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Fascista, futurista ou vigarista? As origens de Elon Musk

A relação entre fascismo, futurismo e tecnocracia não é nova, e a trajetória de Elon Musk inclui laços diretos, pessoais e familiares, com esse passado.

Jasper Saah
Liberation News

Elon Musk deixou de ser simplesmente o homem mais rico do planeta e para virar um “presidente” nas sombras, com as mãos sobre os controles do poder executivo dos EUA. Esse golpe da elite do Vale do Silício tem sido analisado de diversas perspectivas na mídia corporativa e alternativa. No final de 2024, o Liberation News fez um perfil de Peter Thiel, o “dono” da chamada “Máfia do PayPal” – que inclui Elon Musk e um grupo seleto de nomes que são players influentes no mundo do capital de risco e no Vale do Silício, mas que estão relativamente fora dos holofotes.

É fundamental entender que, no fim das contas, esses oligarcas do Vale do Silício são capitalistas e criminosos, e trabalham para os interesses de sua classe. Não é exagero chamar esse grupo de homens de máfia. No entanto, seria um erro ignorar as forças ideológicas e históricas que moldaram essa fração da burguesia no que ela é hoje.

Quem detém o futuro?
O futuro é uma ideia poderosa e motivadora, além de ser um campo de disputa. A classe capitalista gasta bilhões de dólares para estabelecer a hegemonia sobre a forma como imaginamos o futuro – por meio do ensino da ciência, do desenvolvimento da tecnologia, do cinema, da literatura, da arte e das formas como falamos sobre progresso e desenvolvimento –, e os chamados “futuristas”, como Musk, são figuras-chave nessa batalha de ideias.

Muitas pessoas e grupos se autodenominaram “futuristas” ao longo das décadas. O termo tem suas origens nos movimentos artísticos de vanguarda europeus do início do século 20. O poeta italiano e declarado apoiador do ditador fascista Mussolini F. T. Marinetti, escreveu o “Manifesto do Futurismo” em 1908. Esse texto exaltava a mecanização, a automação e a guerra como forma de “limpar” a Terra das estéticas românticas decadentes e ineficientes do século 19. Não surpreendentemente, Marinetti mais tarde seria coautor do manifesto e do programa político do Partido Nacional Fascista Italiano.

Embora os futuristas como movimento artístico tenham caído no esquecimento após a Segunda Guerra Mundial, muitos dos princípios centrais dos futuristas – a fetichização da violência, da tecnologia, da guerra e da velocidade; o repúdio ao passado; e a adoção irrestrita de toda nova tecnologia, independentemente das consequências – inspiraram cientistas, engenheiros e autores da era da Guerra Fria.

Nessa época, figuras futuristas como o cientista e autor de ficção científica Isaac Asimov e o ex-cientista de foguetes nazista que se tornou diretor da NASA, Wernher von Braun, eram presenças constantes na TV, pintando imagens dramáticas da exploração humana do espaço e do cosmos. Von Braun, membro do Partido Nazista e da SS, foi o engenheiro-chefe do foguete V2 alemão, que devastou Londres durante os bombardeios da cidade. Esse foguete foi construído com trabalho escravo em campos de concentração.

Após a guerra, von Braun foi levado secretamente para os Estados Unidos pela Operação Paperclip e se tornou parte fundamental do Programa Apollo. Em 1953, ele escreveu um livro chamado “Projeto Marte”, que imaginava o mundo no ano de 1980, unido sob um governo mundial. O poder desse governo mundial era consolidado por uma Estrela da Morte no estilo de Star Wars, chamada Lunetta, em órbita da Terra, que teve papel integral na aniquilação nuclear da URSS e da República Popular da China em uma devastadora Terceira Guerra Mundial. No texto, esse governo mundial liderado pelo Ocidente estava empreendendo uma missão tripulada a Marte, algo pelo qual von Braun nutria profunda fascinação e paixão.

Ao chegar em Marte, os astronautas no livro de von Braun encontram o planeta vermelho habitado por marcianos cuja sociedade é organizada de forma tecnocrática e liderada por uma figura executiva conhecida como Elon. Errol Musk, pai de Elon – sul-africano, político pró-apartheid, engenheiro e beneficiário de uma mina de esmeraldas na Zâmbia – afirmou em entrevistas que, em sua juventude, leu as obras de von Braun e de outro cientista de foguetes nazista, Hermann Oberth, anos antes do nascimento de Elon. De fato, o líder marciano de von Braun, junto com o fato de que o bisavô materno de Elon também se chamava Elon – um nome com raízes no hebraico bíblico – foi uma inspiração direta para o nome de seu filho.

Tecnocracia e fascismo
Por parte de mãe, Musk é neto de Joshua N. Haldeman, um canadense defensor do movimento tecnocrata que se mudou para a África do Sul em 1950 e foi um fervoroso apoiador da Alemanha nazista e do apartheid sul-africano. A tecnocracia foi um movimento norte-americano que se desenvolveu na década de 1930, nos EUA e no Canadá, e que promovia uma visão anticomunista, antidemocrática e antiliberal do desenvolvimento econômico, à luz das crises do capitalismo durante a Grande Depressão.

O movimento tecnocrata teve suas raízes em várias tendências utópicas, tecnocráticas e antidemocráticas, e foi formalizado na organização “Technocracy Inc.” por seu fundador, o engenheiro americano Howard Scott. Scott compreendia que a crise econômica da Grande Depressão era resultante do “sistema de preços” que governava a troca e circulação de commodities, e, a partir dessa compreensão, os tecnocratas se apresentavam como mais radicais e esclarecidos do que comunistas, fascistas ou democratas liberais.

Um aspecto do pensamento tecnocrata que ressoa até os dias de hoje é sua compreensão da automação. Em resumo, a visão da tecnocracia é de que a classe trabalhadora está em processo de extinção devido ao avanço da tecnologia. Isso lhes permite a fantasia de uma sociedade totalmente burguesa, na qual não há trabalhadores a serem explorados ou escravizados, mas apenas proprietários e máquinas.

Essa visão foi criticada de forma sucinta pelos comunistas da época: “Quando os tecnocratas descartam a classe trabalhadora como um elemento diminuto e insignificante, isso só significa que a direção geral de suas teorias está caminhando para o fascismo, isto é, para a evolução de novos suportes para o sistema capitalista em colapso.”

Em todos os aspectos, Musk é uma força motriz na retomada de muitas visões tecnocráticas, futuristas e, em última instância, fascistas quanto ao futuro. Além das teorias econômicas descritas acima, o Technocracy Inc. também propôs a criação de um “Tecnato da América”, descrito na revista “The Technocrat”, do Technocracy Inc., como uma entidade política que “abrangerá todo o continente americano, do Panamá ao Polo Norte, pois os recursos naturais e as fronteiras naturais dessa área a tornam uma unidade geográfica independente e autossustentável.”

Este é um mapa com o qual os imperialistas norte-americanos vêm sonhando há séculos. Nos séculos 18 e 19, houve inúmeras tentativas de integrar o Canadá, de roubar cada vez mais território mexicano e de anexar diretamente Cuba e Porto Rico. Expansionistas confederados organizados na ordem fraternal dos Cavaleiros do Círculo Dourado sonhavam em anexar todo o México e a América Central, o Caribe e o norte da América do Sul, transformando o Golfo do México e o Caribe em um “Círculo Dourado” de estados de plantações escravocratas.

Mas o fato de algo não ser sem precedentes não significa que não seja novo. O ressurgimento e a inversão dessas formas dos séculos 19 e 20 nos dias atuais é algo novo, mas não historicamente sem precedentes. Podemos ver os ecos da tecnocracia e do futurismo na figura de Musk e como isso o moldou, enquanto um indivíduo criado nesse meio – na interseção do fascismo americano, alemão e sul-africano, nas tradições do futurismo e da tecnocracia, e alinhado com os interesses capitalistas do imperialismo norte-americano e da supremacismo branco global.

A farsa da “inovação capitalista”
No primeiro mês do retorno de Donald Trump à presidência, ele praticamente cedeu poderes executivos a Musk, que assumiu esse papel como Assessor Sênior de Trump e Administrador do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), aproveitando a oportunidade para lançar um ataque em grande escala contra vários segmentos do governo federal. Um dos principais alvos foram agências e departamentos federais que atendem o Departamento de Educação, os Departamento de Assuntos de Veteranos e a Agência de Proteção Financeira do Consumidor, todos responsáveis por facilitar benefícios, assistência e programas sociais dos quais centenas de milhões de pessoas nos EUA dependem diariamente.

Musk conseguiu efetuar esses cortes, como se estivesse usando uma motosserra nesses programas e benefícios, porque, em essência, demonstrou ao longo de sua carreira ser um servidor disposto do capital. Em sua trajetória profissional, ele sempre encontrou novas fontes de lucro, independentemente do custo moral ou ético. Além disso, sua riqueza foi, em grande parte, criada pelo papel de Musk como uma espécie de Robin Hood reverso. Desde a Tesla até a SpaceX, suas empresas sempre dependeram da riqueza pública dos EUA como muleta para evitar o colapso ou fracasso.

A história da Tesla nesse sentido é bem documentada. Em 2010, durante a administração Obama, a Tesla Inc. enfrentava sérias dificuldades. Seu modelo de negócios, que prometia um carro esportivo de 100 mil dólares, com uma fabricação considerada de baixa qualidade e um produto pouco confiável, não era, previsivelmente, suficientemente atrativo para manter a solvência da empresa.

“Não podemos avançar […] sem uma grande quantidade de capital”, afirmou Musk em dezembro de 2008. Felizmente para ele, a administração Obama estava mais preocupada em dar uma aparência “verde” a projetos empreendedores do que em resolver a crise climática e promover uma transição justa para um sistema de energia renovável.

Quase um ano depois da admissão de Musk de que precisava de um aporte de capital, Obama distribuiu um pacote de estímulo de 800 bilhões de dólares para “criar uma nova economia de energia verde”. Uma das beneficiárias desse estímulo foi, claro, a Tesla, que recebeu um empréstimo federal de 465 milhões de dólares para fabricar o modelo Tesla Roadster. Contrariando a chamada “inovação” que a classe capitalista afirma oferecer à sociedade, o Roadster acabou incorporando completamente o chassi já existente do carro Lotus Elise, de 1996. Essa falta de inovação levou a preocupações com o design e a segurança do veículo, preocupações que se confirmaram após dois recalls consecutivos de centenas de Roadsters, ambos relacionados à incompatibilidade do chassi e do sistema elétrico com a estrutura e a carroceria do carro.

No que o Roadster falhou como automóvel, ele triunfou como peça de propaganda. Em 2018, a SpaceX de Musk lançou um Tesla Roadster ao espaço, supostamente para Marte, em um truque publicitário que buscava se tornar um meme. O carro em si continha um manequim no banco do motorista, uma cópia do livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams, e a “Trilogia Fundação”, de Isaac Asimov, estava armazenada digitalmente no computador interno do veículo.

As imagens do feito criam uma referência visual a um verso do Manifesto Futurista: “Queremos entoar hinos ao homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada também numa corrida sobre o circuito de sua órbita.”

Em última análise, o Roadster é hoje simplesmente um pedaço de sucata espacial flutuando em algum lugar entre a Terra e Marte.

E, mesmo com todas as centenas de milhões de investimento, a Tesla continua incapaz de produzir um produto simplesmente bom, quanto mais seguro. Por serem movidos por uma bateria de íon de lítio, qualquer colisão tem o potencial de provocar um incêndio na bateria. Além disso, as portas da Tesla dependem de mecanismos elétricos para funcionar, podendo aprisionar os ocupantes se a bateria superaquecer durante uma colisão ou se o veículo ficar submerso em água. Uma colisão comum pode transformar uma Tesla em uma armadilha mortal para os ocupantes em poucos segundos. Casos como esses se tornaram tão infames que surgiu um movimento popular para documentar o número de mortes envolvendo o Autopilot da Tesla por meio do site tesladeaths.com, que, no momento da redação deste artigo, registra um total de 52 mortes relacionadas ao sistema.

*Opera Mundi

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Política

Com Bolsonaro preso, PL não reelege um único vigarista para o Congresso

A gritaria dos bolsonaristas nessa última quarta feira, tem motivos.

A bolsonarada sabe que, sem o patrão, o olho da rua será a serventia da casa. Vai todo mundo do PL se ferrar!

Aliás, isso seria um grande redutor de despesas para os cofres públicos.

Essa raça fala em Estado mínimo com a boca cheia de leite sugado diretamente das tetas do mesmo Estado.

Bolsonaro preso, a sede do PL vai virar templo evangélico para pastores safados ou estacionamento.

Daí a histeria dessa espécie de hiena de Congresso, misturada com Piranha de esgoto.

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Uncategorized

O silêncio vigarista de Moro e Dallagnol com a corrupção que envolve o clã Bolsonaro

Como bem disse Guilherme Amado, em seu twitter, ao se alinharem a Bolsonaro contra Lula, em tese por se insurgirem contra o histórico de corrupção petista, Sergio Moro e Deltan Dallagnol mais uma vez provam a parcialidade de seus comportamentos. O silêncio que fazem sobre a corrupção bolsonarista diz muito”.

Guilherme Amado tem se destacado no portal Metrópoles por matérias fundamentais, mostrando que um jornalismo sério pode ser decisivo para o país e expressa com exatidão a síntese do que o Brasil vive hoje, reflexo de um passado recente ainda presente nos dias atuais, pois, além de todos os rolos que envolvem esses dois personagens, Sergio Moro e Deltan Dallagnol, mesmo afundados em suas próprias lamas, mostra que, além da ambição, os dois, de forma cabal, pertencem a um grupo que tem como ideologia o pior caldo reacionário desse país.

Ou seja, nunca houve a boa república de Curitiba, e o juízo que a população faz do juiz e do procurador, que fizeram da mídia pensionato durante cinco anos, para utilizar a força dos holofotes contra suas vítimas, sempre tiveram o propósito político pautando cada passo que deram, é o pior possível.

Esse outro comportamento absurdo de Moro e Dallagnol se silenciando sobre a corrupção bolsonarista, esfola de vez a imagem surrada dos dois heróis de papelão, o que revela que aquela Lava Jato, que assumiu o comando de um campo de batalha contra o PT, mas sobretudo contra Lula, tem tantas tintas voltadas à ambição desmedida dos dois quanto ideológicas.

Isso dá ainda mais clareza no uso de todo tipo de baixeza e mentira para condenar Lula sem provas e o encarcerar para que Bolsonaro vencesse a eleição.

O silêncio desses dois é tão criminoso quanto as práticas que utilizaram para condenar e prender Lula no maior escândalo jurídico de que se tem notícia, tendo como principais personagens que corromperam o judiciário, Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

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Economia

Para o mercado, Guedes é uma tragédia, mas como não há outro vigarista dessa estirpe, vai o Guedes mesmo

O mercado reagiu mal, caindo mais de 3% quando foi anunciado o tal Auxílio Brasil de R$ 400,00. O dólar disparou e a bolsa despencou mais de 3%, mas quando Guedes pediu as contas para Bolsonaro para tirar o time de campo, o mercado reagiu de forma pior, a Ibovespa chegou a cair quase 5%.

Então, fica a pergunta, que lógica maluca é essa em que a bolsa cai com o Guedes, mas se ele sair, cai ainda mais?

É que o mercado raciocinou de maneira pragmática, Guedes é um desastre, mas é a única porcaria que temos. Não há outro vigarista com a mesma estirpe na praça.

Ou seja, a crise está instalada, não simplesmente por conta do auxílio de R$ 400,00 para atender aos anseios políticos de Bolsonaro. A inflação não para de subir e o mercado exige que a equipe econômica imponha um aumento de juros ainda mais arrojado numa economia que já está em profunda recessão.

A bateção de cabeça é geral e os tais analistas de mercado seguem com as suas patacoadas de quem não consegue prever nem o passado, enquanto o país segue ladeira abaixo, aos cacos, aos trancos e aos solavancos.

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Política

Vídeo: O reverendo vigarista que revelou o mar de corrupção do governo Bolsonaro

Que depoimento! Que reverendo vigarista! Quem não assistiu, perdeu um depoimento que teve mentiras do começo ao fim, com direito a choro, pedido de perdão aos senadores, e se autointitular bravateiro. Isso mesmo, e foi o advogado quem soprou no ouvido do depoente, “fala que é bravata”. Ou seja, é o retrato fiel do governo Bolsonaro, cercado por figuras do tipo do picareta reverendo Amilton Gomes que participou da negociação de vacina junto ao ministério da Saúde.

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Matéria Política

A permanecer assim, teremos juízes em liquidação no OLX

Se tirar por tudo o que se sabe da Lava Jato, através do Intercept, pode-se afirmar que o mercado do sistema de justiça no Brasil anda parelho com o agronegócio, tanto que nesses últimos anos fez grandes negócios com o aparelho judiciário americano.

O que tem dado mais lucro a essa gente é, sem dúvida, a cabeça de políticos adversários. mas se os clientes forem internacionais como países, corporações, banqueiros, a coisa ganha uma outra dimensão.

Pode-se afirmar que o Brasil exporta juízes e procuradores e, quanto mais vigarista e lacaio for, mais valor de mercado internacional, eles terão.

Não basta ter todos os privilégios, os penduricalhos, os salários magnânimos, hoje, no Brasil, um empresário ou um político que se preza, tem que ter na cava da casaca alguém do universo gigantesco que compõe o sistema de justiça, e o que rola de dinheiro, não é pouca coisa.

Tem sim as estrelas como Fachin, Fux, Cármen Lúcia, entre outros do STF, mas nada comparados ao histriônico Barbosão, estrela máxima do Jornal nacional nos tempos da farsa do mensalão. Mas, convenhamos, Moro, em termos de heroísmo pra trouxa ver, deu um sacode em Barbosa.

Essa legião de asnos que têm por Bolsonaro verdadeira veneração pelo ódio e perversidade que ele representa, já se derramou em lágrimas quando via Moro na TV.

Assim, principalmente tendo toda a comunicação de massa promovendo essa turma, lógico que um Noronha, um Moro, um Bretas ou um Fachin, ou ainda um Barroso, não perderão a oportunidade de usar os holofotes para valorizar o produto.

Na verdade, se olhar o quanto Moro, Dallagnol e demais procuradores arrecadaram com palestras e com cabeças de políticos entregues na bandeja para os locatários, pode-se afirmar, sem medo de errar, que hoje investir nas ações do sistema judiciário brasileiro, é investir nos melhores papéis da Bolsa. Ainda mais se levar em conta o dossiê da Lava Jato que conta com mais de 38 mil vítimas a serem chantageadas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Matéria Política

Vídeo: STF diz que Glauber Braga tem razão, Moro foi um juiz corrupto e ladrão

“Deixa eu ver se entendi… O STF invalidou a delação que Moro usou no período da campanha por considerar que foi um uso político eleitoral? É isso? Então, agora o STF aderiu à tese de que Moro foi juiz ladrão e só usou umas expressões mais rebuscadinhas? Com licença: JUIZ LADRÃO!” (Glauber Braga)

Está dito.

Um juiz vigarista, que destruiu a indústria nacional, gerou milhões de desempregos de chefes de família, condenou e prendeu Lula sem provas por 580 dias, fraudou uma eleição presidencial e foi decisivo para colocar um genocida no poder, que já matou quase 100 mil brasileiros, vítimas da política de morte de Bolsonaro durante a pandemia.

Quando o STF aponta parcialidade de Moro e exclui delação de Palocci de ação contra Lula, ele chama sim, Moro de VIGARISTA!.

Quando o STF diz que ele foi parcial, que usou uma delação às vésperas da eleição, está afirmando que ele cometeu crime de manipulação e ajudou a fraudar as eleições.

Lógico, Moro, todas as vezes em que é pego em pilantragem, faz o de sempre, relativiza seus crimes como fez nesta terça-feira (04) no Jornal Nacional.

O fato principal é que fica cada dia mais provada a inocência de Lula e a indecência de Moro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Um Moro para dois Queiroz

Moro hoje estava como Carluxo no twitter.

Assim que a Folha publicou a ótima matéria de Monica Bergamo com a explosiva entrevista do ex-aliado de Bolsonaro, Paulo Marinho, Moro sapecou sua moral enviesada na rede:
“Espero que os fatos revelados,com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos”

Segundo o empresário, Flávio lhe revelou, na presença de três outras pessoas, que, entre o primeiro e o segundo turnos das eleições de 2018, recebeu um aviso de que a Polícia Federal deflagraria uma operação e de que um dos alvos era Fabrício Queiroz.

O alerta foi feito pessoalmente por um delegado da PF, simpatizante da candidatura de Bolsonaro.

A operação Furna da Onça estava pronta para ser deflagrada, mas foi adiada para não prejudicar a candidatura de Bolsonaro.

Só sobre esse caso em que o empresário diz ter provas, já detona o clã inteiro.

Mas Moro não tem a mínima moral para falar que espera esclarecimento do caso Queiroz-Flávio.

Moro, em 22 de janeiro de 2019, já ministro da Justiça e Segurança Pública, perguntado sobre o esquema dos dois, Queiroz e Flávio Bolsonaro, ele respondeu: “Não me cabe comentar sobre isso”.

Então, quando era ministro de Bolsonaro não lhe cabia comentar nada sobre Queiroz e o clã e, agora que não é mais nada, cabe ficar comentando a denúncia no twitter?

Até o mundo mineral sabe que Moro trabalhou como capanga da milícia na proteção dos filhos e do próprio Bolsonaro.

Agora que está pleiteando uma vaga na disputa presidencial de 2022, o sujeito que serviu a Queiroz e ao Clã Bolsonaro, fala que espera que os fatos revelados, com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos?

Por que não quis esclarecer o cheque de Queiroz depositado na conta de Michelle Bolsonaro? Pior, não quis nem comentar o assunto Queiroz?

Tem que ser muito vigarista para tratar Queiroz como se fosse dois.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro x Moro: No meio da pandemia o Brasil ainda enfrenta uma guerra de vermes

Por hora, a guerra entre dois vermes, Moro e Bolsonaro, somente produziu um racha nas redes sociais de ex-aecistas que não podem ver um corrupto de estimação que partem para abraçá-lo.

Até agora, só serviu para isso a guerra entre os dois vermes do país. Conjuntamente, Moro e Bolsonaro são culpados pela tragédia que o país atravessa com a pandemia do coronavírus e o consequente colapso dos hospitais.

Moro diz que Bolsonaro nunca se importou com a corrupção, como se os dois não fossem corruptos e que um não vê que outro não vale nada. Nesse caso, um criou o outro.

Em bangue-bangue de bandidos não existe mocinho. Os dois são fruto da mesma esbórnia jurídica que o país viveu na caça às bruxas contra o PT, o que o levou ao caos econômico, aumentando ainda mais a concentração de renda nas mãos do 1% mais rico.

Guedes, o terceiro verme dessa tríade de patifes, que fez a ponte entre os corruptos, Bolsonaro e Moro, não deixa dúvidas do horror que tem de pobres, como é o caso de Bolsonaro e Moro. Guedes liberou R$ 58 bilhões para salvar vidas de milhões de brasileiros, no mesmo passo em que liberou R$ 1,2 trilhão para meia-dúzia de banqueiros para salvá-los da pandemia.

Tudo nesse governo cheira a podre, à escória. Moro e Bolsonaro só abriram o bueiro que culminou no casamento dos dois, assim como o apadrinhamento de Moro ao casamento da deputada vigarista Carla Zambelli que, ao lado da, não menos vigarista, Bia Kicis, são as maiores propagadoras de fake news nas redes sociais.

Bolsonaro e Moro são um produto conjugado, os dois vermes se uniram para assaltar a democracia, rasgar a Constituição e enriquecer ainda mais os ricos, daí a proteção e idolatria dos donos do dinheiro a esses dois, sem falar da paixão que os plutocratas têm por Paulo Guedes. Ou seja, o Brasil enfrenta, além da pandemia, os piores vermes do planeta, tudo junto e misturado.

Pelo menos 90% das vítimas fatais da Covid-19 no Brasil têm por trás as mãos sujas desses três vermes assassinos, Moro, Bolsonaro e Guedes.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro diz que usou nome fake em teste de coronavírus

Bolsonaro agora diz ter usado “nome fantasia” por ser uma pessoa conhecida “para o bem e para o mal”.

Ou seja, se for verdade, o que tudo parece não ser, seria fake.

O problema é que ele só veio com essa lorota hoje quando AGU não entregou à Justiça resultados de seus exames de coronavírus, escancarando que ele testou positivo.

Agora diz que “Talvez tenha pegado e nem senti”

O cara é tão vigarista que, além de não dizer nada com nada para tentar se safar de mais um crime de falsidade ideológica e de ter propositadamente infectado centenas de pessoas, sabendo que estava com coronavírus, agora vem com a desculpa mais criminosa ainda de que falsificou seu nome na hora de fazer o teste.

Bolsonaro zomba das instituições que viraram uma quimera no Brasil, pois do contrário, ele e seus filhos marginais já estariam presos numa penitenciária de segurança máxima.

 

*Da redação