Lula diz que vai ‘acabar’ com as bets caso regulamentação não funcione

Presidente também comentou que não é ‘aceitável’ beneficiários do Bolsa Família utilizarem dinheiro com apostas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, no último domingo (6), dia das eleições municipais em todo o país, que irá “acabar” com as apostas esportivas no Brasil caso a regulamentação não funcione.

As declarações foram dadas na Escola Estadual João Firmino Correia de Araújo, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, local de votação do presidente.

“Nós estamos fazendo uma regulação e, ainda em outubro, vamos tirar 2 mil sites de apostas desse país. Depois vamos saber o que a regulamentação vai garantir de benefício, de certeza que a coisa está sendo feita com seriedade. Se não der resultado com a regulamentação, eu não terei nenhuma dúvida em acabar definitivamente com isso”, disse Lula.

No discurso, o presidente também comentou que não é “aceitável” beneficiários do Bolsa Família utilizarem dinheiro com apostas. “Nós não aceitamos a ideia de que o pessoal do Bolsa Família está gastando dinheiro fazendo apostas, não é possível que tenha alguém fazendo isso”, ressaltou.

Impacto das bets
O presidente afirmou que trata o vício em bets como uma “doença”. De acordo com o Banco Central (BC), apenas em agosto, beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em apostas por meio de Pix, segundo o ICL..

“Conheço gente que perdeu casa, que perdeu carro, que gasta o salário todo numa sexta ou sábado. Isso é uma doença que nós precisamos tratar também com o aspecto da saúde”, disse.

O ataque de Marçal a Boulos, foi decisão baseada em dados.

A poderosa decisão baseada em dados, mudou os numeros da eleição em São Paulo.

Certamente, a grande quantidade de dados de diversas fontes, fez Marçal mirar com sua máquina de mentiras a cabeça de Boulos.

Provavelmente a coisa funcionou em parte. Para prosperar, Marçal, diante de dados na véspera da eleição, viu no ataque a Boulos sua única chance de chegar ao segundo turno. Quase chegou. O que ele precisava era ganhar uma vantagem competitiva para dar um Sprinter no momento decisivo da campanha. A estratégia foi alavancar sua candidatura usando o jogo sujo da velha mentira contra Boulos.

Não foi uma decisão baseada em intuição. Foi caso pensado e com método.

Tudo feito com a famosa análise de dados com as tecnologias mais avançadas. Com acesso sem precedentes de dados abrangentes de modo a impulsionar sua candidatura nos momentos finais do certame, a eficiência da empreitada tinha que acertar o alvo na mosca para atingir a meta de Marçal chegar no segundo turno, no famoso, custe o que custar. Dane-se os escrúpulos!

Nem Bolsonaro, nem Tarcísio, menos ainda Nunes

Quem, na verdade, foi para o segundo turno em São Paulo, foi a máquina.

M de Marçal virou M de morto politicamente, não há espaço para fantasias colegiais nas análises apressadas de um candidato fanfarrão, pilantra, que se fez no mundo do crime.

O “gênio” Marçal, que se formou em direito, não conseguiu a carteira da OAB. Ainda falaremos muito disso aqui, sobre essas celebridades instantâneas, que costumam cair com o dobro da velocidade em que subiu o barranco da fama.

A questão aqui é o vampiresco Nunes, aquela figura que faz lembrar o Zé do Caixão e tem carisma negativo.

Todos sabem que Nunes chegou à prefeitura de São Paulo depara-quedas com a morte de Bruno Covas, já que era seu vice. Nem polêmico ele é, não fede, nem cheira, mas tudo indica que tem, em seu repertório pessoal, muito o que esconder, o que, possivelmente será explorado pela campanha de Boulos.

Bolsonaro e seu clã, que foram esmagados junto com Ramagem, perdeu também em São Paulo, não porque colocou um pé na canoa de Marçal e outro no de Nunes, mas porque se apoiasse Marçal, entregaria de bandeja  direita miliciana para o bandido de carreira e, se colocasse os pés na canoa de Nunes, fortaleceria a imagem do paspalho Tarcísio, que quer, a todo custo, se cacifar para a eleição de 2026.

Qualquer cidade odorítica no fundão do Brasil os prefeitos paraguassus garantem quase na totalidade, suas reeleições, com parcos recursos públicos, imagina São Paulo, a maior capital da América Latina e, consequentemente, a maior potência econômica.

É certo que Nunes ainda não ganhou nada, por ora apenas consegue imitar Bolsonaro com uma montanha de dinheiro derramado dos cofres públicos para chegar ao segundo turno.

Nisso não existe nenhum fenômeno político, o que há é a engrenagem da máquina pública, que todos sabem, usa um derrame de dinheiro nas camadas mais pobres da população, mas somente em período de eleição, como fez Bolsonaro para chegar ao segundo turno e, depois, perder para Lula.

É muito cedo para fazer cálculos estatísticos baseados em questões estatutárias. Isso não quer dizer que estamos grifando que segundo turno é uma outra eleição, apenas afirmamos que não é como o primeiro turno, muito menos o carisma de Nunes trazer esperança em prol de sua reeleição.

Boulos terá que suar muito a camisa para tirar essa diferença, mas há chances reais, porque tem ao lado o campeão brasileiro de votos, Luiz Inácio Lula da Silva.

Sem ilusões: num eventual 2º turno entre Boulos e um candidato da direita, Marçal e Nunes se unirão

A direita é um mar de lama!

Não é coesa, mas saberá buscar apoio anti esquerda dentro do lamaçal reacionário.

Os vigaristas são mestres na arte da hipocrisia.

Marçal e Nunes são uma coisa só. Os atributos dos dois são de uma mesma forma de fazer canalhas. Por isso também, tanto Marçal quanto Nunes. indo para o segundo turno contra Boulos, o apoio da Faria Lima já está casado. É a ciência da estupidez humana que expõe, na capital mais rica da América Latina, o próprio conflito humano entre pobres e ricos num enorme poço de iniquidade.

É a perversidade seca e crua que está nas ruas da cidade expondo o que existe de mais depravado dentro do universo capitalista.

É coação social em estado puro com uma nação de brasileiros em situação de rua.

Tanto Nunes quanto Marçal representam quem produz essa catástrofe social.

Por isso o conflito entre os dois, é pura cena. O modelo padrão de suas agendas, é o mesmo que levou São Paulo expor ao mundo uma das maiores vergonhas que os neoliberais produziram em anos de política pública que serve ao interesse privado.

Beirute tem noite ‘mais violenta’ com bombardeios maciços de Israel

Militares israelenses lançaram mais de 30 ataques aéreos nos subúrbios ao sul da capital libanesa, segundo mídia local.

Militares israelenses lançaram mais de 30 bombardeios em diferentes partes dos subúrbios de Dahye, em Beirute, que viveram sua madrugada “mais violenta” em um ano de conflito, informou neste domingo (06/10) a Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN).

O Ministério da Saúde do Líbano informou neste domingo que no dia anterior os ataques israelenses mataram 23 pessoas e feriram outras 93 no país.

Os subúrbios ao sul de Beirute registraram sua noite mais violenta desde o início da agressão, sendo alvo de mais de 30 ataques, cujos ecos foram ouvidos em Beirute e cuja fumaça negra cobriu todas as áreas dos subúrbios”, disse a agência de notícias estatal.

O bombardeio atingiu pelo menos cinco bairros residenciais diferentes em Dahye, assim como um posto de gasolina na estrada que liga a capital ao Aeroporto Internacional Rafic Hariri, o único aeroporto operacional do país, onde os voos há semanas têm sido limitados.

Israel diz ter atacado estruturas do Hezbollah
O Exército israelense confirmou ter lançado uma série de ataques noturnos nas proximidades da cidade, alegando ter atingido “depósitos de munição e outras infraestruturas” do grupo libanês, de acordo com uma declaração militar.

Na semana passada, seus caças e drones bombardearam diariamente Dahye, um importante reduto do Hezbollah, que havia sido amplamente poupado de ataques durante a maior parte do conflito que começou em outubro de 2023.

No entanto, como parte da forte escalada lançada por Israel desde meados de setembro, houve vários bombardeios e ataques na área que Israel alega serem “direcionados” contra líderes do Hezbollah, como o que matou há uma semana seu secretário-geral, Sayyed Hassan Nasrallah.

Ao mesmo tempo, as forças israelenses se envolveram em combates terrestres dentro do território libanês, em áreas adjacentes à fronteira, onde registraram a morte de nove soldados, e mantêm uma intensa campanha de bombardeios contra o sul e o leste do país, também feudos do grupo xiita.

Repatriação de brasileiros
Neste sábado (05/10), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou de Beirute levando 229 brasileiros. Entre eles, há 10 crianças de colo. Também embarcam para o Brasil três animais de estimação.

Aeronave tem chegada ao Brasil prevista para este domingo, após uma “parada técnica” de reabastecimento em Lisboa antes do trajeto final rumo à Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos.

Este é o primeiro voo de resgate da Operação Raízes de Cedro. O objetivo é repatriar até 500 pessoas por semana. Mais de 3 mil manifestaram interesse em voltar ao Brasil. Estima-se que cerca de 20 mil brasileiros morem em território libanês.

Ataque a mesquita ao menos mata 19 em Gaza
Um ataque israelense a uma mesquita na Faixa de Gaza na manhã deste domingo matou pelo menos 19 pessoas, disseram fontes palestinas, enquanto Israel intensifica seus bombardeios no norte de Gaza.

O risco de uma guerra nuclear e de um céu branco

No limite, pode ocorrer um inverno nuclear no qual o céu ficará branco.

Em declarações recentes, Putin com referência à guerra que move contra a Ucrânia que se defende com cada vez mais armas potentes dos USA e da OTAN, declarou: “se houver um perigo existencial para meu país, usarei armas nucleares”.

Certamente não serão as estratégicas com devastador poder de destruição.Provocaria uma retaliação dos USA com o mesmo tipo de armas. Isso, provavelmente, liquidaria grande parte da vida humana e da biosfera.

Mas Putin usaria as táticas, mais limitadas, mas também com efeitos altamente destrutivos. A ameaça não parece ser um blefe, mas uma decisão tomada por todo o corpo de defesa da Confederação Russa.Bem disse o Secretário Geral da ONU António Guterrez,ao abrir em setembro os trabalhos: “Estamos nos aproximando do inimaginável – um barril de pólvora que corre o risco de engolir o mundo”. Se isso vier ocorrer, surge o grave risco de uma escalada perigosíssima para o nosso futuro.

No limite, pode ocorrer um inverno nuclear no qual o céu ficará branco (na expressão de Elizabeth Kolbert:O céu branco: a natureza de nosso futuro,2020) por causa das partículas radioativas. As árvores mal poderiam fazer a fotossíntese, garantindo-nos o necessário oxigênio e a produção de alimentos seria altamente afetada. Tal catástrofe poria em risco a vida humana e a biosfera.

O assunto é por demais ameaçador para não lhe darmos importância. Toby Ord,filósofo australiano lecionando em Oxford, escreveu um livro minucioso sobre os riscos presentes:Precipice:Existencial Risk and the Future of Humanity (2020). Isso não é alarmismo nem catastrofismo.Mas devemos ser realistas esperançosos e eticamente responsáveis. Já temos a experiência do que tem sido o maior ato terrorista da história, quando os USA sob Truman lançaram duas bombas nucleares simples sobre Hiroshima e Nagasaki que dizimaram em minutos duzentas mil pessoas.

Depois criamos armas muito mais devastadoras e ainda o princípio de autodestruição como o chamou o falecido e eminente cosmólogo Carl Sagan. O Papa Francisco em sua alocução na ONU no dia 25 de setembro de 2020, advertiu por duas vezes da eventualidade do desaparecimento da vida humana como consequência da irresponsabilidade em nosso trato com a Mãe Terra e com a natureza superexploradas. Na encíclica Fratelli tutti (2020) afirma com severidade:”estamos todos no mesmo barco,ou nos salvamos todos ou ninguém se salva(n.32).

O prêmio Nobel, Christian de Duve, em seu conhecido Poeira Vital (1997) atesta que “de certa forma, nosso tempo lembra uma daquelas importantes rupturas na evolução, assinaladas por extinções maciças”(p.355). Antigamente eram os meteoros rasantes que ameaçavam a Terra; hoje o meteoro rasante se chama ser humano dando origem a uma nova era geológica,o antropoceno e na sua fase mais aguda, o atual piroceno (as grande queimadas).

Théodore Monod, talvez o último grande naturalista moderno, deixou como testamento um texto de reflexão com esse título: E se a aventura humana vier a falhar (2000)? Assevera: “somos capazes de uma conduta insensata e demente; pode-se a partir de agora temer tudo, tudo mesmo, inclusive a aniquilação da raça humana” (p. 246). E acrescenta: “seria o justo preço de nossas loucuras e de nossas crueldades”(p.248).

Se tomarmos a sério o drama mundial, sanitário, social e o aquecimento crescente, na era do piroceno, esse cenário de horror não é impensável.

Edward Wilson, grande biólogo, atesta em seu instigante livro O futuro da vida (2002): “O homem até hoje tem desempenhado o papel de assassino planetário…a ética da conservação, na forma de tabu, totemismo ou ciência, quase sempre chegou tarde demais (121).

Vale ainda citar um nome de grande respeitabilidade James Lovelock, o formulador da hipótese/teoria da Terra como Super-organismo vivo, Gaia,com um título que diz tudo: A vingança de Gaia (2006). Em sua passagem pelo Brasil declarou à Veja:” até o fim do século 80% da população humana desaparecerá. Os 20% restantes vão viver no Ártico e em alguns poucos oásis em outros continentes, onde as temperaturas forem mais baixas e houver um pouco de chuva…quase todo o território brasileiro será demasiadamente quente e seco para ser habitado ” (Paginas Amarelas de 25 de outubro de 2006).

Bem ponderou o maior pensador do século XX Martin Heidegger,num texto publicado 15 anos após sua morte, consciente do risco planetário:”Só um Deus nos pode salvar”(Nur noch ein Gott kann uns retten).

Não basta esperar em Deus, pois ele não é um tapa-buraco face às irresponsabilidades humanas, mas sim, cuidar do ser humano enlouquecido, pôr limites a uma razão que virou irracional a ponto de forjar meios de se autodestruir. Confiamos que face à esta catástrofe, haja um mínimo de sabedoria e de contenção nos tomadores de decisões.

Depois que matamos o Filho de Deus que se fez homem, nada é impossível. Mas Deus, não os detentores de armas de destruição em massa é o senhor da história e do destino humano.Ele pode das ruínas criar um novo céu e uma nova Terra, habitada por seres humanos transfigurados, cuidadores e amigos de toda vida.É a nossa fé e esperança.

O comportamento criminoso de Pablo Marçal é fruto da impunidade do clã Bolsonaro

Pablo Marçal é uma espécie de Bolsonaro com adição de pimenta. Essa é a sua aposta. Suas práticas, todos sabem, começou no mundo do crime aos 17 anos, fraudando contas bancárias de velhinhos e, sem qualquer piedade, roubar-lhes o último centavo, aplicando uma técnica de persuasão.

De lá para cá, tudo indica que Pablo Marçal enriqueceu na velocidade de um trem bala, mas sempre com seu método tradicional de enganar as pessoas, assim como fez com os velhinhos.

Ao invés de perfumado, Pablo Marçal se apresenta como alguém mais fétido que o clã Bolsonaro. Ou seja, ele aparece com uma nova forma de bolsonarismo mais tóxica, mas com maior rendimento político, levando a canalhice a um lugar inimaginável até para os padrões do clã criminoso que comandou o Brasil nos últimos quatro anos.

Como coach, suas técnicas são ridículas, patéticas, o que encanta os idiotas são suas frases de efeito tiradas de para-choque de caminhão, além de mais um monte de mentiras bíblicas e provérbios corporativos que não param em pé diante da realidade. Ou seja, tem que tem 100% de lucro, como é o caso de roubo.

Marçal aposta todas as fichas na sua escola do crime, porque ninguém da família Bolsonaro sofreu qualquer punição por uma fieira de crimes de toda ordem.

É o ditado, se não existisse a mídia na farsa do mensalão, não existiria Barbosão, muito menos a farsa da Lava Jato, menos ainda Moro e Dallagnol, estes, é sempre bom lembrar, tentaram surrupiar R$ 2,5 bilhões da Petrobras.

De forma subsequente, sem Moro, não existiria Bolsonaro presidente e, muito menos, Moro ministro e, depois, senador. É a velha máxima de “uma coisa puxa a outra”.

Lógico, Marçal, que praticamente nasceu no ninho bolsonarista, carrega outras particularidades. Mas a essência do seu comportamento, ainda mais agressivo e despudoradamente criminoso, baseia-se no estilo fascista de Bolsonaro, contando com a absoluta certeza que gozará da mesma impunidade que seu mestre gozou até então.

Na verdade, Marçal é o último produto político da mídia industrial.

O ‘suposto’ aprendizado do jornalismo pós-barbárie de Bolsonaro é nulo

As fragilidades que apontam para uma falsificação é que deveriam dar o tom das chamadas.

Depois da campanha de 2018 e dos quatro anos de Bolsonaro, a imprensa não aprendeu nada. O jornalismo declaratório – que reproduz sem contexto acusações infundadas, com o pretexto de que está apenas noticiando uma declaração, mesmo que criminosa – continua dando a tônica de boa parte da cobertura política. Foi assim com “Bolsonaro diz que vacinas não funcionam” ou “Bolsonaro afirma que fraude está no TSE”. E continua.

O caso mais recente é do documento falsificado divulgado por Pablo Marçal (PRTB), um candidato que, repetidamente, vem adotando um comportamento criminoso, sob o olhar complacente da Justiça Eleitoral, já normalizado no noticiário. Marçal e seus comparsas falsificaram um laudo que aponta, de forma mentirosa, uso de cocaína por Guilherme Boulos (PSOL) em 2021.

Em nome de uma isenção hipócrita, o jornalismo é usado como cúmplice de um ato criminoso (e, aqui, dou o benefício da dúvida, atribuindo mais culpa do que dolo). Títulos davam um tom (“Marçal divulga suposto laudo que aponta uso de cocaína por Boulos”), enquanto as próprias matérias demonstram as fragilidades da falsificação. A suposta notícia, dessa maneira, presta um desserviço.

As fragilidades que apontam para uma falsificação é que deveriam dar o tom das chamadas, já que a maior parte dos leitores não passa do título ou da manchete. E a imprensa já tinha tais fragilidades em mãos, tanto que apareciam no meio do texto!

No jornalismo, a notícia tem sempre um lead. Na cobertura escrita, é o primeiro parágrafo de um texto noticioso, onde o principal fato já é informado (basicamente: o que aconteceu, com quem, quando, como, onde e por quê).. Os demais parágrafos têm complementos, desdobramentos, repercussão, informações complementares. Evidências de uma falsificação em um documento tão grave divulgado por um candidato a dois dias da eleição é que são o lead, não a divulgação em si, como a imprensa inicialmente noticiou.

No dia seguinte, o tom da cobertura mudou. Veículos de imprensa passaram a trazer já no título que o documento era uma falsificação grosseira. O problema é que o dia seguinte quase sempre é tarde demais.

*André Graziano/ICL

Chega a Beirute o voo da FAB que trará o primeiro grupo de brasileiros que fogem do conflito no Oriente Médio

Segundo lista informada pela Globonews, 229 brasileiros e familiares voltarão ao Brasil nessa primeira viagem..

Pousou às 11h22 (horário de Brasília) deste sábado (5), no aeroporto de Beirute, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que vai repatriar brasileiros e seus familiares que fogem do conflito entre Israel e o Hezbollah. A capital libanesa vem sendo alvo de bombardeios das forças israelenses, o que levou os brasileiros a pedirem seu resgate. Entre os passageiro, há dez crianças de colo. A lista divulgada pela Globonews é de 229 passageiros que retornarão ao Brasil.

A operação, que faz parte da missão Raízes do Cedro, estava prevista para ocorrer na sexta-feira (4), mas foi adiada por razões de segurança, devido aos bombardeios realizados por Israel na região, em meio ao conflito com o grupo extremista Hezbollah.

A aeronave KC-30 partiu da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (2), chegou a Portugal no mesmo dia e decolou para Beirute às 6h55 (horário de Brasília) deste sábado.

Cerca de 3 mil brasileiros querem deixar o Líbano

A operação foi organizada pelo governo brasileiro após conversas entre o presidente Lula e o chanceler Mauro Vieira, que estavam no México para a posse da presidente Claudia Sheinbaum. Desde a semana passada, a embaixada brasileira em Beirute tem intensificado os contatos com a comunidade local para identificar os cidadãos interessados em retornar ao Brasil.

Aproximadamente 3 mil brasileiros demonstraram interesse em deixar o Líbano, muitos dos quais são residentes da capital e do Vale do Bekaa, regiões diretamente afetadas pelos conflitos.

Ou a justiça eleitoral acaba com a candidatura de Pablo Marçal ou Marçal acaba com democracia

A cultura do crime não anda aos saltos, nem para frente, nem para trás.

Aquele Pablo Marçal, que há 20 anos foi condenado por fraude bancária, em que roubava velhinhos aposentados direto em suas contas, graduou-se, virou um bandido profissional, no sentido mais amplo da palavra.

Agora, Marçal coloca a democracia do Brasil em risco se não tiver sua candidatura cassada imediatamente.

Seu crime contra Boulos foi repudiado até por Malafaia, que é um notório adversário político da esquerda e, consequentemente de Boulos.

Assim como Boulos, Malafaia pede prisão imediata do delinquente Pablo Marçal por vários crimes cometidos num único ato de falsificação de documento de um médico morto há 2 anos, sendo imediatamente desmascarado e amplamente divulgado para que a sociedade saiba o ripo de criminoso de crimes que ele pratica.

Lógico, todos com um mínimo de consciência querem ver um delinquente fora da disputa por se tratar de um criminoso contumaz, o que deixa claro que não tem limites na sua ambição delituosa.

Pablo Marçal, com esse crime, mostra que seu caso é de polícia, de justiça e não de política, porque, se nada for feito imediatamente contra esse sacripanta, a democracia brasileira pagará um preço incalculável. Nem o maior bandido desse país foi tão ousado e debochado com as leis vigentes.

A conferir,