Categorias
Notícia

Áudio: O inacreditável Roberto Justus, o velho que fala dos velhinhos na terceira pessoa

E eu achando que Roberto Justos tinha chegado ao limite do ridículo quando cantou New York, New York no programa do Jô.

No Brasil, há uma progressão geométrica da estupidez mais perigosa que o coronavírus. E nem quero falar de Olavo de Carvalho que jura de pés juntos e dando beijinho nos dedinhos cruzados, que não morreu um único ser humano no mundo em consequência do coronavírus.

Isso mesmo, o guru dos dementes do clã Bolsonaro, não economiza quando o assunto é para loucos que até os loucos acham uma insanidade.

Mas o bolsonarismo explica tudo, não o bolsonarismo de Bolsonaro, na verdade, é uma doença pré-existente a Bolsonaro, este é somente um vírus oportunista. Essa gente acredita mesmo que a terra é plana, que a calça se tira pela cabeça e que boné foi inventado para ser usado nos pés.

O bolsonarismo é uma poça de lama onde tudo é centrifugado num mingau de pirados e ricos inescrupulosos, se é que dá para separar uma coisa da outra. São os deuses da riqueza, da expansão econômica e da estupidez humana, tudo junto e misturado.

E é nesse exercício de estupidez que está o nosso destino, imagina isso. O destino da nação depende da atuação de um demente como Bolsonaro que enxerga mais longe o inferno e não tem outro objetivo na vida que não seja trabalhar para o Brasil mergulhar nele de cabeça e para povo apodrecer.

Mas Justus, este martelão velho, que se acha a nova ferramenta de tecnologia, em certa medida, até me envaidece, pois se ele, aos 65 anos, refere-se a um idoso na terceira pessoa, eu, aos 63 anos, sinto-me o próprio Usain Bolt em início de carreira.

É preciso lembrar que o botoxado Justus, pôs botox não só na cara, mas também no cérebro. Essa mistura de Jorge Lemann com Dória, com umas pitadas de Olavão, é a cara do empresariado bolsonarista. E isso dá a dimensão do resultado da guerra atual da sociedade brasileira que vive intensamente as revoluções do século XXI, tendo que enfrentar os dinossauros escravocratas que comandam as instituições oficiais do país, o que tem assombrado o planeta.

Isso é o que fica claro nas palavras do garoto Roberto Justus e sua resistência heroica contra a própria realidade que o botox tenta lhe esconder. São cretinos abençoados que dirigem esse país e, graças a eles, estão intactos os pilares civilizatórios que herdamos de quatro séculos de escravidão.

Quanto ao que ele falou sobre o coronavírus, não vale a pena comentar.

Ouça e acredite se quiser nas palavras do inominável Roberto Justus, o empresário modelo do Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Fique longe de um bolsonarista, por irresponsabilidade, ele é o maior transmissor do coronavírus no Brasil

Enquanto chega a notícia de que o SUS nos estados não tem leitos de UTI contra o coronavírus, Bolsonaro e os bolsonaristas estimulam a proliferação do coronavírus no pais, nas manifestações e redes sociais, desrespeitando a própria orientação do Ministério da Saúde.

Quem segue apoiando Bolsonaro depois de sua criminosa convocação para manifestação em prol do clã, a pretexto de fazer limpeza no Congresso e STF, sabe que está de maquiavelismo puro.

Não há nada que justifique tantos tontos colocarem suas vidas e as vidas da população em risco por um narcisismo nazista que continuará sendo dono dos nossos destinos se não houver um freio nessa manada.

Fosse o risco somente deles, garantindo que só se contamina quem dissemina vírus em manifestações ou desestimula pessoas a se protegerem, estaria perfeito. Mas como esses “patriotas”, mesmo sem raciocínio, sabem perfeitamente que estão colocando em risco um país inteiro, não há outra saída, senão denunciá-los como os maiores propagadores do coronavírus do país, assim como o próprio presidente ensandecido e acuado pelo desastre político que o cerca.

Para lidar com essas pessoas, só tem uma solução, quando uma delas vier falar com você, saque o seu borrifador carregado de cloro e dispare contra essa arma biológica.

O terraplanismo desses dementes tem que ter limite.

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1239183338931458048?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Em entrevista à Jovem Pan, Bebianno avisa a Bolsonaro que é uma bomba relógio que explodiria se ele morresse

Muita coisa virá à tona com a morte de Bebianno, muito mais pela sua proximidade com o submundo que o clã atua na escuridão dos calabouços do que com a atuação política dele depois que se desligou da família palaciana.

É bom lembrar que estamos falando de uma família que cheira à morte e que tem verdadeira tara pelos torturadores e assassinos da ditadura.

Isso, sem falar que costuma condecorar e empregar assassinos de acordo com a patente dos mesmos na hierarquia miliciana.

Neste vídeo, Bebianno, certamente ameaçado, sem rodeios, devolve a ameaça a Bolsonaro, dizendo que tem material explosivo capaz de mandar para os ares o Palácio do Planalto e o Condomínio Vivendas da Barra em tempo real.

Estricnina pura, segundo o próprio.

No vídeo, Bebianno mede forças com Bolsonaro dizendo que não tem medo dele e dos milicianos que o cercam.

A manifestação dura de Bebianno, convocada pela Jovem Pan, não deixa brecha para especulações.

Bebianno diz que o que manteve confidencial, ou seja, a história secreta do envolvimento do clã em muitos crimes, pode vazar para a mídia e autoridades competentes se viesse a ser assassinado, como foi ameaçado.

https://www.facebook.com/xixo1234/videos/vb.100000816858961/2912010575502809/?type=2&theater

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Vídeo – A próxima vítima: O homem que sabia demais

Uma coisa está mais do que escancarada hoje no Brasil. Se o país não tem um governo oficial que funcione como tal, tem dois paralelos.

Um, o do mercado, que na verdade, é o garante que trabalha prioritariamente com um contrato com Paulo Guedes, o homem indicado pela oligarquia. Pode-se dizer também que, no mesmo contrato, está incluída a grande mídia, somada aos generais do governo que ajustam a missão de entregar o país nas mãos do grande capital.

Digamos que eles, os generais, são órgãos autárquicos auxiliares trabalhando como vice-ditadores, subditadores, infraditarores, cada qual com sua atribuição estatutária seguindo a própria lei do mercado que tem código, prazo fixado e área regulada por autorização do mesmo.

No entanto, isso não impossibilita que o outro governo paralelo funcione livremente, o que é formado pelo clã Bolsonaro, neste somente a família miliciana bule. Assim, um não avança no território do outro e muitas vezes trabalham com ações cruzadas, combinadas entre a ala miliciana e a do mercado. O resto do governo é a bagunça que todos conhecem, nada funciona.

Por exemplo, quando os homens do dinheiro não estão muito satisfeitos com o andamento das reformas ou outros interesses do mercado, a Globo é acionada para dar uma prensa em Bolsonaro, mostrando a ponta do iceberg de um grande esquema do clã, principalmente ligado à milícia.

Bolsonaro entende o recado, aciona Guedes para que ele resolva a pendenga com os patrões.

Nada no governo Bolsonaro ligado ao clã tem começo, meio e fim. O que se tem é o começo e o fim e a mão invisível do mercado que, através da mídia e do aparelho judiciário do Estado, some com o miolo da história.

Essa parte está a cargo de Moro, mais conhecido como capanga da milícia por cumprir o papel de limpa trilho do conteúdo central das histórias escabrosas que envolvem o clã.

Por exemplo, Ronnie Lessa, assassino de Marielle, morador do mesmo condomínio em que Bolsonaro e Carlos têm casas, jamais foi incomodado pelos seguranças de Bolsonaro, que não são poucos e não operam somente na retaguarda física do capitão, há uma inteligência que funciona no esquema de sua segurança.

