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Política

Deltan Dallagnol quer lançar mulher em 2024 e pode se opor a Moro

Deputado cassado articula nome de Fernanda à prefeitura de Curitiba contra candidatos que almejam apoio de ex-juiz e hoje senador.

Desde que teve seu mandato de deputado federal cassado no mês passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Deltan Dallagnol (Podemos-PR) vem articulando seus novos planos políticos. Entre eles, a candidatura de sua mulher, Fernanda Dallagnol, à prefeitura de Curitiba no ano que vem.

Administradora de formação e sem nunca ter concorrido a um cargo eletivo, ela deve assumir os planos do marido, que tinha pretensão de ocupar o Palácio 29 de Março. Alguns aliados defendem que Dallagnol tente concorrer à prefeitura sob a alegação de que não estaria inelegível e de que o impedimento se restringia ao pleito de 2022.

Especialistas em Direito Eleitoral ouvidos pelo Globo, no entanto, divergem dessa tese: a inelegibilidade de Deltan foi reconhecida em sede de registro — ou seja, a contar da exoneração do Ministério Público em 2021. Assim, ele só poderia concorrer em 2029.

Em maio, os ministros do TSE cassaram por unanimidade Dallagnol com base na Lei da Ficha Limpa. Os magistrados entenderam que ele deixou o MP para evitar uma eventual punição administrativa, que poderia torná-lo inelegível.

Impasse lava-jatista
Diante do impedimento legal, Fernanda vem sendo procurada por caciques regionais para integrar uma possível chapa. A eventual candidatura pode representar o primeiro impasse entre os ex-integrantes da Operação Lava-Jato que migraram para a política. O União Brasil, partido do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (PR), aposta em outros nomes para a disputa em Curitiba e espera ter o apoio do parlamentar.

Um deles é o deputado estadual Ney Leprevost. Em 2016, quando Rafael Greca (PSD) se elegeu para o seu primeiro mandato à frente da prefeitura, Leprevost terminou a disputa em segundo lugar.

— Estamos abertos para composição, mas não há nada certo. O União fez deputados bem votados e espero conseguir somar isso. Moro é um político respeitado, mas não sentamos para conversar ainda — afirma Ney Leprevost.

Também do União Brasil, Flávia Francischini aparece entre as possibilidades para compor a chapa do atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), nome que conta com o apoio de Greca e do governador do estado, Ratinho Júnior (PSD). Apesar de não confirmar Francischini, Pimentel defende a construção de alianças:

— Eu sou uma personalidade do diálogo, tenho vontade de construir uma frente ampla de apoios.

O cabo de guerra entre o União Brasil e Dallagnol ainda é incerto. Nos bastidores, articuladores ressaltam que a relação entre o ex-coordenador da força-tarefa de Curitiba e Moro nunca foi pessoal. Oficialmente, o senador disse que é cedo para comentar o pleito do ano que vem.

Há ainda uma dúvida sobre a candidatura de Fernanda Dallagnol: o partido que a mulher do ex-procurador irá concorrer. Desde que deixou a Câmara, Deltan segue filiado ao Podemos, mas tem negociado com outros partidos. No último domingo, o ex-deputado chegou a comparecer a um evento do partido Novo, ao lado do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e do senador Eduardo Girão (CE).

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Appio pode voltar à 13ª Vara de Curitiba após perícia negar autoria de telefonema

O juiz Eduardo Appio, afastado da Operação Lava Jato na 13ª Vara de Curitiba, entrou com pedido de liminar ao Conselho Nacional de Justiça, alegando que ele não seria o autor das chamadas telefônicas para o filho de um desembargador que geraram sua punição. No processo, seus advogados de defesa apresentam uma perícia que contradiz os laudos usados pela Polícia Federal sobre as supostas ligações, diz o Uol.

A decisão de afastamento do juiz foi do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), depois que Appio foi denunciado à Corregedoria Regional por suposta ameaça ao desembargador federal Marcelo Malucelli.

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Política

Vídeos: Carreata de Dallagnol em Curitiba flopou, completamente esvaziada

Isso acontece quando a pessoa acha que tem importância, quando não tem nenhuma.

Três dias após ter o mandato de deputado federal cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-procurador Deltan Dallagnol retornou nesta sexta-feira (19) à sua cidade, Curitiba (PR), e participou de uma espécie de carreata organizada por deputados estaduais do Paraná que o apoiam.

O ato, entretanto, flopou. Recepcionado no Aeroporto de Curitiba pelos deputados Tito Barichello (União-PR) e Fabio Oliveira (Podemos-PR), Dallagnol subiu em um trio elétrico que percorreu ruas da capital paranaense. O que era para ser uma carreata, entretanto, vem sendo comparado a um cortejo fúnebre esvaziado.

Do alto do caminhão com palanque, o ex-deputado discursou para praticamente ninguém. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o veículo rodando a cidade com as vias quase vazias.

https://twitter.com/Belzebu___666/status/1659624270866120705?s=20

*Com Forum

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Justiça

Pressionado, Deltan quer transferir denúncias de Tacla Duran para Justiça de Curitiba

Os advogados de defesa do ex-procurador da Lava Jato e agora deputado, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), estão buscando transferir as denúncias do advogado Rodrigo Tacla Duran de volta para a Justiça Federal de Curitiba.

Em depoimento ao novo juiz da Lava Jato e à Polícia Federal, Tacla Duran revelou ter sido alvo de extorsão por advogados ligados ao ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, durante a Operação Lava Jato em troca de favores para seus clientes em acordos de colaboração. Tacla Duran também implicou Deltan no suposto crime.

Como a acusação envolve parlamentares, o juiz Eduardo Appio decidiu enviar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), corte competente para julgar autoridades com prerrogativa de foro. Atualmente, o caso está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski, que abriu um prazo para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a necessidade de abrir um inquérito.

Na semana passada, Lewandowski anunciou que anteciparia sua aposentadoria, originalmente prevista para maio, e deixará o cargo em 11 de abril. Se não houver uma decisão do ministro sobre a questão de competência antes disso, o processo provavelmente será transferido para o seu sucessor, que será indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O argumento da defesa de Deltan é que a acusação não tem relação com o mandato parlamentar e, por isso, não há incidência do foro por prerrogativa de função.

“Quer seja pela cogitada extorsão ou pelo tráfico de influência, o suposto ilícito que ele denunciou não ocorreu no exercício do mandato parlamentar do peticionário, mas sim enquanto ele exercia suas atividades de procurador da República, o que revela a insubsistência e a carência de respaldo jurídico da decisão tomada na instância originária”, diz um trecho da manifestação, conforme o jornal O Estado de S. Paulo.

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Vídeo: Moro é escrachado em feira de Curitiba: ‘Vá pra São Paulo!’; ele não aguenta a pressão e vai embora

Neste sábado, 06-08, um coletivo de mulheres foi à Feira do Juvevê, bairro de Curitiba (PR), “toalhar’’.

É o termo usado para conversar com as pessoas, portando a toalha com a foto de Lula estampada.

E, aí, uma grande surpresa: Sergio Moro, candidato ao Senado pelo Paraná (União Brasil), em campanha na mesma feira, provavelmente gravando vídeos para exibir nas redes sociais.

De terno azul marinho, calça pula-brejo, o ex-candidato à Presidência e ex-candidato ao Senado por São Paulo posa para fotos com umas pouco pessoas, sorri amarelo para outras.

As mulheres lembram-lhe da fraude da Lava Jato, o papel de Moro no processo, a prisão de Lula, que beneficiou Jair Bolsonaro a se eleger presidente da República e Moro, seu ministro da Justiça, a destruição de milhões de empregos.

E aumenta o coro: “Vá pra São Paulo! Vá pra São Paulo!”

Era visível o desconforto do ex-juiz e dos membros da equipe que o acompanhava.

*Com Forum

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Cotidiano

Dallagnol e esposa compram segundo apartamento em condomínio de luxo de Curitiba

Imóvel, arrematado em leilão por R$ 2,1 milhões, pertencia a político condenado por corrupção e assassinado; Moro foi estagiário de advogado acusado no mesmo processo, relata Joaquim de Carvalho.

Joaquim de Carvalho – A esposa de Deltan Dallagnol, Fernanda, arrematou no dia 12 de julho o segundo apartamento da família no condomínio Playmouth Hill’s, um dos mais luxuosos de Curitiba.

Usando o pseudônimo Sofimora, ela pagou cerca de R$ 2,1 milhões pelo imóvel. Com isso, a família passa a ter duas unidades no condomínio.

Em 2018, Deltan Dallagnol comprou a primeira unidade da família no condomínio. Segundo escritura, ele pagou cerca de R$ 1,8 milhão.

O negócio foi revelado com exclusividade no documentário Walter Delgatti, o Hacher que Mudou a História do Brasil.

O imóvel arrematado por Fernanda Dallagnol ocupa todo o um andar do Playmourth Hill’s. O que Dallagnol comprou ocupa todo o segundo andar do mesmo edifício.

Incluindo as áreas comuns, o casal tem agora 1.100 metros quadrados do condomínio. As área privativas somam quase 800 metros quadrados.

Em 2016, utilizando um power point, Deltan Dallagnol atribuiu a Lula um triplex em um condomínio relativamente modesto do Guarujá.

O imóvel, que nunca foi de Lula e tinha sido dado em garantia pela OAS à Caixa Econômica Federal, foi usado como prova num processo que custou ao ex-presidente da República 580 dias de liberdade e a candidatura em 2018, no pleito em que Bolsonaro se elegeu.

O processo em que Lula foi condenado foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal neste ano, em razão da parcialidade de Moro e também da incompetência da Justiça Federal em Curitiba para julgar o caso.

A ação foi central na Lava Jato, operação responsável direta pela destruição de 4,4 milhões de empregos e a perda de mais de R$ 170 bilhões em investimentos no país, segundo apurou o Dieese, o departamento intersindical de estudos socioeconômicos.

O país empobreceu, mas como revela mais esta transação imobiliária, a família de Deltan Dallagnol enriqueceu.

Sergio Moro também ficou rico, mudou-se para um condomínio fechado em Curitiba e hoje também tem residência Georgetown, o bairro mais caro de Washington, onde ele trabalha para a Alvarez & Marsal, uma das maiores bancas de advocacia do mundo.

Sua remuneração seria equivalente a R$ 1,7 milhão por ano.

O imóvel arrematado pela esposa de Deltan Dallagnol também remete a Sergio Moro.

É que o apartamento de um andar inteiro pertencia ao ex-secretário da Fazenda de Maringá Luís Antônio Paolicchi, que trabalhou em quatro administrações, inclusive a do líder de Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros.

Paolicchi foi assassinado em 2011, Seu corpo foi encontrado amarrado dentro do porta-malas de um carro com dois tiros, em uma estrada rural da cidade.

Em 2000, Paolicchi tinha sido condenado à prisão sob acusação de chefiar uma quadrilha que desviou R$ 100 milhões, em valores da época, dos cofres públicos.

Ele ficou preso até 2005. Mais tarde, foi condenado a restituir R$ 500 milhões à prefeitura e também por sonegação de impostos.

Um dos acusados de integrar a quadrilha Paolicchi foi o advogado tributarista Irivaldo Joaquim de Souza, de quem Moro foi estagiário em Maringá e para quem deu testemunho favorável na ação em que Paolicchi foi condenado.

O ex-chefe de Moro Irivaldo Joaquim de Souza obteve habeas corpus depois do depoimento de Sergio Moro.

Um jornal do Paraná noticiou que parte do dinheiro desviado da prefeitura de Maringá foi usado nas campanhas de Jaime Lerner e também de Álvaro Dias, em operações intermediadas pelo doleiro Alberto Youssef, réu-colaborador de Moro em dois casos, o do Banestado e o da Lava Jato.

Uma parte do espólio de Policchi agora engorda o patrimônio do ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que aparece nas mensagens acessadas por Walter Delgatti como cúmplice de Moro em ações de investigação combinadas.

A Lava Jato foi péssima para o Brasil, mas gerou oportunidades excelentes para seus protagonistas.

Abaixo, o documento que oficializa o arremate do apartamento pela esposa de Deltan Dallagnol:

Reprodução

*Joaquim de Carvalho/247

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Vídeo: Vereador Renato Freitas é preso em Curitiba por protestar contra Bolsonaro

Imagens mostram Renato algemado, no chão, sendo arrastado por policiais e colocado no porta-malas da viatura. É a segunda vez que o vereador é preso em dois meses.

O vereador do PT de Curitiba Renato Freitas foi preso pela Guarda Civil Municipal da capital na noite desta sexta-feira (23). Ele foi detido na praça Rui Barbosa e levado para a Central de Flagrantes, no bairro Portão, segundo informações postadas por ele nas redes sociais.

As imagens mostram Renato algemado, no chão, sendo arrastado por policiais e colocado no porta-malas da viatura. O vídeo também mostra os policiais debochando de Renato e dando risada durante a prisão.

É a segunda vez que o vereador é preso em dois meses. No início de junho, ele foi preso pela Polícia Militar enquanto jogava basquete com amigos ouvindo música. Ele acusou a PM de racismo.

Renato é advogado e doutor em Direito. Há três meses, é comentarista fixo na TV 247, no programa Giro das 11.

“AÇÃO FASCISTA DA GUARDA MUNICIPAL DE CURITIBA. Acabaram de deter o vereador Renato Freitas na Praça Rui Barbosa por PROTESTAR contra o genocida Jair Bolsonaro. O vereador tá sendo levado para a Central de Flagrantes, no Bairro Portão. FASCISTAS!”, informa a postagem no Instagram do vereador.

Confira:

Com informações do 247

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Política

Morador de Curitiba, procurador lavajatista ganhou R$ 373 mil em diárias em Curitiba

O Ministério Público Federal pagou ao procurador da República Diogo Castor de Mattos pelo menos R$ 373,6 mil em diárias para ele atuar na “lava jato” em Curitiba, cidade em que morava. As informações são do site The Intercept Brasil.

Serve para cobrir gastos com hospedagem, alimentação e locomoção.

Castor recebeu 425 diárias entre 2014 e 2019, período em que atuou na operação, segundo relatório sobre diárias pagas na “lava jato” que a Procuradoria-Geral da República enviou ao Tribunal de Contas da União.

O procurador justificou os adicionais por ter deixado sua casa em Jacarezinho, no norte do Paraná, a 386 quilômetros da capital, para trabalhar em Curitiba. Com as diárias, o salário mensal do procurador, de R$ 25 mil, recebeu acréscimo de até R$ 11 mil por mês.

Porém, durante esse período, Castor morou em Curitiba, em três apartamentos diferentes — sendo um de sua propriedade. Isso é o que ele mesmo afirmou em cinco ações que moveu em juizados especiais da cidade.

Porém, durante esse período, Castor morou em Curitiba, em três apartamentos diferentes — sendo um de sua propriedade. Isso é o que ele mesmo afirmou em cinco ações que moveu em juizados especiais da cidade.

Em mensagem de 5 de dezembro de 2018 em grupo no Telegram, Castor convida seus colegas para um “churras” em sua casa: “Pessoal, happy hour de encerramento do ano na casa do Castor, rua julia wanderley, [suprimido]”.

A PGR informou ao TCU que a “lava jato” em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro gastou, em conjunto, R$ 3,25 milhões em diárias de viagem — passagens não estão nessa conta. A filial paranaense respondeu por mais de 97% desse gasto: R$ 3,17 milhões — a maior parte deles para levar procuradores para trabalhar em Curitiba.

Questionamento sobre gastos

Em setembro de 2017, jornalistas questionaram as diárias pagas ao procurador Orlando Martello. Ele recebeu 457 deles, no total de R$ 461 mil.

Martello está vinculado à comarca de São Paulo e recebia diárias sempre que ia a Curitiba. Contudo, ele é casado com a procuradora Letícia Pohl Martello, que mora na capital do Paraná e ficava na casa dela na cidade. Os dois também recebiam auxílio-moradia.

Em resposta à imprensa, Martello afirmou que recebeu diárias porque oficialmente não tinha domicílio em Curitiba — diferentemente de Castor, que disse algumas vezes à Justiça ser residente da capital.

Já o ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que agora presta consultoria a empresas, fez carreira e tem família em Curitiba. Porém, no período em que atuou na “lava jato”, estava vinculado a São Paulo. Dessa maneira, recebeu 377 diárias, que somam mais de R$ 361 mil.

Outro lado

O MPF disse ao Intercept que os pagamentos das diárias foram regulares e que o fato de Castor morar em Curitiba e receber adicional para trabalhar na cidade não veda o recebimento do benefício. Também declarou não saber se ele tem imóveis.

Além disso, o MPF sustentou que o sistema de trabalho adotado permitiu “a devolução de mais de R$ 5 bilhões aos cofres públicos brasileiros, bem como o compromisso contratual de devolução de outros R$ 10 bilhões, resultado esse sem precedentes em investigações brasileiras”.

*Com informações do Conjur

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Matéria Opinião

ATO FALHO? subprocuradora diz que sentença de caso Lula será ‘condenatória’.

“Se já existe essa decisão condenatória preestabelecida e pré-anunciada isso é sinal efetivamente de que não se pode esperar, ao menos da chamada Lava Jato de Curitiba, qualquer tipo de Justiça para o paciente”, rebateu Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente Lula.

Na sessão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (4) – que por 2 votos a 1, decidiu que Lula poderá acessar todos os dados dos sistemas Drousys e MyWebDay que interessem à defesa, e também retirou a delação do ex-ministro da Fazenda de ação contra Lula – chamou a atenção uma fala da subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques que em um ato falho em sua sustentação oral evidenciou a conduta parcial da Lava Jato com relação ao ex-presidente Lula.

A subprocuradora tentou desqualificar o recurso apresentado pela defesa de Lula para ter acesso às provas, representada na sessão pelo advogado Cristiano Zanin. Segundo ela, o recurso era uma medida protelatória para adiar “a sentença condenatória”, se referindo ao processo sobre o suposto recebimento de um imóvel da Odebrecht para a sede do Instituto Lula, que ainda não teve sentença proferida.

“Há uma estratégia de defesa que está sendo desenvolvida pelo advogado. Ele não quer, na verdade, a prolação da sentença condenatória”, disse Claudia Sampaio, acrescentando que “o advogado está lutando bravamente para impedir a sentença”.

Zanin rebateu: “O que se busca aqui é o devido processo legal. Sem o devido processo legal teremos sempre o arbítrio. Se vossa excelência acha que a posição da defesa é no sentido de impedir uma decisão ‘condenatória’, isso é tão grave quanto a afirmação anterior. Porque se já existe essa decisão condenatória preestabelecida e pré-anunciada isso é sinal efetivamente de que não se pode esperar, ao menos da chamada Lava Jato de Curitiba, qualquer tipo de Justiça para o paciente”

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Um hospício chamado Brasil: Gado racha, uns gritam ‘Moro’ e outros gritam ‘Mito’

Gado se divide em Curitiba em conflito de gritos de ‘Mito’ contra ‘Moro’.

Não é todo dia que se tem oportunidade de ver ex-aecistas, que marcharam juntos pelo golpe em Dilma, rachados. Esses mesmos que sofreram mutação e viraram bolsonaristas. Entre esses dois estados, Moro virou herói. Agora, que Aécio novamente foi pego em grossa corrupção, o gado não quer nem lembrar que, depois da derrota de Aécio, foi para as ruas de verde e amarelo, para derrubar Dilma. Em nome de quê? Do combate à corrupção.

Mas esse bonde sem freios lotado de imbecis, que já gritou nas ruas “somos todos Cunha”, hoje, chega ao auge com o racha de dois vigaristas que eles têm como a xepa da extrema direita e cada um dos dois grupos se agarra desesperadamente à sua divindade, porque sabem que, depois disso, não tem mais nada.

A extrema direita que, na verdade, é a extrema picaretagem, não deixou de pé a direita picareta tradicional, a do tucanistão, dos corruptos, FHC, Aécio, Alckmin e Serra, só ficou essa figura patética chamada Dória, que hoje é odiado por moristas e bolsonaristas que também votaram nele.

Naquela máxima de que todos sabem como começa um golpe, mas não sabem como termina, ninguém jamais imaginou que o Brasil terminaria em um hospício com golpistas loucos se digladiando no meio da rua.

 

*Da redação