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Folha quer “derrubar” Bolsonaro atacando Lula

Poderia se dizer que a briga entre a Folha e Bolsonaro é como uma briga dessas comuns entre o panfleteiro, contratado em campanha por um candidato a vereador, mas que ambos continuam pensando exatamente da mesma forma, tendo apenas uma desavença sobre o preço a ser pago por sua nova função.

É exatamente isso que ocorre com Bolsonaro e a Folha. Os dois estão rigorosamente do mesmo lado em tudo. Apoiam a mesma agenda econômica, a mesma agenda fascista que coloca o Estado para dizimar negros e pobres nas favelas, calam-se do mesmo modo no envolvimento direto da milícia no governo e se enamoram com paixões ardentes no antilulismo.

É certo que Bolsonaro não tem aquele perfume retórico de um garganta como FHC, o neoliberal dos neoliberais, do qual a Folha sempre foi tiete. Mas a agenda de Paulo Guedes, que tem produzido um desastre social e econômico no país, ganha na Folha editoriais curtos e grossos, como “No caminho certo”.

E o que seria esse caminho certo pelo qual Bolsonaro está conduzindo o país através do seu posto Ipiranga? Caminho este que está colocando o dólar na cotação de R$ 4,27 e afugentando por completo os investidores internacionais. Lucro recorde dos patrões dos dois.

Alguém viu a Folha ao invés de atacar Lula diuturnamente, mesmo ele estando fora da Presidência há quase uma década, criticar as taxas cobradas de cheque especial, até para quem não faz uso do crédito oferecido pelo banco? Não. A Folha não vai falar nada da agiotagem que de fato banca o jornal e, muito menos, Bolsonaro vai exigir de seu gado que retire sua conta de banco A, B ou C nesse picadeiro armado por Bolsonaro e Folha que se transformou num palanque para tucano golpista defender democracia.

Só mesmo sendo muito trouxa para acreditar que um jornal que mantém uma devoção inabalável a um juiz corrupto e ladrão como Moro, atual Ministro da Justiça de Bolsonaro, está contra alguma coisa séria do governo fascista.

Nem poderia. Nesse caso até defendo a coerência da Folha. Por que ela trombaria de frente com Bolsonaro se os dois, na verdade, defendem a mesma tese de que no Brasil não teve ditadura, mas a dita branda?

Durante a eleição de 2010, chamaram igualmente Dilma de guerrilheira terrorista, resgatando sua ficha no exército para tentar impedir a sua candidatura.

Ora, a Folha não está interessada em saber o que Bolsonaro faz com o povo debaixo do seu próprio nariz, como apontou Marcio Pochmann em seu twitter que, a partir do governo Bolsonaro, que é uma continuação neoliberal do golpista Temer, São Paulo vive um drama em que se amplia, a olhos vistos, o bolsão de miséria produzido por Guedes, a quem a Folha rasga seda através de editoriais.

“Com o neoliberalismo (de Guedes) cresceu a miséria, alterando a sua composição, como no caso dos usuários do programa de refeições para pobres em SP, originalmente para pessoas em situação de rua, agora frequentado por aposentados, subocupados e desempregados em longas filas de espera.”

“Em conformidade com dados do governo paulista, a quantidade de usuários que frequentam restaurantes de baixa renda em 2019 cresceu 250% no segmento social de renda zero, 224% para aqueles que recebem até meio salário mínimo mensal e 221% para pessoas com rendimento variável.”

“Tamanho do fosso que separa ricos e pobres no Brasil pode ser contabilizado pelo extremo pobre de 15 milhões de pessoas (7,2% da população) disporem de R$6,60 por dia e pelo extremo rico de 1,2 milhão de pessoas (1% da população) deterem R$1.824,00 diários (276 vezes mais).”

E o que diz a Folha sobre isso? Nada.

O faniquito da Folha contra Bolsonaro é normal na convivência entre pares, é igual a lei Rouanet que Bolsonaro disse que exterminaria, mas que mantém esse excremento neoliberal criado por Collor, do mesmo jeito e nas mesmas condições, utilizando recursos públicos para repassá-los a grandes corporações e elas decidirem, depois de serem usados em suas respectivas lavanderias, aonde alocar o resíduo da bolada.

O que se tem agora como resultado desse teatro armado de Bolsonaro versus Folha é a tentativa de dar vida às múmias tucanas que estão de seus sarcófagos fazendo discursos neoliberais, mas respeitando os direitos individuais, porque este tem sido o grande causador de conflitos a partir do discurso oficial do Planalto e bla, bla, bla.

Na verdade, o que se quer como pano de fundo é a manutenção da velha ordem global do neoliberalismo, tanto que a Folha nem toca nas questões que envolvem o golpe na Bolívia, a insurreição do povo chileno contra o neoliberalismo de Sebastián Piñera do qual Guedes segue cegamente a cartilha, assim como ocorre no Equador e Colômbia, aonde a central da democracia é o mercado. Porque, na realidade, a democracia que a Folha sempre apoiou é a mesma de Bolsonaro, a democracia de mercado.

Então, será sempre assim, Folha, tucanos e Bolsonaro, irmanados em ataques a Lula, que é, na verdade, a especialidade deles.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Deputado governista diz: “Se tentar um novo Chile, movimento popular será esmagado por Bolsonaro”

Após o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, fazerem referência ao Ato Institucional 5 (AI-5) em caso de radicalização da esquerda, um parlamentar da base governista diz que qualquer movimento popular que se valha de armas será “esmagado” pelo presidente Jair Bolsonaro. Um dos líderes da bancada evangélica, o deputado Lincoln Portela (PL-MG) diz que essa será reação do governo em caso de conflito armado, a exemplo do que ocorreu em países vizinhos, como Chile, Bolívia e Colômbia.

Considerado um dos mais moderados da frente parlamentar evangélica, Lincoln acredita que a situação não chegará a esse nível no Brasil. Mas adverte. “Não acredito porque vem uma força esmagadora do Bolsonaro. Ele vem com tudo se houver um movimento, que será esmagado. Reprimido totalmente. Mas eles não querem isso. Nem os sindicatos querem”, ressaltou o deputado mineiro, que está em seu sexto mandato consecutivo.

Lincoln explica que a intenção do governo não é “esmagar” manifestações pacíficas, mas aquelas que descambarem para a violência, seja com pedras, armas brancas ou de fogo. Nessa hipótese, segundo ele, entrarão em ação a Força Nacional de Segurança e, em último caso, o Exército.

“Se a motivação se for a do Chile, da Colômbia, esse tipo de mobilização que está acontecendo por aí, não se iluda, que será reprimida contundentemente. E mais, 50% da população vai apoiar, porque não quer isso para o Brasil. Os 30% que não são direita nem esquerda, mas contra o radicalismo, também vão se levantar, porque vão querer defender o patrimônio deles. Quem quer sua casa apedrejada?”

Se a esquerda puser milhões de pessoas nas ruas sem partir para a violência, não haverá repressão, pois o direito à livre manifestação de pensamento será respeitado, afirma o deputado. “O confronto é uma arte que você pode fazer no campo das ideias. A esquerda tem toda liberdade para fazer a mobilização dela pacífica, como foi o movimento ‘Passe livre’, que depois foi adulterado por infiltrações”, disse.

 

 

*Com informações do Congresso em Foco

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O fracassado governo Bolsonaro ainda não caiu porque o Brasil vive uma democracia de mercado

Ao contrário do que tenta fazer parecer, com seu partido três oitão, Bolsonaro está tão debilitado politicamente que perdeu a queda de braço com Bivar na guerra do PSL pelo controle do milionário fundo eleitoral. Por isso está criando essa espécie de puxadinho que já nasce pela metade como resíduo de um lixo tóxico que é o PSL.

Isso, por si só bastaria para afirmar que Bolsonaro nunca esteve tão fragilizado como agora, mantendo-se vivo por aparelhos ligados ao mercado. Se desligar a tomada, ele não dura meio dia.

Suas vitórias no congresso em reformas que detonaram os direitos dos trabalhadores e aposentadoria dos mais pobres, não foram suas, mas de quem foi diretamente beneficiado, o mercado, o sistema financeiro, os rentistas, os banqueiros que nunca viram seus lucros crescerem tanto ao menos nos últimos 25 anos, enquanto o povo empobreceu na mesma medida.

A coisa só não foi pior para os trabalhadores em termos de poder de compra em quase um ano de governo Bolsonaro e dois anos do golpista corrupto Temer, porque, durante os 13 anos do PT, os trabalhadores tiveram ganho real acima da inflação, chegando a ter o maior salário mínimo e médio da história e com poder de compra jamais visto no país.

Se não fosse isso, a classe média elitista que apoia as insanidades do ogro, estaria no mesmo lugar em que FHC a colocou depois dos seus desastrosos oito anos de governo neoliberal em que quebrou o país três vezes.

E é esse sabor que traz um sentimento de fracasso, de crepúsculo representado no final do governo FHC, que Bolsonaro traz efetivamente em seu portfólio nesse um ano incompleto de governo.

Não há um único cálculo econômico que mostre algum benefício para o povo ou para o país nesse período. Tudo foi e continua sendo feito para que o mercado siga ganhando muito e o povo, junto com a economia brasileira, seja jogado no limbo.

É bem verdade que, nos 28% que ainda acham o governo Bolsonaro bom e ótimo, estão 40% de eleitores evangélicos que, por incentivo de pastores picaretas, ligados sobretudo aos interesses de Israel, sustentam uma base eleitoral absolutamente artificial que deve sim perder muita força com a desmoralização e queda de Netanyahu.

Lógico que, nessa conta, até levar de Trump um chute no rabo, ao vivo e a cores, a classe média patriótica, que é a mais americanófila do planeta, perdeu o discurso junto com o clã Bolsonaro, de que o Brasil deveria priorizar suas relações diplomáticas e comerciais com os EUA e, por consequência, os bolsonaristas tiveram que assistir caladinhos e humilhados a Bolsonaro, ajoelhado no milho, diante das câmeras, em pleno encontro dos BRICS no Brasil, suplicando a Xi Jinping que o Partido Comunista Chinês investisse no país e salvasse um pouco uma economia que hoje gera, entre desempregados e trabalhadores informais que vivem de bicos, um recorde absoluto de, aproximadamente, 50 milhões de brasileiros.

A mídia, totalmente rendida ao mercado, que poderia fazer todas as galhofas com essa subserviência do “anticomunista” Bolsonaro diante da China comunista, nada comenta, porque está tão nas mãos do sistema financeiro quanto o próprio Bolsonaro.

Por isso a situação estrutural e cumulativa do país chegou aonde chegou e deu no que deu porque as instituições do Brasil estão absolutamente capturadas, na sua quase totalidade, pelo mesmo mercado, pela mesma doutrina, pelo mesmo fundamentalismo neoliberal, o mesmo que derrubou Evo Morales e promove um banho de sangue inimaginável na Bolívia, mas que também enfrenta a fúria do povo boliviano, numa resistência heroica contra seu próprio exército, assim como acontece no Chile, no Equador e, agora, na Colômbia, porque o desastre social nesses países bateu no teto.

É esse desastre que Paulo Guedes, o posto Ipiranga de Bolsonaro, já produziu em muitas áreas da economia brasileira, tendo como principal vítima, os mais pobres. Tudo rigorosamente apoiado diuturnamente pela mídia que está cada dia mais servil aos interesses do mercado.

Bolsonaro não tem como estar mais enrolado, seja via Carlos Bolsonaro ou Flávio Bolsonaro, porque nos dois casos tanto do assassinato da Marielle quanto na relação íntima com o miliciano Queiroz, a central do que foi revelado até aqui, é o próprio Bolsonaro.

Por isso o país assistiu ao seu cãozinho de guarda, Sergio Moro, soltar seus gorilas da PF para pôr a faca na nuca de um porteiro que, de testemunha no inquérito tocado pela Polícia Civil no Rio, passou a ser, sob as ordens de Moro, considerado criminoso.

Essa aberração não é outra coisa senão um governo que não caminha hoje sequer sobre uma pinguela, mas por uma corda bamba, sem rede de proteção.

Bolsonaro é praticamente um modelo de Quincas Berro D’água do mercado para que os banqueiros e rentistas não parem a farra, porque o governo Bolsonaro já está completamente morto, mantendo-se de pé artificialmente apenas porque o Brasil vive como nunca uma “democracia” de mercado em que reduz-se cada vez mais as chances de sobrevivência do povo para que a prosperidade da plutocracia se mantenha ainda maior.

Os discursos de Bolsonaro são ornamentais porque, fora dos interesses diretos do mercado durante um ano de governo, Bolsonaro não ganhou uma, nem fora, nem dentro do congresso.

Para piorar, Bolsonaro ainda conseguiu tomar o posto de Trump como o presidente mais imbecil do mundo pela imprensa internacional e chefes de Estado.

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Fascismo: Repressão violenta contra manifestantes em refinaria na Bolívia deixa ao menos um morto

Sob ordens da presidente autoproclamada Jeanine Áñez, policiais e militares chegaram ao local, lançaram bombas e dispararam contra manifestantes.

Manifestantes que se encontravam ao redor da refinaria Senkata, em El Alto, cidade da região metropolitana de La Paz, foram reprimidos nesta terça-feira (19/11) com violência por militares e policiais, que agiam sob ordens do governo autoproclamado de Jeanine Áñez. O bloqueio impedia a saída de combustíveis em direção à capital boliviana. Pelo menos uma pessoa morreu e outras sete ficaram feridas, mas os números podem ser maiores.

De acordo com o jornal La Razón, o morto é um manifestante de 31 anos que teria falecido após ser atingido no peito por uma bala.

Segundo um dos manifestantes, um contingente da polícia, junto com helicópteros militares, chegou ao local e lançou bombas de gás lacrimogêneo, além de disparar tiros nos que estavam na frente da planta.

O bloqueio acontecia desde o momento em que o golpe contra o então presidente Evo Morales se consumou, na semana passada. Os manifestantes no local pedem a renúncia de Áñez e a liberdade dos detidos durante a onda de protestos.

Segundo La Razón, caminhões com combustível conseguiram deixar o local, e parte do bloqueio foi retomada.

Pouco antes da operação, o ministro de Hidrocarbonetos, Víctor Zamora, disse que havia instruções da presidente para a ação. “Temos a instrução de nossa presidenta de trabalhar todo o dia para conseguir este reabastecimento. Estaremos prontos para distribuir e normalizar todo o abastecimento de líquidos aos postos da cidade baixa [La Paz] no momento em que nos deem uma via de acesso”, afirmou.

Falta de combustível

Os bloqueios impedem a chegada de gasolina e diesel à capital e levaram o país a importar combustível de Peru e Chile. Com isso, há desabastecimento em toda a cidade.

Além disso, a falta de combustível provoca outros efeitos. De acordo com La Razón, a coleta de lixo foi praticamente paralisada, já que os caminhões recolhedores não podem ser abastecidos, e o governo da cidade pediu que os moradores evitem tirar o lixo para fora de casa. A prefeitura tenta montar uma operação de emergência para recolher as cerca de 46 toneladas que estão nas ruas.

(*) Com teleSUR

*Ópera Mundi

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Bolívia: General golpista que ordenou a renúncia de Morales, foge para os EUA depois de receber US$ 1 milhão

Poucos dias depois de comandar um golpe na Bolívia o general Williams Kaliman deixou de ser militar e vai fugir para os EUA que lhe pagaram um milhão de dólares.

Não foi só ele que recebeu, outros generais receberam o mesmo valor.

Já os os chefes de polícia receberam 500 mil dólares cada.

Todos irão para os EUA com medo de julgamentos dentro da Bolívia e de organismos internacionais.

Por isso não foi anunciado pela mídia Boliviana que apoiou o golpe aonde os golpistas irão se esconder nos EUA.

Bruce Williamson, responsável pelos negócios na Embaixada dos EUA em La Paz, foi responsável por doar um milhão de dólares a cada chefe militar e quinhentos mil da mesma moeda a cada chefe de polícia.

O General teria contatado e coordenado tudo desde meses na província argentina de Jujuy, sob a proteção de seu governador Gerardo Morales, um dos mais próximos do presidente Mauricio Macri.

Kaliman foi imediatamente substituído pela autoproclamada presidente Janine Áñez.

As palavras recentes de Kaliman podem tornar sua traição surpreendente, mas uma análise em seu currículo revela que havia indícios para desconfiança.

O agora ex-general realizou diversos cursos no exterior, sobretudo relacionados à inteligência militar. E ao menos um desses estudos se destaca sobre os demais: sim ele foi aluno da famosa escola de Fort Benning, mais conhecida como Escola das Américas, durante o ano de 2004, segundo confirma um relatório da ONG Observatório da Escola das Americas (School of Americas Watch).

Outro dado curiosidade desse informe é que Kaliman passou por esse treinamento nos Estados Unidos no ano de 2004. Por que é curioso? Adivinhem quem era o presidente da Bolívia naquele então? A resposta é: Carlos Mesa.

Sim, o mesmo candidato que perdeu as eleições de 20 de outubro contra Evo Morales, desconheceu o resultado e iniciou, a partir desse gesto, a campanha golpista, que culminou com Kaliman exigindo a renúncia do presidente.

 

 

*Com informações da Forum

 

 

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Centenas de médicos cubanos denunciam perseguição e deixam a Bolívia, 10 foram detidos

O primeiro dos cerca de 700 médicos cubanos estava programado para voltar para casa vindo da Bolívia, devastada por conflitos, neste sábado, enquanto as autoridades cubanas criticavam o que consideraram calúnia e maus-tratos pelo governo interino da Bolívia.

Cuba disse no sábado que 10 médicos, incluindo o coordenador de sua missão médica, foram detidos nesta semana e quatro permaneciam sob custódia.

Na sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba informou que estava encerrando sua missão médica na Bolívia, pois as autoridades locais estavam promovendo violência contra os médicos, alegando que estavam instigando a rebelião.

A ilha administrada por comunistas era um aliado essencial do ex-presidente boliviano de esquerda Evo Morales, que renunciou sob pressão no domingo e se asilou no México após semanas de protestos e violência devido à eleição de 20 de outubro.

Cuba apoiou a afirmação de Morales de que ele foi derrubado em um golpe apoiado pelo exterior.

Os quatro médicos ainda sob custódia foram retidos na quarta-feira após retirar uma quantia significativa de dinheiro do banco, que o governo disse que seria usado para financiar protestos.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba rebateu dizendo que os médicos retiravam a mesma quantia de dinheiro todos os meses para cobrir as despesas de 107 médicos trabalhando na área de La Paz.

 

 

*Com informações do Uol

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Bolívia – Urgente: Denúncias de 23 mortos após golpe de Estado

Na TeleSur, Teresa Zubieta, confirmou que ’23 pessoas em todo o país morreram em meio a um contexto de golpe de Estado’, especificamente ‘quatro em La Paz (todos por disparo de bala), cinco em Sacaba (região de Cochabamba)” e os outros no resto do país.

Desde a renúncia de Evo Morales em consequência do golpe de Estado na Bolívia, são reportados 23 mortos. As informações são da TeleSur, que está presente no país.

Na emissora, a delegada defensora do Departamento de La Paz, Teresa Zubieta, rejeitou a ‘violação dos Direitos Humanos, sobretudo de nossa gente humilde e simples.

Nesta entrevista, a delegada confirmou que ’23 pessoas em todo o país morreram em meio a um contexto de golpe de Estado’, especificamente ‘quatro em La Paz (todos por disparo de bala), cinco em Sacaba (região de Cochabamba)” e os outros no resto do país.

A funcionária boliviana expressou sua grande preocupação pela situação que vive atualmente o país ‘diante da barbárie, diante da violação dos Direitos Humanos’ e, sobretudo, pela situação dos pobres.

Zubieta disse que ‘mataram nossos irmãos como se fossem animais’, e considerou que esta situação representa ‘um retrocesso de mais de 30 anos no que diz respeito à pessoa humana e aos Direitos Humanos’.

Neste sentido, Zubieta disse que o Parlamento tenta entabular uma aproximação com o governo de fato para encontrar uma saída institucional para a situação atual do país.

Por outro lado, ela enfatiza as denúncias recebidas sobre a ação de grupos paramilitares, que estariam ‘reprimindo e amedrontando pessoas que estavam simplesmente caminhando para sua casa do trabalho’.

Após o golpe de estado contra o legítimo presidente Evo Morales, o povo boliviano continua mobilizado exigindo respeito pela democracia, bem como a renúncia da senadora Jeanine Áñez, autoproclamada presidente interina do país.

 

 

*Com informações do GGN

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A autodeclarada assassina boliviana já matou quatro jovens

As cenas de repressão contra o povo, promovidas pelas Forças Armadas bolivianas, pagas pelo próprio povo, é uma atitude que causa repulsa e frisa a corrupção do alto comando.

Fala-se que os Estados Unidos patrocinam a carnificina que seguiu, depois do golpe arquitetado por Camacho, um falso cristão, assim como a própria Jeanine Áñez, a não ser que tenha na bíblia dessa gente, e não se saiba, algum capítulo em que Cristo aplaude os soldados romanos que massacraram seu povo ou a ele próprio.

Sim, porque o que não falta na Bolívia, assim como no Brasil, é essa gente que cheira à religião, mas acredita no deus mercado que está aplaudindo neste momento o massacre de quatro jovens pobres, massacre ordenado por uma golpista que teve, de imediato, apoio do governo Bolsonaro, assim como o reconhecimento de uma falsa presidente.

Enoja ver como os interesses financeiros da elite latino-americano, em parceria com Trump, trabalha nas sombras como se, em pleno século XXI, diante de uma revolução digital em que a informação corre o mundo em tempo real pelas redes sociais, ainda se vivesse na década de 1960, nas ditaduras que faziam o sangue das pessoas pobres jorrar para saciar a sede que a ganância produz nessa oligarquia medieval.

Trata-se de uma falsa ideologia que não é outra coisa, senão a pilhagem de um grupo reduzido de vigaristas que usa todo o expediente, do religioso ao moral, para emplacar uma agenda ultraconservadora que faz com que toda uma população se sacrifique para entregar sua mão de obra e as riquezas do país para um número ínfimo de pilantras que formam a milícia da ganância doentia, psicopata que não enxerga nada além de sua própria ambição.

Espera-se que o mundo veja essas cenas, repudie e promova uma pressão sobre os governos para que os golpistas da Bolívia sofram as consequências desses assassinatos, com boicote financeiro e comercial e a condenação por crime contra a humanidade.

Colocaram um bandida no poder que, em poucos dias, mostrou como tem sede de sangue do povo boliviano.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeos: “Volta, Evo Morales”, grita multidão em La Paz

Desafiando uma chuva fina e a polícia, milhares de partidários de Evo Morales caminharam nesta quinta-feira pelas ruas de La Paz para exigir a renúncia da presidente interina boliviana, Jeanine Áñez, e o retorno do líder indígena, asilado no México.

“Estamos bem enfurecidos com esta senhora que se nomeou sozinha” presidente, “queremos que Evo retorne”, disse à AFP Nery, 28 anos, vestida com o tradicional traje aimara, enquanto mascava folhas de coca, um costume ancestral andino.

Mãe de uma menina de seis anos, Nery veio da vizinha cidade de El Alto, bastião de Morales, junto a milhares de trabalhadores e camponeses, boa parte indígenas, que carregavam a bandeira ‘wiphala’ dos povos aborígenes bolivianos, convertida em símbolo do Estado pelo ex-presidente.

A passeata entrou pacificamente em La Paz no início da tarde, e tentou se aproximar o máximo possível do Palácio Quemado, a sede do governo, que está cercado pela polícia.

De imediato, quase todas as lojas do centro fecharam as portas e o trânsito foi interrompido pela passagem dos manifestantes, muitos com “ponchos vermelhos” de uma organização camponesa andina pró-Morales, que gritavam: “Añez golpista, fora do palácio!”, “Agora sim, guerra civil!” e “Volta Evo!”.

“Estamos exigindo a renúncia da presidente, esta presidente racista, golpista”, disse à AFP Juan Gutiérrez, um dos “ponchos vermelhos”.

“Esperamos a renúncia”

Morales, primeiro presidente indígena da Bolívia e que chegou ao poder em 2006, renunciou no domingo, após três semanas de protestos diante de irregularidades nas eleições de 20 de outubro, que o reelegeram para um quarto mandato consecutivo.

“Estes senhores golpistas têm que partir. Carlos Mesa (ex-presdidente e candidato à presidência) tem que partir. Áñez, (Waldo) Albarracín, (Luis Fernando) Camacho têm que partir da Bolívia”, disse à AFP Gregorio Jucamari, da central agrária Puerto a Costa, sobre os líderes dos protestos contra Morales.

“Esperamos a renúncia imediata de Áñez”, declarou Narciso González, operário da construção de 48 anos, que exigiu o respeito ao “estado ‘plurinacional'”, que reconhece oficialmente a existência dos povos indígenas, 36 na Bolívia.

No início da noite, foram acionados cerca de 50 militares com equipamento de choque para proteger a avenida El Prado, a principal de La Paz, mas o grupo não tentou dispersar os manifestantes, observou o jornalista da AFP.

Muita gente em La Paz treme quando descem as passeatas de El Alto. Até o final da década de 1970, os indígenas necessitavam de um passe para entrar na cidade.

Germán Flores, funcionário público de 62 anos, disse à AFP que “o povo de El Alto vai fechar as estradas e impedir que os alimentos cheguem a La Paz. Isto vai afetar os que têm mais (dinheiro), que comem três ou quatro vezes por dia, e não este povo (de El Alto), que come só uma vez”.

“O que eu lamento é que o povo não reagiu na hora certa para apoiar Evo antes de ele renunciar”, declarou Flores, que disse ser filho de um ativista assassinado pelos militares durante a ditadura do general Hugo Bánzer (1971-1978).

 

*Com informações do Uol/A Postagem

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Vídeos: Mega deslocamento da população boliviana exigindo a volta de Evo Morales

Não há o que um povo unido não possa mudar.

Parlamentares exigem respeito à linha sucessória e centrais sindicais ameaçam greve geral pela volta do presidente

Protesto, que em 2008 evitou o golpe de estado contra o presidente, reclama novamente a volta de Evo Morales. De acordo com as informações recebidas desde a Bolívia, os manifestantes partiram de Alto e já assumiram o controle de alguns postos policiais da zona.

De acordo com as fontes ouvidas pela Carta Maior os manifestantes já estão às porta de La Paz e são iminentes os confrontos com as forças de segurança que respaldam a autodeclarada presidenta Jeanine Áñez.

Os rumores no país são que a polícia da capital boliviana já está negociando para evitar enfrentamentos armados. Os manifestantes esperam nas próximas horas o retorno de presidente eleito, Evo Morales, a seu cargo.

Informações confirmadas pela Carta Maior até o momento

1. – A primeira vice presidenta do Congresso Boliviano (militante do partido Movimento al Socialismo – MAS). Declara que sua renúncia à mesa diretora não foi aceita, pelo que ela segue na linha sucessória presidencial.

2. – Vice presidenta da câmara de deputados, Susana Riveros, não renunciou a seu cargo, e mantém as sessões do congresso junto com a bancada do MAS.

3. – As principais centrais operárias convocaram os trabalhadores a desmontar o Golpe de Estado, caso contrário o país enfrentará uma greve geral.

4. – As principais centrais sindicais camponesas bloquearam as estradas do país para pressionar a direita a desmontar o golpe.

https://twitter.com/jummasky/status/1195085898356023296?s=20

 

 

*Com informações da Carta Maior