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Opinião

A disputa eleitoral se dará entre duas classes. A dos que não comem e a dos que não dormem com medo da revolução dos que não comem

“Existem apenas duas classes sociais, as do que não comem e as do que não dormem com medo da revolução dos que não comem.” (Milton Santos)

Em última análise, a frase de Milton Santos, que sintetiza o drama secular desse país, é que definirá o pleito de outubro no Brasil.

De um lado, Lula que ousou em oito anos, tirar 40 milhões de brasileiros da miséria para construir uma outra realidade no país. Do outro, Bolsonaro, que em menos de 4 anos, devolveu quase 30 milhões de brasileiros ao mapa da fome, produzindo, em tempo recorde, a maior tragédia social que um governante poderia produzir.

Foi exatamente por conta dessa síntese de Milton Santos que Dilma sofreu um golpe da escória desse país, e Lula foi condenado e preso sem prova de crime por um juiz que entra para a história como o maior vigarista saído do judiciário.

Do filé com Lula ao osso com Bolsonaro.

Basta lembrar de duas frases do banqueiro e ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, para entender com bastante clareza o que disse Milton Santos.

Referindo-se aos governos de Lula e Dilma, Paulo Guedes se dirige à goma alta do dinheiro grosso no Brasil, dizendo que, naqueles governos a coisa virou uma bagunça, pois até empregada doméstica estava indo para Disney.

Numa outra oportunidade para o mesmo público, Guedes disse que, nos governos do PT, filhos de porteiro estavam fazendo faculdade, dando um tom de absurdo à sua narrativa.

Pois bem, uma das marcas, senão a maior do governo Lula foi a fartura na mesa dos brasileiros, e o símbolo máximo disso era o que já tinha como tradicional nos governos de Lula e Dilma, era churrasco em família nos fins de semana.

Os trabalhadores, num país de pleno emprego e o salário com o maior poder de compra da história, podiam usufruir, porque, além de tudo, os preços dos alimentos nunca foram tão baixos e todos podiam fazer o que sempre sonhou Lula, as três refeições por dia.

E foi isso que apavorou a elite brasileira, e também por esse motivo é que, através de dois golpes, elegeram o pior brasileiro da história desse país, porque, além de produzir fome e miséria, tendo a fila do osso como símbolo dessa hecatombe, uma economia aos cacos, o desemprego em patamares recordes, foi o mentor e executor de um projeto de extermínio em massa que matou por covid, até então, quase 700 mil brasileiros e mais o dobro que tiveram covid e até hoje sofrem as sequelas da doença.

É disso que se trata a disputa em outubro próximo. A civilização x barbárie. Não há termos de comparação como a mídia que participou ativamente dos golpes, insiste inutilmente em fabricar, já que ela, hoje, é parte da classe social dos que não dormem com medo da revolução dos que não comem, revolução iniciada no governo Lula e que o Brasil tem urgência que seja retomada pelo povo, com Lula, é lógico

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A polarização existe, e é sim radical. Lula tirou 40 milhões da miséria, e Bolsonaro os devolveu ao mapa da fome

Há na sociedade um grau de consciência de que os projetos de governo de Lula e de Bolsonaro são diametralmente opostos.

A mídia trata isso como uma coisa maléfica. A sociedade, que sente no lombo o cipó de aroeira, não.

A mídia é signatária do neoliberalismo, e diga-se de passagem ,sempre jogou o país no buraco, seja no período da ditadura em que o país foi sugado pelo FMI, produzindo uma hiperinflação histórica, seja pelos governos pós-democratização, exceto os governos de Lula e Dilma, numa crise permanente por adotar a mesma cartilha, que não só aumentava o fosso social, como mergulhava o Brasil cada vez mais num atraso icônico diante das maiores nações do planeta.

Ninguém chega à sexta maior economia, como chegaram Lula e Dilma, na base do solavanco, muito menos se constrói uma reserva internacional de quase 400 bilhões de dólares no improviso, tanto que, depois do golpe em Dilma, há quase seis anos, o Brasil não ampliou um mísero centavo de reserva com Temer e Bolsonaro, o país foi chutado para 14ª posição econômica do mundo.

Essa parte a mídia sempre abstém. Ela não diz, por exemplo, que Lula e Dilma conseguiram esse feito sem o tal teto de gastos e sem deixar de promover a maior e melhor distribuição de renda da história, somado a maior valorização do salário dos trabalhadores e, junto, um inédito poder de compra e com a menor taxa de desemprego da história.

Por incrível que pareça, é disso que a mídia mostra ter um medo incomensurável. E assim se comporta, porque ela não é nada mais, nada menos, do que o espelho das classes economicamente dominantes nesse país que, em última análise, todos sabem, são herdeiros do pensamento escravocrata mais xucro do mundo.

Se com Lula e Dilma. o Brasil virou um canteiro de obras, que implementaram uma política extremamente ativa do ponto de vista do desenvolvimento na sua infraestrutura, por outro lado, programas como Minha Casa, Minha Vida, atenderam uma demanda de ordem social de extrema magnitude, somado à retirada do país do mapa da fome com a erradicação da mortalidade infantil em decorrência da miséria e, com isso, só as classes C, D e E transformaram o país no 16º balcão de negócios do mundo.

Abro um parêntese para falar das camadas mais pobres da população que estavam absolutamente segregadas do universo do consumo mais básico.

Há sim um mundo radicalmente polarizado que separa um genocida, que produziu, por falta de vacinas e a corrupção que envolveu o Ministério da Saúde, uma gigantesca diferença com um humanista que. durante a epidemia de H1N1 no Brasil, vacinou em tempo recorde 80 milhões de brasileiros em 100 dias.

Não há qualquer parâmetro minimamente racional que coloque Lula no mesmo balaio imundo de Bolsonaro. E não somente os brasileiros que dizem isso, Se Lula virou referência mundial em termos de política pública e política econômica em plena crise de 2008 nos EUA.

Não há uma fresta no mundo, inclusive na extrema direita mundial que não veja Bolsonaro como o governante mais inescrupuloso, criminoso e vagabundo, pelo mal que ele faz ao Brasil e ao mundo para atender aos interesses de banqueiros e milicianos, esses mesmos com os Setúbal e os muitos escritórios do crime que esse país inaugurou depois de sua chegada ao poder.

Essa parte do tal radicalismo que a mídia tenta vender no sentido negativo, ela não fala, por motivos óbvios.

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Política

Lula: ‘Nunca tive tanta vontade de ser presidente’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu no Twitter que “nunca teve tanta vontade de ser presidente”, embora ainda não confirme oficialmente sua candidatura para as eleições de 2022.

Na sequência de mensagens, Lula diz que “não tem o direito de se aposentar” e que está “na fila” para se candidatar à presidência, uma vez que “um ser humano que tem uma causa só para de lutar quando ele morre”.

“Eu pensei que tinha cumprido a missão da minha vida quando conseguimos tirar o Brasil do mapa da fome. Pensei que a minha trajetória de luta tinha acabado. E foi então que eu aprendi uma coisa: um ser humano que tem uma causa só para de lutar quando ele morre”, disse.

“Não tenho direito de me aposentar, nem de ficar quieto, nem de carregar ódio. E o PT tem a obrigação de voltar. Lá na frente definimos candidatura. Eu ainda não sou candidato. Mas estou na fila… Vou confessar que nunca tive tanta vontade de ser presidente igual eu tô com 75 anos.

Aos 75 anos, Lula iniciou nesta semana uma viagem pelo Nordeste que tem sido analisada como um pontapé de sua iniciativa pela candidatura em 2022. No Recife, ele se encontrou com líderes do PSB, entre eles o governador do estado, Paulo Câmara. Na mensagem, o ex-presidente diz que está disposto a formar alianças.

“Eu tô com muita disposição pra conversar e pra fazer aliança política. Só tem uma coisa que eu não abro mão: o povo tem que ser incluído no Orçamento. Daqui pra frente a gente não vai parar mais. Vamos viajar esse país”, disse.

Pesquisas eleitorais têm apontado Lula como líder na corrida presidencial, surgindo como principal adversário do atual presidente, Jair Bolsonaro.

*Com informações do Uol

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Leandro Fortes: Ainda Bem

A frase infeliz de Lula (“ainda bem que a natureza criou o coronavírus, etc,etc,etc”) é extremamente reveladora, mas não da essência do emissor, sobre o qual nunca pairou nenhum tipo de desvio humanitário.

Lula é e sempre foi um humanista pautado pela política de solidariedade, nos discursos e nas ações, ancorado na força do Estado como agente financiador de mudanças. Em dois mandatos como presidente da República, ele fez do desenvolvimento econômico do Brasil de então, o maior da história republicana, um ponto de partida para tirar o País do mapa da fome mundial, resgatar 40 milhões de pessoas da pobreza e garantir que cada brasileiro tivesse, ao fim de seu governo, três refeições diárias.

É preciso ser um ignorante absoluto sobre a história de Luiz Inácio Lula da Silva para interpretar uma frase mal construída como expressão de pensamento, em si. A alternativa, como rapidamente se pôde notar, foi a interpretação de má fé, opção adotada, de imediato, pelos arautos do universo antipetista: bolsonaristas, isentões, sabujos da mídia e ressentidos em geral.

Na mídia, a fala de Lula caiu como uma luva para o modelo de narrativa com a qual se pretende, em 2022, finalmente recolocar no Palácio do Planalto um tucano – embora, não necessariamente, do PSDB. Nessa moldura, Bolsonaro e Lula são antípodas do mesmo mundo bizarro, cada qual com suas loucuras extremistas, daí a necessidade de se buscar uma opção alegadamente moderada, de preferência, um ex-juiz capacho da TV Globo – ou um apresentador da emissora, se tudo der errado.

Comparar uma fala desastrada de Lula, um estadista reconhecido e admirado por todo o mundo civilizado, com o esgoto diário que transborda da boca imunda do demente que ora nos governa é, antes de tudo, uma opção pelo mau-caratismo.

 

*Do facebook de Leandro Fortes

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Bem antes do coronavírus, Bolsonaro devolveu o Brasil ao mapa da fome, fome que sempre negou

O mesmo Bolsonaro que negava a fome no Brasil há poucos meses, agora está “preocupado com a fome dos pobres que precisam trabalhar”

Que coisa mais tocante!

O relatório feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura indicou um grande retrocesso do Brasil sob o comando de Bolsonaro .

A curva de desnutrição, há muito descendente, passou a crescer muito.

Quando soube do relatório, Bolsonaro o “preocupado com a fome dos pobres”, hoje, agora, de maneira leviana, afirma que a fome no Brasil é uma mentira, assim como diz que a pandemia de coronavírus é uma histeria e que é apenas uma gripezinha.

Por que a fome, praticamente erradicada por Lula e Dilma, voltou com força total no governo Bolsonaro?

Pela ideologia do governo que se estabeleceu a redução de políticas sociais e programas de transferência de renda, o que resultou no aumento da subnutrição, assim como a prevalência de anemia em mulheres em idade reprodutiva.

A criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, criado por Lula a partir de 2003, dispensou uma maior atenção aos problemas do semiárido, com a construção de centros de capacitação e uma rede de cisternas.

Essas ações, fundamentais para a saída do Brasil do Mapa da Fome em 2014, perderam força com a reorganização e extinção de ministérios levada a cabo nos últimos anos, sobretudo no primeiro semestre de governo Bolsonaro, com a diminuição do orçamento de políticas agrárias e de redistribuição de terras e de renda, o que, sem dúvida, agravou e muito os índices sociais, aumentando significativamente o número de pessoas em situação de extrema pobreza – aquelas cuja renda mensal é inferior a R$ 230, trazendo o Brasil, mais um vez, para o Mapa da Fome.

Bolsonaro sempre trabalhou para que o Brasil, além de pobre, ficasse triste, assustado, violento e preconceituoso.

Em setembro de 2019, com oito meses de governo Bolsonaro, o Brasil já ostentava uma marca macabra contra a infância pobre. Seis em cada dez crianças brasileiras vivem na pobreza, fato constatado por um estudo inédito da Unicef.

Agora, Bolsonaro, em defesa da ganância do empresariado, quer colocar toda a população em risco exigindo o fim da quarentena com a justificativa de que os pobres passarão fome.

Ou seja, o cinismo sádico de Bolsonaro é doentio e não enxerga limites.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Paulo Guedes quer salvar os bancos, não gente. Quem vai zelar pelos pobres?

Paulo Guedes anuncia recursos que já estavam previstos antes do vírus como se fosse algo novo. Todos para salvar bancos e empresas, mas não gente.

Guedes ainda diz que o governo tenta mostrar que Brasil ‘está atento’ ao coronavírus.

O Banco Central já tinha anunciado a redução da alíquota de recolhimento compulsório sobre recursos a prazo e a redução da parcela dos recolhimentos compulsórios considerados no Indicador de Liquidez de Curto Prazo dos bancos.

As medidas podem trazer uma injeção de R$ 135 bilhões.

Sim, mas e os pobres que estão nas ruas, nas favelas e nos rincões do Brasil?

Com o avanço do coronavírus no Brasil e de medidas de limitação de circulação de pessoas, Guedes adotou outras ações para gerar liquidez, como antecipação do 13° de aposentados e pensionistas, redirecionamento do PIS/Pasep para o FGTS, abono salarial, entre outros.

Mas o que tem de plano para os trabalhadores precarizados que não podem parar de trabalhar, mesmo estando infectados?

Se eles param, nem uma alimentação precária eles e seus familiares terão.

Bolsonaro ainda diz que essas medidas buscam satisfazer o “atendimento aos mais vulneráveis, à manutenção de empregos, reforços na saúde” como se o país não tivesse voltado ao mapa da fome e da miséria.

Ao redor do globo, bancos privados e governos anunciam medidas bilionárias para injetar dinheiro na economia e atenuar os efeitos da pandemia, mas a miséria segue intocável como se, diante de um vírus que não escolhe suas vítimas, isso fosse fazer alguma diferença, mas é isso que Guedes usa como cartilha anti-coronavírus.

Todos os recursos que forem necessários para dar suporte à população das camadas mais pobres, têm que ser direcionados.

Mas esse é um assunto que nem Bolsonaro e, muito menos Guedes comentam.

Ou seja, no discurso de Guedes o que é central é o mercado, não o homem.

Então o governo privilegia uma parcela da sociedade que pode afetar os interesses do mercado, e desconsidera uma massa da população que vive em total venerabilidade, pois não interessa ao mercado que ela seja salva, porque o mercado deve achar que o vírus é institucionalizado e respeita as regras sociais ditadas pelos donos do dinheiro grosso, o que não é real. Todos no Brasil serão afetados.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro recria o “Bolsa Banqueiro” de FHC enquanto o Brasil volta ao mapa da fome

O PROER está de volta!

O Bolsa Banqueiro voltou pra salvar a agiotagem vagabunda!

Quando eu digo que Bolsonaro é o focinho de FHC, é disso que falo.

Está aí o Proer, o Bolsa Banqueiro de volta inspirado no neoliberalismo de FHC que, em oito anos, quebrou o Brasil três vezes, também por conta disso.

Bolsonaro encaminhou nesta segunda-feira (23), na calada da noite, um projeto ao Congresso que prevê o uso de recursos públicos pra socorro aos agiotas em dificuldade, dando um bico na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O que é ilegal, além de imoral.

É o uso de dinheiro do Tesouro Nacional, ou seja, dos contribuintes, para socorrer agiotagem, o que é proibido desde 2000, com a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Bolsonaro tenta enganar a sociedade dizendo no projeto que o dinheiro público só seria usado depois de esgotadas as demais fontes para o reequilíbrio dos cofres da banqueirada que cobra os juros mais imorais do planeta da mesma população que, agora, Bolsonaro quer que salve essa milícia financeira.

Cadê o slogan dos capitalistas de que “quem não tem competência não se estabelece”?

Cadê a meritocracia que o setor privado alardeia para desqualificar o setor público?

Bolsonaro fez aquele salseiro todo dizendo que abriria a caixa preta do BNDES dos governos Lula e Dilma que deixaram o banco público mais saudável como nunca, e teve que dobrar a língua e mandar seus seguidores mais idiotas pararem de repetir o fake news, porque não houve uma única operação irregular e o BNDES jamais ficou quebrado com Lula e Dilma, ao contrário, foi recuperado pelos governos do PT, principalmente o governo Lula que recebeu de herança de FHC, um BNDES triturado e moído em farrapos.

Agora Bolsonaro decalca o Bolsa Banqueiro criado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso para injetar bilhões no sistema financeiro para salvar bancos, enquanto o Brasil volta ao mapa da fome.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro, que se elegeu prometendo 13º salário para o Bolsa Família, caminha para dizimá-lo

Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, pouco a pouco, Bolsonaro vai propor um desmame gradual de beneficiários do Bolsa Família. Ou seja, isso seria um desmame logicamente para que os banqueiros, que tiveram recordes de lucros nesses meses de governo Bolsonaro, mamem ainda mais.

Bolsonaro tem duas ideias fixas, como é comum em psicopatas, eleger um herói e um vilão e se relacionar com eles de acordo com seus delírios. Nessa conta, os ricos são os heróis e os pobres, os vilões.

Por isso Bolsonaro entra em êxtase quando a polícia assassina pobres, principalmente negros, não se contendo em comentários típicos de psicopatas seguido pelos filhos tão psicopatas quanto ele.

Não é à toa que Moro é seu Ministro da Justiça. Bolsonaro sempre se incomodou com o Bolsa Família, porque sempre nutriu ódio contra os pobres, o que ele sempre fez questão de mostrar.

Claro que isso é mais uma sinalização para o mercado de que ele governa de olho na bolsa de valores e não na miséria que teve um aumento expressivo em seu governo, como foi no governo Temer, devolvendo o país ao mapa da fome.

Como é um maníaco, Bolsonaro pouco se importa com o fato de o mundo inteiro o considerar um pária, ele se preocupa com consigo e com seu clã. Por isso, quanto mais o assassinato de Marielle bate na porta da casa 58 do condomínio Vivendas da Barra, mais ele quer agradar ao seu garante, o mercado que vive dando de ombros para escrúpulos em troca de lucros e dividendos.

Seguindo o padrão de que todo banditismo vale a pena se a grana não for pequena, o mercado está mesmo segurando o rojão, sobretudo na mídia para que Bolsonaro não caia, não seja preso, assim como seus filhos.

Nesse caso, ele soma muitas coisas. Acabando com o Bolsa Família que ele prometeu ampliar durante a campanha, ele satisfaz sua perversidade com os pobres e, por outro lado, agrada em cheio os endinheirados e a nossa gloriosa classe média, a que mais se incomodou e tripudiou o Bolsa Família, um programa que salvou a vida de milhões de crianças que morreriam por doenças decorrentes da miséria e da fome.

Então, fica assim, Bolsonaro segue cumprindo sua agenda pessoal coerente com sua história fascista que muitos, ingenuamente e outros tantos, levianamente, diziam que ele não faria no governo.

Esperem o dia em que for anunciado o fim do Bolsa Família, seu seguidores e robôs escreverem “grande dia!”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas