Categorias
Política

A irreversível vitória de Lula

As direitas estão mortas.

Como disse Dilma, nesta quarta-feira, em entrevista ao 247, “o PSDB virou pó”.

O perturbador silêncio dos tucanos depois que a Lava Jato, para livrar a cara dos seus próprios integrantes, jogou o PSDB aos leões, nunca mais se ouviu falar daquela xepa de partido que sobrou da eleição de 2018 em que se viu um fluxo dos antigos eleitores do PSDB migrando para a república de Rio das Pedras, onde Adriano da Nóbrega, condecorado pelo clã como símbolo máximo do bolsonarismo carioca, era chamado de “patrãozão”, por comandar o escritório do crime.

A direita de salão caiu nos braços da milícia, mais que isso, na cúpula da bandidagem carioca, através de Bolsonaro para se ter uma vidinha ociosa na presidência da República que aprofunda cada dia mais o caos que se instalou no Brasil depois do golpe em Dilma.

O problema da direita, tão escrava dos tecnocratas, é a incapacidade de fazer conta. E foi aí que ela errou o tempo da bola, chegou atrasada e foi no corpo de Lula, achando que poderia derrubar uma liderança popular que realmente é parte do povo, sem ao menos ter uma compreensão competente que pudesse dar uma visão completa da própria trajetória de Lula, de onde saiu, como saiu, por onde passou, como se construiu e aonde chegou.

Nada disso foi feito. Havia um projeto estabelecido para destruí-lo e o start foi dado pela farsa do mensalão em que, hoje, a imagem pública dos ex-ministros do STF, Ayres Britto e Joaquim Barbosa estão no chão sem qualquer serventia para quem eles se prestaram a cumprir o papel de sabujos.

O mesmo pode-se dizer agora não só de Moro, mas de toda a Lava Jato que, ao achar que, condenando e prendendo Lula, aprisionaria a sua história, seus feitos, os avanços que o país teve no seu governo, mas principalmente a inclusão de 40 milhões de brasileiros nas principais políticas do Estado.

Resultado da operação, Lula segue cada dia mais rei e Moro cada dia mais rato.

Moro olhou demais para o seu umbigo sem entender absolutamente nada do universo que rodeia Lula, que se tornou ainda mais vivo depois do golpe de 2016 e da sua consequente prisão. O caçador terminou na boca da onça.

Agora, o que se vê é Bolsonaro enfrentando o mata-burro que Lula deixou como herança para a direita, que achava que poderia devolver o país à era do desmonte de FHC com privatarias, publicidade, gabinete do ódio, fake news e outros absurdos olavistas e ir além dos ouvidos da pequena burguesia tucana que virou bolsonarista.

Por obra do acaso, diante de uma pandemia em que Bolsonaro é considerado por 70% da população como culpado pelas, até então, 117 mil mortes, ele, num primeiro momento de triunfo nas pesquisas, viu-se com uma fórmula mágica de popularidade nas mãos com o auxílio emergencial de R$ 600, que ele foi contra, mas que o Congresso aprovou, com a liderança da esquerda, mas também com uma dura realidade revelada numa matéria do Poder 360 que escancara o fracasso da política econômica de Guedes quando é revelado, para o assombro da direita, que o auxílio emergencial supera emprego em 25 Estados.

Certamente, isso inspirou Bolsonaro a dar uma espinafrada pública em Guedes numa semana em que ele não pode aparecer em qualquer evento público sem ser cobrado por uma explicação sobre os R$ 89 mil que Queiroz depositou na conta de Michelle, sua mulher e, para piorar, jorram denúncias de todo o tipo de picaretagem que envolvem Frederick Wassef, advogado de longa data da família Bolsonaro.

Não há nada sobre Bolsonaro que promova algum tipo de surpresa, tudo o que aí está sendo revelado, de forma condensada, é parte de sua biografia declarada pelo próprio ao longo de sua trajetória política. E é aí que também se revela o fracasso da direita que, abraçando um afogado, confessou-se vencida pelo projeto de Lula para o Brasil.

Agora, o que se vê são todos os algozes de Lula tombados sob seus pés, com um detalhe, Bolsonaro só vê a chance de se agarrar ao poder e manter a impunidade de toda a sua quadrilha através de uma reeleição e da prescrição dos crimes do clã.

Assim, tenta copiar Lula em rigorosamente tudo, com o aplauso patético, diria mais, sarcasticamente cômico daqueles que sempre odiaram Lula por ter olhado para os pobres com tanto carinho e respeito.

Em outras palavras, o cabra é arretado, único e não deixou nenhum espaço para plágios. E como diz o próprio Lula, o povo que, em seu governo, comia filé, não quer voltar a comer bucho.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto destaque: Ricardo Stuckert

 

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro masca ao responder sobre depósitos de Queiroz a Michelle: “não tem uma pergunta mais decente?”

Enquanto o nome de Michelle Bolsonaro segue viralizando nas redes sociais, com a sociedade querendo saber por que Queiroz depositou R$ 89 mil na sua conta, que a Folha de São Paulo agora afirma que o depósito foi ainda maior, Bolsonaro, quando perguntado sobre esse nítido caso de corrupção que envolve sua esposa, masca ao responder, “não tem uma pergunta mais decente?”.

Imagina isso, um fato indecente de corrupção que envolve sua mulher, com provas cabais de depósitos do miliciano Queiroz em sua conta sem qualquer justificativa plausível, Bolsonaro chama de indecente a pergunta sobre a indecência de seu clã, mostrando que o cinismo e a cara de pau dele não tem qualquer decência.

A pergunta foi feita durante a sua visita a cidade de Ipatinga, MG, quando visitava uma unidade da Usiminas em um evento da empresa.

Disse Bolsonaro a um jornalista da Folha: “com todo respeito, não tem uma pergunta decente para fazer? Pelo amor de Deus!”, mostrando que esse caso tem potencial explosivo para dar um mata-leão no mandato do genocida.

 

*Da redação

 

 

Categorias
Uncategorized

Rodrigo Maia, o lacaio dos banqueiros

Rodrigo Maia, o lacaio dos banqueiros

Todos já se deram conta de que Rodrigo Maia é um homem sem qualquer dignidade, que se humilha para a agiotagem corrente nesse país para obter vantagens. Um sabujo que virou o queridinho da mídia que também é dona  banco.

No Brasil, os bancos têm jornalões, assim como a Folha, que é dona do PagSeguro, está se transformando num banco regular.

Imagina um trabalhador que acorda às 4hs da madrugada para pegar no batente e, no caminho, passa em frente a uma banca de jornal e vê estampado em alguma matéria que o problema dele é o tamanho do Estado e que se teto de gastos for furado, sua vida vai piorar. Pois bem, esse trabalhador sequer imagina que aquele jornal é de um banqueiro e que, como tal, escreve manchetes em garrafais para atender aos seus interesses contra os dos trabalhadores.

Rodrigo Maia é o bibelô desse mesmo banqueiro que também é dono de um jornalão. Imagina quanto vale o caráter de um sujeito desses!

Da mesma forma, um sujeito como esse não vê crime no fato de Bolsonaro promover uma mortandade com sua política da morte. Não vê nada de errado nos crimes do clã Bolsonaro.

Enquanto Bolsonaro seguir obediente aos abutres do sistema financeiro, o baba-ovo, Rodrigo Maia, por ordens dos agiotas, não coloca em pauta as dezenas de pedidos de impeachmant do genocida miliciano.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Categorias
Uncategorized

Flávio Bolsonaro paga R$ 500 mil a advogado investigado no esquema de corrupção do clã

O PSL nacional contratou a pedido do senador Flávio Bolsonaro (RJ) o escritório do advogado e ex-assessor Victor Granado Alves, suspeito de envolvimento no suposto vazamento de informações de investigações da Polícia Federal que teriam beneficiado o clã presidencial. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o contrato teria durado 13 meses e meio e custado R$ 500 mil, com recursos pagos por meio do fundo partidário.

