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Resposta de Gilmar Mendes às críticas de Tarcísio de Freitas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, respondeu às críticas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em 7 de setembro de 2025, por meio de uma publicação nas redes sociais.

Tarcísio, durante um ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, acusou o ministro Alexandre de Moraes de exercer “tirania” e criticou o STF, defendendo a anistia para Jair Bolsonaro e questionando a validade de um julgamento por tentativa de golpe de Estado.

Sem citar Tarcísio diretamente, Gilmar Mendes rebateu as acusações, afirmando que “não há no Brasil ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos”.

Ele defendeu o papel do STF como “guardião da Constituição e do Estado de Direito” e destacou que “o que o Brasil realmente não aguenta mais são as sucessivas tentativas de golpe” que ameaçam a democracia.

Mendes também reforçou que crimes contra o Estado Democrático de Direito são “insuscetíveis de perdão” e devem ser punidos com rigor, citando eventos como negligência na pandemia, ameaças ao sistema eleitoral e tentativas de golpe.


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Política

Tarcísio levanta a crista, cobra anistia, pressiona Motta, ataca STF e chama Moraes de ditador e tirano

Governador está na linha de frente das articulações pela anistia aos golpistas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou neste domingo (7), durante ato bolsonarista na avenida Paulista, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá ser condenado nesta semana sem nenhuma prova. Disse ainda que a delação de Mauro Cid ocorreu sob coação.

Tarcísio defendeu a anistia geral, pressionou o presidente da Câmara, Hugo Motta, a pautar o tema e disse que o julgamento que ocorre no STF é sobre “um crime que não existiu”. O governador paulista disse que o julgamento não é justo, voltou a falar em “narrativas” e mandou indiretas a Alexandre de Moraes.

“Não vamos aceitar a ditadura de um Poder sobre o outro. Chega”, disse em recado ao Supremo. “Não vamos aceitar que nenhum ditador diga o que temos que fazer.” Em certo momento chamou Moraes de ditador e de tirano. “Ninguém aguenta mais tirania de um ministro como Moraes.”

“Nós não vamos mais aceitar que nenhum ditador diga o que a gente tem que fazer.”

O bolsonarista disse que “não existe Independência sem liberdade”. Lamentou a ausência de Bolsonaro no protesto em São Paulo e disse que a população não pode ser mais “tímida” para defender o que chama de “liberdade, estado de direito e democracia representativa”.

Tarcísio articula anistia aos golpistas
Tarcísio esteve em Brasília durante a primeira semana do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal) e embarcou nas articulações da direita por uma anistia que beneficie o padrinho político, deixando o clima mais favorável à aprovação da proposta.

Essa movimentação se deu em meio ao anúncio de desembarque do Progressistas (PP) e do União Brasil do governo Lula —os partidos decidiram entregar cargos ocupados por filiados na gestão federal e aderir à proposta de anistia.

A aprovação de um projeto do tipo ainda esbarra na falta de um texto consolidado e em divergências entre parlamentares sobre incluir ou não Bolsonaro, mas lideranças da direita e do centrão afirmam que a proposta tem o apoio de 300 deputados (de um total de 513).

A proposta do centrão é perdoar Bolsonaro no âmbito das ações penais agora julgadas no STF, sem reverter a inelegibilidade do ex-presidente. Desta forma, abririam caminho para a candidatura de Tarcísio.

A adesão do governador às movimentações no Legislativo também pode ser enxergada como uma maneira de reduzir a resistência de bolsonaristas mais radicais a sua candidatura no ano que vem. Os filhos do ex-presidente, por exemplo, criticam governadores de direita que tentam capturar o espólio eleitoral de Bolsonaro.

Antes do início do julgamento no Supremo, Tarcísio afirmou em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC que, caso seja eleito presidente, seu primeiro ato seria conceder um indulto a Bolsonaro. Também criticou o STF, algo que vinha evitando até então: “Não acredito em elementos para ele ser condenado, mas infelizmente hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto”, disse.

*Por Arthur Guimarães de Oliveira e Gustavo Zeitel/ICL

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Política

Carla Zambelli negocia delação premiada e pode implodir a família Bolsonaro

A ex-deputada federal Joice Hasselmann afirmou em vídeo publicado nas redes sociais que a também ex-parlamentar Carla Zambelli (PL-SP) estaria negociando um acordo de delação premiada. Segundo Joice, Zambelli estaria em desespero e se sentindo abandonada durante o período em que permanece na Itália, motivo que a teria levado a ameaçar entregar aliados do bolsonarismo, incluindo Jair Bolsonaro e seus filhos.

De acordo com Joice, Zambelli já teria sinalizado que pretende relatar detalhes de bastidores, incluindo a suposta articulação com Bolsonaro para contratar o hacker Walter Delgatti, conhecido como “hacker da Vaza Jato”. O objetivo seria a invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), episódio que já rendeu processos e investigações à ex-deputada.

Entre os nomes que estariam no alvo da possível delação, Joice citou Carlos Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro. Ela afirmou que Zambelli ameaça “abrir a caixa de ferramentas” e revelar segredos comprometedores da família. “Se ela fizer isso, será a primeira vez na vida que fará algo certo, que merece aplausos”, disse Joice no vídeo.

Carla Zambelli enfrenta processos na Justiça brasileira por suspeitas de envolvimento em ataques à democracia e por sua ligação com Delgatti. A ex-deputada foi apontada como financiadora da invasão ao sistema do CNJ em 2022, o que teria ocorrido a mando de Jair Bolsonaro, segundo a fala de Joice. Até o momento, a defesa de Zambelli não se pronunciou sobre a acusação de que ela estaria negociando delação.

A fala de Joice circula nas redes em meio ao clima de tensão provocado pelo julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa a tentativa de golpe de Estado de 2022. Uma eventual delação de Zambelli poderia reforçar acusações contra o ex-presidente e ampliar o desgaste político de seus filhos, todos investigados em diferentes frentes.

O vídeo foi compartilhado pelo influenciador Vinicios Betiol no X (antigo Twitter), onde reforçou a versão de que Zambelli já estaria negociando a colaboração premiada.


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Mundo

O “novo e violento sionismo” de Israel como prenúncio da geopolítica imperial de submissão e obediência

A estratégia israelense das últimas décadas continua a se basear na esperança de alcançar uma quimera literal e transformadora “desradicalização” tanto dos palestinos quanto da região, em sentido amplo – uma desradicalização que tornará “Israel seguro”. Este tem sido o objetivo “santo graal” dos sionistas desde a fundação de Israel. A palavra-chave para essa quimera hoje é “Acordos de Abraão”.

Ron Dermer, Ministro de Assuntos Estratégicos de Netanyahu, ex-embaixador israelense em Washington e principal “sussurrador” de Trump – escreve Anna Barsky no Ma’ariv (hebraico) em 24 de agosto – “vê a realidade com olhos políticos frios. Ele está convencido de que um acordo real [sobre Gaza] jamais será concluído com o Hamas, mas [apenas] com os Estados Unidos. O que é necessário, diz Dermer, é a adoção pelos americanos dos princípios de Israel: os mesmos cinco pontos aprovados pelo Gabinete: desarmamento do Hamas, devolução de todos os reféns, desmilitarização completa de Gaza, controle da segurança israelense na Faixa de Gaza – e um governo civil alternativo que não seja o Hamas nem a Autoridade Palestina”.

Da perspectiva de Dermer, um acordo parcial de libertação de reféns – que o Hamas aceitou – seria um desastre político. Em contraste, se Washington endossasse o resultado de Dermer – como um “plano americano” – Barsky infere que Dermer sugeriu: ” teríamos uma situação em que todos se beneficiariam“.

Além disso, na lógica de Dermer, “a mera abertura de um acordo parcial dá ao Hamas uma janela de dois a três meses, durante a qual pode se fortalecer e até mesmo tentar obter um ‘cenário final’ diferente daquele dos americanos – um que seja mais conveniente [ao Hamas] “. “Este, segundo Dermer, é o cenário verdadeiramente perigoso “, escreve Barsky.

Dermer insiste há anos que Israel não pode ter paz sem a prévia “desradicalização transformadora” de todos os palestinos. “Se fizermos isso direito “, diz Ron Dermer, “tornaremos Israel mais forte — e os EUA também!”

Alguns anos antes, quando Dermer foi questionado sobre qual seria a solução para o conflito palestino, ele respondeu que tanto a Cisjordânia quanto Gaza deveriam ser totalmente desarmadas. No entanto, mais importante do que o desarmamento, porém, era a absoluta necessidade de que todos os palestinos fossem mutacionalmente “desradicalizados”.

Quando solicitado a expandir, Dermer apontou com aprovação para o resultado da Segunda Guerra Mundial: os alemães foram derrotados, mas, mais significativamente, os japoneses foram totalmente “desradicalizados” e se tornaram dóceis ao final da guerra:

O Japão teve forças americanas por 75 anos. A Alemanha teve forças americanas por 75 anos. E se alguém pensa que isso foi um acordo no início, está se enganando. Foi imposto, e depois entenderam que era bom para eles. E, com o tempo, houve um interesse mútuo em mantê-lo.

“Um acordo parcial [com o Hamas] quase certamente levará à renúncia de Smotrich e Ben Gvir [do governo]… O governo se desintegrará… Um acordo parcial significa o fim do governo de direita-direita… Netanyahu sabe disso muito bem, e é por isso que sua hesitação é tão difícil. E, no entanto, há um limite para o tempo que se pode segurar a corda pelas duas pontas.”

Trump aparentemente aceita a “Tese de Dermer”:

“Acho que eles querem morrer, e isso é muito, muito ruim”, disse Trump sobre o Hamas antes de partir para sua recente viagem de fim de semana à Escócia. “Chegou a um ponto em que você [ou seja, Israel] vai ter que terminar o serviço”.

Mas a ideia de Dermer de ter a consciência dos adversários marcada pela derrota nunca se referiu apenas ao Hamas. Estendeu-se a todos os palestinos e à região como um todo – e, claro, ao Irã em particular.

Gideon Levy escreve que devemos agradecer ao ex-chefe da Inteligência Militar, Aharon Haliva, por admitir no Canal 12:

“Precisamos de genocídio a cada poucos anos; o assassinato do povo palestino é um ato legítimo, até mesmo essencial”. É assim que um general “moderado” das Forças de Defesa de Israel (IDF) fala… matar 50.000 pessoas é “necessário” .

Essa “necessidade” não é mais “racional”. Transformou -se em sede de sangue. Benny Barbash, um dramaturgo israelense, escreve sobre os muitos israelenses que encontra, inclusive nas manifestações a favor de um acordo entre reféns e prisioneiros, que admitem francamente:

Escute, sinto muito dizer isso, mas as crianças morrendo em Gaza realmente não me incomodam nem um pouco. Nem a fome que existe lá, ou não. Realmente não me interessa. Vou ser franco: no que me diz respeito, todos eles podem cair mortos lá.

“Genocídio como legado das FDI, em prol das gerações futuras”; “Para cada [israelense] em 7 de outubro, 50 palestinos têm que morrer. Não importa agora, crianças. Não estou falando por vingança; é uma mensagem para as gerações futuras. Não há nada a ser feito, eles precisam de uma Nakba de vez em quando para sentir o preço”, Gideon Levy cita sobriamente a frase do General Haliva (ênfase adicionada).

Isso deve ser entendido como uma mudança profunda no cerne do pensamento sionista (de Ben Gurion a Kahane). Yossi Klein escreve (em hebraico, no Haaretz ) que:

Estamos de fato na fase da barbárie, mas este não é o fim do sionismo… [Esta barbárie] não matou o sionismo. Pelo contrário, tornou-o relevante. O sionismo teve várias versões, mas nenhuma se assemelhava ao novo, atualizado e violento sionismo: o sionismo de Smotrich e Ben-Gvir…

O antigo sionismo não é mais relevante. Estabeleceu um Estado e reviveu sua linguagem. Não tem mais objetivos… Se você perguntar a um sionista hoje qual é o seu sionismo, ele não saberá como responder. ‘Sionismo’ se tornou uma palavra vazia… Até que Meir Kahane apareceu. Ele veio com um sionismo atualizado, cujos objetivos são claros: expulsar árabes e colonizar judeus. Este é um sionismo que não se esconde atrás de palavras bonitas. “Evacuação voluntária” o faz rir. “Transferência” o encanta. Ele se orgulha do “apartheid”… Ser sionista hoje é ser Ben-Gvir. Ser não sionista é ser antissemita. Um antissemita [hoje] é alguém que lê o Haaretz…

Smotrich declarou esta semana que o povo judeu está vivenciando ‘fisicamente’, “ o processo de redenção e o retorno da presença divina a Sião – enquanto eles se envolvem na ‘conquista da terra’ ”.

É essa linha de pensamento apocalíptico que está se infiltrando no governo Trump em seus vários formatos: está metamorfoseando a postura ética do governo para uma de “guerra é guerra e deve ser absoluta”. Qualquer coisa menos que isso deve ser vista como mera postura moral. (Este é o entendimento talmúdico que surge da história da exterminação dos amalequitas (ver Jonathan Muskat em Times of Israel).

Assim, podemos ver o novo fascínio de Washington pela decapitação de lideranças intransigentes (Iêmen, Síria e Irã); o apoio à neutralização política do Hezbollah e dos xiitas no Líbano; a normalização do assassinato de chefes de estado recalcitrantes (como foi proposto para o Imam Kamenei); e pela derrubada de estruturas estatais (como planejado para o Irã em 13 de junho).

A transformação de Israel neste sionismo revisionista – e seu domínio sobre facções-chave do pensamento dos EUA – é precisamente a razão pela qual a guerra entre o Irã e Israel passou a ser percebida como inevitável.

O Líder Supremo do Irã articulou sua compreensão das implicações explicitamente em seu discurso público no início desta semana:

Essa hostilidade [americana] persiste há 45 anos, em diferentes governos, partidos e presidentes dos EUA. Sempre a mesma hostilidade, sanções e ameaças contra a República Islâmica e o povo iraniano. A questão é: por quê?

No passado, eles escondiam o verdadeiro motivo por trás de rótulos como terrorismo, direitos humanos, direitos das mulheres ou democracia. Se o declaravam, o faziam de forma mais educada, dizendo: ‘Queremos que o comportamento do Irã mude’.

Mas o homem que hoje ocupa o cargo nos Estados Unidos revelou tudo. Ele revelou o verdadeiro objetivo: ‘Nosso conflito com o Irã, com o povo iraniano, é porque o Irã deve obedecer aos Estados Unidos’. É isso que nós, a nação iraniana, devemos entender claramente. Em outras palavras: uma potência mundial espera que o Irã — com toda a sua história, dignidade e seu legado como uma grande nação — seja simplesmente submisso. Essa é a verdadeira razão de toda essa inimizade.

Aqueles que argumentam: “Por que não negociar diretamente com os Estados Unidos para resolver seus problemas?” também estão olhando apenas para a superfície. Essa não é a verdadeira questão. O verdadeiro problema é que os EUA querem que o Irã seja obediente às suas ordens. O povo iraniano está profundamente ofendido por um insulto tão grande e se posicionará com todas as suas forças contra qualquer um que alimente uma expectativa tão falsa sobre eles… o verdadeiro objetivo dos EUA é a submissão do Irã. Os iranianos jamais aceitarão esse ‘grande insulto’.

“Desradicalização”, no sentido da tese de Dermer, significa instalar um despotismo Leviatânico que reduz a região a uma impotência total – incluindo a impotência espiritual, intelectual e moral. O Leviatã total é um poder único, absoluto e ilimitado, espiritual e temporal, sobre outros humanos “, como observou o Dr. Henri Hude, ex-chefe do Departamento de Ética e Direito da prestigiosa Academia Militar de Saint-Cyr , na França .

O ex-Ombudsman das FDI, Major-General (Res.), Itzhak Brik também alertou que a liderança política de Israel está “jogando com a própria existência de Israel”:

Eles querem realizar tudo por meio de pressão militar, mas, no final, não conseguirão nada. Eles colocaram Israel à beira de duas situações impossíveis [–] a eclosão de uma guerra total no Oriente Médio [e, ou, em segundo lugar] a continuação da guerra de atrito. Em qualquer uma das situações, Israel não conseguirá sobreviver por muito tempo.

Assim, à medida que o sionismo se transforma no que Yossi Klein definiu como “barbárie em estágio avançado”, surge a pergunta: poderia a “guerra sem limites” funcionar, apesar do profundo ceticismo de Hude e Brik? Poderia tal “terror” israelense impor ao Oriente Médio uma rendição incondicional “que lhe permitiria mudar profundamente, militar, política e culturalmente, e se transformar em satélites israelenses dentro de uma Pax Americana geral?”

A resposta clara que o Dr. Hude dá em seu livro Philosophie de la Guerre é que a guerra sem limites não pode ser a solução, porque não pode proporcionar “dissuasão” duradoura ou desradicalização:

Pelo contrário, é a causa mais certa da guerra. Deixando de ser racional, desprezando oponentes mais racionais do que ele, despertando oponentes ainda menos racionais do que ele, o Leviatã cairá; e mesmo antes de sua queda, nenhuma segurança estará garantida.

Hude também identifica essa extrema “vontade de poder” sem limites como contendo necessariamente a psique da autodestruição dentro dela.

Para que um Leviatã funcione, ele deve permanecer racional e poderoso. Deixando de ser racional, desprezando oponentes mais racionais e irritando oponentes menos racionais do que ele, o Leviatã deve – e irá – cair.

É precisamente por isso que o Irã, mesmo agora, sabe que precisa se preparar para a Grande Guerra com a “surgência” do Leviatã. E a Rússia também precisa se preparar – pois se trata de uma única guerra travada contra os recalcitrantes da nova ordem americana.

*Por Alastair Crooke*, em Strategic Culture/Viomundo

*Alastair Crooke é ex-diplomata britânico, fundador e diretor do Fórum de Conflitos, sediado em Beirute.


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Política

Vídeo: Com o mote “Brasil Soberano”, Lula participa do desfile de 7 de setembro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do desfile cívico-militar de 7 de Setembro de 2025, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, que celebrou os 203 anos da Independência do Brasil. O evento, iniciado por volta das 9h, teve como tema central “Brasil Soberano”, estruturado em três eixos temáticos: “Brasil dos Brasileiros”, “COP30 e Novo PAC” e “Brasil do Futuro”.

O mote reflete a resposta do governo às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, além de reforçar pautas como democracia, patriotismo e sustentabilidade.

Lula chegou em carro aberto, acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, e foi recebido por autoridades como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara, Hugo Motta, e ministros como Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Marina Silva (Meio Ambiente).

O desfile incluiu apresentações das Forças Armadas, com tanques, cavalaria, a Esquadrilha da Fumaça e a pirâmide humana, além de blocos temáticos. No eixo “Brasil dos Brasileiros”, crianças e adultos formaram a palavra “soberania” com camisetas amarelas, e bandeiras de 70 m² e 140 m² com a frase “Brasil Soberano” foram exibidas. Estudantes do Distrito Federal carregaram faixas como “País Sem Fome”.

O eixo da COP30 destacou a conferência climática da ONU, a ser realizada em Belém, com o mascote Curupira e brigadistas do Ibama. O Novo PAC foi representado por trabalhadores e faixas exaltando investimentos em infraestrutura, enquanto o “Brasil do Futuro” incluiu estudantes do programa Pé-de-Meia, que beneficia 4 milhões de jovens contra a evasão escolar.

O governo distribuiu bonés com o slogan “Brasil Soberano” e “Brasil é dos brasileiros”, em uma tentativa de resgatar símbolos nacionais associados ao bolsonarismo. Parte do público gritou “sem anistia”, em referência ao julgamento de Jair Bolsonaro e outros réus por tentativa de golpe de Estado, em curso no STF.

O evento teve segurança reforçada, com monitoramento do GSI, PF, Forças Armadas e órgãos do Distrito Federal, sem registro de incidentes até o momento.

O desfile também serviu como vitrine política, destacando programas como a isenção de Imposto de Renda até R$ 5.000 e o plano Brasil Soberano, criado para mitigar os impactos do tarifaço norte-americano. Lula não discursou no evento, mas em pronunciamento na véspera, em cadeia nacional, defendeu a soberania e criticou “traidores da pátria”, em recado indireto a Bolsonaro e aliados, além de responder às pressões de Donald Trump.


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Política

Vídeo: Em pronunciamento, Lula manda recado a Trump e exalta soberania

“Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém”, afirmou o presidente Lula

Em pronunciamento nacional veiculado na véspera do 7 de Setembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a soberania nacional e enviou mensagens diretas ao presidente dos EUA, Donald Trump, e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula afirmou que o Brasil não aceita interferências externas, enfatizando:

“Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém. Somos capazes de governar e de cuidar da nossa terra e da nossa gente, sem interferência de nenhum governo estrangeiro”. Ele reforçou que o Brasil mantém relações amigáveis com outros países, mas “não aceitamos ordem de quem quer que seja”, destacando que o único dono do país é o povo brasileiro.

O discurso foi motivado pelas recentes tensões com os EUA, após Trump impor uma sobretaxa de 50% a produtos brasileiros, usando como justificativa o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

Lula criticou a tentativa de interferência no Judiciário brasileiro, afirmando que a Constituição garante a independência dos Três Poderes e que o presidente não interfere nas decisões judiciais. Ele também acusou políticos brasileiros, em referência indireta a Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de estimularem ataques ao Brasil por interesses pessoais, chamando-os de “traidores da pátria”.

O pronunciamento, gravado no Palácio do Planalto, integrou a campanha “Brasil Soberano” e foi ao ar em rede nacional de TV e rádio, com foco em temas como democracia, independência e políticas públicas. No mesmo contexto, Lula participou do desfile de 7 de Setembro em Brasília, que destacou a soberania, a COP-30 e o Novo PAC, reforçando a narrativa de um Brasil autônomo.


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Mundo

Trump ameaça atacar aviões militares venezuelanos

Pentágono acusou aeronaves de voarem perto de navio militar dos EUA no Mar do Caribe: ‘se nos colocarem em uma situação perigosa, devem ser abatidos’, alegou o mandatário

Em coletiva realizada na Casa Branca, na noite desta sexta-feira (05/09), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou atacar aviões militares da Venezuela caso os navios norte-americanos que se deslocam pelo Mar do Caribe se sintam intimidados pela força aérea do país sul-americano.

“Devo dizer que eles (os aviões venezuelanos) estarão em apuros, e nós avisaremos vocês sobre isso. Ouvimos sobre o que aconteceu, mas foi algo que não se concretizou, ou pelo menos não como foi descrito”, afirmou o presidente estadunidense.

A declaração faz referência a um informe do Pentágono que acusa Caracas de enviar aeronaves para a região próxima aonde estavam os navios militares dos Estados Unidos. “Duas delas sobrevoaram muito perto de um dos nossos navios, que estava em águas internacionais”, diz um comunicado do Pentágono sobre o informe mencionado por Trump.

Durante a coletiva, o presidente norte-americano estava acompanhado de Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto, e afirmou a ele que as forças militares do país estavam autorizadas a “agir como bem entenderem” caso a Venezuela decida sobrevoar algumas das zonas que o mandatário denominou como “nossas zonas de segurança”.

Em seguida, ele foi mais específico em sua ordem, ao dizer que “se (os aviões venezuelanos) nos colocarem em uma situação perigosa, devem ser abatidos”, ao que Caine respondeu com um protocolar “sim, senhor”.

Vale lembrar que também nesta sexta-feira, horas antes da coletiva de Trump, os Estados Unidos enviaram dez caças F-35 para Porto Rico, território norte-americano no Mar do Caribe.

*Victor Farinelli/Opera Mundi


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Política

Lula: ‘Bolsonaro assume culpa ao pedir anistia antes do julgamento’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista ao SBT em 5 de setembro de 2025 que o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao defender anistia antes de seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado, estaria assumindo sua culpa.

Segundo Lula, “o fato dele pedir anistia antes de ser julgado significa que ele sabe que é culpado. Ele está se autocondenando”.

O petista destacou que Bolsonaro deveria estar focado em provar sua inocência, mas considera que a defesa do ex-presidente não apresenta argumentos consistentes. Lula também enfatizou que o processo é jurídico, com forte conotação política, e que atentados contra o Estado Democrático de Direito devem ser punidos.

O julgamento de Bolsonaro e outros sete réus no STF, relacionado aos atos de 8 de janeiro de 2023 e à suposta trama golpista, está em andamento na Primeira Turma da Corte, com sessões previstas para a semana de 9 a 12 de setembro de 2025.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Bolsonaro e aliados de crimes como tentativa de golpe, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, com base em delações premiadas de ex-integrantes do governo.

Paralelamente, aliados de Bolsonaro, como o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, articulam um projeto de lei de anistia que perdoaria os envolvidos nos atos de 8 de janeiro e poderia restaurar a elegibilidade de Bolsonaro para 2026, abrangendo até crimes investigados desde 2019.

A oposição, com apoio de figuras como o governador Tarcísio de Freitas, intensifica esforços para aprovar a proposta, enquanto Lula mobiliza apoiadores contra ela, alertando para o risco de enfraquecimento da democracia.


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Política

7 de setembro: atos defenderão a soberania e a democracia no Brasil

Neste 7 de Setembro, movimentos sociais, partidos políticos, centrais sindicais e organizações populares vão às ruas para resgatar o verdadeiro sentido da independência: o Brasil é do povo brasileiro, e é o povo quem deve decidir os rumos do país. Confira o atos em dezenas de cidades em TVT News.

Mobilizações do 7 de setembro
As mobilizações são convocadas pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, pelo Fórum das Centrais Sindicais e pelo tradicional Grito dos Excluídos e das Excluídas. A Central de Movimentos Populares (CMP), que liderou os protestos pelo Fora Bolsonaro em 2021, é uma das principais articuladoras dos atos neste 7 de Setembro.

Em 7 de setembro, estão previstos protestos em 32 cidades de todas as regiões do país. O maior será em São Paulo, às 9h, na Praça da República. As principais bandeiras incluem: justiça tributária com taxação dos super-ricos; isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês; redução da jornada semanal de trabalho sem corte de salários; fim da escala 6×1; defesa do meio ambiente; e nenhuma anistia para os golpistas.

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Na semana em que se inicia o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), os movimentos populares reforçam nas ruas a defesa da democracia e reafirmam a necessidade de punição e prisão para Bolsonaro e seus aliados golpistas.

“Há 31 anos construímos o Grito dos Excluídos no Brasil. Mas, neste ano, diante dos ataques à nossa soberania e democracia, precisamos transformar o 7 de setembro em um dia histórico. É hora de afirmar que quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP.

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Os movimentos denunciam que setores da extrema-direita e grupos ligados ao ex-presidente Bolsonaro estão tentando sequestrar o sentido do 7 de setembro. Em vez de defender o Brasil, apoiam medidas como o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump, que ameaça destruir milhares de empregos ao atingir exportações brasileiras. Também atacam instituições democráticas, espalham fake news e tentam, mais uma vez, insuflar o autoritarismo no país. “Não aceitamos ingerências nem golpes contra a democracia. O Brasil não é quintal dos EUA. É preciso defender nossas riquezas, nossa autonomia e nossos direitos sociais”, reforça Bonfim.

Além disso, os atos do 7 de setembro serão uma demonstração de resistência ao avanço do fascismo e de afirmação de um projeto de país baseado na democracia, na justiça social e na participação popular. “Este 7 de Setembro não é de comemoração, é de denúncia. Vamos às ruas para dizer que a independência só é verdadeira com soberania popular e justiça social”, conclui Bonfim.

Confira os locais de ato em 7 de setembro na sua cidade

  • AL – Maceió | Praça da Faculdade, às 08h
  • AM – Manaus | Av. Eduardo Ribeiro com Avenida 7 de setembro (até a Praça da Polícia) de 8h à 09h
  • AP- Macapá | Concentração: ‘Hospital do Amor’ – R. Carlos Daniel, 456 – Infraero II, às 7h
  • BA – Salvador | Campo Grande, às 9h
  • BA – Souto Soares | Concentração na Praça Raul Soares, às 09h
  • CE – Fortaleza | Praia do Futuro, às 8h
  • DF – Brasília | Praça Zumbi dos Palmares (CONIC), às 10h
  • ES – Espírito Santo | concentração na Praça Portal do Príncipe, às 8h30
  • GO – Goiânia | Praça do Trabalhador, às 8h30
  • MG – Belo Horizonte | Praça Raul Soares, às 9h
  • MS – Campo Grande | Cruzamento da Rua 13 de maio com Dom Aquino, às 8h
  • MT – Cuiabá | Praça Cultural do Bairro Jardim Vitória, 7h30
  • MT – Cáceres | Salão da Matriz São Sebastião, Rua Rodrigues Alves, 201, Cidade Nova, às 07h
  • PA – Belém | Concentração na avenida. Mal. Hermes, 3 – Campina (Escadinha do cais do Porto), às 9h
  • PE – Recife | Parque 13 de maio, às 9h
  • PE – Recife | Pedal Grito dos Excluídos – saída às 09h do Prq. da Jaqueira, rumo ao Prq. 13 de Maio
  • PI – Teresina | Concentração na Ponte da Avenida Frei Serafim (JK), 7h
  • PR – Apucarana | Concentração Avenida Curitiba (próximo Supermercado Amigão), 08h30
  • PR – Cascavel l | Calçadão (na Avenida Brasil, esquina com Padre Champagnat), 08h30
  • ]PR – Curitiba | Rua Desembargador Oscar Carvalho e Silva, Vila Pantanal, às 09h
  • PR – Curitiba | Praça Tiradentes, 10h
  • PR – Maringá | Praça Raposo Tavares, 08h30
  • PR – Umuarama | Praça Paulo VI (Praça da Catedral), 9h
  • PR – Ponta Grossa | Em frente ao Cemitério Municipal – Av. Balduino Taques, 09h30
  • RS – Porto Alegre | Ponte de Pedra, Largo do Açorianos, 14h
  • RJ – Rio de Janeiro | Rua Uruguaiana com avenida Presidente Vargas (metrô), Centro, às 9h
  • RN – Mossoró | Ginásio Pedro Ciarlini, 07h
  • RN – Natal | Praça da Flores, Petrópolis, às 9h
  • RR – Boa Vista | Palco Aderval da Rocha, em frente à Praça Germano Sampaio, no bairro Pintolândia, às 15h30
  • SC – Blumenau| Rua Presidente John Kennedy (ao lado do Teatro Carlos Gomes), às 8h
  • SC – Chapecó | Praça Central (ao lado da Catedral Santo Antônio), às 14h
  • SC – Florianópolis | Parque da Luz, às 08h30
  • SE – Aracajú | Praça da Catedral Metropolitana de Aracajú, em meio ao desfile das escolas, às 09h
  • SP – Aparecida | concentração no porto e segue em caminhada até a basílica, a partir das 7h – (organização: Pastoral da igreja de Aparecida)
  • SP – Campinas | Concentração na Praça do Largo do Pará, às 9h
  • ]SP – Mauá/ABCDMRR | Início com Santa Missa – Santuário Imaculada Conceição: Praça Mons. Alexandre V. Arminas 01, Bairro Matriz, 08h30
  • SP – Santana do Parnaíba | Largo da Matriz, s/n, Centro, às 14h
  • SP – São Paulo | Praça da Sé, a partir das 7h00, com café da manhã para as pessoas em situação de rua – ato às 9h e 10h30 caminhada para o centro.
  • SP – São Paulo | Praça da República, às 9h
  • SP – São Sebastião | Rua da praia – São Sebastião – 9h

*TVTNews


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21 países da CELAC manifestam preocupação com presença militar dos EUA no Caribe

Em comunicado, signatários como Brasil, Venezuela, Cuba, Chile e Uruguai pedem promoção de ‘ambiente seguro’ e reiteram compromisso com a defesa da paz e estabilidade na região

21 países que compõem a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) manifestaram preocupação com a presença militar dos Estados Unidos na costa da Venezuela. Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (04/09) pelo presidente colombiano, Gustavo Petro, 21 países que compõem o bloco ressaltaram o compromisso da região com a paz e a soberania.

A declaração conjunta expressa “profunda preocupação com o recente destacamento militar extrarregional na região”. Segundo Petro, “a grande maioria dos membros da CELAC assinou pela paz na América Latina e no Caribe”. No entanto, destacou, não se trata de uma posição oficial da organização, já que “uma minoria se opôs” à acusação direta contra Washington.

O texto pede a promoção de “um ambiente seguro”. Também reitera o compromisso com a “defesa da paz, estabilidade, democracia e desenvolvimento em toda a região”.

Entre os signatários estão Antigua e Barbuda, Barbados, Belice, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Dominica, Granada, Guatemala, Honduras, México, Nicáragua, República Dominicana, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Entre os países que se recusaram a assinar o documento, constam: Argentina, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guiana Jamaica, Paraguai, Peru e Trinidad y Tobago.

O comunicado
O documento aponta que a América Latina e o Caribe foram proclamados como “Zona de Paz”. Também reafirma princípios como “a não ingerência nos assuntos internos, a solução pacífica de controvérsias e do direito inalienável dos povos à autodeterminação”.

Os países também evocaram o Tratado para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe (Tratado de Tlatelolco). Considerado “um marco histórico”, o acordo converteu a região “na primeira zona densamente povoada do mundo livre deste tipo de armamento”.

*Opera Mundi


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