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Lula: Bolsonaro mandou filho pedir ajuda a Trump, “Covarde”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou, nesta sexta-feira (11/7), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “covarde” por, segundo o petista, ter enviado o filho Eduardo aos Estados Unidos para pedir ajuda ao líder norte-americano, Donald Trump.

“Aquela coisa covarde, que preparou um golpe neste país, e não teve coragem de fazer, está sendo processado, vai ser julgado, e ele mandou o filho dele para os Estados Unidos pedir para o Trump fazer ameaça”, disse Lula.

A declaração do petista ocorreu durante evento em Linhares, no Espírito Santo, referente ao início dos Programa de Transferência de Renda (PTR) a pescadores afetados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, município de Minas Gerais, em 2015.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se afastou dos trabalhos na Câmara dos Deputados e se mudou com a família para os Estados Unidos. Ele, por meio das redes sociais, tem compartilhado conteúdos nos quais defende ações norte-americanas contra as instituições brasileiras diante dos processos enfrentados por Bolsonaro no Judiciário brasileiro.

Ao longo da cerimônia, o chefe do Palácio do Planalto fez duras críticas a Jair Bolsonaro e a Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos alegou que a nova taxa de 50% aos produtos brasileiros seria uma reação ao que ele chamou de “caças às bruxas” contra o ex-chefe do Executivo brasileiro.

“Agora, qual é a razão que ele [Trump] aponta taxação? Primeiro, com base numa mentira, porque os Estados Unidos não é deficitário com o Brasil. Segundo, qual a lógica dele? ‘Ah, num processa o Bolsonaro, parem isso imediatamente’”, ironizou o petista em discurso.
Lula destacou, mais uma vez, que o Brasil vai responder à sobretaxa norte-americana com base na Lei da Reciprocidade Econômica. “Esse país não baixará a cabeça para ninguém. Ninguém porá medo nesse país com discurso e com bravata.”

Pela legislação, o Brasil poderá aumentar impostos sobre produtos norte-americanos e também suspender acordos comerciais. A lei possibilita, por exemplo, a interrupção de direitos de propriedade intelectual (como patentes de medicamentos ou tecnologias de empresas), que tem sido um caminho avaliado pelo governo, de acordo com o Metrópoles.

Para analisar qual será a melhor resposta às tarifas de Trump, o presidente Lula criou um grupo de trabalho, que será coordenado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.


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Para ministros do STF, Moraes vai mandar prender Eduardo Bolsonaro

Ao afirmar, nesta semana, que Eduardo Bolsonaro atua nos Estados Unidos para “interferir e embaraçar” o julgamento da trama golpista no STF, o ministro Alexandre de Moraes deu a senha para a prisão do filho de Jair Bolsonaro.

Essa é a avaliação de ministros da Corte, que acompanham a escalada de ataques bolsonaristas contra o Brasil e o Supremo nos últimos dias.

Eduardo é investigado pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

De acordo com a Veja, pelo registro de Moraes no despacho dentro do processo, o relator deixa claro que não tem dúvida de que o filho de Bolsonaro atua de forma criminosa. Para ministros ouvidos pelo Radar, Moraes vai ordenar a prisão do deputado. A ordem só não saiu ainda porque a PGR atuaria lentamente no caso. A conferir.


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Mais uma armação do JN, da Globo, contra Lula e o Brasil a favor de Trump e Bolsonaro

O Jornal Nacional, da Globo, para defender um traidor da pátria como Bolsonaro, usa uma edição criminosa no final do jornal, tratando Lula como mentiroso e Bolsonaro como inocente.

Delis Ortiz, a mais bolsonarista dos bolsonaristas de redação, tentou usar a entrevista com Lula para atacá-lo num JN que finaliza usando as mentiras de Bolsonaro em sua justificativa chulé quando Lula lembra do plano de Bolsonaro para assassinar Lula, Alkmin e Moraes.

O tom solene de Renata Vasconcellos, usado para contrapor Lula em uma edição covarde sem que Lula pudesse rebater, merece todo o repúdio da sociedade brasileira.

A Globo foi em defesa de um criminoso golpista numa clara traição ao Brasil.

Sim, a Globo deu razão à tarifa de 50% Trump contra o Brasil e o STF, em favor de Bolsonaro.

Tudo por ódio doentio dos Marinho a Lula.

O absurdo do ataque,´pelas costas, é que Lula termina amarrado sem poder se opor à gambiarra, lida por Renata Vasconcellos, dando como verdade as mentiras de Bolsonaro no STF e fechando a edição, como palavra final do JN, a defesa do criminoso e traidor da pátria.

Isso lembra da armação de Bonner com o general Villas Boas numa rede social ameaçando o STF contra o hábeas corpus de Lula que seria julgado no dia seguinte, lido como última notícia do JN.

Esses Marinho e seus sabujos, decididamente, não prestam. Eles são a pior e mais daninha praga do Brasil.


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Após fala e tarifas de Trump, Gonet finaliza parecer por condenação de Bolsonaro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, entregará nos próximos dias o parecer no qual deve pedir a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por envolvimento em um golpe de Estado para se manter no poder e impedir a posse de Lula e Geraldo Alckmin.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve entregar nos próximos dias seu parecer final no processo que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, informa Malu Gaspar em sua coluna no jornal O Globo. A manifestação da PGR será enviada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), até segunda-feira (14), data-limite para a apresentação das alegações finais.

O caso envolve a suposta trama golpista organizada para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin, após a vitória da chapa nas eleições de 2022. Segundo a denúncia da própria PGR, Bolsonaro liderou uma organização criminosa que tentou subverter a ordem constitucional para se manter no poder.

A entrega do parecer ocorre poucos dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, justificando a medida como reação às investigações contra Bolsonaro no STF. Em carta publicada em seu site, Trump classificou o julgamento como uma “vergonha internacional” e afirmou que se trata de uma “caça às bruxas”.

Apesar da pressão internacional e do impacto diplomático e econômico da medida, fontes próximas a Gonet afirmam que o episódio não alterará a posição da Procuradoria. “Essa verborragia do Trump precisa ser solenemente desprezada”, declarou um integrante da cúpula da PGR, sob reserva, ao blog que revelou os bastidores da ação.

PGR mantém linha dura

O caso é considerado um dos mais relevantes da história do Supremo Tribunal Federal e poderá levar à prisão de Bolsonaro. O julgamento está previsto para ocorrer na Primeira Turma da Corte até setembro deste ano.

Nos bastidores, advogados dos demais réus esperam um parecer “duríssimo” de Gonet e acreditam que o ex-presidente pode ser condenado a pelo menos 20 anos de prisão. No núcleo bolsonarista, há quem fale em até 30 anos.

“Acho que vem paulada em todos”, afirmou o defensor de um dos acusados. A expectativa é baseada na comparação com as penas aplicadas a réus considerados de menor participação na trama, como os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, cujas sentenças variaram entre 14 e 17 anos.

Relato militar reforça denúncia

Para a PGR, o avanço das investigações e os depoimentos colhidos reforçaram a robustez da denúncia. Um dos relatos considerados mais impactantes foi o do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, que prestou depoimento em maio deste ano.

Durante uma hora e vinte minutos, Baptista Junior confirmou sua presença em reuniões no Palácio da Alvorada em que Bolsonaro discutiu uma minuta golpista. Ele relatou que o então comandante do Exército, general Freire Gomes, chegou a ameaçar o presidente com prisão caso o plano fosse adiante. Segundo Baptista, a tentativa de ruptura institucional só não se concretizou por falta de apoio unânime das Forças Armadas.

O ex-comandante também revelou que, nas reuniões pós-eleição, foi cogitada a prisão do ministro Alexandre de Moraes, o que contribuiu para a gravidade das acusações e fortaleceu a tese de que houve planejamento e intenção deliberada de violar a ordem democrática.

Processo segue durante recesso

O ministro Alexandre de Moraes acelerou o andamento do processo e determinou que, por se tratar de uma ação penal com réu preso — no caso, o general Walter Braga Netto —, os prazos não seriam suspensos durante o recesso do Supremo, entre 2 e 31 de julho. Isso permite que o processo continue avançando mesmo durante o período de férias da Corte.

Além de Bolsonaro, outras 30 pessoas foram denunciadas pela PGR, entre elas militares, policiais e ex-ministros. A expectativa é de que a decisão da Primeira Turma do STF — composta por cinco ministros — tenha forte repercussão política e institucional, estabelecendo um marco jurídico no enfrentamento de ações contra a democracia.


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Juristas discutem prisão preventiva de Bolsonaro após carta de Trump sobre tarifas

Divergência entre juristas expõe cenário de risco jurídico para o ex-presidente após denúncias de sabotagem à economia brasileira.

A carta enviada por Donald Trump ao governo brasileiro, impondo tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, acirrou o debate jurídico e político sobre a conduta de Jair Bolsonaro e de seu filho Eduardo Bolsonaro. Isso provocou reações imediatas no meio jurídico, que apontam para acusações de sabotagem, crime de lesa-pátria e até a possibilidade de medidas cautelares para evitar uma eventual fuga ou obstrução da Justiça.

O jurista Marco Aurélio de Carvalho, membro do Grupo Prerrogativas e da ABJD, foi o mais enfático ao defender ações imediatas contra Jair Bolsonaro. Segundo ele, a participação de Eduardo na articulação das sanções americanas, confessada em uma carta pública, caracteriza sabotagem deliberada aos interesses econômicos nacionais.

“É crime de lesa-pátria, com confissão assinada. Fundamental que se imponham medidas cautelares para evitar que Bolsonaro escape do julgamento”, afirmou.

Entre as medidas sugeridas por Marco Aurélio estão o uso de tornozeleira eletrônica, monitoramento dos acessos à embaixada americana em Brasília e até prisão domiciliar preventiva.

Em complemento, Marco Aurélio declarou que pedirá à bancada do PT e aos partidos da base governista que formalizem um pedido de investigação do envolvimento de Eduardo Bolsonaro, com base na carta que ele mesmo divulgou.

Para o jurista, há uma “espécie de confissão de culpa” no documento, o que justifica a abertura imediata de apuração formal para responsabilizá-lo. Segundo ele, a carta e outros elementos públicos indicam claramente a participação do deputado na articulação das sanções e não podem ser ignorados pelas instituições.

Os argumentos de Marco Aurélio se apoiam também nos dados comerciais apresentados por ele: os Estados Unidos já são superavitários na balança com o Brasil e recebem benefícios tarifários em oito dos dez produtos mais exportados para cá, tornando, para ele, a medida americana uma “bomba” contra o Brasil sem justificativa econômica, agravada pela suposta ação interna para provocar o dano

Pedro Serrano, por sua vez, também defendeu a apuração formal do caso, mas advertiu que medidas cautelares extremas devem ser adotadas apenas em situações realmente excepcionais. Para ele, há sinais de ilícito, configurados como ameaça à jurisdição do STF e coação processual, mas ainda sem elementos que justifiquem restrições preventivas imediatas.

“No momento eu não estou vendo motivo para cautelar. É algo para se usar em situações muito radicais”, avaliou, reforçando a necessidade de primeiro esclarecer se houve, de fato, participação direta de Eduardo Bolsonaro nas pressões articuladas com Trump.

Carta eleva risco jurídico para Bolsonaro e Eduardo, dizem juristas
De acordo com a reportagem de Cleber Lourenço, do ICL, o consenso entre os juristas é que as revelações sobre a carta e a suposta articulação política para favorecer interesses estrangeiros elevam o risco jurídico para o ex-presidente e seu filho e merecem apuração rigorosa por parte do Congresso e do sistema judicial.

O debate expõe a crescente tensão entre a necessidade de garantir a integridade do processo judicial contra Bolsonaro e a preocupação em evitar abusos no uso de restrições preventivas,


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Bolsonaro pode ser preso se tentar fuga para os EUA

A revelação de que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam a possibilidade de Jair Bolsonaro tentar fugir para os Estados Unidos, com apoio do ex-presidente Donald Trump, conforme divulgou a colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, reacendeu o debate jurídico sobre as consequências de uma eventual tentativa de evasão do ex-mandatário.

Bolsonaro é réu em ação penal no STF que trata da tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o que torna sua situação ainda mais delicada diante de qualquer movimento que possa ser interpretado como tentativa de frustrar a aplicação da lei penal.

De acordo com o artigo 312 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva pode ser decretada nos casos em que há indício de que o réu, em liberdade, representa risco à ordem pública, à instrução do processo ou à aplicação da lei penal. Entre os fundamentos aceitos pelos tribunais está o risco concreto de fuga.

Ainda que não haja, até o momento, qualquer decisão do STF nesse sentido, eventual tentativa de sair do país sem autorização judicial — ou mesmo por vias diplomáticas — pode ser considerada fator suficiente para justificar a adoção de medidas cautelares, incluindo a prisão preventiva ou o monitoramento eletrônico por tornozeleira, como previsto no artigo 319 do mesmo código.

Histórico de Bolsonaro fundamenta prisão preventiva
Nesse sentido, Bolsonaro tem ainda um histórico de episódios que reforçam a possibilidade de fuga. Entre os dias 12 e 14 de fevereiro de 2024, ele esteve hospedado na embaixada da Hungria em Brasília, após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal por ordem do STF.

O episódio, revelado por imagens internas da representação diplomática, chamou a atenção por ter ocorrido justamente quando o ex-presidente já era investigado por envolvimento em tramas golpistas e estava impedido de sair do país. Embora não tenha sido formalmente acusado de buscar asilo político, o gesto levantou questionamentos sobre eventuais tentativas de burlar medidas judiciais.

Outro episódio considerado relevante para esse contexto foi a viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos logo após sua derrota nas eleições de 2022. O então presidente embarcou para a Flórida em 30 de dezembro, dois dias antes do fim do mandato, e permaneceu no exterior por cerca de três meses.

Na ocasião, embora ainda não houvesse ações penais formalizadas, já existiam apurações preliminares sobre sua conduta, inclusive em relação à instigação de ataques às instituições democráticas. Além disso, ele alegou ter tido “pressentimento” de que poderia ter algum problema no Brasil para justificar a viagem.

Foi justamente nesse período em que ele esteve fora que ocorreram os atos de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas depredaram a Praça dos Três Poderes, emulando o ataque de trumpistas ao Capitólio cerca de dois anos antes, quando o atual presidente perdeu a disputa pela reeleição. O histórico recente, portanto, pode ser levado em consideração por autoridades judiciais caso surjam novos indícios de intenção de fuga por parte do brasileiro.

As especulações sobre uma possível ação coordenada para levar Bolsonaro aos Estados Unidos se intensificaram após a divulgação de carta enviada por Donald Trump ao presidente Lula, na qual o ex-presidente norte-americano anunciou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

Na mensagem, Trump alega que Bolsonaro estaria sendo perseguido pela Justiça brasileira, retomando a narrativa de que processos judiciais contra líderes de extrema direita são, na verdade, manobras políticas. A vinculação direta entre as tarifas e a defesa de Bolsonaro elevou a tensão diplomática entre os dois países e gerou reações em setores do governo brasileiro e da sociedade civil.

Embora a carta não tenha efeitos jurídicos diretos sobre os processos em curso no Brasil, ela reforça o pano de fundo político que cerca o caso e levanta hipóteses sobre eventual apoio logístico ou diplomático para que Bolsonaro busque abrigo fora do país.

Nesse cenário, especialistas em direito penal e constitucional destacam que o sistema jurídico brasileiro dispõe de instrumentos suficientes para reagir a qualquer tentativa de evasão, inclusive com a expedição de mandado de prisão preventiva, ou ainda a colocação de tornozeleira eletrônica, que permita o monitoramento do réu, se houver elementos que comprovem sua intenção de se furtar à aplicação da Justiça, segundo a TVTNews.

Até o momento, não há qualquer medida cautelar imposta pelo STF nesse sentido, além da apreensão do passaporte. No entanto, como o processo penal segue em curso e novos desdobramentos podem surgir a qualquer momento, a possibilidade de adoção de medidas restritivas não está descartada do ponto de vista legal.

Caso Bolsonaro tente deixar o país novamente sem autorização judicial, poderá abrir caminho para a adoção imediata de providências compatíveis com o risco de fuga, como previsto na legislação brasileira.


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O deslocamento de ar produzido pelos memes dos ricos contra os pobres deu um rodopio na vida nacinal

Não se trata da política em si, mas da política infalivelmente cultural.

Se fosse somente uma questão que envolve o Congresso, não teria se transformado numa central do rodamoinho que levantou a poeira e as folhas secas da política brasileira.

Os traços comuns entre as merdas arrumadas por Hugo Motta e Alcolumbre contra a própria memoria afetiva da sociedade, sempre explorada pelas elites, com séculos de chicotes nas costas do povo, é que deram liga objetiva para produzir esse clima de terra arrasada na direita.

Cada qual vê a seu modo os memes que levantaram a questão da desigualdade secular nesse país. Mas algo é certo, a veneta de turbilhonar as peças montadas pela IA é que deu dimensão do tsunami digital que ganhou as artérias analógicas das ruas.

Ou seja, como diz Paulinho da Viola, quem carrega o samba é o povo.
Assim, os dias ventosos que vieram e ainda virão, dependerão da crueza das piadas, duras e secas que narram com fidelidade o “nós contra eles” que habita no peito de cada brasileiro explorado pelas classes economicamente dominantes desse país até os dias que correm.


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É hoje por todo o país: ‘Centrão inimigo do povo’

Com o mote “Congresso inimigo do povo”, movimentos populares convocam manifestações em várias cidades do país nesta quinta-feira (10), pela taxação dos super ricos e o fim da escala 6×1. A organização dos atos é articulada pelas Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular.

Segundo o texto assinado pelas frentes, o povo vai às ruas denunciar que setores do Congresso Nacional tentam barrar medidas que beneficiam o trabalhador, como a isenção de imposto de renda a quem ganha até R$ 5 mil e o fim da escala de trabalho com seis dias seguidos de trabalho e um de descanso. A taxação dos super ricos também é tema central das reivindicações.

Na capital paulista, a concentração está marcada para às 18h, em frente ao Museu de Artes de São Paulo (Masp). Também há mobilizações confirmadas em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Salvador (BA) e Vitória (ES).

No sábado, dia 12, o ato será realizado em Guarulhos (SP), a partir das 11h, na praça Getúlio Vargas.

‘Centrão inimigo do povo’
Os debates pelo fim da escala 6×1 sem redução salarial vem ganhando força desde 2024, impulsionados pelo Movimento VAT (Vida Além do Trabalho) e pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Érika Hilton (Psol-SP).

Apesar das mobilizações em torno do tema, uma pesquisa divulgada no início do mês pelo Instituto Quaest revelou que 70% dos parlamentares se opõem à PEC que acaba com a jornada de seis dias de trabalho seguidos com apenas um dia de descanso.

Outra medida impopular por parte do Congresso foi a derrubada do decreto do Executivo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que, segundo o governo federal, impactaria principalmente os mais ricos do país.

A proposta previa a taxação de operações de crédito, câmbio e aportes de mais de R$ 50 mil em previdências, o que reforçaria o caixa em R$ 20,5 bilhões em 2025 e em R$ 41 bilhões em 2026. Como resposta, grupos de esquerda organizaram campanhas online contra o Congresso Nacional, na figura do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), alcançando resultados positivos nas redes sociais.

  • Local e horário dos atos em 10 de julho
    Brasília (DF)
    7h
    Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto
  • Belo Horizonte (MG)
    17h
    Praça 7
  • Curitiba (PR)
    18h
    Estação Tubo Central
  • Cuiabá (MT)
    17h
    Praça Ipiranga
  • Fortaleza (CE)
    16h
    Estátua de Iracema
  • Florianópolis
    17h
    Largo da Alfândega
  • Maceió (AL)
    09h
    Em frente ao antigo Produban – rua do Comércio, 121, Centro
  • Rio de Janeiro
    17h
    Em frente à Bolsa de Valores (Praça XV, nº 20, Centro)
  • São Luís (MA)
    16h
    Praça Deodoro – Centro
  • Salvador (BA)
    17h
    Estação da Lapa
  • São Paulo (SP)
    18h
    Masp – Avenida Paulista, 1578
  • Vitória (ES)
    16h
    Assembleia Legislativa
  • 12 de julho
    Guarulhos (SP)
    11h
    Praça Getúlio Vargas

*BdF


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Rejeição altíssima a Motta e Alcolumbre entre eleitores brasileiros, mostra pesquisa

Um levantamento nacional aponta que os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados enfrentam os piores índices de imagem entre os principais nomes da política brasileira. A pesquisa Latam Pulse, realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, mostra que Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB) registraram os maiores níveis de desaprovação entre os 16 líderes políticos avaliados.

Os dados foram coletados entre os dias 27 e 30 de junho de 2025, com base em entrevistas realizadas com 2.621 adultos em todas as regiões do Brasil. Segundo o estudo, apenas 3% dos entrevistados afirmaram ter uma imagem positiva de Davi Alcolumbre, enquanto 75% indicaram avaliação negativa, resultando em um saldo de imagem de -72 pontos percentuais. Trata-se do pior desempenho entre os nomes pesquisados.

Hugo Motta, por sua vez, apresentou 4% de imagem positiva e 74% de negativa. O saldo de -70 pontos percentuais o posiciona como o segundo líder mais mal avaliado do levantamento.

A pesquisa utilizou a metodologia de recrutamento digital aleatório Atlas RDR, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

O levantamento evidencia uma tendência de desaprovação mais acentuada em figuras ligadas ao Congresso Nacional. Entre os dezesseis nomes analisados, Alcolumbre e Motta se destacam pelas taxas mais elevadas de rejeição, sugerindo desgaste público relacionado à atuação parlamentar.

Contexto político e imagem pública

A presença de Davi Alcolumbre e Hugo Motta no topo da lista dos mais rejeitados chama atenção pelo papel central que ambos desempenham no processo legislativo. Alcolumbre voltou à presidência do Senado em 2025 após articulações partidárias que garantiram apoio em diversos blocos. Hugo Motta, por sua vez, assumiu a presidência da Câmara dos Deputados como alternativa de consenso em meio a disputas internas dentro da base governista e da oposição.

O levantamento sugere que o protagonismo institucional dos dois líderes não se traduziu em aprovação junto à população. A percepção negativa pode estar ligada a fatores como impasses legislativos, pautas controversas ou baixa exposição pública, embora a pesquisa não aponte causas específicas para os índices registrados.

Impactos e repercussões

Embora o levantamento não trate diretamente das consequências políticas dos índices de rejeição, a baixa popularidade de Alcolumbre e Motta pode influenciar articulações futuras no Congresso, especialmente em momentos decisivos como votações de reformas, análise de vetos e discussões sobre o Orçamento.

A percepção pública negativa também pode impactar a capacidade de ambos os presidentes em liderar agendas próprias ou fortalecer suas bases eleitorais em estados de origem. Com saldo inferior a -70 pontos percentuais, os dois parlamentares enfrentam desafios não apenas institucionais, mas também de comunicação política.

Detalhes técnicos da pesquisa

A amostra foi coletada com base em critérios de representatividade nacional. O método Atlas RDR, utilizado na pesquisa, envolve o recrutamento digital aleatório com controle de cotas por idade, sexo, escolaridade, renda e localização geográfica. O intervalo de confiança é de 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi concluída no final de junho e divulgada no início de julho de 2025. Segundo os organizadores, os resultados refletem a percepção do eleitorado em um momento de transição política, com redefinições internas em partidos e discussões em torno das eleições municipais previstas para o ano seguinte.


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Vai cair

Qualquer close de Nikolas, o bacorinho sai mal na foto.

Nikolas está espinoteando contra o MP Eleitoral de Minas que exige sua cassação.

O problema é que o vigaristazinho também está com a bucha queimada no clã Bolsonaro.

Nikolas é aquele que se acha mais esperto que ele próprio.

Não tremelicou contra o clã só contra o MPE de Minas. Coisa claramente típica de bandidinho que afronta a justiça, mas afina para gente de seu bando com patente mais alta na gang.

O fato é que ele vai cair.

Não se sabe se ele já se deu conta de que seu mandato virou gemada e seu chão na direita ficou mole.

Fato é que ele está perdido em qualquer sentido do termo.

Qualquer latitude está áspera. Ficou espaçoso no mundo da criminalidade e azedou. Talhou!

O MPE de Minas está na cola do esperto e ele não tem vírgula de argumento para tentar reverter a mamona que está levando.

O que estamos assistindo ao vivo é à queda de mais um parvo que se acha gênio.


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