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Carta resposta do Presidente Lula ao convite do Globo

“Agradeço o convite para uma entrevista para o jornal O Globo em uma série sobre ex-presidentes da República. Seu convite destoa da censura imposta pelas Organizações Globo. Não confundo as organizações com as diferentes condutas profissionais de cada um dos seus jornalistas.

O que me impede de atendê-lo é o notório tratamento editorial que as Organizações Globo adotam em relação a mim, meu governo e aos processos judiciais ilegais e arbitrários de que fui alvo, que têm raízes em inverdades divulgadas pelos veículos da Globo e jamais corrigidas, apesar dos fatos e das evidências nítidas, reconhecidas por juristas no Brasil e no exterior.

As próprias sentenças tão celebradas pela Globo são incapazes de apontar que ato errado eu teria cometido no exercício da presidência da República. Fui condenado por ‘atos indeterminados’.

Ao invés de ser analisada com isenção jornalística, a perseguição judicial contra mim foi premiada pelo O Globo. As revelações do site The Intercept foram censuradas, escondendo as provas de que fui julgado por um juiz parcial, em conluio com os promotores, que sabiam da fragilidade e falta de provas da sua acusação.

Enquanto não for reconhecido e corrigido o tratamento editorial difamatório das Organizações Globo não será possível acolher um pedido de entrevista como parte de uma normalidade que não existe, pelos parâmetros do jornalismo e da democracia.

Luiz Inácio Lula da Silva”

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PT: “derrotados na Justiça, Folha e Globo querem manter tribunal da mídia contra Lula”

O Partido dos Trabalhadores rebateu os editoriais dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo, publicados nesta quinta-feira (26), que seguem com o linchamento midiático contra o ex-presidente Lula.

“Depois de liderar a campanha de mentiras da Lava Jato, não se conformam diante da inocência do ex-presidente, proclamada em 17 decisões judiciais, inclusive pelo STF, de forma inapelável. Invertem o princípio consagrado na Constituição, para seguir aplicando a Lula uma presunção de culpa que nunca foram capazes de demonstrar com fatos”, diz o partido.

Em seus editoriais de hoje, Folha e Globo tentam restabelecer o tribunal da mídia contra Lula. Depois de liderar a campanha de mentiras da Lava Jato, não se conformam diante da inocência do ex-presidente, proclamada em 17 decisões judiciais, inclusive pelo STF, de forma inapelável. Invertem o princípio consagrado na Constituição, para seguir aplicando a Lula uma presunção de culpa que nunca foram capazes de demonstrar com fatos.

A Folha se agarra a uma tese esdrúxula, de que não teria havido julgamento do “mérito” das mentiras da Lava Jato que a mídia criou e reproduziu. Tenta reduzir a inocência de Lula a “questões de técnica judicial”. Vamos desenhar pra Folha entender: quando a Justiça rejeita uma denúncia por ausência de “justa causa”, por falta de fundamento, o mérito está julgado. Quando é feita de forma ilegal, é a denúncia que não presta.

O Globo segue lamentando o fim da Lava Jato, liderada pelo ex-juiz Sergio Moro que o jornal consagrou com seus prêmios e numa cobertura voltada a fazer dele o herói que nunca foi. Vamos desenhar pro Globo também: o STF decidiu por clara maioria que Moro foi parcial e suspeito em relação a Lula, a partir de sete argumentos irrefutáveis, listados no acórdão. Os processos anulados referem-se a Lula, exclusivamente, como é do bom Direito Penal.

Quase cinco meses depois das decisões do STF que restabeleceram a inocência do ex-presidente, os dois jornalões, especialmente a Folha, reconhecem afinal que não há mais artifícios jurídicos para impedir o povo de votar em Lula, como ocorreu em 2018. O arsenal da Lava Jato esgotou-se em seu mar de nulidades, ilegalidades, arbitrariedades, parcialidade, suspeição; no lawfare do qual Folha e Globo foram atores essenciais do princípio ao fim.

Os editoriais de hoje avisam o que já era previsto: que os jornalões e seus grandes braços eletrônicos não se conformam com o primado da Justiça e da Lei e pretendem seguir na campanha contra o projeto de transformação do Brasil que Lula e o PT representam. Mesmo derrotados nos tribunais, vão insistir na campanha de mentiras, como sempre fizeram desde que Lula ousou desafiá-los na criação do PT para ser a voz da classe trabalhadora.

É essa disputa pela verdade que queremos e vamos fazer, antes, durante e depois da campanha eleitoral. Por isso lançamos, em 12 de agosto, o projeto Memorial da Verdade, que os jornalões censuraram. Vamos debater, ponto por ponto, todas as falsas acusações que fizeram ao PT, a Lula e aos nossos governos. Vencemos na Justiça e vamos disputar o julgamento da História e o julgamento da sociedade brasileira.

*Com informações do 247

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Moro desenterra Boquinha, o sacripanta cinco estrelas da Lava Jato, para lançá-lo candidato à presidência

Eis que, no meio da noite grande, surge do sobrenatural a divindade convocada das trevas para a capa do Globo.

Sim, Carlos Fernando dos Santos Lima (Boquinha), está de volta.

Aquele fantasma que se diluiu e evaporou nas névoas depois do serviço sujo que operou na Lava Jato contra Lula, reapareceu fulgurante e apoteótico no meio da crise gerada pela saída de Moro do governo Bolsonaro direto para as manchetes da grande mídia.

Dono do mantra mais cretino na caça a Lula na Lava Jato (não investigamos pessoas e sim os fatos. Os fatos que é nos levam às pessoas) Boquinha é a própria alma gêmea de Moro desde o assombroso esquema de Moro no Banestado.

Boquinha estava sumido, trancou-se na tumba aonde não penetra luz logo após a condenação de Lula.

Mas por que esse filho das sombras abandonou o antro aonde moram corujas e morcegos para encabeçar a campanha de Moro para a presidência da República?

Sim, Boquinha, no Globo deste domingo, chegou como um lobisomem de natureza dupla agindo como tal, pedindo a cabeça de Bolsonaro e, de prima, lançando Moro à cadeira presidencial, e ainda explicou: “Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade, não tenho dúvida. O fato de querer tomar conhecimento, de forma irregular, de informações sigilosas de inquéritos que tramitam em outro poder, para tomar atitudes em relação a beneficiar seus filhos, me parece um crime de responsabilidade claro”

Em seguida, o patife velhaco laçou o apelo pró-Moro para assumir seu posto no vácuo de poder: “Moro nunca quis ir para a política. Mas está sendo empurrado, porque o que pode ser hoje? Político. Pode ser advogado, mas é pouco provável. Seria uma alternativa complementar, mas o que resta para uma pessoa com a projeção pública de Moro?”

O pelego nem disfarça, derruba o chapéu de Bolsonaro e o coloca na mesma hora na cabeça de Moro.

Isso seria fatal.

O sujeito não sairia da toca do tatu para ficar de ora veja.

Ele, de forma misteriosa, chegou e fincou os dentes numa veia do pescoço de Bolsonaro, quem ele diz que votou, e meteu logo um rosário de capim na cabeça do novo rei do gado para agradar o pasto e toda a legião de diabos antipetistas.

Ou seja, quem tem fome de poder, tem pressa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Eike Batista vai delatar banqueiros e Aécio. Se vai dar certo, são outros quinhentos

Delação sem combinação com Moro, costuma dar em nada.
Eike, pode até tentar arrumar alguma coisa delatando compadres de Moro, mas as chances de ter êxito, são quase nulas.

Mas o efeito pode efetivamente dar numa complicada pra Eike.

Moro é irmão de fé de Aécio, como mostrou a Lava Jato. Banqueiros são patrões de Moro.

Lauro Jardim, de o Globo, diz que Aécio Neves (PSDB-MG), quando foi governador de Minas Gerais e senador teria recebido vantagens em troca de favores ao grupo EBX.

Disso não se duvida, mas daí a virar maré contra um tucano de patente de general no partido, vai uma enorme distância.

É improvável que o possível candidato à presidência pelo PSDB, que Moro certamente será, permita que a imagem do partido seja ainda mais emporcalhada com essa delação.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Globo já está em plenos pulmões na campanha presidencial de Moro para 2022

No editorial dos Marinho deste sábado (25), o Globo se antecipa no lançamento oficial da campanha de Moro para 2022.

Certamente, esse apoio foi combinado lá atrás no contrato dos Marinho com Moro para a Lava Jato e exclusividade de vazamento para a Globo.

O fato é que o mote de combate à corrupção de Moro será seu trunfo para a Globo criar uma pantomima heroica do juiz corrupto e ladrão, enquanto expõe as vísceras do clã Bolsonaro com o escândalo Queiroz com laranjas, fantasmas e tudo o que tem direito a partir do que já é sabido de Flávio, Michelle e o próprio Bolsonaro no esquema miliciano da família.

Trocando em miúdos, através do editorial do Globo, Moro manda recado para Bolsonaro que vai começar a forçar a mão no seu passado para mostrar que, apesar de fazer parte do governo miliciano e do possível envolvimento no caso de Marielle, Moro é uma reserva moral que Bolsonaro quis usar para dar a falsa ideia de que combateria a corrupção.

E vai mais longe o editorial dos Marinho, botando a faca na nuca de Bolsonaro. Ou coloca Moro imediatamente no STF ou ele será o candidato à Presidência da República das Organizações Globo.

E termina com a seguinte frase: as cartas estão na mesa, cheias de ameaças.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Luis Nassif: O fake news do boom no setor imobiliário

Depois do entusiasmo com o fake News da Alshop (Associação dos Lojistas de Supermercados), O Globo se entusiasma, agora, com as perspectivas da construção civil: “Construção civil deve crescer 3% e gerar 150 mil postos de trabalho em 2020 ”. Imediatamente a manchete foi repercutida em 69 veículos.

Quais as indicações de crescimento, segundo O Globo?

1 – Um caso de consumidor que resolveu reformas sua casa, cobriu parte da garagem e ampliou a área de lazer.
2 – Apostas da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) de crescimento de 3% em 2020, com potencial de criação de 150 mil postos de trabalho formais.
3 – Declaração da coordenadora de Estudos da Construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de que “há expectativa de melhora na economia de modo geral, o que tende a elevar os investimentos”.
4 – No Rio de Janeiro, por exemplo, o número de lançamentos cresceu 30,6% entre janeiro e setembro do ano passado, segundo o Índice de Atividade da Construção Imobiliária (IACI-L). Em São Paulo, no mesmo período, o índice teve expansão de 22,8%.

Vamos aos dados reais, agora, com uma visão geral do setor em relação aos últimos anos.

1 – Consumo de cimento no Brasil, comparado com o acumulado de 12 meses de janeiro de 2014. Pouco mais de 20% do consumo de 2014. Trata-se de um indicador essencial para medir o desempenho da construção civil.

2. Consumo de São Paulo, comparado com janeiro de 2014. Praticamente 20% do consumo de 2014.

3. O PIB trimestral da construção civil, levantado pelo Observatório de Construção da FIESP, mostrando o setor ainda no fundo do poço.

 

 

 

 

 

 

 

4. Sondagem da construção civil em São Paulo.

Menos contratação de empregados (indicadores abaixo de 50 indicam maioria das empresas contratando menos)

Novos empreendimentos e serviços: abaixo de novembro de 2018

Compra de insumos e matérias primas: levemente acima de novembro de 2018.

 

 

*Luis Nassif/GGN

 

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Os gatos do clã Bolsonaro entraram em curto

Bolsonaro nunca escondeu de ninguém que é o Napoleão das milícias. Pipocam vídeos na internet do sujeito se vangloriando de ser um defensor das práticas criminosas como solução para a violência. imagina isso!

Trafegando por esse mundo, Bolsonaro construiu sua própria teia de gambiarras com milicianos de toda espécie para chegar ao poder. A facada sem sangue e sem cicatriz desferida por Adélio, uma rede criminosa de fake news durante as eleições, denunciada até pelo The Guardian, sem falar do complô entre Moro e Bolsonaro para Lula ser condenado, preso e escanteado da disputa eleitoral de 2018, dando passagem para o príncipe da milícia chegar ao poder para que, de imediato, começasse a pipocar estalos aqui, ali e acolá nos gatos feitos, cheios de fios soltos que, agora, começam a provocar um grande incêndio contra ele.

De cara, um novo escândalo que envolve Queiroz, figura que dispensa qualquer apresentação, e a primeira-dama Michelle, com o famoso depósito em sua conta. Depois, o próprio sumiço de Queiroz tornou-se um outro escândalo. Para piorar, o motorista Queiroz, doente, interna-se num dos hospitais mais caros do país, Albert Einstein, o mesmo em que Bolsonaro ficou encapsulado não participando dos debates das eleições. E, até agora, não se sabe de fato quem pagou a conta da cirurgia de Queiroz, todo o tratamento e as diárias no hospital cinco estrelas.

É nítido que Flávio Bolsonaro seria o foco da imprensa investigativa, porque sabia, como de fato foi descoberto, o esquema barra pesada de enriquecimento ilícito relâmpago, com um multiplicação de aquisição de imóveis em tempo recorde, sem falar dos depósitos em sua conta feitos por laranjas e fantasmas através de Queiroz.

O fato é que um fio começou a encostar no outro na guerra pelo milionário fundo eleitoral do PSL. O tempo fechou e os curtos entre o clã Bolsonaro e a ala bivarista pipocaram na mídia, além de toda a baixaria com insultos trocados entre deputados do PSL.

Para completar, do nada, começam a boiar revelações de Queiroz em áudios absolutamente comprometedores, publicados pelo Globo, não só mostrando os dentes e botando a faca na nuca de Bolsonaro, reclamando que foi abandonado, como revela um dos áudios, Queiroz também se queixa do excesso de proteção com Adélio Bispo, o autor da facada sem sangue e sem corte e o abandono do coringa de Bolsonaro, o enigmático Queiroz. Lembrando que até hoje ninguém teve acesso a Adélio que está completamente isolado.

De acordo com a reportagem, Queiroz nem foi assim tão enigmático em suas mensagens “subliminares”, dizendo claramente que Bolsonaro cercava o seu suposto algoz de cuidados para que nada lhe faltasse e ou acontecesse.

Trocando em miúdos, Queiroz entrega o serviço, Adélio e a facada são uma armação do clã.

Somado a isso, Alexandre Frota, em depoimento na CPI da fake news, derramou um monte de denúncias detalhadas de como opera o gabinete do ódio, comandado por Alan dos Santos de uma mansão em área nobre de Brasília e uma rede de picaretas digitais pagos com dinheiro público. Agora, explode mais um e mais grave escândalo, o que Bolsonaro já sabia pela boca de Witzel, que o porteiro de seu condomínio havia revelado a trama em que ele dá suporte aos milicianos que assassinaram Marielle.

Bolsonaro, o envolvido, imediatamente chama seu Totó, Moro que deu a patinha para receber a ordem do adestrador de juiz corrupto e ladrão que, por sua vez, correu para os ouvidos de Augusto Aras que indicou uma promotora bolsonarista para cuidar do caso, com perícia e tudo, em menos de 24 horas.

A perícia desse caso está sendo considerada a mais rápida da história da humanidade e, lógico, a mais manca e sem pé de apoio, com falhas em vários pontos determinantes para o esclarecimento do caso, que fazem da afirmação da promotora uma gambiarra pior do que as que levaram Bolsonaro ao poder. O que também já entrou em curto e ajuda ainda mais a alastrar o fogo em torno do forte de Bolsonaro.

Pode ser que Bolsonaro saia dessa, mas tudo indica que, à medida em que os curtos vão pipocando e os fios entortando em contorcionismos retóricos, o efeito seja o de apagar o incêndio com gasolina, o que já está ocorrendo.

A história apertou o passo contra Bolsonaro e, como se vê, não dá para esconder esse novelo de fios soltos depois de uma exposição tão descarada à luz do dia e aos olhos de todos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro abandona o PSL

A insatisfação do presidente com a sigla vinha em uma crescente, mas ganhou força nessa terça (8) após o presidente declarar a um apoiador para “esquecer o PSL”.

O fato é que Bolsonaro bateu o martelo, está fora do PSL e, com o amo, a parte miliciana do partido, baterá em retirada junto com ele, desidratando ainda mais o PSL.

Não se sabe ainda a dimensão das consequências desse ato, mas parece que a guerra por interesses pouco republicanos produziu em ambos os lados um antagonismo uniforme.

O Globo diz que Bolsonaro ainda resiste em sair, afirmando que ele não sairá de livre e espontânea vontade, mas o fato é que a mudança de partido ou de postura de Bolsonaro no espaço político, terá suas consequências, principalmente para um capataz do mercado que vê a sua popularidade se esfarelar por arrombar todas as portas do absurdo.

Na realidade, o governo Bolsonaro, desde o primeiro dia, é uma crise permanente. O que parece é que seu governo vive dentro de um liquidificador, sacudido todos os dias com lambanças do próprio Bolsonaro ou de seus filhos. A população já percebeu há muito tempo que o país está à deriva e que o capitão não tem a menor ideia de onde fica o leme da embarcação, numa nulidade inacreditável.

Seja como for, essa crise é resultado de uma série de juramentos não cumpridos por Bolsonaro, mas sobretudo, para quem dizia que não aumentaria os preços, os impostos e, muito menos tiraria direitos do povo trabalhador.

O resultado é um governo colapsado que não realiza e não deixa o setor privado realizar. Não oferece ferramentas para o desenvolvimento, somente armas para a população para que um mate o outro.

Sem falar que a imagem de Bolsonaro está cada vez mais associada aos assassinatos de Marielle e Anderson. E a coisa promete piorar.

Outro ponto de erosão entre Bolsonaro e o PSL veio após reportagens revelarem que, durante a apuração sobre o laranjal na seção mineira da sigla, a PF encontrou menções à campanha dele. O ex-assessor parlamentar do ministro do Turismo de Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio, que na época era coordenador de sua campanha a deputado federal no Vale do Rio Doce (MG), disse em depoimento à Polícia Federal (PF) que “acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro”.

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Globo fecha os olhos para todos os indícios contra Moro e procuradores e publica edital atacando Lula

Em editorial onde critica Lula por se negar ao semiaberto, o jornal opta mais uma vez por corroborar com a ilegalidade, exatamente como fez quando apoiou a ditadura militar e o golpe contra Dilma.

Em editorial publicado nesta quarta-feira (2), o jornal O Globo, parte mais uma vez para cima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o critica de forma contundente por se recusar a sair da cadeia e ir para o regime semiaberto. Para o veículo, “outro fato inusitado”.

Em seu texto, a despeito de sua posição política, o jornalão da família Marinho ignora os vazamentos do The Intercept, publicados em parceria com outros veículos. Gravações que demonstram a armação entre o Ministério Público e o ex-juiz e agora premiado com o cargo de ministro da Justiça, Sérgio Moro, para condenar, em um processo no mínimo duvidoso, o ex-presidente.

Fatos estes que foram agravados ainda mais pela divulgação do capítulo do livro do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Nele, o ex-procurador relata diálogos que demonstram que Lula não foi alvo de investigações e processos judiciais segundo as regras do jogo, mas sim de uma caçada.

Para O Globo, no entanto, os vícios de origem do processo não importam. A explicação para a atitude de Lula “está na política”. O texto diz ainda que “os advogados de Lula adotaram o tom político do ex-presidente. Desde sempre tudo não passa de um complô para evitar sua volta ao poder”.

Ao final, o jornal acrescenta que Lula “deseja, também, ganhar tempo, com esperança no julgamento de um processo em que argui a isenção do juiz Sergio Moro para julgá-lo. E no caso do fim da prisão em segunda instância”. E encerra: “Lula dobra uma aposta em que está explícito o desrespeito à Justiça. Acha que isso lhe trará benefícios”.

O jornal, com isso, escreve mais um capítulo de sua história onde, ao invés de investigar a verdade, papel de todo o veículo que se preze, se enreda com Moro e os procuradores de Curitiba, ele sim, agindo na contramão da justiça.

No seu legado para a história, opta mais uma vez por corroborar com a ilegalidade, exatamente como fez quando apoiou a ditadura militar, nos anos 60 e, mais recentemente, o golpe contra Dilma Rousseff.

Por outro lado, o ex-presidente Lula entra para o panteão dos heróis da Pátria. A despeito do sofrimento de se manter encarcerado, luta para que se faça justiça, ciente de seu significado para a história.

 

 

*Com informações da Forum