Dizer que Moro interferiu no processo contra Lula na Lava Jato, é até ingenuidade. A coisa foi bem mais séria, profunda e complexa.
Moro, por intermédio de seus fantoches do MPF do Paraná, escolhidos com lupa, manteve debaixo de suas asas, sob suas ordens e total controle, praticamente todo o MPF no Brasil.
Só suas mãos poderiam controlar os fantoches que criou e o jogo duplo que ele idealizou e operou.
Se de um lado, tinha como alvo a destruição do PT sendo Lula a mosca do alvo, do outro, a proteção ao PSDB, impedindo qualquer arranhão na imagem do partido, mas, sobretudo a de FHC, como ficou escancarado em uma das mensagens a Dallagnol.
O MPF seguiu apenas os interesses de Moro, não o que está na constituição e, muito menos, o curso natural das investigações.
Moro puxou, uma a uma, todas as cordas do Teatro de Fantoche que criou. Lógico que os fantoches coadjuvantes eram a própria plateia, a sociedade que se informava pela mídia que vazava seletivamente o que Moro mandava vazar.
A verdade só a Moro pertencia.
Algumas vezes era preciso até silenciar idiotas aliados, como pediu Moro para Dallagnol encontrar uma maneira de acabar com as manifestações dos “tontos do MBL” em frente à casa de Teori, pra manter sob controle os ânimos num momento de cizânia entre ele e o ministro do STF.
Dallagnol não foi um mero fantoche, foi o cachorrinho adestrado de Moro.
Era ele o que mais rasgava elogios ao “maravilhoso” juiz na submissão vergonhosa até para uma relação normal entre duas pessoas, mas que chega a ser criminosa numa relação entre um juiz e um procurador federal.
Certamente o carola Dallagnol não se achava um fantoche de Moro, mas um devoto divino que estava sendo controlado pelas mãos de Deus.
O fato é que, nesse Teatro de Fantoches, só as mãos de Moro poderiam controlar os bonecos ou estariam sendo controlados pelo diabo, o PT, Lula.
Moro colocou uma camisa de força no MPF via Paraná.
E as coisas foram acontecendo “magicamente” em todo o MPF no Brasil como fantoches contracenando com o dono dos bonecos.
Os procuradores federais tinham virado nas mãos de Moro apenas bonecos de madeira ou papelão, atuando como pessoas frívolas, sem personalidade que se pode manejar a modo e gosto.
As revelações do site The Intercept Brasil foram criptonita pura para as pretensões heroicas de um ex-juiz de milícia. Moro está liquidado!
Qual será o novo herói da elite depois desse fiasco chamado Moro?
A polícia política do justiceiro de Curitiba está até o pescoço na farsa.
A pergunta que se faz agora é: até quando Lula ficará encarcerado e Moro livre?
Alguns meses após abandonar a armadora togada e cair na esbórnia política do bolsonarismo, Moro viu seu projeto político virar suco e evaporar.
E mais, a fulminante exposição de um preparado político para tirar Lula do pleito eleitoral desaba sobre o imaginário coletivo.
O herói é de vento!
Avança a bordo a essa revelação, as sentenças dadas pela sociedade diante de tamanha bandalha jurídica.
Sob o comando de Moro, o Brasil se viu diante da maior organização criminosa da história instalada no coração do aparelho judiciário do Estado.
O abismo do descrédito abraça todo o judiciário e o Ministério Público.
O precipício está a dois metros do STF e PGR, onde o chão se abriu sem a menor chance de se recompor.
Se a evasivas seguirem o roteiro de Celso de Mello e de Raquel Dodge, o bombardeio contra as instituições de controle será intenso e ininterrupto.
O chão de Moro, Dallagnol, Carlos Fernando Lima e toda a força-tarefa da Lava Jato, esfarelou-se.
O prazo de validade de Moro está expirado e o chorume fedorento começa a arder. A carne podre fede cada vez mais com as revelações do Intercept que vão se somando dia após dia.
A perplexidade de parcelas da própria elite com a cabal lambança dos milicianos da República de Curitiba, já provoca reação concreta na grande mídia que se une ao Intercept para vazar mais conversas comprometedoras e criar num pais, já convulsionado pela própria derrocada do governo, um pavio de pólvora prestes a explodir como o boneco de vento de Moro.
“Mais revelações serão reportadas mais rapidamente e quem quiser prender os que divulgarem este material terá que prender muitos jornalistas”,diz Glenn Greenwald
De forma sigilosa, a Folha destacou uma equipe para também produzir novas revelações sobre a atuação do ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Força-tarefa da Lava Jato. é a segunda parceria de peso, depois que parte do material foi compartilhada com Reinaldo Azevedo e com a BandNews, cujo dono, Johnny Saad, fez críticas à Lava Jato.
Greenwald e sua equipe já estão trabalhando em parceria com a Folha. É uma novidade importante porque, até ontem, Glenn e sua equipe vinham trabalhando sozinhos, contando apenas com a repercussão de outros veículos. Nesta quinta-feira, no entanto, a primeira parceria produziu seus frutos, quando o jornalista Reinaldo Azevedo e a BandNews divulgaram que Moro escalou qual seria o time da acusação, definindo procuradores que deveriam atuar, ou não, na inquirição de Lula.
Além disso, Gleen disse ainda que “ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico. E quem quiser prender os que divulgarem este material terá que prender muitos jornalistas”.
Confira, abaixo, um tweet recente relacionados ao caso:
Esta acusação furiosa contra @reinaldoazevedo não aborda nem refuta a reportagem dele: Laura Tessler foi impedida de participar do depoimento **de Lula** depois que seu "chefe", Juiz Moro, ordenou que você a substituísse. Diga-nos, @deltanmd: Laura estava no depoimento de Lula? https://t.co/rswGk5IUdE
O jornalista Reinaldo Azevedo anuncia que hoje, quinta-feira (20), às 18hs, no programa “O é da Coisa”trará novos e reveladores trechos da troca de mensagens entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol revelados pelo site The Intercept Brasil.
“O ministro da Justiça Sérgio Moro fez ontem uma afirmação ao Senado sobre uma das revelações feitas pelo site The Intercept Brasil. Será que a afirmação feita pelo ministro corresponde realmente à realidade?”
O programa vai ao ar às 18hs na rádio Band News FM.
Não perca EXCLUSIVA E INÉDITA SOBRE o ombro da LAVAJATO, em parceira com o @TheInterceptBr na @radiobandnewsfm, n’O É da Coisa, logo mais às 18h
Na sua visita ao Senado, a estratégia do ministro Moro foi evocar o herói Moro da heroica Lava Jato. Ou seja, uma mentira dentro da outra.
A justiça espetáculo comandou a festa no Senado e Moro surfou na farsa para exaltar a outra farsa.
A grande farsa da Lava Jato deveria ser exaltada com uma grande fraude que os apoiadores de Moro no Senado protagonizariam, e assim foi feito.
O pacto entre a mídia, a escória política e Moro que regeu a Lava Jato, tratou de exilar a constituição no Senado para dar às narrativas pitorescas o lugar das leis. Colou? Nada está garantido.
A aura de divisor de águas no judiciário repetida inúmeras vezes por senadores amigos ao se referirem à Lava Jato, não trata da demolição social promovida por Moro e seus Golden Boys, muito menos lembra que Pedro Barusco, Youssef, Paulo Roberto Costa e outros figurões da Petrobras, que protagonizavam os maiores saques da empresa, estão livres e gozando a vida em mansões de super luxo e com praticamente toda grana da corrupção que praticaram.
A musculatura flácida da economia brasileira atualmente, começou justamente na garupa da Lava Jato.
Empresas quebradas e quebrando tantas outras em torno do cinturão do setor produtivo, são sombras que foram rejeitadas na lembrança dos cinco anos da farsa policialesca da Lava Jato promovida ontem no Senado.
Ora, aonde estão os resultados concretos da Lava Jato? Nos caraminguás devolvidos à Petrobras fogueteados por Moro, Dallagnol e cia sob os holofotes da Globo? .
O curso que o país tomou depois do início da operação Lava Jato foi o do abismo econômico, político e social. O empobrecimento e desigualdade dispararam no país.
A Lava Jato, que foi a máquina do golpe em Dilma e a prisão de Lula, produziu 14 milhões de desempregados.
Então, fora da pedagogia da moral dos imorais, o que sobra de verdade da Lava Jato além do rótulo midiático?
Um juiz que não admite nunca que cometeu barbaridades jurídicas para cumprir seu intento, um magistrado sem vocação para a função que orientava seus aliados no MPF contra suas vítimas como Lula, além de seu laços políticos com o que existe de mais podre no submundo do baixo clero e das temidas milícias.
Isso que é o divisor de águas?
A Lava Jato é, do começo ao fim, uma farsa e é preciso denunciá-la todos os dias em todos os espaços e em todos os fóruns.
Moro saiu vitorioso em sua estratégia de ir ao Senado.
Não respondeu nada, mentiu compulsivamente, não permitiu que abrissem seu sigilo na matriz do Telegram, já que tudo indica que mentiu dizendo que não tem mais arquivadas as mensagens em seu celular e muito menos cobrou publicamente que Dallagnol entregasse o seu aparelho celular para ser periciado.
Mas conseguiu o que queria, ou seja, congelou a CPI da Vaza Jato.
Mas isso não se esgota aí. Nem no Intercept e tampouco na comunidade jurídica em que os fatos e não as versões têm conotação diametralmente oposta ao que se viu no Senado ontem.
Digamos que Moro tenha conseguido uma vitória como aquelas que marcaram Eduardo Cunha como presidente da câmara.
Teve o poder legislativo controlado o tempo todo, mas não teve como fugir da cassação de seu mandato por Teori Zavaski e a sua consequente prisão em seguida. Ou seja, Moro, o malandro agulha, que repetiu a estratégia de Cunha, está longe de ter salvado seu pescoço, ao contrário, teve que gastar toda a sua pífia munição com escapismos amadores e cinismo a granel para dar a tropa de choque que lhe serviu de boia munição retórica para impedir que a CPI fosse aberta.
O que, já na origem, mata a valentia dele, que bateu no peito dizendo que quer que o Intercept revele tudo de uma vez, mas se acovardou quando lhe ameaçaram com uma CPI.
Só isso já bastaria para ver que sua vitória foi de pirro, e que, ao contrário, o desgastou muito mais do que ele imagina.
No momento em que Moro começou a dar explicações no CCJ no Senado, iniciou-se o tuitaço.
A hashtag #RatoMoroTaMelindrado subiu para primeiro lugar, na manhã desta quarta-feira (19), nos Trend Topics do Twitter no Brasil.
Moro compareceu hoje à CCJ no Senado, onde ainda está prestando esclarecimentos sobre a troca de mensagens com o procurador Deltan Dallagnol trazida à tona pelo Intercept Brasil com conteúdos que estarreceram não só o Brasil como o mundo. As mensagens comprovam um conluio entre o ex-juiz e procuradores para prender o ex-presidente Lula e mantê-lo na prisão para que o resultado das eleições saíssem de maneira favorável a Sergio Moro, como saiu, para a conquista da cadeira de Ministro da Justiça e Segurança Pública.
Várias das mensagens criticam tanto as ações de Moro contidas nos vazamentos quanto as suas explicações na CCJ. Veja abaixo:
Hoje, quarta-feira (19), Sergio Moro está neste momento sendo interrogado no Senado sobre os últimos acontecimentos que, de certa forma, começam a colocar a história política do Brasil, afanada por ele, em seu devido lugar, com muitos prejuízos, é certo, mas com a esperança de que a história volte a seguir o seu caminho natural, como antes do golpe de 2016 que tirou Dilma da cadeira da Presidência da República para colocar um biltre em seu lugar que resultou no desmando, no desgoverno.
Em função disso, O Brasil vive hoje uma de suas piores crises econômicas, sociais e, consequentemente, de credibilidade perante o mundo, tendo como presidente um tresloucado, resultado do golpe e das tramas armadas para que Bolsonaro se elegesse.
E a história seguiu de maneira torpe, vil, com o luxuoso auxílio da “operação Lava Jato”, hoje um pejorativo. Sergio Moro e os demais procuradores envolvidos nessa trama asquerosa que tirou da eleição o ex-presidente Lula, injustamente preso, agiram como se a mentira fosse suficientemente forte para se sobrepor à verdade. Não! Mais cedo ou mais tarde, ela viria. E veio, meio tarde? Talvez, mas não o suficiente que não permita que se retome o fio da meada, os rumos do bem.
Agora, neste exato momento, Sergio Moro está lá no Senado, feito um rato acuado, sendo massacrado e sem argumento para se defender. Uma vergonha de se ver! Não há argumento que o defenda depois do escândalo do vazamento das conversas entre ele e os procuradores da força-tarefa, sobretudo com Dallagnol. Ao contrário do ex-presidente Lula, preso sem provas, no caso de Moro, as provas estão aí escancaradas pelo site The Intercept Brasil.
Lava Jato fingiu investigar FHC apenas para criar percepção pública de ‘imparcialidade’, mas Moro repreendeu: ‘Melindra alguém cujo apoio é importante’
Sergio Moro não gostou do alvo tucano: ‘melindra alguém cujo apoio é importante’.
Um trecho do chat privado entre Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol revela que o ex-juiz discordou de investigações sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na Lava Jato porque, nas palavras dele, não queria “melindrar alguém cujo apoio é importante”. O diálogo ocorreu em 13 de abril de 2017, um dia depois do Jornal Nacional ter veiculado uma reportagem a respeito de suspeitas contra o tucano.
Naquele dia, Moro chamou Deltan Dallagnol em um chat privado no Telegram para falar sobre o assunto. O juiz dos processos da Lava Jato em Curitiba queria saber se as suspeitas contra o ex-presidente eram “sérias”. O procurador respondeu acreditar que a força-tarefa – por meio de seu braço em Brasília – propositalmente não considerou a prescrição do caso de FHC e o enviou ao Ministério Público Federal de São Paulo, segundo ele, “talvez para [o MPF] passar recado de imparcialidade”.
À época, a Lava Jato vinha sofrendo uma série de ataques, sobretudo de petistas e outros grupos de esquerda, que a acusavam de ser seletiva e de poupar políticos do PSDB. As discussões haviam sido inflamadas meses antes, quando o então juiz Moro aparecera sorrindo em um evento público ao lado de Aécio Neves e Michel Temer, apesar das acusações pendentes de corrupção contra ambos.
As conversas:
Moro – 09:07:39 – Tem alguma coisa mesmo seria do FHC? O que vi na TV pareceu muito fraco? Moro – 09:08:18 – Caixa 2 de 96? Dallagnol – 10:50:42 – Em pp sim, o que tem é mto fraco Moro – 11:35:19 – Não estaria mais do que prescrito? Dallagnol – 13:26:42 – Foi enviado pra SP sem se analisar prescrição Dallagnol – 13:27:27 – Suponho que de propósito. Talvez para passar recado de imparcialidade Moro – 13:52:51 – Ah, não sei. Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante
FHC foi citado na Lava Jato pelo menos nove vezes (1, 2, 3, 4 e 5, 6, 7, 8 e 9). Caso fossem investigados e comprovados, nem todos os possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente estariam prescritos.
Naquele dia, antes de responder a Moro, Dallagnol encaminhou a dúvida do juiz para um chat em grupo chamado Conexão Bsb-CWB, no qual estavam procuradores das duas cidades. Foi de Brasília, onde o caso tramitava, que ele recebeu a resposta de que a documentação foi encaminhada a São Paulo sem a análise sobre a prescrição.
Mais conversas:
Dallagnol – 11:42:54 – Caros o fato do FHC é só caixa 2 de 96? Não tá prescrito? Teve inquérito? Sérgio Bruno Cabral Fernandes – 11:51:25 – Mandado pra SP Sérgio Bruno Cabral Fernandes –11:51:44 – Não analisamos prescrição Dallagnol – 13:26:11 –Emoji de positivo
Depois de comentar sobre o instituto de FHC, Pozzobon postou duas imagens no grupo.
A primeira é uma troca de e-mails de 2014 entre a secretária de FHC e dois interlocutores: um representante da Associação Petroquímica e Química da Argentina, a Apla, identificado como Manuel Diaz, e um empresário do ramo cultural, Pedro Longhi. A secretária fala para verificarem com a Braskem – empresa do ramo petroquímico controlada pela Odebrecht – qual a “melhor maneira para [a empresa] fazer a doação [para o iFHC]”.
A secretária dá duas opções para o que ela chama de “doação”. Uma delas seria fazer uma doação direta, ou seja, depositar dinheiro na conta bancária do instituto. A outra seria a contratação de um serviço não especificado. “Não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do presidente”, afirmou. Manuel respondeu que poderia fazerser doação direta. Poucos dias depois, Helena Gasparian, então assessora de FHC, enviou outro e-mail à Braskem dizendo que o ex-presidente não iria comparecer ao evento.
Após enviar as imagens, Pozzobon sugeriu ao grupo aprofundar a investigação sobre as doações. Ao contrário da investigação referente aos recursos recebidos nos anos 90, esses fatos, se investigados, não estariam prescritos e poderiam apontar caixa 2 em campanhas do PSDB. Os procuradores reagiram com empolgação:
Mais conversas:
Paulo Galvão – 20:35:08 – porra bomba isso Roberson – 20:35:20 – MPF Pois é!!! Roberson – 20:35:39 – O que acha da ideia do PIC? Roberson – 20:35:47 – Vai ser massa! Paulo Galvão – 20:35:51 – Acho excelente sim Robinho Roberson – 20:36:47 – Legal! Se os demais tb estiverem de acordo, faço a portaria amanha cedo/h6>
Roberson – 20:38:08 – Acho que vale até uma BA na Secretaria da iFHC que mandou o email. Ela é secretária da Presidencia! Laura Tessler – 20:38:36 – Sensacional esse email!!!! Roberson – 20:38:48 – Mais, talvez pudessemos cumprir BA nos três concomitantemente: LILS, Instituto Lula e iFHC
A euforia durou pouco, e os procuradores começaram a ponderar que o caso teria chance de ser enquadrado apenas como crime tributário – e que os argumentos de defesa de FHC poderiam também ser usados por Lula. O argumento: Lula também poderia alegar que os pagamentos feitos ao Instituto Lula e à LILS, sua empresa de palestras, não escondiam propinas ou caixa dois.
Mais conversas:
Diogo – 21:44:28 – Mas será q não será argumento pra defesa da lils dizendo q eh a prova q não era corrupção? Welter – 21:51:24 – 149967.ogg Roberson – 22:07:24 – Pensei nisso tb. Temos que ter um bom indício de corrupção do fhc/psdb antes Dallagnol – 22:14:24 – Claro Dallagnol – 22:18:00 – Será pior fazer PIC, BA e depois denunciar só PT por não haver prova. Doação sem vinculação a contrato, para influência futura, é aquilo em Que consiste TODA doação eleitoral
Mais conversas:
Dallagnol – 09:54:59 – Viram do filho do FHC? Dallagnol – 09:55:01 – http://pgr.clipclipping.com.br/impresso/ler/noticia/6092614/cliente/19 Dallagnol – 09:56:20 – Creio que vale apurar com o argumento de que pode ter recebido benefícios mais recentemente, inclusive com outros contratos … Dará mais argumentos pela imparcialidade… Esses termos já chegaram, Paulo? Esse já tem grupo? Paulo Galvão – 10:00:38 – Chegaram vários do Cervero, mas não sei se esse especificamente desceu Paulo Galvão – 10:00:59 – Nos temos de qq forma todos os depoimentos na pasta Dallagnol – 10:24:20 – Algum grupo se voluntaria? Eu acho o caso bacanissimo, pelo valor histórico. E recebendo naquela época pode ter lavagem mais recente pela conversão de ativos ou outro método como compra subfaturada de imóvel o que é mto comum…. Seria algo para analisar Paulo Galvão – 10:26:33 – Deixa ver antes se desceu. Pode ter sido mandado p outro lugar, como os que foram p o rio (e isso é um dos temas q eu quero tratar na reunião)
Acho mesmo que Dallagnol terá que fazer uma greve de fome, pois Jejum com geladeira cheia, não vai prestar.
A rotina dessa gente da Lava Jato virou um inferno.
A hercúlea tarefa de se livrar das revelações do Intercept tem provocado atos cômicos, como na entrevista de hoje no Estadão em que o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirma que são falsas as mensagens e, nas linhas que seguem a matéria, ele passa a justificar o comportamento promíscuo de Moro com os procuradores da Lava Jato.
Lógico que vem a 1ª pergunta: se as mensagens são uma farsa feita por ratos como afirma Carlos Fernando, por que o mesmo justifica o comportamento criminoso de Moro e de seus subalternos?
A 2ª pergunta: como um sujeito pode cair em contradição na mesma entrevista? Simples, estão todos completamente nus, atordoados, batendo cabeça e trombando com as próprias declarações.
É, no mínimo, divertido este momento de balburdia judiciária no Brasil.
Todo mundo sabe que o “combate à corrupção” se transformou no grande refúgio dos corruptos. O que não imaginávamos é que assistiríamos a uma postura tão amadora e desesperada, como estamos assistindo com Moro, Dallagnol e Carlos Fernando.