As notas fiscais referentes a prestação de contas do PSL em 2019 apontam que o escritório Granado Advogados Associados, que tem Victor entre os sócios, foi contratado com recursos públicos para atuar na prestação de serviços jurídicos ao escritório da legenda no rio, que na época era comandado por Flávio Bolsonaro.

O contrato previa um desembolso mensal de R$ 40 mil e foi firmado e, fevereiro do ano passado, mesmo mês em que Flávio assumiu uma vaga no Senado pelo Rio de Janeiro.

Ainda segundo a reportagem, uma das sócias do escritório, Mariana Teixeira Frassetto Granado, também aparece como assessora parlamentar do gabinete de Flávio no Senado. Ela teria sido contratada em março, apenas um Mês o contrato com o escritório ter sido celebrado, com salário bruto de R$ 22.943,73.

Victor foi citado pelo empresário Paulo Marinho, como um dos assessores do parlamentar que teriam a informação de delegado da Polícia Federal sobre a deflagração da operação Furna da Onça, e uma operação que investigava um esquema de rachadinha envolvendo pessoas próximas a Flávio na época em que ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio.

 

 

*Com informações do 247

 

Categorias
Uncategorized

Um Moro para dois Queiroz

Moro hoje estava como Carluxo no twitter.

Assim que a Folha publicou a ótima matéria de Monica Bergamo com a explosiva entrevista do ex-aliado de Bolsonaro, Paulo Marinho, Moro sapecou sua moral enviesada na rede:
“Espero que os fatos revelados,com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos”

Segundo o empresário, Flávio lhe revelou, na presença de três outras pessoas, que, entre o primeiro e o segundo turnos das eleições de 2018, recebeu um aviso de que a Polícia Federal deflagraria uma operação e de que um dos alvos era Fabrício Queiroz.

O alerta foi feito pessoalmente por um delegado da PF, simpatizante da candidatura de Bolsonaro.

A operação Furna da Onça estava pronta para ser deflagrada, mas foi adiada para não prejudicar a candidatura de Bolsonaro.

Só sobre esse caso em que o empresário diz ter provas, já detona o clã inteiro.

Mas Moro não tem a mínima moral para falar que espera esclarecimento do caso Queiroz-Flávio.

Moro, em 22 de janeiro de 2019, já ministro da Justiça e Segurança Pública, perguntado sobre o esquema dos dois, Queiroz e Flávio Bolsonaro, ele respondeu: “Não me cabe comentar sobre isso”.

Então, quando era ministro de Bolsonaro não lhe cabia comentar nada sobre Queiroz e o clã e, agora que não é mais nada, cabe ficar comentando a denúncia no twitter?

Até o mundo mineral sabe que Moro trabalhou como capanga da milícia na proteção dos filhos e do próprio Bolsonaro.

Agora que está pleiteando uma vaga na disputa presidencial de 2022, o sujeito que serviu a Queiroz e ao Clã Bolsonaro, fala que espera que os fatos revelados, com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos?

Por que não quis esclarecer o cheque de Queiroz depositado na conta de Michelle Bolsonaro? Pior, não quis nem comentar o assunto Queiroz?

Tem que ser muito vigarista para tratar Queiroz como se fosse dois.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro quer novamente explodir o gasoduto para livrar da cadeia os três filhos que transformou em marginais

Quanto mais se fala no risco do colapso iminente dos hospitais, mais Bolsonaro convoca seus dementes devotos para ir às ruas espalhar vírus e estimular que outros de igual letargia mental façam o mesmo.

Quando Bolsonaro vir a tragédia que criou, vai se deslumbrar, porque na cabeça dele, isso, se não liquida as pendengas com a justiça, seus filhos ao menos conseguem um pouco mais de oxigênio num ambiente cada vez mais sufocante para os três delinquentes que têm uma série de crimes nas costas e várias frentes de investigação sobre as relações da família com a milícia de Rio da Pedras e Muzena, o enriquecimento ilícito de Flávio Bolsonaro, a indústria de fake news comandada do gabinete do ódio por Eduardo e Carlos Bolsonaro e, principalmente o assassinado de Marielle pelo vizinho de porta de Bolsonaro, Ronnie Lessa.

A história apertou o passo contra o clã Bolsonaro e todos agora correm o risco de sair do poder direto para a cadeia. Motivos não faltam, investigações também não.

A interferência na Polícia Federal não é por outro motivo. Celso de Mello quer uma investigação acurada da PF para confirmar o que todos já sabem, que dois dos filhos de Bolsonaro comandam essa organização criminosa que não só ataca inimigos, mas instituições, além de convocar manifestações contra o Congresso e STF e em prol do AI-5 e ditadura militar.

A crise final de Bolsonaro com Moro é essa. Valeixo não teve como se esquivar da pressão do STF, Celso de Mello está com fogo nos olhos atrás do clã, sem mostrar qualquer sinal de afrouxamento diante das evidências que, confirmadas pela PF, já arrastam os dois meliantes do clã para a Papuda.

Já Flávio Bolsonaro não consegue mais segurar as investigações contra seu impressionante e instantâneo crescimento patrimonial, sem falar de sua relação direta com o braço direito de Bolsonaro, o miliciano e assassino Fabrício Queiroz, a ponte entre o clã e o mundo das milícias cariocas.

Bolsonaro não quer saber de Constituição, legalidade, democracia, essas coisas são tolas para um bandido comum de sua envergadura. Não há nada de político nos crimes de Bolsonaro, são crimes comuns, desses que iriam para o programa do Datena se não fossem de Bolsonaro, a quem ele lambe por conta de patrocínio, assim como Roberto Cabrini, outro expoente dos programas do mundo cão que age de forma idêntica pelos mesmos interesses.

Bolsonaro é um picareta de quinta, o que não significa que não seja perigoso, ao contrário, o passado do beligerante que tem os torturadores da ditadura como exemplo de seus devaneios ditatoriais, não é sua apoteose, o que ele gosta mesmo é do tribunal do crime comum nas milícias cariocas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro, com razão, teme que seus filhos delinquentes sejam presos pelo STF

Na verdade, Bolsonaro sabe que basta um filho dele ser preso para a justiça chegar nos rins de quem veste o cocar de cacique, ou seja, o próprio.

Isso acontece a partir da evolução da célula criminosa. Os filhos são somente moleques de recado que repetem a mioleira mole e os crimes do pai. O criminoso autêntico é Bolsonaro, que teve toda a proteção oculta de Moro. Na realidade, nem foi assim tão oculta.

Não precisa ser muito inteligente para entender os milagres que sempre salvaram de enrascadas os filhos de Bolsonaro, com todo o tipo de envolvimento com o crime, seja eleitoral, seja comum.

A hierarquia tradicionalista está muito bem sintonizada e, sobretudo sincronizada. Bolsonaro é o patrãozão e os filhos, chefes de núcleos. O papel de Moro que entrará para a história, como disse com precisão chumbada Glauber Braga, é do capanga da milícia que, em nome  das “razões de Estado”, fez o que pôde e o que não pôde para livrar a cara do 01, 02 e 03, sob os caprichos e orientação do próprio Bolsonaro, muitas vezes usando o tacape da PF para pressionar quem cruzasse o caminho do clã. Que isso fique bem claro.

Segundo Vera Magalhães, a mais antipetista e morista do Estadão, atual âncora do Roda Viva, o “Palácio teme que STF determine prisões de aliados do presidente”. Está na cara que Vera Magalhães sabe mais do que diz, já que a moça se derrete o tempo todo em elogios a Moro, enquanto bate em Bolsonaro e vigia os passos de Lula. A eterna tucana é igual a cobra cascavel, seu veneno é cruel

Isso não é propriamente uma novidade. Há poucas semanas já corria na mídia a notícia de que Bolsonaro já estaria negociando sua renúncia, condicionado-a à liberdade dos filhos, ou seja, também a sua própria.

Esse fato chega a fazer pensar se a guerrinha entre ele e Moro não é um teatro, algo combinado para que todo o desdobramento ocorra, seja com Mourão ou Moro, para que tudo mude e que tudo fique do mesmo jeito.

E que jeito é esse? o jeito do mercado, da casa grande, da banca, da oligarquia.

Para quem foi eleito na base da facada fake, da indústria das fake news e quiçá da adulteração das urnas eletrônicas, uma farsazinha a mais ou a menos, não muda nada.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Se Bolsonaro quer mesmo que investigue Adélio, por que deixou o processo ser encerrado sem recorrer?

Alguém pode me explicar como a PF pode investigar outra vez Adélio se Bolsonaro, propositadamente, deixou o caso ser encerrado pela justiça?

Qualquer boboca do mundo dos trouxas, por mais otário que seja, sabe que Bolsonaro nunca quis que as investigações da PF avançassem porque se a PF for atrás, descobrirá o que ele tenta em vão esconder. Nunca houve facada nenhuma. Nunca teve sangue nenhum. Nunca teve corte e muito menos cicatriz daquele teatro fajuto.

Para piorar, Bebiano, no Roda Viva, foi pra lá de didático ao afirmar que o atual comandante do gabinete do ódio e das fake news, Carlos Bolsonaro, tramou aquela farsa grosseira com o próprio pai.

Piorando um pouco mais, Bolsonaro quer colocar na direção da PF justamente o chefe de sua segurança durante as eleições, o mesmo que, segundo Bolsonaro, deixou um sujeito raquítico, como Adélio, furar a segurança do, então candidato, para desferir-lhe a facada.

Como pode o chefe da segurança que deixa um furo como esse continuar na chefia e ainda manter todos os seguranças que falharam na proteção de Bolsonaro?

E agora, com o prêmio à incompetência de Alexandre Ramagem, Bolsonaro quer colocá-lo na chefia da PF. Detalhe, ele é amigo pessoal de todo o clã, mas principalmente de Carlos Bolsonaro, a quem Bebianno atribuiu a armação da facada.

Precisa juntar os fios para dizer que essa facada é a coisa mais fake que Carluxo já produziu junto com o papai?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Nelson Teich, o Moro de jaleco branco

Já deu pra notar que o novo ministro da Saúde é um Moro de jaleco branco.

Na primeira reunião do novo ministro da saúde com governadores, o que foi dito por eles?

Segundo reportagem da Folha, “os governadores falaram mais de uma vez sobre a importância de medidas de isolamento, mas Teich não comentou, nem para concordar nem para se opor.”

Ou seja, o novo ministro da saúde não deu uma coletiva em plena expansão da pandemia de coronavírus no Brasil e também seguiu mudo na reunião com os governadores.

O que isso quer dizer?

Que Bolsonaro não só tirou Mandetta por respeitar os protocolos da OMS (Organização Mundial da Saúde), mas para colocar em seu lugar um boneco mudo. Alguém que só fale, como um boneco de ventríloquo, estritamente o que Bolsonaro quer que ele fale.

Por isso, Teich, mais não dirá porque foi chamado para se calar sobre a pandemia.

Quem fala agora é só Bolsonaro. Como ele diz que não é coveiro para falar das vítimas fatais do coronavírus, ele falará somente o que interessa a seus apoiadores, sobretudo os do baixo clero do comércio que foram às ruas pelo fim do isolamento social e a favor do AI-5 para fechar o congresso e STF, já que, entre outras questões, estes são a favor do isolamento.

São comerciantes que só sabem fazer duas operações nas suas maquininhas de calcular de balcão, as operações de mais e de menos. Passou disso, complica e a caixola bate biela.

É desse tipo de “empresário” que tem a mesma mentalidade dos que sustentam as milícias nas zonas Norte e Oeste do Rio que Bolsonaro se alimenta há décadas, tendo Queiroz como gerente.

Assim, já tem um ministro da Justiça que é capanga de milícia, agora tem o médico que não diz sim e nem não. Não diz nada e se cala diante de qualquer pergunta para não se comprometer e o patrão de Rio das Pedras.

Na verdade, foi o próprio Bolsonaro que deu como exemplo o comércio de Rio das Pedras e Muzema, controlados pela milícia como grande exemplo de desobediência ao isolamento. Portanto, não é sem querer que essa região controlada pelo clã no Rio é o epicentro do coronavírus carioca.

Agora, é só juntar os fios para entender pra onde Bolsonaro quer levar o Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Até quando os brasileiros ficarão reféns de quatro bandidos que se transformaram em coveiros do país?

Bolsonaro se transformou no grande peso da nação. Todos sabem que ele não governa sozinho, nem a partir dos seus ministros, mas a partir do seu clã e de seus interesses.

Por isso Mandetta disse o que disse no Fantástico, “Brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente”.

A frase correta não é essa, pois a batalha é maior e precisou ser adaptada para que a população entendesse. Na verdade, todas as asneiras de pedra que Bolsonaro vomita vêm de uma junta familiar composta pelo anacronismo que compõe uma grotesca mentira formada por quatro delinquentes, o pai Jair e seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Nessa treva, não há luz, ao contrário o que sustenta esse governo é o estilo consagrado nas urnas, farsas e fake news, a pior delas, a farsa da facada soma-se a todos os absurdos criados por uma corrente de whatsapp com mentiras das mais pitorescas às mais absurdas. É assim que Bolsonaro governa, a partir desses moldes mentais em que Flavio, mas sobretudo, Carlos e Eduardo têm voz de comando muito mais forte do que qualquer ministro civil ou militar, porque ninguém fura o pacto de sangue do clã.

Então, o país segue uma orientação oficial de quatro delinquentes envolvidos com a pior bandidagem carioca, a milícia, e se vê numa situação inimaginável para uma democracia. Pior, esse traumatismo hoje padece de uma crise de proporções genocidas porque a informação técnica de um ministro da Saúde é subvertida e atropelada pelo próprio presidente, mostrando que o que Mandetta fala para a sociedade não é o mesmo que Bolsonaro fala publicamente para o mercado.

Enquanto isso, entra em ação o gabinete do ódio que trata de meter as coisas na cabeça do gado fiel a Bolsonaro. E como conhece bem a cria, cada vez que produz uma mentira sobre o coronavírus para o bolsonarismo enfeitiçado,  aumenta o tom e produz um clima hostil contra o ministro da Saúde do próprio governo.

Assim, aumenta ainda mais o risco de se viver no Brasil sem falar do clima de medo que está sendo criado por esses fios trocados entre o que diz Mandetta e o que pratica Bolsonaro a partir da orientação dos filhos.

Não por acaso, o Brasil tem o pior desempenho, em números, de combate à pandemia na América Latina. Sendo assim, Bolsonaro fica com a brocha na mão de presidente mais mal avaliado pelo povo durante a pandemia do coronavírus.

Isso cristaliza a absurda orientação do clã contra todas as técnicas e os sacrifícios que os profissionais da saúde têm praticado, já que Bolsonaro defende com uma ferocidade cada vez maior a desobediência civil às orientações do ministro Mandetta e de autoridades sanitárias, assumindo o papel de coveiro do país e esmagando centenas de vidas de brasileiros comuns, mas também dos próprios profissionais da saúde.

Essa é a paisagem do inferno brasileiro promovida por quatro bandidos que, num pacto de sangue, formam o clã que imprime, através do governo, o maior genocídio da história do país, tendo como aliado o próprio coronavírus.

A pergunta que todos fazem é, até quando nossas instituições continuarão acovardadas assistindo à chacina desse verdadeiro esquadrão da morte que ocupa o Palácio do Planalto?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas