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Greenpeace é lixo, Papa é argentino, ataca Bolsonaro em defesa das milícias amazônicas

Falar em proteger a Amazônia, para Bolsonaro é o pior dos insultos. Este é seu principal projeto de poder.

“Não pega fogo floresta úmida. Ninguém fala na Austrália. Pegou fogo na Austrália toda, ninguém fala nada. Cadê o sínodo da Austrália? O papa Francisco falou ontem que a Amazônia é dele, do mundo, de todo mundo”, se esgoela o padroeiro dos milicianos.

Bolsonaro também atacou o Greenpeace

”Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo”, disparou o miliciano ocupante do Planalto, durante coletiva, ao ser questionado pela imprensa a respeito de uma nota emitida pela organização denunciando suas armações em prol das milícias incendiárias de madeireiros, garimpeiros, grileiros que querem dominar a Amazônia para exploração ilegal na floresta.

Bolsonaro pode não ter, como não tem um projeto para o país, mas para as milícias e cartéis, sejam urbanos ou florestais, Bolsonaro briga por eles porque tem interesse direto nesse negócio e não é de agora, como mostra seu histórico ligado à extração ilegal na Amazônia, assim como seu caso de amor com o Rio das Pedras e o Escritório do Crime do miliciano Adriano da Nóbrega.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Malandro agulha bolsonarista, dançou: Relatora da CPMI das Fake News acionará MP contra Hans River

O sujeito, metido a esperto, tropeçava na língua de 5 em 5 minutos.

Hans River, um muquirana digital contratado por uma firma canalha para fazer serviço sujo para a campanha de Bolsonaro, foi convocado pra ir à CPMI das fake-news e, ao ser inquirido, quis ser mais esperto que ele mesmo. Ele se deu mal, porque é burro e se comprometeu ainda mais do que já estava comprometido.

Em determinado momento, Hans ofereceu seu celular para ser periciado, mas na hora em que pediram para ele assinar um documento se comprometendo a entregar, o malandrão disse que não tinha mais celular.

Em outro momento, o esperto disse que fez campanha para um deputado que nem candidato foi.

O sujeito é despreparado até para ser 171, não deu uma dentro e, agora, encrencado, sonhando que os pilantras que criaram a indústria de fake-news para Bolsonaro vão livrar a sua cara.

Isso sem falar no pior. Em tabelinha com o miliciano 03 do clã Bolsonaro, Eduardo, o mesmo que foi para a Bahia no dia em que mataram o comparsa da família, Adriano da Nóbrega, do Escritório do Crime, Hans River atacou de forma baixa a jornalista da Folha, dizendo que ela propôs a ele sexo em troca de informações.

Agora, a deputada federal Lídice da Mata (PSB), relatora da CPMI das Fake News, disse à imprensa que acionará “imediatamente” o Ministério Público para que sejam tomadas “as devidas providências” em razão do depoimento, realizado nesta terça-feira (11), por Hans River Rio Nascimento, ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows.

“Houve um depoimento falso. É preciso que, imediatamente, o Ministério Público investigue e tome as devidas providências.”

“Ele vai ter que provar tudo o que disse. Desde o início, eu estava desconfiada. Ele quis criar problema com alguns, sem nenhuma razão. O Rui Falcão em momento algum o chamou de favelado. Ele tentou forjar ali uma acusação de racismo”, comentou Lídice da Mata (PSB), referindo-se à confusão na comissão antes do início do depoimento — a oposição tentou, sem sucesso, fazer com que a oitiva fosse realizada em sessão secreta.

Para a relatora, River denunciou um crime ao confessar o uso de cadastros não autorizados para os disparos de mensagens em massa durante as eleições de 2018.

“Me deu a impressão de ser uma coisa combinada, uma ação de rede social, o que é algo extremamente ruim. Ele fez declarações inconsistentes. A todo instante, perguntávamos se ele tinha ciência de que mentir na CPMI resultaria punições. Não podemos ficar em silêncio diante disso. Alguns queriam uma medida extremada ontem, que decretasse a prisão dele, mas o presidente da CPMI foi precavido.” disse ela.

Trocando em miúdos, o esperto dançou e o clã Bolsonaro, que já está atolado até o pescoço na morte de Marielle e, agora, do miliciano Adriano da Nóbrega, viu-se num inferno político e criminal ainda mais profundo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Marcelo Tas e o bolsomilicianismo em estado de cólera por mais um fracasso

O antipetismo doentio de parte da mídia tem feito muita gente adoecer. O último a surtar foi Marcelo Tas, misturando a sua ira contra o Papa, Lula, Petra Costa e Netflix num mesmo balaio, típico de alguém que está vivendo uma perturbação psicótica aguda.

No caso de Tas, que sempre foi cínico e metido a irônico que jamais teve qualquer talento para sutilezas, mas para gracinhas que agradam, principalmente à burguesia paulista, viu nessa fórmula o ponto ideal de uma caricatura que agradaria à turma do andar de cima nos degraus que ele pretendia galgar.

Mas alguma coisa deu errado. Marcelo já havia mostrado um destempero, fora da sua personagem, quando atacou Glenn, assim que começaram os vazamentos do Intercept. Inconformado com as revelações que desmascaravam seu herói antipetista, Sergio Moro, Tas não se fez de rogado e participou de programas e blogs da mídia mais prostituída pelo mercado de que se tem notícia. Foi da Jovem Pan ao Antagonista de Mainardi, repetindo o mesmo ramerrão de que não era contra os vazamentos, mas que tinham que ser de uma só vez e não em capítulos, seja lá o que ele quis dizer com capítulos.

O fato é que Tas traz com ele um sintoma psicológico que tem acometido os asnos do antipetismo nacional. O curto circuito entre o tico e o teco, os dois neurônios desencapados.

Essa legião de zumbis anda em estado de desespero, migrando a toda hora de um santo para outro, passando do aecismo anti Dilma nas ruas, vestindo a camisa do bolsonarismo, do morismo e, agora, do milicianismo desavergonhado depois da morte de Adriano da Nóbrega, numa guerra de milícias no Palácio do Planalto e o escritório do crime.

Tudo, porque essa gente está prevendo sua orfandade que desponta na esquina. Não tem mais mau-caráter para seguir, acabou o estoque de vigaristas que poderiam servir de escapulário para esse bando de malucos.

Para completar, Regina Duarte ainda apronta uma de, no último domingo (9), numa atitude baixa, postou no Instagram uma comemoração ao que ela classifica como derrota de Petra Costa por não ter sido premiada no Oscar, recebendo uma ovação da manada milicianista e, hoje, encontra-se a própria Regina na arena em que era parte da plateia sendo engolida pelos leões enfurecidos que a mídia produziu com seu antiesquerdismo de encomenda.

Todos os que aplaudiram Regina efusivamente no domingo, hoje a massacram nas redes sob o diapasão da Allan dos Santos, do escritório do ódio do QG bolsomilicianista.

Pois bem, Marcelo Tas é tudo isso justo e misturado, nem ele sabe mais o que é. O cara surtou. O fracasso do seu ódio subiu-lhe à cabeça. O sujeito passa o dia tentando cercar frango no terreiro. Não satisfeito em levar baile de um, cismou de atacar vários outros, como fez nessa postagem ridícula atacando Lula, o Papa, Petra Costa, em seu dia de fúria contra a conspiração globalista, comunista contra os terraplanistas e olavistas, grupos dos quais ele é parte.

Tudo isso não deixa de ser um grande sinal de que esse pus todo está prestes a supurar, sem chance de se recompor, pelo menos não numa democracia, mesmo de fachada, ao passo que se sabe que não há força suficiente nessa direita fascista em aplicar um golpe militar no país. O resultado está aí.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quem era Adriano da Nóbrega: Sniper, caçador e silencioso, o ex-Bope que comandava o Escritório do Crime

Em novembro de 2011, o capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) Adriano Magalhães da Nóbrega comandava uma operação noturna com o objetivo de desmontar um acampamento criado por traficantes em um trecho da Floresta da Tijuca localizado entre as favelas da Rocinha e do Vidigal, na zona sul do Rio.

Não era fácil caminhar por aquelas matas. As trilhas foram criadas por ex-soldados do Exército que possuem treinamento de sobrevivência em selva e acabaram cooptados pelas facções criminosas.

“Passamos horas caminhando em meio à mata quando vi o capitão Adriano surgir do nada. Ele parecia um fantasma, todo de preto, com o rosto coberto por uma balaclava [espécie de gorro que vai do topo da cabeça ao pescoço] e óculos de visão noturna. Se quisesse teria nos tocaiado, sem dificuldade”, afirmou ao UOL um oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro que participou daquela operação.

Todos sabíamos de histórias do envolvimento dele com a contravenção. No fundo, a gente tinha medo dele. O cara parecia um psicopata. Diziam que ele gostava de matar com faca, mas nunca o vi matar ninguém.

As declarações revelam a mistura de admiração e temor que muitos policiais fluminenses demonstram ainda hoje pelo “Capitão Adriano”. O Ministério Público do Rio denunciou o ex-PM por comandar uma milícia na zona oeste do Rio e o chamado “Escritório do Crime”, grupo de matadores de aluguel que tem como clientes preferenciais chefes do jogo do bicho carioca.

Há suspeitas de que membros do Escritório do Crime estejam envolvidos no atentado que resultou nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

Capitão Adriano estava foragido desde o dia 22 de janeiro de 2019. Mais de um ano depois, em 9 de fevereiro de 2020, o ex-PM foi localizado e morto em um confronto com forças de segurança da Bahia.

Expulso da PM

Capitão Adriano entrou para a PM fluminense no ano de 1996. Quatro anos depois, concluiu o curso de operações especiais do Bope.

Na corporação, fez amizade com Fabrício de Queiroz, que trabalhou como assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), quando este foi deputado estadual. Anos depois, Queiroz indicou a mãe e a mulher de Capitão Adriano para trabalhar no gabinete do filho mais velho do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Adriano chegou a ser homenageado por Flávio Bolsonaro com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa. Era o ano de 2005, e ele estava preso sob acusação de cometer homicídio.

Nessa mesma época, o ex-“caveira” (membro do Bope) começou a atuar como segurança para familiares do falecido bicheiro Valdomiro Paes Garcia, o Maninho. No serviço irregular, que resultou em sua expulsão da PM decidida pela Justiça do Rio no ano de 2014, ele se envolveu na disputa fratricida pelo espólio do contraventor.

De acordo com testemunhos incluídos nos autos da investigação interna conduzida pela PM do Rio, obtidos pelo UOL, Capitão Adriano participou de ao menos oito homicídios entre os anos de 2006 e 2009, a mando do contraventor José Luiz de Barros Lopes. Conhecido como Zé Personal, ele era casado com uma filha de Maninho.

“Em geral, as vítimas desses assassinos têm alguma relação com o crime e a Polícia faz vista grossa. Adriano não é o primeiro a prestar esse tipo de serviço. Outros policiais já fizeram o mesmo e praticamente todos tiveram o mesmo fim: a morte”, afirmou um delegado da Polícia Civil do Rio, que pediu para não ser identificado.

Um bom matador é sempre útil. E Adriano é um dos melhores, talvez o melhor atualmente. Delegado de Polícia Civil do Rio a respeito de Capitão Adriano.

A ficha de serviços mostra que Capitão Adriano recebeu treinamento de elite durante sua trajetória como PM. Entre os cursos em que se formou, estão os de sniper (atirador de elite), operações táticas especiais e segurança especial para autoridades.

Em 2001, Adriano Magalhães da Nóbrega concluiu curso de sniper em São Paulo - Reprodução

Em 2001, Adriano Magalhães da Nóbrega concluiu curso de sniper em São Paulo.

Aficionado por armas e horas na “deep web”

Os relatos ouvidos pela reportagem e documentos de seu processo de expulsão da PM classificam Capitão Adriano como “caçador de gente”. Ele pode passar dias isolado em meio à Floresta da Tijuca ou, em busca de aprimoramento, horas em chats na chamada “deep web” (sites que não estejam indexados em mecanismos de buscas). É descrito como um aficionado por armas, equipamentos tecnológicos, treinamentos militares e jogos com simulações de combates.

“Os equipamentos dele eram pessoais, ele sempre aparecia com alguma novidade tecnológica. Foi com ele que vi pela primeira vez um bloqueador de sinal, hoje chamado de misturador, que impede o funcionamento de celulares ou GPS. Ele tinha comprado num site na internet”, diz o oficial da PM.

Mesmo um assassino altamente capacitado pode errar, como revelou às autoridades o pecuarista Rogério Mesquita, homem de confiança de Maninho e também envolvido na disputa pelo espólio do bicheiro. No começo de 2007, Zé Personal havia decidido matar Guaracy Paes Falcão, o Guará. Vice-presidente da escola de samba Salgueiro e primo de Maninho, Guará era visto como um rival pelo controle de pontos de jogos da organização criminosa. Ele incumbiu o Capitão Adriano de executar a tarefa.

Na primeira tentativa de matá-lo, o ex-caveira e seus comparsas seguiram um carro semelhante ao de Guará, um Peugeot preto. Em certo trecho da estrada Grajaú-Jacarepaguá, interceptaram e dispararam contra o veiculo. Só então os assassinos perceberam que se equivocaram e um casal foi morto por engano. O capitão havia “feito merda”, como afirmou Zé Personal.

O segundo atentado atingiu o “alvo certo”. Na madrugada de 14 de fevereiro de 2007, Guará deixou a quadra da Salgueiro, na zona norte do Rio, em direção à sua casa em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. No banco de carona estava a sua mulher, Simone Moujarkian, 35, destaque da escola de samba. A viagem foi interrompida em frente à unidade do supermercado Guanabara, no bairro de Andaraí, quando os assassinos interceptaram o carro. Os atiradores acertaram 15 tiros de fuzil no Peugeot. Três disparos acertaram Guará; outros dois, Simone. Eles morreram no local.

Rogério Mesquita chegou a acusar Capitão Adriano de tentar assassiná-lo. O ex-PM foi absolvido pela Justiça por falta de provas. Em 24 de janeiro de 2009, o pecuarista foi morto a tiros a cerca de cem metros da Praia de Ipanema. Zé Personal teve o mesmo fim: em 17 de setembro de 2011, morreu quando frequentava um centro espírita na Praça Seca, na zona oeste do Rio.

Na cadeia, homenageado: “dedicação e brilhantismo”

O primeiro caso de homicídio cometido pelo Capitão Adriano que veio a público foi registrado no ano de 2004. Um flanelinha que havia denunciado um esquema de extorsão praticado por PMs foi morto a tiros dentro de uma favela do Rio. Adriano chegou a ser condenado na primeira instância, mas o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anulou a sentença.

Foi durante esta época na cadeia que ele foi homenageado por Flávio Bolsonaro. De acordo com o então deputado estadual, o PM merecia ter a honraria por, entre outras razões, ter êxito ao prender 12 “marginais” no morro da Coroa, no centro, além de apreender diversos armamentos e 90 trouxinhas de maconha. Para Flavio, Adriano desenvolvia.

Um advogado que o defendeu nesse caso revelou ao UOL suas impressões ao encontrar o ex-caveira quando estava detido pelo crime em um batalhão da PM.

“Quando cheguei ele estava no dormitório, limpando um fuzil e uma pistola. As duas armas estavam desmontadas sobre uma mesa. Adriano lubrificava e secava com uma flanela cada peça. Era como se estivesse cuidando de um animal de estimação. Mal olhou nos meus olhos enquanto eu sugeria uma linha de defesa.”

Não parecia preocupado em momento algum, disse o defensor. Em meia hora ele terminou de limpar e montar as duas armas. “Me olhou num instante e disse que ninguém iria depor contra ele.”

“Esse cara era só mais um vagabundo, ligado ao tráfico”, disse ele ao advogado.

Adriano não faz a linha falastrão. O cara fala pouco, mas observa tudo à volta. É visível que ele não confia em ninguém ou em quase ninguém.

“Só o vi falar bastante num dia em que relembrava um treinamento de selva que fez no Exército. Ele se gabava que havia crescido no mato, que desde garoto se embrenhava na floresta e não teve dificuldade quando foi largado na mata sem comida e água”.

Adriano é chamado de “patrãozão” pelos milicianos

A trajetória de assassino pago por contraventores a chefe de milícia, após ser expulso da PM, pode ser considerada um “evolução” do Capitão Adriano no mundo do crime. A denúncia da Operações Intocáveis, que descreve como funciona o grupo paramilitar Escritório do Crime, revela o apreço que ele tem pelo silêncio.

“Cioso destacar o fato de o denunciado Adriano não falar ao telefone, bem como, delegar aos seus asseclas o gerenciamento dos negócios ilícitos provenientes das atividades criminosas desempenhadas pela organização criminosa, evitando assim qualquer tipo exposição”, afirma o MP do Rio.

Na denúncia, os promotores mostram como a milícia domina os bairros de Rio das Pedras, Muzema e seus arredores na zona oeste do Rio. Capitão Adriano é chamado de “patrãozão” pelos milicianos.

O grupo criminoso arrecada dinheiro com a extorsão de moradores e comerciantes da região, cobrando taxas referentes a “serviços” prestados, como segurança. Age também no ramo da agiotagem e detém o monopólio da venda do gás de cozinha, entre outras atividades.

A renda proveniente dessas ações criminosas financia os empreendimentos imobiliários ilegais na região. No último dia 12, dois prédios construídos de forma irregular desmoronaram na Muzema. Vinte e quatro pessoas morreram.

“Adriano prestava serviços também para empresários, políticos e até integrantes do Judiciário. Chega uma hora em que esses matadores querem rivalizar com os patrões. É aí que são mortos e substituídos por outros”, diz o delegado de polícia ouvido pelo UOL.

O ex-capitão [Adriano] sabe bem disso, sabe que hoje a vida dele vale pouco. Afinal, ele é um arquivo. Sabe muita coisa de gente importante.

 

 

*Flávio Costa e Sérgio Ramalho/Uol

 

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Moro sabia da operação na Bahia: Por que não colocou o nome do miliciano Adriano da Nóbrega na lista de procurados pela PF?

Ministro não colocou o nome de Nóbrega em lista dos procurados da PF, mas sabia de operação na Bahia.

No último domingo (9), Adriano Magalhães de Nóbrega, ex-capitão do Bope, foi assassinado em Esplanada, na Bahia, após uma operação policial que devia prendê-lo, mas que teria terminado em uma troca de tiros, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

O jornal Folha de S. Paulo informou nesta segunda-feira (10), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, sabia da operação. Segundo o jornal, a pasta comandada pelo ministro cogitou a possibilidade de enviar um helicóptero para dar suporte à polícia baiana, responsável pela operação.

Acusado de comandar milícias em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, Nóbrega era procurado pela Justiça brasileira desde janeiro de 2019, mas ficou de fora da lista com os criminosos mais procurados do país, divulgada por Moro no dia 30 de janeiro.

No dia seguinte à divulgação da lista, a ausência do miliciano levou o PSOL a anunciar que convocaria o ministro Sérgio Moro para que ele prestasse esclarecimentos ao Congresso.

Relação com Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz

O ex-policial militar estava escondido na fazenda de Gilsinho da Dedé, vereador do PSL em Esplanada (BA). O partido é peça-chave para entender o caso que culminou em uma mandado de prisão expedido contra Nóbrega em janeiro de 2019.

Até novembro de 2018 quando ainda era filiado ao PSL – partido do qual se desligou em outubro de 2019 – o senador Flávio Bolsonaro (sem partido), empregava a mãe e a esposa de Adriano de Nóbrega em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), pois era deputado estadual.

O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPE-RJ) aponta Nóbrega como um dos responsáveis pelo chamado “Escritório do crime”, de onde teria partido o plano para assassinar a vereadora Marielle Franco.

Homenageado por Flávio Bolsonaro na Alerj em 2003, oportunidade em que recebeu a medalha Tiradentes, mais alta honraria fluminense, Nóbrega é amigo de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador, acusado de recolher parte dos salários dos funcionários do gabinete do político, prática conhecida como “rachadinha.” Os dois trabalharam juntos no 18 Batalhão da Polícia Militar.

Ainda de acordo com a investigação do Ministério Público, as contas de Nóbrega teriam sido utilizadas por Queiroz para fazer depósitos das rachadinhas.

Paulo Emílio Catta Preta, advogado de Nóbrega, anunciou que seu cliente tinha medo de ser assassinado. Seria, segundo o ex-militar, uma “queima de arquivo”. “Ele falou que estava temendo pela vida dele, porque ele tinha certeza, segundo ele me disse, que esta operação para prendê-lo verdadeiramente, mas era para matá-lo”, explicou o defensor, em entrevista ao portal G1.

 

 

*Igor Carvalho/Brasil de Fato

 

 

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O silêncio covarde de Moro sobre a morte de Adriano da Nóbrega, o miliciano ligado ao clã Bolsonaro

Do vovô ao cachorrinho, todo mundo da família de Adriano da Nóbrega se empregou no gabinete de Flavio Bolsonaro.

Bolsonaro e o seu primogênito, Flávio, foram as pessoas que mais deram Oscar para um dos criminosos mais frios do Brasil, que diziam gostar de matar suas vítimas à facada.

Caveira, como era conhecido pelo seu Escritório do Crime, estava na lista da Interpol, mas não estava na de Moro.

Agora, o super-Ministro da Justiça e Segurança Pública, que passou 5 anos latindo e babando raiva de petistas, está de focinheira colocada pelo seu dono ligado umbilicalmente ao miliciano morto no domingo (9), na Bahia.

Ninguém espera que a família Bolsonaro abra a boca sobre o caso, nem mesmo Eduardo, que estava na Bahia na hora da morte de Adriano, está sendo cobrado pela mídia que dê uma declaração que justifique sua estadia lá durante dois dias.

Mas Moro, que vive agora dependurado no twitter elogiando ações policiais em todo o Brasil em busca de apoio para a sua candidatura, não abrir o bico sobre a ação conjunta entre a polícia carioca e a baiana que culminou na queima de arquivo do personagem principal que liga Bolsonaro à morte de Marielle é, no mínimo, passar recibo de que o Ministro, que defendia total transparência das autoridades públicas contra o PT, aceita e abana o rabinho para a mordaça que lhe impuseram.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em nome do projeto neoliberal que arrasa o Brasil, Globo esconde a relação de Bolsonaro com o miliciano Adriano da Nóbrega

Quem assiste à Globonews nesta segunda-feira, acredita que assiste ao programa do Datena, porque todas as equipes de jornalismo da emissora estão focadas no projeto enche linguiça com a chuva de São Paulo para fugir do assunto Bolsonaro e o miliciano Adriano da Nóbrega.

É nítida a intenção da Globo de ganhar tempo a favor do Presidente da República para não associá-lo ao principal assunto do país, a queima de arquivo do nome efetivamente ligado ao assassinato de Marielle e à família de Bolsonaro.

Fosse Lula e seus filhos envolvidos com a milícia e com as mortes de possíveis testemunhas do assassinato de Marielle, a Globo inventaria um dia de 48 horas e passaria a narrar, a seu modo e gosto, o episódio da morte do miliciano para escandalizar o país.

Isso mostra que a Globo é muito mais perigosa, na sua tática de omitir do que de inventar notícias, porque, quando se inventa, naturalmente obriga a uma reação de quem foi acusado, mas a omissão não, ela tem justamente o propósito de calar qualquer assunto relacionado a um fato grave como esse que envolve o chefe do Escritório do Crime, considerada a milícia mais violenta do Brasil, com o Presidente da República e seus filhos, um, o senador Flávio Bolsonaro, o outro, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro e, por último, o vereador, Carlos Bolsonaro.

A chuva em São Paulo foi forte e alagou a cidade? Sim, mas com anos e anos de administração tucana, parceira da mídia, São Paulo já sofreu com enchentes inúmeras vezes durante todos esses anos de governo do PSDB, mas a Globo sempre fez questão de esconder para proteger o partido da casa. Hoje, porém, ela faz o oposto, mostra cada poça d’água, narra cada drama familiar, num nítido bate entope jornalístico para o tempo passar e não dar o devido foco ao mais grave acontecimento da história do Brasil, que envolve a Presidência da República e o crime organizado. Ainda assim, não há qualquer crítica aos governos do PSDB.

Para piorar, ainda coloca no ar um dos maiores vigaristas da Globo, Cesar Tralle, o mesmo que armou a farsa dos aloprados contra Lula na eleição de 2006, mostrando que a esquerda deverá ter um foco especial acima de todos os outros com o trabalho imundo que a grande mídia, mas sobretudo a Globo cumprirá para reeleger Bolsonaro, um presidente ligado umbilicalmente à maior rede criminosa do país para sustentar o projeto neoliberal de desmonte da nação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Após “queima de arquivo” do miliciano Adriano da Nóbrega ligado ao clã, Bolsonaro foge da imprensa

Bolsonaro, nesta segunda, está fugindo dos microfones e holofotes da mídia mais do que o diabo da cruz.

O motivo, até o mais pateta dos bobocas sabe qual é, não fazer comentário sobre a morte de um amigão de longa data da família Bolsonaro.

Como sabemos, Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime, e sócio de Ronnie Lessa, era o principal elo entre a família Bolsonaro e a morte de Marielle.

Como disse o mais antipetista dos jornalistas da grande mídia, Josias de Souza: “Presidente e miliciano coabitam o mesmo noticiário” e seguiu: “Espantosa época a atual, em que o presidente da República, seu filho mais velho e um miliciano apelidado de Caveira coabitam a mesma notícia. Neste domingo, a coisa tornou-se ainda mais horripilante, pois aos nomes de Jair Bolsonaro, do primogênito Flávio Bolsonaro e do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega acrescentou-se uma expressão macabra: “Queima de arquivo.”

E Josias segue as pegadas de Bolsonaro

Chefe da milícia de Rio das Pedras, no Rio, Adriano era amigo de Fabrício Queiroz, o faz-tudo dos Bolsonaro. Trabalharam juntos na PM. A mãe e a mulher do miliciano foram enfiadas dentro da folha salarial ‘rachadinha’ do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.

A despeito das complicações penais, o Caveira foi condecorado por Flávio com a Medalha Tiradentes, a mais elevada comenda da Assembleia Legislativa do Rio.

Em 2005, Jair Bolsonaro, então deputado, subiu à tribuna da Câmara para criticar uma condenação imposta ao miliciano.

A polícia diz ter matado o Caveira numa troca de tiros.

A família do morto alega que ele não estava armado.

Josias de Souza fala também da participação de Moro nessa geleia miliciana do clã.

Curioso, muito curioso, curiosíssimo. No final do mês passado, o Ministério da Justiça divulgou uma lista dos bandidos mais procurados do Brasil. Excluiu-se o nome do Caveira Adriano. A equipe do ministro Sergio Moro alegou que o amigo dos Bolsonaro praticava crimes em âmbito local, não nacional.

Por mal dos pecados, havia na lista da Justiça um par de milicianos em condições análogas às de Magalhães. A esse ponto chegamos: o discurso de campanha de Bolsonaro em defesa da lei e da ordem, que já soava como conversa mole, vai ficando desconexo. Presidente e miliciano coabitando o mesmo noticiário não é algo trivial. diz Josias.

Por essa e por outra que hoje, Bolsonaro não quer papo com a imprensa porque sabe que vai se enrolar na hora de falar sobre a morte do miliciano envolvido na morte de Marielle Adriano da Nóbrega, amigo íntimo de longa data da família Bolsonaro.

 

 

*Com informações do Uol

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Luis Nassif: Mídia esconde presença de Carlos Bolsonaro no condomínio, na hora em que os assassinos se reuniam

Era a prova definitiva, em vídeo gravado e divulgado pelo próprio Carlos Bolsonaro, desmontando seu próprio álibi, de que naquele momento estava na Câmara Municipal.

A boa revista Piauí produziu uma reportagem abrangente sobre o caso Marielle Franco. Entrevistou delegados, promotores, jornalistas. Levantou a tentativa de desviar o foco das investigações, responsabilizando vereadores e membros do Tribunal de Contas do Município. Mostrou as evidências que apontam a morte encomendada ao Escritório do Crime. Chega ao detalhe de que o principal responsável pelo Escritório do Crime, Adriano Nóbrega, teve mulher e mãe empregadas por Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa.

E para por aí.

De lá para cá aconteceram novos episódios que colocam os Bolsonaro no centro das suspeitas.

Primeiro, a declaração do porteiro do condomínio, de que o motorista que conduziu o assassino Ronnie Lessa entrou no condomínio dando o número da casa de Bolsonaro. A Globo deu o furo e voltou atrás, quando constatou que Bolsonaro estava em Brasília naquele dia.

A informação relevante, de que o sistema de telefonia tem direcionamento para celulares, foi deixada de lado. Assim como a informação de que, dias antes, o gabinete de Bolsonaro já havia reservado passagens para o Rio naquele dia. Posteriormente, se soube que Bolsonaro embarcou para o Rio no dia seguinte ao assassinato;

Pior. No vídeo em que procurou desmontar a versão da Globo, Carlos Bolsonaro mostra o sistema de registros do condomínio e a gravação, na qual o porteiro supostamente se comunica com a casa de Ronnie Lessa. No mesmo dia desmascarou-se a manobra de procuradora estadual, responsável pelas investigações – e bolsonarista ativa – de desqualificar a gravação, simulando uma perícia que nunca houve.

No monitor do vídeo mostrado por Carlos, aparecia uma ligação para a casa de Bolsonaro às 17 horas, momento em que os dois assassinos estavam reunidos. Provocado a mostrar a gravação, Carlos clicou no registro e apareceu a voz do porteiro, informando que estava na portaria um Uber, para pegá-lo. Era a prova definitiva, em vídeo gravado e divulgado pelo próprio Carlos Bolsonaro, desmontando seu próprio álibi, de que naquele momento estava na Câmara Municipal.

Mas tudo isso foi deixado de lado. A imprensa não mais voltou ao assunto e a reportagem minucioso da Piauí passa ao largo do momento – até agora – mais revelador desse caso.

 

 

*Do GGN

 

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Com um governo de corruptos e milicianos, Bolsonaro usa ataque ao PT para chamar carnaval de depravação

Que Bolsonaro detesta o Brasil e os brasileiros, o mundo todo sabe e denuncia.

Que ele odeia carnaval e ama milícia, ditaduras, torturadores e assassinos, o próprio, orgulhoso, lambuzou-se de berrar.

Em campanha de abstinência sexual, um projeto Damares, o ex-deputado que confessou que usava verba pública “pra comer gente” chamou o carnaval brasileiro e todas as suas tradições de “depravação total”.

Diz o vigarista moral que o carnaval glamoriza certos comportamentos que um chefe de três famílias como ele não concorda.

Mas o animal, que nem ler sabe e ainda escala para seu time um ministro da educação que é uma cavalgadura, Abraham Weintraub é considerado o mais imbecil, tapado, estúpido, bronco, ignorante ministro de educação da história da humanidade, diz que brasileiros, por conta de carnaval, nem respeitam a sala de aula. Quando ela (Damares) fala em abstinência sexual, é esculhambada.

Pois é, o que Bolsonaro não disse é que o carnaval lava a alma dos brasileiros, porque denuncia nas ruas a podridão dos hipócritas como ele com uma família que se confunde com a própria milícia e que está cada dia mais associada ao Escritório do Crime, comandado por Adriano da Nóbrega e os assassinos de Marielle, caso em que um dos envolvidos é seu vizinho e o outro, frequentava seu condomínio depois que seu Jair da casa 58 liberava sua entrada.

Sua associação do PT ao que ele classifica como depravação carnavalesca, é só para usar o PT para atacar as manifestações culturais espontâneas do povo brasileiro, consideradas em todo mundo como o maior e mais bonito evento cultural do planeta.

Bolsonaro que libere o totó Moro para a PF encontrar o miliciano Queiroz, porque não para de surgir marchinhas e sambas no carnaval esculachando o Presidente da República por sua relação corrupta e incestuosa com o criminoso Queiroz que diz, em áudio “tem mais de 500 cargos lá”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas