Categorias
Uncategorized

Presidente do Senado sobre Moro: “Se fosse parlamentar, Moro estaria cassado ou preso”

A cada dia, Moro leva uma rasteira, uma hora cai.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é mais um na soma dos que se estarreceram com o conteúdo das conversas vazadas entre o ex-juiz Moro, Dallagnol e outros procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

E assim vai se desenhando a queda de Sergio Fernando Moro que, enquanto juiz, equivocadamente, apostou na impunidade, dele, porque, para o ex-presidente Lula, é só punição, condenação, cárcere, pior, sem qualquer prova.

Davi Alcolumbre classificou de “muito graves” as conversas reveladas pelo Intercept Brasil e complementou, “Se Moro fosse parlamentar já estaria “cassado ou preso”.

E mais: “Se isso for verdade, eu acho que vai ter um impacto grande, não em relação a Operação porque ninguém contesta nada disso e não vai contestar nunca. (…) Se isso fosse deputado ou senador, tava no conselho de ética, tava cassado ou tava preso”, afirmou Alcolumbre ao site Poder360.

 

Categorias
Uncategorized

Tacla Durán comprovou pagamento a amigo de Moro e diz que vai processar o ministro por calúnia

Rodrigo Tacla Durán é ex-advogado da Odebrecht e acusa amigos do Ministro Sergio Moro de pedirem dinheiro em troca de benefícios da Lava Jato.

Pois bem, dias atrás, Tacla Durán denunciou que teve que pagar o valor de US$ 612 mil para um advogado amigo de Moro para não ser preso. O ex-juiz Moro, por sua vez, disse que a versão do brasileiro seria fantasiosa e que ele era um “lavador profissional de dinheiro”; Duran, porém, apresentou documentos que demonstram o pagamento de US$ 612 mil a um advogado amigo de Moro. Tacla Durán disse que vai à justiça contra Sergio Moro.

“Os crimes de injuria, calunia e difamação, praticados pelo ministro Sergio Moro durante audiência pública no Senado Federal transmitida em rede nacional deverão ser objeto de medidas judiciais”, disse o advogado Sebastian Suarez, segundo reportagem de Jamil Chade, no UOL. Documentos bancários encaminhados ao Ministério Público da Suíça, porém, comprovam que no dia 14 de julho de 2016, Tacla Duran realizou um pagamento de US$ 612 mil – feito por meio de um banco em Genebra – para a conta do advogado Marlus Arn, em uma conta do Banco Paulista.

Em seu depoimento no Senado, Moro disse que as declarações de Tacla eram” história requentada. Isso saiu em 2017, é uma história totalmente estapafúrdia. Essa pessoa é um lavador profissional de dinheiro que está foragido do país para escapar do processo”, afirmou. Por meio de um comunicado, a defesa do brasileiro afirmou que ele “jamais foi condenado em qualquer jurisdição do planeta” e que “quando interpelado nos autos de processo judicial, em jurisdição europeia, sobre uma transferência bancária comprovadamente realizada, Rodrigo Tacla Duran prestou os devidos esclarecimentos como colaborador”.

Categorias
Uncategorized

Novos crimes de Moro e Dallagnol são revelados pela Folha em parceria com o Intercept Brasil

O ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol agiram juntos o episódio do grampo ilegal da então presidenta Dilma Roussef e do ex-presidente Lula, vazado na época pelo Jornal Nacional, fator imprescindível para o golpe que 2016, que culminou no crescimento da extrema-direita que levou Bolsonaro à presidência da República, é o que apontam as trocas de mensagens.

Na época, Sergio Moro foi protegido por um paredão de procuradores, evitando tensões entre o ex-juiz e o Supremo Tribunal Federal, o que, consequentemente paralisariam as investigações num momento crítico para a força-tarefa em 2016.

“O objetivo era evitar que a divulgação de papéis encontrados pela Polícia Federal na casa de um executivo da Odebrecht acirrasse o confronto com o STF ao expor indevidamente dezenas de políticos que tinham direito a foro especial — e que só podiam ser investigados com autorização da corte.”

Moro e Dallagnol temiam que o ministro Teori Zavascki desmembrasse os inquéritos que estavam sob controle de Moro em Curitiba, uma vez que atingiam políticos com foro privilegiado.

Tremenda bola nas costas da Pf”, disse Moro. “E vai parecer afronta”. Moro também se referiu à palavra ‘lambança’, ao se referir ao erro da PF.

“Saiba não só que a imensa maioria da sociedade está com Vc, mas que nós faremos tudo o que for necessário para defender Vc de injustas acusações”, respondeu Dallagnol já que Moro tinha em seu poder dados sobre pessoas com foro privilegiado.

Nesta primeira parceria, Folha e Intercept mostram que o juiz deve se manter equidistante entre acusação e defesa – e não atuar como uma das partes. O que as mensagens revelam é que Moro foi chefe da acusação em toda a Operação Lava Jato.

 

*Com informações da Folha

Categorias
Uncategorized

Parceria da Folha com o Intercept começa a trazer resultados: amanhã trará matérias comprovando autenticidade das conversas

A Folha de São Paulo e o site The Intercept Brasil fecharam parceria para publicação das reportagens com materiais que estão sendo analisados na Vaza Jato.

Na quinta-feira (20) Glenn Greenwald divulgou em seu Twitter que o site está trabalhando em parceria com outros jornais e revistas no arquivo da Vaza Jato

Segundo informações obtidas pela Fórum, as primeiras reportagens desta parceria devem ser divulgadas na edição deste domingo (23) do jornal, com o objetivo de comprovar a autenticidade das mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, além dos áudios e vídeos que estão em poder da equipe de Glenn Greenwald e, agora, da Folha de S.Paulo.

“Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo. Significa: 1) mais revelações serão reportados mais rapidamente; 2) ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico; 3) quem quiser prender os que divulgar este material terá que prender muitos jornalistas”, tuitou Greenwald.

Categorias
Uncategorized

Fim da linha para Moro, por Leandro Fortes

“O melhor que Sérgio Moro deveria fazer, agora, era ir para casa e aproveitar a popularidade (e dinheiro) que ainda tem para contratar bons advogados e montar uma estratégia de defesa, porque o media training deu ruim”, diz Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia; “O ex-juiz não tem mais nenhuma condição de continuar ministro, a não ser que se disponha a viver como um zumbi dentro de um governo onde já há zumbis demais”

O melhor que Sérgio Moro deveria fazer, agora, era ir para casa e aproveitar a popularidade (e dinheiro) que ainda tem para contratar bons advogados e montar uma estratégia de defesa, porque o media training deu ruim.

Moro está naquele momento onde a aparência física começa a se assemelhar com o monstro apavorado que não para de crescer dentro dele. Basta ver as imagens do depoimento no Senado: o que se vê, ali, é um homem aflito, afogado em mentiras, perdendo, uma a uma, as saídas que costumava ter.

Ainda que fosse um homem forte, corajoso, esse super herói que a mídia construiu para destruir o PT, Moro ainda teria que ser muito mais para aguentar o que vem por aí. E ele sabe disso.

O ex-juiz não tem mais nenhuma condição de continuar ministro, a não ser que se disponha a viver como um zumbi dentro de um governo onde já há zumbis demais.

Moro já perdeu a serventia, se vacilar, vai perder a liberdade.

Luiz Inácio avisou.

 

 

*Por Leandro Fortes

Categorias
Uncategorized

Hastag #RatoMoroTaMelindrado está bombando na internet

No momento em que Moro começou a dar explicações no CCJ no Senado, iniciou-se o tuitaço.

A hashtag #RatoMoroTaMelindrado subiu para primeiro lugar, na manhã desta quarta-feira (19), nos Trend Topics do Twitter no Brasil.

Moro compareceu hoje à CCJ no Senado, onde ainda está prestando esclarecimentos sobre a troca de mensagens com o procurador Deltan Dallagnol trazida à tona pelo Intercept Brasil com conteúdos que estarreceram não só o Brasil como o mundo. As mensagens comprovam um conluio entre o ex-juiz e procuradores para prender o ex-presidente Lula e mantê-lo na prisão para que o resultado das eleições saíssem de maneira favorável a Sergio Moro, como saiu, para a conquista da cadeira de Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Várias das mensagens criticam tanto as ações de Moro contidas nos vazamentos quanto as suas explicações na CCJ. Veja abaixo:

https://twitter.com/delucca/status/1141337619286151168

Categorias
Uncategorized

The Intercept Brasil usa FHC para dar uma surra de galinha em Moro

Poucas horas após a imprensa publicar a declaração de FHC de que Lula deveria continuar preso, apesar de todas as escandalosas revelações do Intercept sobre a criminosa condução e parcialidade de Moro na Lava Jato, o site revela que FHC era um protegido de Moro e que o ex-juiz, hoje ministro da justiça, era mesmo o proprietário da operação Lava Jato.

FHC, segundo Moro, era um forte aliado político que não podia ser melindrado.

Sua cobrança a Dallagnol foi direta e incisiva, mesmo Dallagnol avisando a Moro que era tudo de mentirinha e que a a investigação do FHC era pra inglês ver, dizendo que era para passar um recado de imparcialidade.

Nem assim Moro concordou: Melindra alguém cujo apoio é importante.

E o Intecept mata a xarada:

“Essas revelações sugerem mais uma vez a parcialidade na Lava Jato, que tanto Moro quanto a força-tarefa negam veementemente. Na nota oficial divulgada pela força-tarefa em resposta à primeira série de reportagens do Intercept no último domingo, por exemplo, eles insistiram que seu trabalho sempre foi movido pela “imparcialidade da atuação da Justiça”. Em entrevista ao Estadão na semana passada, o ministro Moro disse que não via “[n]enhum viés político nas mensagens que me foram atribuídas.”

Mas, aqui, Moro estava explicitamente preocupado com investigações da Lava Jato contra um apoiador político de seu trabalho. E Dallagnol admitiu acreditar que outros procuradores da força-tarefa passaram adiante uma investigação que sabidamente não resultaria em processo, a fim de fabricar uma falsa percepção pública de “imparcialidade”, sem, no entanto, colocar FHC em risco.”

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

O FIM DA GRANDE FARSA

Por mais que esperneie, Moro, mais do que ninguém, sabe que a farsa acabou.

A embriaguez comportamental do ex-juiz é natural.

Está tonto, desnorteado, sem exatidão nas respostas que dá para a sociedade sobre as revelações escabrosas que o Intercept fez até aqui contra ele e seus comandados da Lava Jato.

Moro, que já esteve inúmeras vezes na mídia depois das primeiras matérias sobre o submundo da Lava Jato, foi dando uma versão oposta a que dera antes, caindo em contradição em diversas modalidades.

Uma hora falou em ataque de hacker, noutra falou que as mensagens foram adulteradas. Mais à frente disse que se descuidou quando orientou Dallagnol a plantar nota apócrifa contra Lula para propositadamente colher a próxima acusação contra o ex-presidente via mídia, e por aí foi.

A reação destrambelhada do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, no Facebook, escrevendo um post atrás do outro, voltando ao assunto das revelações que estarreceram o país, é outro termômetro do nível de desespero que tomou conta de Moro e de todos os membros da força tarefa da Lava Jato.

Moro, Carlos Fernando e Dallagnol mandaram a lei às favas sem nenhum escrúpulo.

Mas a bandalheira do MPF da Lava Jato, comandada pela batuta de Moro, em mensagens secretas, foi escancarada pelo irretocável trabalho do Intercept Brasil dando um mata-leão em Moro e toda a tropa da República de Curitiba que se lambuzou das ilegalidades e crimes dos próprios membros da autoproclamada liga da justiça.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Globo joga tudo na defesa da Lava Jato, mas pode afundar abraçada a Moro; por Ricardo Kotscho

Ao jogar tudo na defesa da Lava Jato, a Globo dobrou a aposta e agora corre o risco de afundar abraçada ao ex-herói nacional Sergio Moro, que acaba de ser desmascarado.

Na verdade, a Globo está também atuando em causa própria, pois desde o primeiro momento apoiou e bancou a força-tarefa de Curitiba comandada pelo ex-juiz, hoje ministro da Justiça do governo de extrema-direita.

“A Globo é sócia, agente e aliada de Moro e da Lava Jato”, disse o jornalista Glenn Greenwald, autor das denúncias publicadas no site The Intercept, o que não chega a ser uma grande novidade para quem acompanha há cinco anos a operação casada da Lava Jato com jornalistas e donos da mídia amiga.

Em entrevista a Thiago Domenici, da Agência Pública, Greenwald lembrou que “o tempo todo, a grande mídia não estava reportando sobre a Lava Jato, ela estava trabalhando para a Lava Jato”.

Segundo o jornalista, há exceções como a Folha de S. Paulo, e jornalistas independentes.

“Preciso falar que depois de publicar o que publicamos, acho que com uma exceção, que é a Globo, a grande mídia está reportando o material de forma mais ou menos justa, com a gravidade que merece”.

De fato, o restante da mídia já rifou o ex-juiz solenemente, porque sabe que novas denúncias virão nas reportagens do site The Intercept.

Mas só o que já foi divulgado seria suficiente para Moro ser demitido do governo, e Deltan Dallagnol afastado da operação e investigado pelo Ministério Público Federal.

Até o presidente Jair Bolsonaro, que de bobo não tem nada, está se fingindo de morto diante do maior escândalo da história da Justiça brasileira que envolve o seu superministro.

Na terça-feira, o capitão convidou o ministro para passear de lancha e depois o condecorou com uma medalha da Marinha, mas quando foi perguntado sobre os vazamentos das conversas de Moro virou as costas e encerrou a entrevista.

Passadas 72 horas, Bolsonaro continua em obsequioso silêncio sobre o assunto que provocou o maior abalo no seu governo até agora.

Sem em nenhum momento desmentir a veracidade das mensagens trocadas com Dallagnol e outros procuradores, Moro e a Globo continuam insistindo em reduzir o caso a um “vazamento criminoso” de conversas particulares feito por “hackers”, como se não tivessem usado os mesmos métodos durante a Operação Lava Jato.

Greenwald já desmentiu a história dos “hackers”, garante que recebeu as gravações de uma fonte anônima e promete novas revelações sobre as conexões espúrias da Lava Jato com a mídia conservadora.

“Os jornalistas pararam de investigar e questionar a Lava Jato e simplesmente ficaram aplaudindo, apoiando e ajudando”, afirma o jornalista na entrevista à Pública.

No caso da Globo, que só comenta o crime praticado pela fonte de Greenwald, e não mostra interesse no conteúdo das gravações, chega a ser patético o comportamento dos seus profissionais.

É até um desperdício: para que tantos comentaristas globais, se todos repetem sempre a mesma coisa, de acordo com o script da emissora?

O noticiário parece um realejo que toca em todos os telejornais do grupo, tentando distrair a platéia sobre o que realmente interessa nessa história: o modus operandi do crime cometido por agentes públicos para condenar Lula e tirá-lo da disputa presidencial.

Num momento em que a empresa enfrenta dificuldades financeiras e perde bons profissionais para a concorrência, não dá para entender a postura arrogante da Globo, na mesma linha de Moro e Dallagnol.

Para sair dessa encruzilhada, voltar a fazer bom jornalismo, que a Globo sabe fazer, respeitando a verdade factual, com pluralidade de opiniões, talvez ainda seja a melhor estratégia.

Moro, Dallagnol e todos os procuradores da força-tarefa de Curitiba que cuidem das suas próprias defesas.