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Se Bolsonaro quer mesmo que investigue Adélio, por que deixou o processo ser encerrado sem recorrer?

Alguém pode me explicar como a PF pode investigar outra vez Adélio se Bolsonaro, propositadamente, deixou o caso ser encerrado pela justiça?

Qualquer boboca do mundo dos trouxas, por mais otário que seja, sabe que Bolsonaro nunca quis que as investigações da PF avançassem porque se a PF for atrás, descobrirá o que ele tenta em vão esconder. Nunca houve facada nenhuma. Nunca teve sangue nenhum. Nunca teve corte e muito menos cicatriz daquele teatro fajuto.

Para piorar, Bebiano, no Roda Viva, foi pra lá de didático ao afirmar que o atual comandante do gabinete do ódio e das fake news, Carlos Bolsonaro, tramou aquela farsa grosseira com o próprio pai.

Piorando um pouco mais, Bolsonaro quer colocar na direção da PF justamente o chefe de sua segurança durante as eleições, o mesmo que, segundo Bolsonaro, deixou um sujeito raquítico, como Adélio, furar a segurança do, então candidato, para desferir-lhe a facada.

Como pode o chefe da segurança que deixa um furo como esse continuar na chefia e ainda manter todos os seguranças que falharam na proteção de Bolsonaro?

E agora, com o prêmio à incompetência de Alexandre Ramagem, Bolsonaro quer colocá-lo na chefia da PF. Detalhe, ele é amigo pessoal de todo o clã, mas principalmente de Carlos Bolsonaro, a quem Bebianno atribuiu a armação da facada.

Precisa juntar os fios para dizer que essa facada é a coisa mais fake que Carluxo já produziu junto com o papai?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Carlos Bolsonaro está criando uma “Abin paralela” Uma Abin da milícia e escanteia Augusto Heleno

Depois que a informação de que Carluxo está criando uma “Abin Paralela” vazou, o general Augusto Heleno foi ao Twitter dizer que a “Abin paralela” é “devaneio de amadores”.

Numa sequência de três postagens, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional ataca a reportagem, mas em nenhum momento responde à denúncia de que Carlos Bolsonaro propôs a criação de uma estrutura informal de inteligência dentro do Planalto.

Heleno não nega nem mesmo que o chefe da Abin, Alexandre Ramagem, tenha sido indicado por Carlos.

Ele limita-se a dizer que coube a ele assinar a nomeação – o que é evidente, já que o cargo está sob a estrutura do GSI.

Segundo Monica Bergamo, da Folha, Bebianno diz que general Heleno não liga ‘nome à pessoa’ no caso de Abin paralela.

A ideia de criar agência extraoficial de investigação teria sido dada por Carlos Bolsonaro, diz ex-ministro.

 

*Da redação

 

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Piora e muito a guerra fria entre Moro e Bolsonaro

Para Moro, a resposta à crise entre ele e Bolsonaro é fustigar Bolsonaro expondo seu telhado de vidro e mostrando que tem pedra o suficiente pra fazer um estrago em seu teto.

A imagem que Moro se deixou fotografar, é um nítido recado a Bolsonaro e uma clara provocação de seu declarado adversário político para 2022.

Nela, aparecem os cavalheiros templários da Lava Jato, Moro, Bretas e Maurício Valeixo, da PF, pivô do entrevero entre Moro e Bolsonaro pelo fato de Bolsonaro querer tirar Valeixo do comando da PF.

Bolsonaro entendeu o recado de Moro e deu o troco nele nesta quarta-feira (29), um dia depois da provocação, resolvendo convocar no Palácio do Planalto o diretor da Abin, Alexandre Ramagem – novo cotado para assumir a PF.

A reação dos bolsomoristas foi instantânea contra a atitude de Bolsonaro, mostrando que Moro já tomou seu trono no rebanho bolsonarista.

A verdade é que essa guerra entre Moro e Bolsonaro ainda nem começou e, quando começar de fato, vai espirrar muita sujeira de ambos os lados porque o que não falta é podridão na ficha corrida dos dois.

Fico aqui na torcida para que a guerra vença.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro perde mais uma: Confirmada a queda do diretor-geral da PF indicado por ele

É questão de horas a queda do diretor-geral da PF indicado por Sérgio Moro e sua substituição pelo delegado bolsonarista Anderson Torres. O site O Antagonista, porta-voz de Moro, já reconheceu a derrota do ministro e informa que o atual delegado-geral, Maurício Valeixo, está limpando as gavetas enquanto Torres já monta sua equipe. Moro pedirá demissão, como tem ameaçado nos bastidores?

Torres está montando a nova equipe a quatro mãos, com Jair Bolsonaro. Ele foi, desde sempre, o candidato dos filhos de Bolsonaro para o cargo. O pai preferia o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, o também delegado da PF Alexandre Ramagem, que coordenou a segurança da campanha de Bolsonaro após a facada em Juiz de Fora. Mas, aparentemente, a vontade dos filhos prevaleceu mais uma vez: os três fizeram campanha por Torres, atual secretário de Segurança do Distrito Federal.

O virtual novo delegado-geral da PF já respondeu a um processo por tortura. Ao término do processo, que correu entre 2007 e 2018, Torres foi absolvido.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Torres e uma equipe de cinco agentes teriam sequestrado, diante de testemunhas e à luz do dia, dois rapazes suspeitos de furtarem a residência de dois policiais federais. Ele também foi acusado de abrir um inquérito paralelo, embora a competência fosse da Polícia Civil. As investigações da Polícia Militar do DF, contudo, inocentaram os dois jovens.

Delegado da PF há 16 anos, Torres passou metade do tempo da carreira como chefe de gabinete do deputado de extrema-direita Fernando Francischini (PSL-PR), ele também delegado da Polícia Federal.

 

 

*Com informações do 247