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Bolsonaro insulta a ativista Greta Thunberg, de 16 anos: Pirralha!

Em mais um dos seus ataques, dessa vez Bolsonaro escolheu como alvo a ativista Greta Thunberg, que promove uma luta mundial em defesa do meio ambiente: “Pirralha!”, disparou ele, criticando também o espaço que a imprensa dá para as declarações da jovem.

Bolsonaro disparou novos ataques, dessa vez contra a ativista sueca Greta Thunberg, que com apenas 16 anos cobra ações concretas de autoridades contra a crise climática. A jovem vem criticando com veemência o desmonte do governo Bolsonaro com as políticas ambientais.

“A Greta já falou que os índios morreram porque estavam defendendo a Amazônia. É impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí, pirralha”, disse Bolsonaro, como informou o Portal G1.

A ativista usou suas redes sociais para denunciar a morte de dois índios da etnia Guajajara em um atentado no sábado (7) na BR-226. Ela escreveu que esses povos são assassinados na tentativa de proteger a floresta do desmatamento ilegal.

 

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Uol desanca fake news de Bolsonaro sobre obras no São Francisco como se fosse de seu governo e não de Lula

Diversas postagens enaltecendo a atuação do governo do presidente Jair Bolsonaro em relação à transposição do Rio São Francisco viralizaram nas redes sociais desde o início de novembro.

Um dos vídeos que viralizou, e que é alvo desta checagem, afirma no título: “Bolsonaro desbanca Lula e coloca projeto no nordeste (sic) para funcionar”.

No entanto, o contexto das postagens e do vídeo foi o religamento de uma bomba que já tinha sido colocada em funcionamento em 2017 e que permite que as águas cheguem ao município de Monteiro (PB) e à região de Campina Grande, também na Paraíba.

A bomba em questão, localizada em Sertânia (PE), esteve desligada em dois períodos este ano: de abril a julho e de agosto a outubro, devido a vazamentos na barragem de Cacimba Nova.

O trecho final do vídeo mostra o vereador de Campina Grande Sargento Neto (PRTB), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Câmara Municipal, comemorando a retomada do bombeamento da água. O mesmo conteúdo foi publicado na página oficial do parlamentar no Facebook, no dia 11 de novembro, quando Jair Bolsonaro esteve na cidade.

O que é a transposição do Rio São Francisco?

As obras da transposição do rio São Francisco começaram em 2007, no segundo mandato de Lula.

O objetivo do projeto é interligar, através de canais, a bacia do São Francisco com rios temporários (que secam em períodos de estiagem) de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

O São Francisco nasce em Minas Gerais e passa por Bahia, Pernambuco, Sergipe e termina em Alagoas.

Os primeiros registros da proposta de construir canais para levar a água até o Ceará são do período do Império.

Antecessores de Lula, Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco também fizeram projetos para a transposição, mas nenhum deles saiu do papel.

Quanto foi investido?

O orçamento inicial de toda a obra de transposição saltou de R$ 4,5 bilhões para R$ 12 bilhões. Até o momento foram investidos R$ 10,7 bilhões. Desse montante, cerca de R$ 582 milhões (pouco mais de 5% do total) foram gastos na gestão de Jair Bolsonaro.

Repercussão nas redes

O Comprova verifica conteúdos duvidosos sobre políticas públicas do governo federal que tenham grande potencial de viralização. O vídeo verificado teve, até a tarde de segunda-feira (9), mais de 114 mil visualizações no YouTube.

 

 

*Com informações do Uol

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Bolsonaro libera venda de bebidas alcoólicas em pontos de descanso de caminhoneiros

A embriaguez no volante, já tirou a vida este ano de mais de 265 pessoas e 1,187 ficaram gravemente feridas em 4,5 mil acidentes.

E o que fez Bolsonaro?

Assinou uma portaria liberando a venda de bebidas alcoólicas em pontos de descanso de caminhoneiros.

A portaria que já está em vigor desde o dia 2 de dezembro revogando a de 2015 de Dilma que não permitia vender ou fazer uso de bebidas alcoólicas nos locais de descanso dos caminhoneiros.

Os próprios caminhoneiros estão preocupados com essa sandice de Bolsonaro e dizem que se a lei é seca, tem que ser para todo mundo, tanto para os motoristas de carro de passeio quanto para caminhoneiros e motoristas de ônibus.

Todos sabem que é uma tragédia anunciada essa portaria de Bolsonaro e quantas vidas essa irresponsabilidade do governo vai custar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo prepara terreno para redução de salário dos servidores

Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 438/2018, que cria gatilhos para conter as despesas públicas, gerou polêmica no funcionalismo, sobretudo, porque entre as medidas está a possibilidade de redução de jornada e de salário de servidores públicos.

Deputados da oposição afirmaram que diminuir os vencimentos é inconstitucional e, de fato, há uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), e a maioria dos magistrados confirma esse entendimento. Porém, a PEC, se passar, altera a Constituição Federal, alertam especialistas.

O texto da proposta prevê que “a jornada de trabalho dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional poderá ser reduzida, por até 12 meses, com adequação dos vencimentos à nova carga horária”.

A justificativa do autor da PEC, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), é a necessidade de acionar “medidas prudenciais e corretivas para controlar a trajetória explosiva das despesas correntes obrigatórias, evitando-se o estrangulamento dos investimentos e demais despesas discricionárias essenciais ao funcionamento do serviço público”.

A opção que permitia a violação da regra de ouro — dispositivo constitucional que proíbe o governo de se endividar para custear a máquina, pagar a folha salarial e bancar programas sociais — mediante a aprovação de créditos suplementares foi retirada da redação. “Substituímos essa condição, de natureza exclusivamente política, pela necessidade do Poder Executivo tomar uma série de medidas voltadas à recondução do equilíbrio fiscal”, explicou o parlamentar.

Segundo a advogada constitucionalista e mestre em administração pública pela Fundação Getulio Vargas (FGV) Vera Chemim, a Adin nº 2.238 questiona a constitucionalidade de vários artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), entre eles, a diminuição de jornada e salário de servidor público. “O ministro Alexandre de Moraes, que é o relator, afirmou que, antes de o servidor ser exonerado, seria melhor cortar jornada e salário. A maioria dos magistrados já se manifestou contra essa posição, mas o julgamento foi suspenso em agosto”, explicou.

 

 

*Com informações do DCM/Correio Braziliense

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Qual o futuro de um país que, em um ano de governo, 80% não confiam no que o presidente fala?

O Datafolha trouxe uma notícia catastrófica, não só para Bolsonaro, mas sobretudo para o povo brasileiro.

Um presidente sem palavra para a imensa maior parte da população é um defunto político.

De cada 5 brasileiros, 4 não confiam nas palavras de Bolsonaro.

Imagina isso!

Cara de mentiroso, olhar de mentiroso, jeito de mentiroso e fala de mentiroso, mentiroso é.

Isso é o que diz a pesquisa Datafolha sobre o a crença do povo nas falas de Bolsonaro.

Se isso não é uma tragédia política, eu não sei o que é.

Ivan Valente:
“Exemplo de político mentiroso e demagogo, do tipo cínico que se diz a nova política mas joga no submundo, a máscara de Bolsonaro cai.”

E lembrar que depois da crise dos EUA em 2008 que atingiu todo mundo, Lula vai na TV fala para o povo não ter medo de comprar para aquecer a economia brasileira, o povo acredita em Lula vai as compras e faz o PIB chegar em 2010 a 7,5% de aumento e fechar seu segundo mandato com praticamente 90% de aprovação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Efeito inverso: Após críticas de Bolsonaro, livro de Laura Carvalho tem explosão de venda

Horas após publicar capa de livro de economista brasileira para ironizar novo ministro da Economia da Argentina, a publicação “Valsa Brasileira”, da economista Laura Carvalho, se tornou uma das mais vendidas na Amazon

Ao tentar criticar o novo ministro da Argentina para seus seguidores no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro acabou fazendo propaganda de um livro de economia considerado por ele como “esquerdista” na noite da sexta-feira (6).

“Ministro da Economia da Argentina, Martin Guzmán, recomenda o livro da Laura Carvalho, economista do PSOL na última campanha”, afirmou Bolsonaro, postando uma foto da capa do livro “Valsa Brasileira: do boom ao caos econômico”.

Nos comentários, alguns apoiadores pediam que o presidente indicasse obras como as do filósofo Olavo de Carvalho ou parasse de “picuinhas”, mas outras pessoas elogiaram o trabalho da docente da USP e a propaganda feita pelo presidente. “Valeu pela dica, comprando aqui”, afirmou um internauta.

Após a publicação de Bolsonaro, a própria Laura Carvalho utilizou as redes sociais para mostrar incredulidade diante da propaganda gratuita feita pelo presidente. “Esse momento é meu”, brincou a professora da USP. Poucas horas depois, o livro disparou no número de vendas online e se tornou a 51ª publicação mais vendida na Amazon.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) utilizou as redes sociais para fazer brincadeira com o deslize de Bolsonaro. “”Tem horas que só rindo. Sobrou até para Laura Carvalho, que virou ‘economista do PSOL’. Temos orgulho de ter contado com suas contribuições na formulação do programa que apresentamos ao país nas eleições de 2018”, afirmou o partido.

Veja a publicação de Bolsonaro:

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/photos/a.250567771758883/1694500210698958/?type=3&eid=ARD2PyD5NR_565oYkWblLzYtDkcfi-_vTZ1qv1TUHiTJPMJZkWBnMiIgY78vTe2N7dSOA-P_b8rFMHvS&__xts__%5B0%5D=68.ARBBaJps8gGEvKhR0S0UJdx1TcjSpRHT8Ahuz5Yjq9UU8FFc-PVOrxrLYNPYoLAMtiGkiEYiWZ_Nen2stxc4xa799_pWnSjRS0Kykd_Zt04lJnnHJee1lwNusX1CJco2UzIlFMpDQs5MZc0x9kPoRcbhRsQRm9D7jn_a6YqcXNp6pnZamxacUIEPwFghHIuO1f77I6aXmUuSyxaehsDAG7JNbd83VIgNCTmUU7ofxuO3orA0jlR8lp8QK6I2ThJfIPIaOI_z9KJ5LlXQpNbugu9eFj3j9jC_3ANupn0zO6cKJVu0g8rXfGYlGkhAeVYOHKCjSwe2vQTlen5q3y3iqhgdhA&__tn__=EHH-R

 

 

*Com informações do Brasil Econômico

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Regina Duarte, a namoradinha dos nazistas, diz que a cultura está submetida aos ditames da política do toma lá dá cá

No momento em que a cultura brasileira sofre um ataque de Bolsonaro, segregando toda a cadeia da produção cultural para jogar na marginalidade um sem-número de expressões culturais desse país, excluindo artistas, produtores e professores do MEI, Regina Duarte dá o ar da graça, abrindo a boca para falar, como sempre, suas patacoadas para tirar a paciência de qualquer um com sua estupidez aguda.

Regina Duarte e Globo se confundem, isso já basta dizer o quanto vale o que ela diz.

“Que coisa mais triste, a arte em toda a sua grandeza submetida aos ditames da política do ‘toma lá dá cá’, diz a pastelona medalhonada da Globo.

E ainda solta um clichê de sinhazinha da Casa Grande:

“Fui educada pra não ‘misturar alhos com bugalhos’, termo que talvez se aplique à forma de lidar com as artes da nossa cultura neste momento. Muito triste”

A profunda ainda lasca um chavão bolsonarista pra fechar com chave de ouro:

#SempreporAmoraoBrasil”

Que coisa mais tocante ver a eterna namoradinha dos Marinho com esse discurso tão patriótico! A causa disso reside na incultura da moça.

Forjada no meio da cultura industrial, Regina Duarte não criou um estado de alma que merecesse o qualitativo sentido de artista brasileira. Primeiro, porque nunca trabalhou com independência em uma empresa como a Globo marcada pelos interesses do grande capital e da oligarquia. Segundo, porque suas próprias declarações demonstram que ela não tem compreensão do Brasil, que fará da cultura brasileira.

Pior ainda é revelar, em seu recadinho boboca, perfeitamente alinhado com Bolsonaro, que o artista brasileiro vive de toma lá dá cá, sem saber da missa a metade do que passa o artista operário, daquele capaz de criar um estilo próprio tirado da natureza da sua alma, fruto do meio social em que habita.

Esqueça isso. Falar dessas coisas para Regina Duarte que entende a cultura brasileira pela lei da selva, pela indústria da cultura de massa, é jogar pérolas a porcos.

Essa figura patética já apareceu apoiando o PSDB, por medo dos nazistas numa eleição para o governo de São Paulo, depois, em 2002, volta a carga com medo do Lula. Agora, a obtusa diz estar com medo dos artistas ideológicos, porque, para ela, arte é essa coisa sem alma. Como a própria disse, foi ensinada assim, não misturar alhos com bugalhos. A arte tem que ser feita de forma oca, sem envolvimento com o meio, com a alma, com o sentimento e, consequentemente, com o próprio povo.

O interessante é que ela não tem medo da milícia, essa gente que assassina políticos que se opõem à linha ideológica do clã Bolsonaro, como é o caso de Marielle. Não tem medo do miliciano Queiroz que, de tão unha e carne com Bolsonaro, suas histórias são confundidas.

Artistas internacionais que se rebelaram contra o incêndio comandado por Bolsonaro, ela, certamente, acha que vivem confundindo as bolas. Leonardo DiCaprio, então, é o próprio toma lá dá cá, já que, segundo o mito da namoradinha do clã, foi quem patrocinou o dia do fogo na floresta amazônica, comandado pelo Planalto, que mereceu repúdio mundial, colocando o animal adorador de torturadores, ditadores e fascistas de todas as espécies, como o maior monstro contemporâneo inimigo da humanidade.

Mas a doce menina dos Marinho não foi educada por esses moldes sem modos de artistas de rua, de músicos que batalham dia após dia seu pão em bares, restaurantes e biroscas, essa gente encardida para os padrões globais. Para Regina Duarte, esses mamulengos que viajam por esse país levando arte da mais pura nata da cultura brasileira, nem arte é.

Por isso também não vou gastar mais tinta com essa figura mórbida, patética que representa o crepúsculo bolsonarista e que acredita que arte se limita a ser produzida em palacetes ou dentro dos estúdios do Projac.

Deixo aqui a célebre frase de Noel Rosa

“Quem é você que não sabe o que diz. Meu Deus do céu que palpite infeliz!”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quem vai contar para os minions que Bolsonaro está por trás do “erro” na votação de Flávio pela grana do fundo eleitoral?

O que não falta nas redes é gente do mundo obscuro de Bolsonaro xingando Flávio depois que o cínico gravou um vídeo dizendo que votou “por engano” contra o veto do pai, ou seja, a favor da bilionária verba do Fundo Eleitoral que vai tirar dinheiro da saúde e da educação.

O que os bolsonaristas não dizem, porque querem colocar uma venda nos olhos, é que nenhum dos três filhos adestrados pelo pai, dá um passo sem pedir permissão ao papai. Vale lembrar que Queiroz não é um produto dos crimes de Flávio, mas de Bolsonaro que mantém uma sociedade com o miliciano há mais de 35 anos.

O que Queiroz fez no gabinete de Flávio foi organizar uma planilha que deu certo no gabinete do seu Jair, quando era deputado e passou por trocentos partidos do baixo clero.

Ora, não precisa ser nenhum gênio para saber que Bolsonaro está por trás dessa decisão de Flávio “errar” na hora de votar. Até o mais bocó dos idiotas, sabe que aquela luta sangrenta dentro do PSL entre Bolsonaro e Bivar era pela joia da coroa, a milionário verba do Fundo Partidário.

Bolsonaro achava que, sendo ele o cacique eleitoral do PSL, deveria ser ele o chefe da milícia que organizaria o rateio da bolada. Lógico que Bivar retrucou. É o empresário que investiu no partido e, assim como na iniciativa privada em que Bolsonaro apoia a lógica, Bivar quer ter o controle dos lucros de seu investimento.

Assim, somente sendo, como diz Chico Buarque, embriagado ou muito louco para acreditar que Bolsonaro não tem nada a ver com erro o voto de Flávio.

Duas coisas ficam claras aí, a divisão entre aqueles que engolem esse caô por conveniência, sabendo que é mentira e aqueles que acreditam por mera ignorância, estes os mais enfurecidos com Flávio.

Seja como for, o que se observa é que o próprio Bolsonaro já jogou Flávio ao mar que já está sendo devorado pelos bolsonaristas nas redes sociais. O que não deixa de ser uma mostra da manobra arriscada do vigarista mor para controlar a grana tirada da saúde e da educação direto para o seu bolso, mas teve que pagar um preço alto escolhendo o filho que já está na boca do cadafalso por conta das investigações do caso Queiroz que, certamente, num segundo momento chegará na jugular de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro se vinga dos artistas: profissões artísticas e culturais são excluídas do MEI

DJs, cantores, professores de música, instrumentistas, arte e teatro não poderão mais ser enquadrados como microempreendedores individuais.

O camarada é um sujo.

Estava demorando sua vingança contra a cultura e a arte brasileira depois do miliciano destruir o MinC.

Lógico que o discurso será o de que a arte no Brasil é ideológica, assim como o vigarista do Paulo Guedes disse hoje, justificando o projeto de privatização da água no Brasil e entregar para as grandes transnacionais, utilizando o financiamento do BNDES para patrocinar esse assalto ao bem mais precioso desse país, a água.

Isso mostra que Bolsonaro está aí para cumprir um serviço muito mais sujo do que se imagina de destruição do patrimônio do povo.

A arte e a cultura brasileiras não ficariam fora. Para que se devolva o Brasil à condição de colônia, é preciso destruir as bases culturais do país, desarticular qualquer forma de organização e impedir o máximo possível as interfecundações.

É uma clara forma de censura, uma tentativa de obstruir as atividades artísticas e culturais no Brasil. O que o país ganha sobretaxando os custos das produções culturais? Nada, isso apenas atrofia de forma violenta a própria democracia brasileira. Violência esta que atinge em cheio a informação e o debate produzidos pelas inúmeras formas artísticas e culturais, sejam elas simbólicas ou materiais.

Bolsonaro, criando essa norma central, contribui ainda mais para piorar o ambiente, que já está pela hora da morte. É difícil até avaliar a imensa quantidade de artistas, produtores, professores e uma série de técnicos ligados à produção cultural que serão punidos com essa sanção.

Uma coisa é certa, não há qualquer contradição nisso, pois a interpretação de mundo de Bolsonaro é exatamente essa. Enquanto o mundo inteiro fomenta a cultura como estímulo a uma outra forma de economia, abrindo vários caminhos de irrigação dessa atividade, Bolsonaro coloca o seu ódio na frente contra uma classe que tem, em sua grande maioria, verdadeira aversão a ele, por motivos óbvios. Enquanto a arte une as pessoas pelo amor, pelo afeto e pela identidade, Bolsonaro quer que isso se fragmente para que possa disseminar mais ódio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro vira chacota ONU por seu “Dia do Fogo” na Amazônia ganhando o prêmio “fóssil do dia”.

Da BBC
“Batizada de COP25, a Conferência do Clima deste ano da Organização das Nações Unidas (ONU) reuniram quase 29 mil pessoas a partir desta segunda-feira (2) em Madri.

A COP25 será liderado por três mulheres: a ministra espanhola Teresa Ribera, a presidente da conferência Carolina Schmidt e a chefe da ONU para o Clima, Patricia Espinosa.

Líderes políticos, diplomatas ligados ao clima, especialistas e ativistas se reunirão nas próximas duas semanas na Espanha para discutir as mudanças climáticas sob um senso crescente de urgência.

Bolsonaro e Trump faltarão ao evento

Mais de 50 chefes de Estado devem comparecer à Conferência do Clima na capital espanhola, mas o presidente americano, o republicano Donald Trump, não está entre eles.

De todo modo, o país estará representado, entre outros, por uma delegação do Congresso dos Estados Unidos liderada pela democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara de Representantes.

Ainda que a presença dela tenha sido elogiada, há pressão por ações concretas dos dois polos políticos dos EUA.

“Os americanos ainda são, historicamente, os maiores responsáveis por essa emergência climática, e mesmo políticos democratas nunca se comprometeram em assumir suas responsabilidades”, afirmou Jean Su, do Centro de Diversidade Biológica dos Estados Unidos.

Jair Bolsonaro tampouco irá ao evento na Espanha. Sob crescente pressão internacional em razão do aumento do desmatamento na Amazônia, o governo enviará uma delegação chefiada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve um aumento de 29,5% no ritmo do desmatamento da Amazônia entre agosto de 2018 e julho de 2019.

Bolsonaro tem criado polêmicas com ambientalistas e chefes de Estado desde a campanha eleitoral de 2018.

Depois de eleito, enviou ao Congresso medida para fundir a pasta do Meio Ambiente com a Agricultura — mas a proposta foi rejeitada. Mesmo assim, alterações na estrutura do órgão fizeram com que o Meio Ambiente perdesse quase 20% de seus analistas. Já no Ibama, os sinais emitidos por Brasília e a falta de dirigentes nas unidades do órgão fizeram com que o número de multas caísse apesar do aumento do desmatamento.

Apesar de ter entrado em confronto direto com países europeus sobre o financiamento de ações e programas ambientais na Amazônia, o governo brasileiro pretende levar à COP25 uma série de propostas para o financiamento estrangeiro de medidas de preservação ambiental.

Em agosto deste ano, a Noruega suspendeu seus repasses ao Fundo Amazônia depois que o governo brasileiro decidiu alterar o funcionamento do fundo e extinguir do comitê que definia os critérios para o uso do dinheiro arrecadado.

O Fundo Amazônia foi criado em 2008. Desde então, a Noruega aplicou R$ 3,2 bilhões com este objetivo, e a Alemanha doou outros R$ 200 milhões.”

O vexame de Bolsonaro e do Brasil no evento.

UOL: O humor pode ser uma potente arma de denúncia e cobrança por ação. Pois foi com humor — cheio de pitadas ácidas de sarcasmo e ironia — que a CAN (Climate Action Network, ou Rede de Ação pelo Clima, em tradução livre para o português) concedeu ao Brasil nesta terça (03) o prêmio “Fóssil do Dia” (ou “The Fossil of the Day” awards), entregue aos países que têm a pior atuação na COP.

 

 

*Com informações do Uol/BBC