líder do MTST, convocou para a próxima segunda-feira (5) manifestações contra o governo Jair Bolsonaro; a gestão atual “promoveu nos últimos dias uma escalada autoritária no país”, diz texto do evento; “Bolsonaro quer intimidar a sociedade e atacar quem resiste”.

A Frente Povo Sem Medo, coordenada pelo ativista Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), convocou para a próxima segunda-feira (5) manifestações contra apologia do governo Jair Bolsonaro a regimes ditatoriais.

Com um evento intitulado “Ato Ditadura nunca mais!” no Facebook, a frente disse que “o Governo Bolsonaro promoveu nos últimos dias uma escalada autoritária no país”.

Com palavras, atacou a memória de Fernando Santa Cruz, desaparecido político da ditadura, revelando sua cumplicidade com o crime e fez piada com 57 mortes em presídio no Pará. Com gestos, seu ministro Moro editou a Portaria 666, insinuando a deportação do jornalista Glenn Greenwald, cuja prisão foi defendida pelo próprio Bolsonaro”, diz a publicação.

De acordo com o texto, “Bolsonaro quer intimidar a sociedade e atacar quem resiste. Ao mesmo tempo em que ataca direitos conquistados na Constituição de 88, como a Previdência Pública e a autonomia universitária, além de curvar a soberania nacional”.

“É preciso reagir, antes que seja tarde. Por isso, a Frente Povo Sem Medo está convocando mobilização para a próxima segunda feira, dia 5/8, em São Paulo, com o mote DITADURA NUNCA MAIS. Vamos às ruas!”.

 

*Com informações do 247

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Video – Glenn Greenwald: “Eu não vou fugir do Brasil”

Assim como Chico Buarque, Glenn , no auditório da ABI, fez um lindo discurso de resistência ao autoritarismo da extrema-direita brasileira representada por Bolsonaro e Moro.

Ele coloca de forma clara, que tem muito material para ser publicado, além de dizer que não precisaria estar no Brasil para publicá-lo, pois pode fazê-lo de qualquer parte do mundo.

Glenn foi ovacionado por esse memorável discurso, que mostra que o jornalismo independente não tem medo dos napoleões.

Assista:

https://www.facebook.com/laurindolalo.lealfilho/videos/10206058597862192/?t=0