Daí fica complicado acreditar que Ronnie Lessa, o maior traficante de armas do Rio de Janeiro, assassino de Marielle, comparsa de Adriano da Nóbrega do escritório do crime e da milícia de Rio das Pedras, não tenha qualquer vínculo com o clã e que o aparato de arapongas em torno de Bolsonaro não sabia dele.

Lembra-se também que a morte de Adriano se deu numa segunda etapa da operação Intocáveis II da Polícia Civil e Ministério Público do Rio em que a primeira resultou na prisão de mais de 30 milicianos de Rio das Pedras.

O detalhe é que o sucesso efetivo da operação só foi possível pelas informações que a polícia obteve com a quebra de sigilo dos celulares de Ronnie Lessa e de Élcio de Queiroz em que puderam mapear as ações das milícias da Zona Oeste do Rio, principalmente a de Rio das Pedras, descobrindo também que Adriano da Nóbrega era considerado pelo complexo de milícias como patrãozão. Ou seja, Adriano era o senhor dos anéis de Rio das Pedras, o mesmo lugar em que Queiroz buscou abrigo para se esconder da justiça.

O mesmo Queiroz, braço direito de Bolsonaro há décadas, que empregou a família de Adriano no esquema de corrupção da rachadinha e que, de tão orgânico dentro do esquema do clã, era assessor de Flávio que condecorou Adriano em nome do pai.

Não se pode esquecer que a coisa é tão descarada, que os inúmeros depósitos feitos num único dia na conta de Flávio que quadruplicou seu patrimônio em tempo recorde com uma das especialidades da milícia, que é o mercado imobiliário, Queiroz ficou famoso no Brasil também por ter feito depósito na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Depois disso, toda a história fica turva e muitos personagens vão desaparecendo ou morrendo.

Nessa lista pode-se incluir o confinamento do personagem central da farsa da facada, Adélio Bispo que, não se sabe como, o deputado Fernando Francischini (PSL) conseguiu uma blindagem oficial da justiça para que ninguém se aproximasse dele.

O mesmo pode ser dito do porteiro do condomínio Vivendas da Barra que Moro afirma ter mudado de versão dizendo que se enganou sobre a ligação para a casa 58 em que, segundo ele, seu Jair foi quem liberou a entrada do miliciano no dia do assassinato de Marielle.

Esses dois personagens, por exemplo, somam-se a Queiroz de quem a grande mídia não teve o menor interesse em investigar o paradeiro para saber suas versões dos fatos.

Agora, morre Bebianno, o meio campo que organizou todo o sistema tático desde a eleição até a montagem do governo Bolsonaro. Bebianno não era um grosseirão e, por isso mesmo teve habilidade suficiente de amarrar os dois universos paralelos, mercado e milícia, sem fazer alarido.

E pelo que se viu em sua entrevista no Roda Viva, sabia muito mais do que falou sobre a farsa da facada que ele deixou a bola na marca do pênalti sobre a participação decisiva de Carlos na montagem da ópera bufa de Juiz de Fora. Mas não parou por aí, mandou ali um recado a Bolsonaro, que sabia demais, talvez mais do que Bolsonaro imaginava.

Não foi à toa que Carlos tomou uma das primeiras providências, tirar Bebianno do governo para reduzir seu poder e, certamente, já sabia que estava grande e perigoso demais para o clã.

A entrevista dele no Roda Viva que segue abaixo, mostra que Bebianno sabia jogar xadrez e quais peças ele podia queimar para encurralar o adversário, mostrando os dentes sem dar o bote da mordida.

Mas, segundo a Veja, Bebianno deixou duas cartas testamento e ele próprio em entrevista, disse que deixou material gravado contra Bolsonaro fora do Brasil. Cartas e material gravado poderiam ser abertos caso fosse assassinado, já que vinha sofrendo ameaças.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Em mais uma história desencontrada, Bolsonaro fará novo exame de coronavírus e ficará isolado

Nada dessa gente pode ser levado minimamente a sério.

Bolsonaro, em mensagem no twitter fazendo banana para quem ele acredita que seja como ele, que torce para que esteja doente e morra, diz que seu exame deu negativo.

Qualquer pessoa que disser que está com o coronavírus, tende-se a acreditar, porque não há motivos para duvidar, mas em se tratando do clã, tudo é possível, inclusive ser verdade, o que é algo incomum na longa carreira de mentirosos dos milicianos do Vivendas da Barra.

Para a Fox, por exemplo, Eduardo Bolsonaro disse, antes, que o exame do pai havia dado positivo, depois, num desprezo com o que havia dito, muda o repertório e a matéria do fato, dizendo que o exame deu negativo. Pior, diz que não disse o que disse.

Então, volta-se no tempo e lembra-se da história da “facada do Adélio” que não teve sangue, cicatriz e nem a faca foi encontrada com o agressor, o que foi apresentado como a faca do suposto crime, apareceu depois a uns dez metros de distância dentro de um saco plástico, sem qualquer vestígio de sangue ou q coisa que indicasse que havia sido usada para perfurar Bolsonaro.

Para piorar essa história sem pé nem cabeça, Bolsonaro é esfaqueado numa condição em Adélio não teria a menor chance de ter o pé de apoio no chão, passando por cima dos seguranças para desferir a facada.

Lembrando que ao redor de Bolsonaro havia mais de 25 seguranças que, mesmo com uma falha como essa, continuaram fazendo a segurança do candidato. Sem falar que, justamente nesse dia ele não estava de colete à prova de balas e, coincidentemente, foi o único comício que contou com a presença de Carlos Bolsonaro.

Essa história sem sentido nem vale a pena ser estendida aqui, até porque no meio daquela multidão, os seguranças se preocuparam mais em proteger o Adélio do que Bolsonaro, assim como uma toalhinha branca que aparece do nada para cobrir a sua barriga.

E até hoje, ninguém teve acesso a Adélio, ele está enclausurado desde o dia da facada para que ninguém chegue perto, por ordem judicial.

A primeira coisa que se pensa quando Bolsonaro, mesmo diante dos fatos de que seu Secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, e sua advogada Karina Kufa, que estavam com ele na viagem aos EUA, tiveram os exames de coronavírus positivos e o de Bolsonaro deu negativo, somado com as informações desencontradas de Eduardo para a Fox, não se tem mais parâmetro para afirmar nada, se é verdade ou mentira a informação de que o exame de Bolsonaro deu negativo.

Agora, o Estadão noticia que, em uma informação oficial, por motivos ocultos, Bolsonaro fará novos exames e ficará isolado por alguns dias, não se sabe quantos.

O que se pode afirmar é que Dilma e Lula, quando tiveram que tratar um câncer, o que foi dito, de fato aconteceu, sem declarações contraditórias e, muito menos nada foi feito sem explicação, já no caso de Bolsonaro nada é feito às claras, é tudo um quase, um por acaso, assim como a história do clã com a morte de Marielle.

Agora é aguardar o próximo capítulo desse leva a traz que seu filho Eduardo, famoso na CPMI das fake news pelo gabinete do ódio, vai nos brindar.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

E se o exame negativo, anunciado por Bolsonaro, for como a “facada”?

Pelo twitter Glenn Greenwald  alerta John Roberts, jornalista da Fox:

Ei john Roberts : No Brasil, filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro
está chamando você de mentiroso, negando enfaticamente que ele contou isso a qualquer repórter. Se você está dizendo a verdade e ele confirmou esse teste positivo, publique as notas, porque eles estão usando isso para gritar Fake News.

john Roberts responde a Glenn:

Depois de contar a Fox News que seu pai fez um teste POSITIVO preliminar para coronavírus, Eduardo Bolsonaro agora conta que o teste foi negativo.

Para quem já tomou “facada” sem aparecer o sangue e sem apresentar uma explicação minimamente plausível sobre esse milagre do mito, não dá para ter a exata dimensão das notícias desencontradas sobre o teste de coronavírus de Bolsonaro.

Lembrando que o sujeito que condecorou o miliciano Adriano da Nóbrega, ligado ao gabinete do filho, Flávio Bolsonaro, em que mãe e esposa faziam parte do esquema de rachadão que, certamente, propõe que Adriano, comparsa de Ronnie Lessa, assassino de Marielle, traficante de armas e vizinho de Bolsonaro, sabia bastante coisa sobre os podres do clã.

E o que fez Bolsonaro após a morte do miliciano? Disse que foi queima de arquivo e culpou a PM da Bahia comandada pelo governador, Rui Costa que sequer sabia quem era o miliciano morto.

Junte isso à história do assassino de Marielle, morador do Vivendas da Barra, amigo de Carlos Bolsonaro e que morava a 50 metros da casa de Jair Bolsonaro e pule um buraco negro entre este fato e a morte de Marielle, adversária política de Carlos Bolsonaro, que verá aonde isso vai dar.

Mas Bolsonaro que nunca havia se pronunciado sobre a morte da vereadora do Psol, perguntou espontaneamente, no mesmo dia, quem tinha interesse em matar Adriano da Nóbrega e Marielle. Ou seja, é ele juntando os fatos sem ninguém se pronunciar.

Criar factoides todas as vezes em que o caso Marielle chega mais perto do clã, é especialidade da casa 58 do Vivendas da Barra.

Por isso, não é muito pensar na possibilidade de se estar novamente diante de uma farsa cínica nos mesmos moldes que os Bolsonaro usam para desviar focos e esconder crimes.

Não se pode afirmar ser mentira o resultado do teste, mas diante do portfólio apresentado por Bolsonaro desde a época em que era tenente expulso do exército, até os dias que correm, não é exagero nenhum colocar em dúvida a versão do que foi oficialmente anunciado por Bolsonaro sobre o resultado negativo para coronavírus do exame, se é que fez mesmo o teste.

É bom lembrar de duas coisas importantes:

1 – Trump, mesmo tendo estado no mesmo ambiente, e próximo, de Fábio Wajngarten, disse que não faria o teste do coronavírus porque não correu risco.

2 – Bolsonaro é o papel carbono tropical que papagaia tudo o que Trump fala e faz, mesmo não confessando.

Numa casa de apostas eu não apostaria na verdade da segunda versão de Eduardo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

O caso Bolsonaro é de polícia e não de política, mas as instituições fingem não saber

O vizinho de condomínio de Jair e Carlos Bolsonaro, Ronnie Lessa, é o maior traficante internacional de armas do Rio, assassino de Marielle, foi comparsa de Adriano da Nóbrega no escritório do crime e na milícia de Rio das Pedras. Flávio Bolsonaro, por ordem do pai, condecorou Adriano e colocou sua família no esquema de corrupção do rachadão da Alerj.

Rio das Pedras é reduto de Queiroz, assessor de Flávio. Queiroz é quem fez vários depósitos na conta de Flávio e um na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Como bem disse Leonardo Sakamoto

“O mesmo “Escritório do Crime”, que estaria envolvido com o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, tinha laços com o gabinete do então deputado estadual, Flávio Bolsonaro, graças a seu assessor Fabrício Queiroz. Apesar disso ser notório, a relação permanece pouco investigada, como se ignorássemos um elefante na sala.

Um líder miliciano de Rio das Pedras apontou que três membros do Escritório do Crime estariam entre os assassinos de Marielle e Anderson, tendo apoio de Ronald Paulo Alves, major da Polícia Militar.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio, por outro lado, afirmam que os executores são o policial militar da reserva Ronnie Lessa, que fez parte dessa milícia em Rio das Pedras, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. Ou seja, independentemente de quem acusa, o Escritório do Crime (comandado por Adriano da Nóbrega) está no meio.”

Só a hipocrisia nacional justifica Bolsonaro ainda governar esse país, seu filhos não serem cassados e o clã inteiro não estar na cadeia.

O que mais é preciso descobrir pra que a coisa fique mais escancarada do que já está?

 

 

*Da redação/Com informações do blog do Sakamoto

*Imagem em destaque: arte de Bruno Debize da Motta

Categorias
Uncategorized

Por Olavo de Carvalho, Bolsonaro trai Regina Duarte

Seis aspones Bolsonaristas indicados por Olavo de Carvalho foram demitidos da Secretaria de Cultura na véspera da posse de Regina Duarte.

Agora, os bolsominions, sob o comando de Eduardo Bolsonaro com aval do pai e aplauso de Olavão, foram para o twitter chamar Regina Duarte de comunista, socialista e esquerdista.

Toda essa violência vem das centrais ligadas a Eduardo Bolsonaro, como mostrou nesta quarta-feira, reportagem do Uol, que a quebra de sigilo revelou conexão direta entre o gabinete de Eduardo com uma das centrais da fake news.

Essa mudança de Bolsonaro em relação à Regina Duarte é somente mais uma de suas inúmeras conhecidas traições, mostrando que há um núcleo fechado no poder restrito a cinco personagens, Bolsonaro e os três delinquentes do clã e Olavo de Carvalho.

Trocando em miúdos, Olavo é o Queiroz de Bolsonaro na fase presidencial, é dele a ordem de contratar aspones, geralmente panfleteiros da campanha, com a cômica desculpa de que fazem parte do tal núcleo ideológico. Isso mesmo, aspone no Brasil agora se transformou em ideólogo de extrema direita.

Essa é a maior vigarice do charlatão que não nem astrólogo, nem filósofo, é um punguista muquirana do tipo que bate a carteira e sai gritando, pega ladrão! Mas espertamente ganhou a máscara de ala ideológica do governo.

Pergunta-se: e lá miliciano tem ideologia? Porque o foco central dessa turma da cúpula restrita de Bolsonaro é a contravenção, tanto que Adriano, o miliciano de Rio das Pedras, chefe do escritório do crime e medalhado por Flávio a mando de Bolsonaro, foi capanga de Maninho, o bicheiro e, depois, do irmão que foi assassinado dias atrás na Barra da Tijuca, morte esta investigada pela polícia com suposta ligação com a morte do miliciano Adriano da Nóbrega.

Temos que dar razão a FHC, que disse que Regina Duarte não tinha ideia de onde está se enfiando e que não precisava passar por isso a essa altura da vida.

Bolsonaro quis usar a popularidade de Regina depois da repercussão negativa do discurso nazista de Roberto Alvim. Prometeu a ela liberdade de escolha e ela acreditou.

Olavo de Carvalho, enfurecido com a demissão de seus aspones “ideológicos”, não economizou bala para metralhar Regina.

Bolsonaro posou ao lado de Sergio Nascimento, novo presidente da Fundação Palmares e aproveitou para mandar um recado para Regina, de que estava contra ela e do lado de Olavo de Carvalho. Sergio Nascimento é desafeto de Regina por ela dizer que quer conversar com o movimento negro que ele odeia, assim como o Dia da Consciência Negra. ele mandou um recado para Regina Duarte.

Por isso, hoje, na posse de Regina Duarte, que não teve presença de praticamente de artistas convidados por ela, Bolsonaro sapecou que pode exercer “poder de veto” a alguns nomes na Cultura.

Emendou de prima: “Você não está vendo um brucutu na sua frente, não”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

Categorias
Uncategorized

Chegamos ao fim da era da fábrica de fake news. A direita não tem plano B para isso

Eduardo Bolsonaro e seu capacho do escritório do ódio, Allan dos Santos, foram aos EUA num tal congresso conservador, tentar comprar novos métodos de disseminar mentiras e ódio para dar uma sobrevida ao moribundo governo Bolsonaro.

Bastou o mercado se desiludir com Guedes para que a grande mídia entendesse o sinal verde para se descolar de Bolsonaro e descer-lhe o pau.

Hoje, os bolsonaristas que conheço, não defendem o governo Bolsonaro, no máximo, justificam o seu fracasso. Ninguém mais chama Bolsonaro de mito com o dólar no preço que está e a economia como está. Nesse ambiente, não há clima para ataque aos inimigos. Isso só piora a imagem do governo e do próprio Bolsonaro, mesmo no seu reduto.

Há sim, uma impaciência nos eleitores de Bolsonaro com a falta de resultados concretos de um governo ineficiente de A a Z.

Um dos sinais claros pode ser aferido no fracasso de assinaturas recolhidas para o partido criado por Bolsonaro, Aliança pelo Brasil que, de tão pífio, o partido não poderá participar do próximo pleito eleitoral.

São derrotas como essa que mostram uma realidade que o clã nega, mas não tem como justificar. Bolsonaro está nas cordas e delas não sai mais. Acabou a era da fake news cola tudo.

Lógico, como eu disse, ainda vão tentar usar desse expediente, por isso foram atrás dos gurus de campanhas sujas para tentar salvar a própria cabeça do bolsonarismo. Mas como vimos, pelo próprio histórico, fake news não é para construir nada, é para destruir, só que esse estoque parece que acabou, até porque as pessoas precisam de um mínimo de credibilidade para espalhar a mentira, coisa que não existe mais nesse universo de falsas de notícias ou manipulação delas, como é o caso da mídia e dos robôs de Bolsonaro.

Claro que a mídia, como sobrevive de notícias, sentindo que a coisa mudou, é a primeira a bombardear Bolsonaro por suas fake news, como a do vídeo que Vera Magalhães corretamente denunciou, em que Bolsonaro diz que era de 2015, mas com imagens de fatos de 2018 e de 2019, o que fez Bolsonaro sublinhar ainda mais sua imagem de vilão, não mais de mito.

Mas nem por isso transformou Vera Magalhães, que agora anda às turras com o clã, em heroína por combater o monstro amazônico, até porque a própria jornalista foi uma das entusiastas marotas do bolsonarismo “tudo, menos o PT”.

A mídia não tem mais espaço para produzir espetáculos como produziu desde a farsa do mensalão até a farsa da Lava Jato que promovia espetáculos circenses com Polícia Federal chegando nas casas de petistas, ao vivo, na Globo e em parceria com Moro, para criar uma atmosfera de combate à corrupção do governo do PT.

Tudo isso caiu por terra, seja pelos fatos cotidianos, que foram sendo debatidos, seja pelo papel fundamental do Intercept de colocar nus absolutamente todos os envolvidos na tramoia chamada Força-tarefa da Lava Jato e o comandante da milícia curitibana, Sergio Moro. O máximo que a Globo, que havia criado o personagem de Moro herói, faz agora em prol dele, é se negar a divulgar os vazamentos do Intercept. Ou seja, botou Moro debaixo de suas saias, mas ficou todo mundo mudo, por entender que, quanto mais defendesse Moro, mais contaminada ela ficaria nesse episódio.

De lá para cá, a Globo praticamente não cita a Lava Jato, Dallagnol ou Moro e quando dá qualquer notícia sobre o ex-herói, é de forma lacônica e protocolar.

Peguemos o exemplo do que ocorreu recentemente na tentativa de criminalizar a arte do Festival Punk Rock que criticava Bolsonaro.

Fosse na era de “ouro” de Moro na Globo, haveria um combinado entre a PF, a Força-tarefa da Lava Jato e Globo para que os organizadores do festival fossem cercados e levados coercitivamente, ao vivo e à cores, e com o japonês trambiqueiro da Federal em primeiro plano para, em seguida, dar uma coletiva para a própria Globo e congêneres e, no Jornal Nacional, a edição principal do feito heroico.

Isso, simplesmente, já condenaria todos os envolvidos no evento e pouco importaria se apresentassem um documento assinado por Moro o qual ele negou ter assinado para criminalizar o evento, porque a Globo não mostraria isso à população.

Então, o que vimos foi o oposto, em menos de 24 horas que Moro mentiu negando ser o mandante da operação policial contra a produção do evento por conta de um cartaz, ele foi desmentido com provas documentais, o que foi disseminado nas redes e blogs e, em seguida, descobriu-se que ele, na verdade, recebera ordem de um denunciante bolsonarista, especialista em disseminar fake news. Ou seja, a trama foi totalmente desbaratada numa tabelinha entre redes sociais e a própria mídia, no caso, Mônica Bergamo, da Folha. Moro não deu um pio sobre isso.

Para piorar, logo após Moro dizer que a milícia amotinada no Ceará não poderia ser classificada como criminosa, 43 PMs envolvidos nos atos terroristas, tiveram a prisão preventiva decretada por um juiz.

Quando se toma tudo isso e observa o conjunto da obra, comparando com aquela impávida atuação de Moro com todo o aparato midiático, como vemos acontecer agora, percebemos que essa turma de vigarista, que se classifica como conservadora, que nem isso é, no máximo pode ser classificada como miliciana, perdeu o chão, não tem mais onde fixar suas estratégias de ataques, pior, estão tendo que lidar com algo para o qual não têm o menor cacoete, que é produzir alguma coisa minimamente decente para driblar a enxurrada de denúncias que se somam, dia após dia, contra esse bando formado pela escória política, judiciária e midiática.

Por isso estão todos acovardados, na vã tentativa de que o tempo pode lhes tirar do lodo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

“Nossa aldeia é sem partido ou facção, não tem bispo, nem se curva a capitão”. Portela

No momento em que o Globo revela que metade dos povos indígenas isolados do Brasil é alvo de religiosos e que a milícia do Ceará soma quase 150 assassinatos desde início da paralisação de PMs, o carnaval é marcado pelas críticas contra a beligerância do bolsonarismo, as escolas de samba do Rio de Janeiro, no primeiro dia de desfile, produziram uma mistura de emoção, resistência e luta contra os tratados entre o governo Bolsonaro, milícia e pastores evangélicos, que têm como principal foco a mutilação da cidadania, a segregação, o racismo e a discriminação de negros, índios, mulheres e gays, resumindo a capacidade de fazer o mal que esse governo tem exercido.

Lógico que uma parte significativa da população carioca, principalmente das camadas mais pobres, viu-se espelhada nos enredos dos desfiles das escolas até aqui. Vários temas com várias versões desaguaram numa crítica contundente a esse estado de coisas que o Brasil vive e que assombra não só o país, mas a comunidade internacional.

Bolsonaro é um monstro tipo exportação e todo o cenário de ódio que o rodeia, pois tudo o que tem a marca do bolsonarismo, tem crime, sangue, violência, crueldade, injustiça, segregação e exaltação ao terror, marcas de uma mesma sociedade, que tem em uma parcela de fanáticos a garantia de que a individualidade é o melhor caminho para se nutrir o preconceito. Individualidade que tem como comissão de frente o mercado que, por ser um conceito abstrato, estimula todo o tipo de egoísmo, cobiça, indigência intelectual, social e política em nome do lucro e do enriquecimento a todo custo.

É nessa lógica do privado contra o comum que as escolas de samba souberam muito bem explorar e expor os mercadores da fé, as milícias, os magnatas, banqueiros garimpeiros, madeireiros e grileiros que não medem esforços para saciar a ambição que carregam consigo, potencializada com a chegada de um clã disposto a fazer acordos, parcerias com o que existe de mais nefasto numa civilização.

Nada disso impediu que as escolas de samba saíssem deslumbrantes com sambas encantadores, cada um mais belo que o outro, trazendo o tom da emoção ao limite do humano, principalmente os temas que carregam a defesa das religiões de matrizes africanas. mas o coro somado das escolas produziu um só enredo no primeiro dia de desfile no Rio, o de repúdio a Bolsonaro e a tudo o que representa o bolsonarismo como ideologia de guerra em nome do ódio ao outro.

Como diz e estrofe do lindo samba da Grande Rio:

“Salve o candomblé, Eparrei Oyá
Grande Rio é Tata Londirá
Pelo amor de Deus, pelo amor que há na fé
Eu respeito seu amém
Você respeita o meu axé”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas