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“Não sabia que Moro era tão covarde”, diz Glauber Braga em entrevista à Veja

Deputado fluminense conta que pegou emprestado vocabulário das arquibancadas de futebol para chamar o ministro de ‘juiz ladrão’

Leia a entrevista:

O senhor não acha que exagerou ao chamar o ministro Sergio Moro de juiz ladrão?

Não retiro uma palavra do que eu disse. Eu fiz uma analogia com o jogo de futebol, em que você tem um juiz que se corrompe, passa integrar um dos times e recebe uma recompensa por causa disso. O nome disso é corrupção e, na linguagem popular, se chama de juiz ladrão.

Então houve incompreensão em relação ao contexto?

Eu não estou preocupado com a forma como a bancada do PSL compreende o que eu digo. Estou me lixando para eles. Eu estou preocupado com a maioria do povo brasileiro, que entende o que tem que ser dito e que a gente não pode deixar de dizer.

A reação do ministro o surpreendeu?

Me surpreendeu o grau de covardia. O ministro não aguentou o primeiro embate quando confrontando com a verdade e saiu. Não sabia que ele era tão covarde como se apresentou ontem.

O senhor também já chamou o deputado Eduardo Cunha de “gângster”.

Ele tentou me processar, mas os fatos e a história demonstraram o que é a realidade e é uma coisa que eu tenho a certeza que vai acontecer com o Moro.

Não teme responder também por este episódio?

Não temo responder a nenhum tipo de processo e não vejo nenhuma motivação para os deputados bolsonaristas fazerem este pedido no Conselho de Ética. Mas, se acontecer e for admitido, será mais uma oportunidade de demonstrar a verdade e produzir provas para demonstrar que Moro é um juiz ladrão.

 

*Da Veja

 

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Mais do que a derrota de Moro na CCJ, a fúria do ódio fascista sofreu um trágico naufrágio

Foram cinco anos de um vigoroso estudo feito pela força-tarefa da Lava Jato, comandada pelas mãos de ferro de Moro para usar todas as técnicas primitivas, incitando uma babilônia de ódio no Brasil, lugar onde o fascismo fez seu palco.

Moro, orquestrador dessa obra, com as variantes de cor e tom de cada palavra, de cada cena, de cada passo para mexer com o estado de alma de cada brasileiro contra o PT, mas, sobretudo contra Lula, sofreu um duro golpe e, junto, caiu também o fanatismo do ódio que ele incitou, pela ausência covarde de respostas, pelo comportamento fidedigno com o dos ratos que fogem pelas frestas, buracos, esgotos e latrinas. Moro pintou seu próprio precipício e, com ele, tirou muito da fúria do ódio reinante neste país.

De caçador a caçado, Moro não deu uma única resposta sincera, ao contrário, a cada pergunta, dava para sentir em sua expressão os pés de barro do herói forjado pela Globo, rachando e a sua soberba se esfarelando. Porque o crepúsculo da Lava Jato sofreu uma devassa e foi surrado por cada deputado comprometido com a democracia.

Moro limitou-se apenas a balbuciar o mesmo pigarro senil que começou a lhe matar no Senado.

A faca “abençoada” que a Globo lhe deu, via espetáculo, para colocar na nuca de Lula, ontem estava com a ponta virada para a sua garganta.

Qualquer palavra mal dita, gaguejada ou qualquer malabarismo retórico, a faca lhe atravessaria as cordas vocais.

Moro começou e terminou nas cordas, sem conseguir fugir do nocaute aplicado por um cruzado e um gancho mortal do deputado Glauber Braga, chamando-o  de corrupto e ladrão, assim, na seca, sem rodeios e biombos.

Na verdade, Moro só poderia dizer uma única mentira, a de que sofre de uma amnésia absoluta de tudo o que não lhe é benéfico.

Então, o que foi visto ontem em seu depoimento, foi uma bela falsificação, num esforço tolo de tentar manter acesa a aura do herói do ódio, ódio que irradiou de forma permanente durante os cinco anos de operação Lava Jato e que teve acento central na tática miserável de um fascista aureolado de juiz. Ou seja, as duas figuras máximas que protagonizaram esse estado de coisas em que vive o Brasil, criador e criatura, Moro e o ódio macartista foram ao chão.

Não afirmo que o ódio político se encerra nesse fato, mas foi como pingar uma gota de vinagre com limão para cortar definitivamente a baba de ódio surfada durante cinco anos pelos fascistas no Brasil.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Vídeo: Glauber Braga sofre ameaças de Bolsonaristas, mas enfrenta e mantém o que disse

Deputados do PSL ameaçam entrar com representação contra o deputado Glauber Braga no Conselho de Ética em função da investida que fez ao Ministro da Justiça Sergio Moro quando o chamou de corrupto e ladrão. O fato aconteceu nesta terça-feira (2) em audiência na CCJ da Câmara.

Glauber Braga (PSOL-RJ), no entanto, não se intimidou e manteve a sua fala, gravou um vídeo onde afirma que “não retira uma palavra do que disse” sobre Moro; na audiência, Braga disse que Moro “entrará para a história como um juiz ladrão”.

O parlamentar disse: “Acordei com a ameaça de alguns deputados bolsonaristas dizendo que vão me processar, entrar no Conselho de Ética. Se for aceito, o que não acredito, podem ter certeza que vou propor a produção de provas, vou propor a convocação de testemunhas e vai ser mais uma oportunidade para demonstrar que Sérgio Moro é um juiz ladrão. Não retiro uma palavra do que disse ontem”.

 

*Com informações do 247

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EUA ordena que Brasil suspenda investigações contra o Intercept Brasil

“governo brasileiro suspenda imediatamente suas táticas de intimidação e se concentre em investigar aqueles que o merecem: os que são mostrados nas matérias do The Intercept Brasil”, é o que diz a Fundação Liberdade de Imprensa dos EUA (Freedom of the Press Foundation).

Com sede em San Francisco, nos Estados Unidos, a Freedom of the Press Foundation publicou uma nota na noite desta terça-feira (2) exigindo que o Brasil suspenda de imediato as investigações contra o jornalista Glenn Greenwald e seu site, The Intercept Brasil.

“levou a muitas ameaças específicas contra membros do The Intercept Brasil, contra Greenwald e sua família (…) que foram denunciadas por várias organizações internacionais de liberdade de imprensa, incluindo o Comitê para a Proteção de Jornalistas e Repórteres Sem Fronteiras”.

A nota ainda diz que:

“a Polícia Federal brasileira solicitou formalmente uma investigação sobre as finanças de Greenwald, de acordo com uma revista de direita no Brasil que é frequentemente citada e usada como porta-voz por Moro e os mesmos promotores que estão sendo investigados pela The Intercept Brasil”.

O diretor executivo da FPF, Trevor Timm afirma que:

“investigar criminalmente o jornalista Glenn Greenwald por revelar a corrupção dentro do governo de Bolsonaro é uma violação chocante dos seus direitos como repórter (…) não é apenas um ataque ultrajante à liberdade de imprensa, mas um abuso grosseiro de poder. Os jornalistas não devem se preocupar com assédio, ameaças de morte ou enfrentar investigações do governo por relatar a verdade sobre pessoas poderosas”.

E conclui:

“a Freedom of the Press Foundation pede que o governo brasileiro suspenda imediatamente suas táticas de intimidação e se concentre em investigar aqueles que o merecem: os que são mostrados nas matérias do The Intercept Brasil”.

 

*Com informações da Forum

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Glauber Braga protagonizou contra Moro, na Câmara, os melhores tempos de Brizola

O royal street flush que Glauber Braga deu em Moro, nesta terça-feira (02) na CCJ da Câmara dos Deputados, não resta dúvida, foi coisa de gênio. O deputado trouxe as cartas brasileiras das melhores e mais sinceras almas com voz decisória do certame.

Ele arrebatou imediatamente o país inteiro quando pegou Moro, que estava já na berlinda, não respondendo a nenhuma pergunta dos deputados, e jogou no chão o monumento heroico criado pela Globo. Foi um daqueles momentos em que Moro não pode cochichar com os seus orientadores a tiracolo.

A coisa foi tão séria que, em plena vitória do Brasil sobre a Argentina, no twitter, o nome Glauber Braga estava na ordem do top trending, com léguas de distância do jogo, considerado pelo povo brasileiro, o de maior força em termos de rivalidade.

Foi sim uma vitória pessoal do deputado Glauber Braga, um triunfo à independência das formalidades que acabam sendo reproduzidas de maneira um tanto protocolar, mesmo que duras de muitos deputados da oposição.

Moro ficou ali olhando Glauber, a mercê de uma fantasia interpretativa de um jogo de futebol em que o juiz é revelado como ladrão e desfecha aquilo que estava na garganta dos brasileiros há cinco anos, fazendo lembrar, e muito, os bons tempos de Brizola, quando ouvia asneiras de seus oponentes, como Maluf, Caiado e outros da corja que apoiou a ditadura, quando Brizola tomava a cena e frisava, “filhote da ditadura!”.

Foi com aquele brio brizolista que Glauber buzinou nos ouvidos de Moro, numa magnífica escultura oral: “o senhor entrará para o livro da história como um juiz corrupto e ladrão”.

Depois de Moro, coberto de vergonha, fugir como um camundongo assustado, deixando o campo de batalha aos gritos de fujão!, fujão!, pra quem esteve nos mais altos pedestais deste país, não há o que traduza o que a alma do povo brasileiro sentiu.

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Vídeo: Dep. Glauber Braga, na CCJ da Câmara, lava a alma: “Moro, você é corrupto e ladrão!”

Moro fugiu da Câmara amedrontado depois que o Deputado Glauber Braga (Psol-RJ), de forma original, construiu um palco em que um juiz incorpora o espírito do ladrão e marca um pênalti inexistente contra um dos times para beneficiar o outro.

No intervalo do jogo, que já dava a vitória para o time beneficiado pelo juiz ladrão o próprio dividiu com o técnico do time beneficiado, orientações para que esse time mantivesse a vitória no segundo tempo. O time do juiz venceu, a família comemorou nas redes sociais e, depois, o juiz largou o apito para ser diretor do clube do time vencedor.

Terminada a fala de Glauber, ele, de forma direta, reta e objetiva, sem querer bancar o chique, fez Moro receber, através de suas palavras, um ovo choco na cara.

“O senhor Moro agiu como um juiz corrupto, um juiz ladrão”, e repetiu diversas vezes, detonando o figurino envernizado de Moro, provocando azia coletiva nos deputados bolsonaristas e uma esfuziante salva de palmas dos deputados de oposição ao governo.

A essa altura do campeonato, a “lenda” Moro, inventada entre versos e prosas com locução virginal, desabou. Moro ficou perdido, atônito, com uma expressão facial decadente que resultou em sua fuga imediata da Câmara dos Deputados.
Acabou ali o desprezo de Moro pela verdade. Os aparvalhados deputados bolsonaristas, incapazes de dar uma resposta à altura da fala de Glauber, aplaudiram a fuga do herói de pé de barro, enquanto a oposição gritava em coro, fujão! Fujão! Fujão!

Na verdade, Glauber Braga fez aquilo que estava engasgado na garganta de milhões e milhões de brasileiros, depois que Moro covardemente condenou e prendeu Lula sem provas.

Esta é uma noite que ficará para a história. Parabéns ao Deputado Glauber Braga pela forma dura, direta e incisiva com que nocauteou Moro.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Moro, um réu confesso na Câmara dos Deputados

Fora os deputados bolsonaristas que andaram de beijocas com Moro na CCJ da Câmara dos Deputados, o ex-juiz e atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, simplesmente não respondeu nada do que lhe foi perguntado, ou seja, confessou seus crimes, vestiu a carapuça.

Mesmo com toda paciência e didática com que o deputado Molon formulou suas perguntas, de maneira objetiva e direta, Moro respondeu como um besouro, zunindo.

Na verdade, aquilo não é um ex-juiz ou um Ministro da Justiça, mas a caricatura ruguenta de um menino de calças curtas que não responde a nenhuma pergunta dos pais, depois de ter feito uma lambança, para não ficar de castigo.
Moro, em seu interminável lero-lero, tratou os deputados como tolos para, imagino eu, tentar satisfazer a opinião pública sobre a sua indecente manobra jurídica amplamente publicada pelo Intercept para condenar, prender e tirar Lula da disputa política, como fez, tornando Bolsonaro presidente e, ele, seu ministro. Ou seja, congregou a fome com a vontade de comer; o ódio com o lucro político, numa cena inédita implantada no judiciário brasileiro.

O país, aos poucos, vai compreendendo que Moro foi um entalhador que trabalhou junto ao Ministério Público uma imagem e não provas de uma grosseira condenação do ex-presidente Lula.

Ainda que a burguesia bufa fale entusiasmada da maravilhosa “Lava Jato”, o mal tamanho que Moro produziu na própria operação denuncia que ele, na verdade, deu apenas moldes indeterminados sobre combate à corrupção, já que ele próprio corrompe a constituição, falsifica as leis, mente nas palavras e na feição, mostrando a verdadeira face de um réu confesso passado aos bocós como herói nacional.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo ao vivo: TV Câmara interrompeu a transmissão quando Moro foi escrachado

O corte do sinal pela TV Câmara se deu por volta das 16:50 desta terça-feira (2). A transmissão é ao vivo e acontece na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No lugar da audiência com o Ministro Sergio Moro, o canal passou a sessão em que é lido o relatório da reforma da Previdência.

A transmissão foi interrompida em meio ao constrangimento do ministro perante os questionamentos dos deputados.

A transmissão está acontecendo ao vivo no YouTube

 

*Com informações da Forum

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Polícia Federal dá início à perseguição, pelo COAF, a Glenn Greenwald

Wadih Damous (PT-RJ)  postou em sua rede social uma denúncia contra o ex-juiz e atual ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio moro, cuja dimensão é realmente preocupante.

De acordo com Damous, Moro, que é o chefe da Polícia Federal e alvo de uma série de reportagens do portal The Intercept Brasil, editado pelo jornalista Glenn Greenwald, vencedor do prêmio Pulitzer em matéria que envolve o vazamento de informações da NSA, é alvo de Investigações pelo Coaf, a pedido da Polícia Federal. A informação seria da porta-voz da operação Lava Jato.

Caso se confirme o pedido de investigação do jornalista ao Coaf, seria uma clara prova de perseguição política do ex-juiz que tem suas decisões questionadas, justamente pela parcialidade e o viés político de sua atuação na Lava Jato. Casos como o este, não se vê no Brasil desde a ditadura militar.

Desde os vazamentos do caso, conhecido como Vaza Jato, a insustentabilidade de Sérgio moro no Ministério da Justiça é patente, por possíveis casos como essa investigação da PF, liderada por ele, ao jornalista que o pôs em suspeita. Dessa maneira, Moro estaria agindo de modo a utilizar e instrumentalizar politicamente instituições do Estado.

Veja a publicação de Wadih Damous:

“A Polícia Federal pediu ao Coaf um relatório das atividades financeiras de Glenn Greenwald. A informação é do porta voz oficial da organização Lava Jato, O Antagonista. Se isso for verdade, vai se configurar ato de improbidade da autoridade que determinar a medida. #VazaJato”.

 

*Do A Postagem

 

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Moro, o “bom criminoso” vira coqueluche no mundo dos tontos

Com a abertura da caixa de Pandora e a mentira da Lava Jato com o rabo de fora, Moro está sendo proclamado entre os tontos como “o criminoso do bem”.
Culturalmente falando, isso significa que, através das janelas históricas de grupos de extermínio, de milícias e de esquadrão da morte, Moro ganha um aconchego nesse ambiente do submundo do crime como um juiz com práticas inconstitucionais e, por isso mesmo, transforma-se num novo tipo de herói na moldura retórica ornamentada por tolices.

Esse fato não deixa de ser revelador, porque resulta de uma confissão, de uma rendição à realidade. Moro é visto hoje, por quase a totalidade da população, como um juiz que incorporou em seu vestuário a capa preta do vingador, do justiceiro, do objeto mais cínico que a justiça pode produzir, o faroeste jurídico.

O Brasil, agora, encontra-se mergulhado numa crise institucional em que o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, numa ofensiva pelas práticas criminosas que teve como juiz, transforma-se num capataz de um governo cravejado de denúncias de ligação com milícias, tráfico, assassinatos e exaltação à tortura. Isso dentro de um imenso laranjal.

O que vale hoje no Brasil não é a realidade concreta, mas a virtual, aonde abandona-se os fatos para que o discurso das versões ganhe luz e cor. Essa é a miséria do Brasil atual.

O discurso fatalista de que, ser um fora da lei, é a lei em si, é a nova vestimenta hipócrita da moromania.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas