A ex-deputada relata que fez o convite e o jornalista aceitou sem pestanejar. No entanto, Bolsonaro rejeitou a ideia.
A ex-deputada federal Joice Hasselmann (Podemos-SP) relatou durante entrevista concedida ao ator Antônio Tabet, no portal UOL, que o jornalista William Waack foi convidado por ela para assumir o ministério de Relações Exteriores do governo Jair Bolsonaro (PL) e que ele prontamente aceitou a proposta para compor a gestão do extremista.
“Eu fui na casa do Bolsonaro no Rio de Janeiro, fui levar a Viviane Senna, que era a minha indicada para ser a ministra da Educação. O que eles fizeram? Atravessaram. Teve um outro caso do William Waack, convidei ele para ser o ministro das Relações Exteriores, e ele topou. Quando Waack estava já se organizando para ir a Brasília, eles atropelaram com aquele imbecil do Ernesto Araújo”, relatou a antiga aliada de Bolsonaro.
William Waack foi sondado e aceitou ser chanceler de Bolsonaro – disse Hasselman em entrevista a Tabet. pic.twitter.com/zclhfPt83S
— Dawisson Belém Lopes (@dbelemlopes) May 23, 2024
O marido da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), o médico Daniel França, afirmou neste domingo (25/7), que “ronca muito” e por isso não ouviu nada durante o episódio que resultou nas lesões da parlamentar. Ele negou que tenha agredido a esposa: “Jamais”.
“Eu nunca agredi ninguém, em nenhum momento da minha vida. Eu jamais faria isso. É por essa razão que, tudo que eu puder fazer para comprovar o contrário, estou fazendo. Me coloquei à disposição de todos, justamente por isso”, disse em entrevista à imprensa no apartamento funcional de Joice.
Daniel afirmou que dorme em um quarto separado, justamente porque ronca, e não gosta de atrapalhar o sono de Joice. Ele citou duas hipóteses que acredita ter acontecido: “Ela pode ter sido agredida ou, eventualmente, teve uma queda, batendo contra algum obstáculo”.
Ele afirmou ainda que não sabe se vai processar alguém por causa das acusações nas redes sociais, mas Joice garantiu que vai “processar de um por um”:
“Eu vou processar todos que estão acusando meu marido e fazendo ilações. Mulheres extremistas que têm incitado o crime de feminicídio. Eu vou processar a Fontenelle. Eu vou denunciar essa gente que comete crime de violência. Eu vou levar cada um até a última instância”, finalizou.
Na última quinta-feira (25/7), a parlamentar relatou que se recupera de cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de alguns cortes pelo corpo, depois de ter supostamente sofrido um ataque em casa. Ela afirma ter sido vítima de violência enquanto estava em sua própria casa.
Joice suspeita que uma terceira pessoa tenha entrado no apartamento, onde ela estava com o marido, e cometido as agressões contra ela.
Sem lembranças
A deputada disse que estava assistindo a uma série em sua cama, no apartamento funcional que usa em Brasília, na noite do último sábado (17/7), quando “apagou” e só acordou 7 horas depois, sobre uma poça de sangue, sem se lembrar do que tinha acontecido.
Ao Metrópoles, Joice reafirmou que acredita ter sofrido violência por razões políticas e que possui dois suspeitos da ação.
A deputada não sabe dizer ao certo como os ferimentos ocorreram; ela desconfia ter sofrido um atentado dentro de sua casa.
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso, está com diversas fraturas e hematomas espalhados pelo corpo e não sabe dizer ao certo como os ferimentos ocorreram. Joice diz ter acordado no último domingo, 18, no chão do seu apartamento funcional, em Brasília, no meio de uma poça de sangue, com frio e muitas dores pelo corpo.
“Eu cheguei a pensar que tivesse tido um pequeno AVC (acidente vascular cerebral) ou algo assim”, afirmou a deputada ao Estadão/Broadcast Político. Do chão, ela conseguiu chamar o marido – o neurocirurgião Daniel França, que estava no apartamento, mas tinha dormido em outro quarto – para socorrê-la e prestar os primeiros socorros.
Nesta terça-feira, 20, Joice foi ao hospital fazer exames e descobriu diversos traumas pelo corpo – joelho, costela, ombro e nuca –, incluindo cinco fraturas na face e uma na coluna. Os médicos, segundo ela, descartaram a possibilidade de uma queda acidental. Joice acredita ter levado uma paulada na cabeça. “O galo na minha cabeça está muito grande”, contou.
A deputada desconfia ter sofrido um atentado dentro de sua casa e, por isso, acionou o Departamento de Polícia Legislativa (Depol) para abrir investigação sobre o caso. As imagens das câmeras de segurança do prédio devem ser analisadas.
Pelas redes sociais, a parlamentar disse que “o pior já passou” e compartilhou um vídeo que mostra o inchaço no rosto, marcas roxas espalhadas pela face, cortes no queixo (profundo, segundo ela) e boca e um dente quebrado. “A hora que desinchar, eu vou ter que ir arrumar isso aqui”, disse ela sobre o dente. “Meu joelho também está trincado, eu estou toda ferrada”, disse a deputada sobre a situação.
Segundo Joice relatou em entrevista ao SBT Brasil, ela não é a única a ter acesso ao apartamento funcional em que mora. “Esse é um local público”, disse. “Essa chave de apartamento funcional não é uma chave que fica só comigo. Outras pessoas em departamentos da própria Câmara têm. Pessoas já passaram pela minha casa, já trabalharam aqui, já tiveram cópia da chave”, afirmou.
Segundo ela, no dia do ocorrido, havia — “oficialmente” — um deputado e seu filho no prédio, que está “praticamente vazio” por conta do recesso parlamentar. “A gente não sabe se tem alguém escondido”, apontou. Joice ainda descartou a possibilidade de roubo, já que, segundo ela, “não sumiu nem uma agulha”.
Apoio
Joice está tomando remédio para dores e recebeu o apoio da bancada feminina da Câmara. “Não podemos admitir que quaisquer atos de violência continuem sendo praticados contra as mulheres. Esta gravíssima violência sofrida pela Deputada Joice Hasselmann não pode ficar sem a devida apuração e punição dos responsáveis”, diz a nota.
Pelo Twitter, parlamentares cobraram celeridade na investigação do caso. “É fundamental que seja esclarecida a autoria das graves agressões físicas a deputada Joice Hasselmann, ocorridas dentro do seu apartamento funcional”, escreveu o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).
De acordo com a deputada, diálogo ocorreu uns 10 ou 15 dias antes do episódio em Juiz de Fora.
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) relatou em entrevista ao DCM que em um diálogo que teve com o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) durante as eleições, ele afirmou a ela: “Se eu tomasse uma facada, ganhava a eleição”.
De acordo com Hasselmann, a conversa ocorreu uns 10 ou 15 dias antes do episódio da facada que Bolsonaro tomou de Adélio Bispo de Oliveira em Juiz de Fora, em setembro de 2018.
“Eu viajei algumas vezes com o presidente bem naquela época do quente da campanha e, numa daquelas viagens, a gente tava fazendo Rio Preto, Ribeirão, Araçatuba, aquela região ali, e em uma das cidades, eu acho que foi Araçatuba, eu tava no carro com ele, aquela multidão e tal e toda vez que eu estava com ele, eu fazia ele sair de colete. Então as vezes tava calor e ele tava de manga comprida por conta do colete. E aí, na volta a gente entrou no carro e ele olhou pra mim assim e eu falei: ‘olha, você tem que tomar cuidado, muita gente, questão de segurança’, ai ele falou assim: ‘olha, se eu tomasse uma facada, eu ganhava a eleição’. Ele usou essa frase acho que uns 10, 15 dias antes. E eu falei: ‘ah, fica quieto, vira essa boca pra lá’”, contou a deputada.
Joice disse ainda que “no dia em que teve essa tragédia aí, algumas coisas me deixaram no estranhamento. Primeiro, o número de policiais no entorno dele, a célula que a gente chamava, tava reduzido, tinha metade do número de policiais. Ele sempre andava com um número de policias que fazia toda a volta. Então se você pegar a imagem da época da campanha, tava ele, eu do lado com um tripé do meu celular fazendo live, e os policias no entorno pra impedir que as pessoas não o derrubassem, porque era muita gente mesmo”, revelou. “Naquele dia não, naquele dia a célula não estava completa. E algumas pessoas que geralmente estavam naquele momento da campanha do lado dele, como o Debianno e eu, nós não fomos comunicados dessa agenda. E outra coisa que a gente estranhou foi que, mesmo não tendo a célula, ele está em cima do ombro de alguém”, estranhou.
Joice Hasselmann lidera as iniciativas contra o filho do presidente da República.
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) vai protocolar uma representação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.
Nesta quinta (8), ele atacou parlamentares mulheres da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) dizendo que elas são “portadoras de vagina”.
Deputadas de todos os partidos vão endossar o documento, segundo Hasselmann.
“Ele agrediu todas as parlamentares, inclusive as do partido dele”, afirma.
As deputadas vão acionar conjuntamente também a PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmando que o filho do presidente extrapolou os limites da imunidade parlamentar e pode ser enquadrado em crime comum.
Elas pretendem ainda divulgar um manifesto condenando a fala de Eduardo Bolsonaro.
A frase foi escrita por ele no Twitter, ao postar um vídeo da CCJ em que o deputado Éder Mauro (PSD-PA) discutia com a deputada petista Maria do Rosário (PT-RS) dizendo que ela precisava de “um médico” pois “não para de falar”.
“Parece, mas não é a gaiola das loucas, são só as pessoas portadoras de vagina na CCJ sendo levadas a loucuras pelas verdades ditas pelo Dep. @EderMauroPA 1.000° “, escreveu o filho do presidente da República.
“Quando eu acho que é impossível se espantar com essa gente, eu me surpreendo. Porque eles são capazes de causar espanto em qualquer criatura que tenha o mínimo de decência”, diz Hasselmann.
A velha máxima de que, “um dia é da caça e, outro, do caçador”, parece que bateu na porta do ex-herói dos bolsonaristas.
Logo Moro, santificado por esses dementes por prender Lula sem prova de crime, transformando o maior imbecil do país em presidente, agora é alvo de todo o ódio que plantou no Brasil durante cinco anos contra Lula, Dilma e PT.
No ato bolsonarista deste sábado, em frente ao Palácio da Alvorada, os manifestantes praticaram “tiro ao alvo” com balões de água em um banner com as fotografias dos “inimigos” de Jair Bolsonaro.
Moro é o novo alvo do bolsonarismo e aparece no cartaz ao lado de João Doria, Joice Hasselmann, Rodrigo Maia, Wilson Witzel e Alexandre de Moraes.
O evento aconteceu em frente ao Congresso Nacional, Casa que decretou, também nesse sábado, luto pelas mais de 10 mil vítimas fatais da covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, que pertence ao próprio governo Federal, a única maneira de conter essa pandemia é com o isolamento social. Ambos os órgãos afirmam que aglomerações nesse momento, fará com que o número de infectados e de mortos, aumente.
Bolsonaro saiu da costela de Moro, é sangue ruim do mesmo sangue ruim de Moro. Não há um passo dado por Bolsonaro durante a eleição que não estivesse em combinação com Moro. O mesmo pode-se dizer, e de forma piorada, quando Moro assumiu o ministério.
Ali inverteu-se a lógica, Moro obedecia às ordens de Bolsonaro e cometeu uma série de irregularidades, sobretudo crime de prevaricação na defesa do clã de milicianos, assim como Bolsonaro acaba de, estupidamente se entregar para denunciar Joice Hasselmann, dizendo que tinha conhecimento de um áudio criminoso da deputada pedindo para aliados produzirem perfis falsos e atacarem inimigos. Já Moro usou a PF como guarda pretoriana de Bolsonaro durante 16 meses em que esteve no governo.
Não dá para saber como o STF vai resolver isso, mas em hipótese alguma, dá para separar o joio do joio, o fedorento do mal lavado, o miliciano do Rio do miliciano de Curitiba.
Moro, muitas vezes, sob as ordens de Bolsonaro, atuou pessoalmente para embaçar as investigações sobre o assassinato de Marielle, seja pressionando o porteiro do Vivendas da Barra para mudar sua versão sobre o seu Jair da casa 58, seja acionando Augusto Aras para interferir no Ministério Público do Rio para desqualificar as investigações desse crime bárbaro.
Isso sem falar do motim da milícia do Ceará que Moro, pessoalmente e a mando do patrão, foi dar uma forcinha para os milicianos, numa fragorosa atitude criminosa, já que a Constituição não permite esse tipo de ato dos PMs do Ceará.
Não dá para enumerar as muitas irregularidades que os dois criminosos praticaram em parceria. O fato é que Bolsonaro é um bandido que tem que ser cassado, mas tudo isso só terá sentido se seu ex-comparsa, hoje delator, Sergio Moro, tiver o mesmo fim recebendo punição equivalente e não se apresentando como possível candidato à presidência.
A conta de ataques virtuais Bolsofeios no Instagram (@bolso_feios) saiu do ar, nesta quarta-feira, 4, após a publicação de reportagem do UOL que revelou uma quebra de sigilo com vínculos do perfil com o gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O documento sobre a conta, agora apagada, foi obtido pela CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), com base em denúncias da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
Ele mostra que a conta bolso_feios foi feita por um IP de um computador localizado dentro na Câmara dos Deputados. A página também foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães.
O email do registro da página é “[email protected]”— endereço utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através da cota parlamentar, como mostra a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados.
O Bolsofeios tinha ataques contra jornalistas, Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e pessoas consideradas adversárias da família.
Também exibia convocações para as manifestações de março a favor do presidente e contra o Congresso e o STF. Uma delas tem um vídeo com imagens de Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ministros do STF e diversos políticos sendo comparados com doenças contagiosas.
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) reagiu à afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que vai sancionar o novo valor de R$ 2 bilhões para o fundo eleitoral porque se não o fizer pode correr risco de impeachment. “Claro que é uma estratégia dele para mais uma vez jogar para a torcida e mais uma vez jogar o problema e o desgaste para o Congresso Nacional”, disse Joice à coluna. “Falar que corre risco de impeachment por causa de um veto é uma mentira deslavada”.
A deputada afirma que qualquer um que conheça minimamente a Constituição e o regimento do Congresso sabe que isso não é verdade. “Usar esse argumento é um estelionato com o eleitor”, critica Joice.
Bolsonaro argumentou que o Tribunal Superior Eleitoral oficiou a receita no valor de R$ 2 bilhões e que se vetasse estaria desobedecendo à lei. A deputada garante, porém, que não há qualquer fundamento nessa afirmação. “O presidente da República mandou texto com um valor de R$ 2,7 bilhões, como se estivesse apenas reajustando o Fundão, no estilo ‘se colar, colou’. Ao ver esse número, o Partido Novo fez uma consulta ao TSE, que corrigiu o valor para R$ 2 bilhões. Foi isso o que aconteceu”, explica a pesselista.
Joice diz que foi uma das que tentou impedir o aumento do Fundão, mas acabou derrotada pela maioria. “Esse texto não foi criado pelo Congresso. O presidente agora quer vetar um texto que ele mesmo mandou e foi aprovado”, critica. Joice reforça que “ao vetar quaisquer matérias, o presidente não incorre em crime de responsabilidade”.
“Com esse argumento, ou está muito mal informado ou deliberadamente tentando enganar a população e desgastar o Congresso”, afirma Joice. “É o bom e velho jogo de Bolsonaro para desgastar o Parlamento. Mas uma hora a população vai enxergar”.
Quando pensamos já ter visto de tudo, dá de cara com uma coisa dessas, que senão é esse vídeo, as pessoas diriam que se trata de uma lenda.
Mal acabamos de digerir aquele deprimente embate entre Carla Zambelli e Joice Hasselmann e os perfumes vaporados daquele esgoto, cruza na nossa frente mais uma goteira do chorume bolsonarista.
Do alto de sua “moral”, Carla Zambelli, num passado não muito distante, descobre e denuncia que as lojas Havan do Veio da Havan são, na verdade, da filha Dilma, como se pode confirmar no vídeo abaixo.
Ignorando qualquer protocolo de checagem para fazer tal acusação, Zambelli ainda deita e rola na imaginação, dizendo que era uma grande contradição “comunista” a loja ter uma estátua da liberdade ao lado da fachada que imita a casa branca com o nome de Havan, uma homenagem à Havana de Cuba.
Sem saber que num futuro não tão distante, o Veio da Havan viria a ser patrocinador da mais alta patente das fake news espalhadas para todo lado na campanha de Bolsonaro. Patrocínio que, provavelmente, pingou algum na conta da própria Zambelli, que vive disso, fake news.
Como se vê o malabarismo que ela faz para associar o nome da loja a Cuba e esta à Dilma, dá para imaginar o que essa gente não faz, nas sombras, na política para denegrir a imagem de seus adversários.
Se eu fosse a Dilma, lascava um processo na palerma do PSL para ela, ao menos sentir que não é todo mundo que atura esse jogo imundo do qual Zambelli é protagonista.
Faltou ela dizer que o dono da loja é um tremendo sonegador e um dos que mais se beneficiaram verba subsidiada do BNDES, inclusive para a compra de seu jatinho, tornando-se um dos caras mais ricos do Brasil vendendo bugiganga da China comunista.