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Dilma acha que o Eduardo Cunha negociou com a Globo para ser eleito presidente da câmara

A ex-presidenta Dilma que sofreu um golpe comandado por Cunha e apoiado pela Globo, afirmou, em entrevista ao DCM, que acredita que Cunha tenha negociado apoio à sua candidatura à presidência da Câmara com a Rede Globo. Para Dilma, em troca do apoio, Cunha não deixaria que avançassem projetos de lei ligados à regulamentação da mídia.

“Eu acho que o Eduardo Cunha negociou com a Globo para ser eleito, negociou não deixar passar nenhum projeto que visava qualquer regulamentação da mídia “.

Dilma também falou do papel de Cunha no golpe de 2016.

Dilma disse que havia uma ação engavetada no STF que poderia resultar na cassação ou prisão de Cunha.

“Em dezembro de 2015 o Ministério Público já tinha recebido do Ministério Público da Suíça as contas secretas do Eduardo Cunha e enviou essas contas em um processo que pedia a suspensão, a cassação de sua atividade ou sua prisão, então tinha que pedir para o Supremo. Isso permaneceu por seis meses dormindo dentro das gavetas do Supremo”.

“Isso foi um elemento responsável pelo impeachment porque o Eduardo Cunha é uma forma de pré-estreia do Bolsonaro, ele combinava uma pauta bastante fascista e ultraconservadora, que servia quando negociava emendas, segundo o próprio Ministério Público e juízes, para aumentar seu poder” disse Dilma.

E a ex-presidenta foi mais longe.

“Havia por parte do Eduardo Cunha uma expectativa de não ser condenado pela Comissão de Ética. Se ele não fosse condenado, o que ele supunha? Uma estratégia de estancar a sangria, me tirar do governo, assume o Temer e o Temer, com ele ainda presidente da Câmara, o protege de qualquer investigação. A ideia básica, estratégica, deles era essa. Eu tinha que sair porque ele sabia que tinha uma ação desde de dezembro no Supremo dormindo na gaveta”.

E Dilma foi certeira.

“A imprensa relata que quando foram tirá-lo da presidência do Congresso ele disse: ‘por que só agora?’. É óbvio, porque já tinha feito o impeachment. A ideia dele era ganhar tempo sentado na cadeira para que o Temer assumisse e o garantisse impunidade”.

 

 

*Com informações do DCM

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Ligação antiga de assassino de Marielle com clã Bolsonaro é investigada

Um dos flancos importantes da investigação sobre o assassinato de Marielle Franco, a vereadora do PSOL morta com o motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018, concentra-se agora na busca de vínculos antigos e benefícios concretos oferecidos por integrantes da família Bolsonaro a um dos principais personagens acusados do crime.

O sargento reformado Ronnie Lessa, autor dos tiros contra a vereadora segundo denúncia encaminhada ao Ministério Público, morava no mesmo condomínio de Jair e Carlos Bolsonaro, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Lessa, que está em presídio federal em Rondônia, sofreu um atentado em 2009.

Uma granada explodiu dentro da Toyota Hillux que dirigia em Bento Ribeiro, na zona norte do Rio de Janeiro. À época segurança do contraventor Rogério Andrade, Lessa foi vítima de inimigos do então patrão.

Os investigadores do caso Marielle aprofundam a informação de que integrantes da família Bolsonaro ajudaram na recuperação de Lessa após o atentado de 2009, o que mostraria uma ligação antiga do acusado com o clã.

De modo lateral, por diversas vezes a família Bolsonaro aparece nas investigações ligadas a envolvidos no assassinato de Marielle Franco.

Élcio Queiroz, que conduziu o Cobalt prata usado para emboscar Marielle na noite do crime, apareceu em redes sociais em uma fotografia tirada ao lado de Bolsonaro.

Outro suspeito preso no início de outubro deste ano sob a acusação de ter lançado ao mar armas usadas na execução da vereadora, o professor de artes marciais Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca, também postou foto ao lado do agora presidente da República.

O ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como um dos chefes da milícia de Rio das Pedras e associado ao Escritório do Crime, foi homenageado em duas ocasiões pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador. A mulher e a mãe do miliciano trabalharam no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio.

Em 30 de novembro, o UOL divulgou um trecho do depoimento do vereador Carlos Bolsonaro à Delegacia de Homicídios do Rio, pouco mais de um mês após o crime.

Carlos relatou que teve uma discussão com um assessor da vereadora e que o desentendimento teria sido apaziguado pela própria Marielle.

Segundo o vereador, um dos assessores de Marielle dava entrevista a uma emissora espanhola e o chamou de “fascista”. Carlos teria ouvido a declaração ao passar pelo corredor e afirma ter questionado o funcionário sobre o motivo da agressão verbal. Ainda segundo ele, a própria Marielle “intercedeu para acalmar os ânimos, encerrando a discussão”. O vereador disse ainda que mantinha um relacionamento “respeitoso e cordial” com Marielle, apesar das divergências políticas.

A família de Marielle Franco também indignou-se com a informação de que o governo Jair Bolsonaro concedeu passaporte diplomático a familiares do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão.

Ele é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora e de ter obstruído as investigações do caso.

 

 

*Plínio Fraga/Uol

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Vídeo: Agressão covarde de um fascista do Movimento Conservador pró Lava Jato a uma criança na Paulista

Uma criança de 10 anos agredida por um idiota fascista, branco, na Avenida Paulista. Esse é o principal saldo do movimento pró Lava Jato.

Que mal essa criança causou para merecer a agressão desse criminoso? Ser pobre e estar no mesmo espaço público que um fascista, racista. Para essa gente, uma criança de 10 anos, pobre, merece ser tratada como lixo.

Na verdade, essa é a instrução superior desse movimento que reúne o que existe de pior na sociedade brasileira em defesa de vigaristas como os da Lava Jato que achavam que podiam tudo e, agora, estão descobrindo que não mandam em nada. E isso só ocorre pelo ambiente de ódio, uma onda anti pobre que começa lá atrás contra o bolsa família, contra os pobres que começaram a ser vistos como cidadãos por Lula e Dilma.

Na realidade, esse imbecil criminoso do vídeo estava ali reivindicando o direito de tratar uma criança pobre a pontapés porque nesse país viu-se médicos se comportando como elitistas, exigindo o fim do programa Mais Médicos para que os pobres não tivessem qualquer assistência à saúde, passando a ter um comportamento de polícia fascista contra as camadas mais pobres da população.

Por isso, um criminoso como esse escolhe uma criança para agredir covardemente, porque, afinal, para ele, cidadania para pobre é coisa de comunista, coisa que o preconceito social não admite.

Espera-se que esse criminoso seja identificado e denunciado às autoridades para que pague, como qualquer criminoso, por esse que é um dos crimes mais hediondos, a agressão a uma criança pobre por considerar um fato normal, lícito de quem acha que criança pobre é resíduo da sociedade e que não tem o direito de dividir com ele o mesmo espaço público nas zonas abastadas das cidades.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Carlos Bolsonaro se contradiz sobre estar em casa na tarde da morte de Marielle

Ele disse que estava na Câmara, mas depois mudou versão

Carlos Bolsonaro se contradisse sobre onde estava na tarde de 14 de março do ano passado, data em que Marielle Franco foi assassinada.

Nesta quarta-feira, ele afirmou que estava em casa às 17h58, quando teria autorizado um Uber a entrar no condomínio.

Mas, um dia antes, ele havia dito, também via Twitter, que não estava em casa naquela tarde.

Para provar, o vereador publicou na terça-feira trechos do Diário Oficial da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que registrou sua presença em plenário numa sessão que, conforme o próprio Carlos enfatizou em sua defesa, terminou às 17h30.

Da Câmara de Vereadores, no Centro, até o condomínio de Carlos e Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca, são cerca de 30 quilômetros. A qualquer hora, mas especialmente no horário de rush, é impossível sair às 17h30 e estar às 17h58 na Barra.

Tudo indica, entretanto, que a contradição de Carlos é fruto de sua afobação.

A íntegra do Diário Oficial daquele dia mostra que Carlos estava presente no começo da sessão, mas não na segunda parte, quando não houve quórum para a segunda votação da sessão.

Sobrevivente do caso Marielle revelou à polícia briga de vereadora e Carlos Bolsonaro

Fernanda Chaves, a assessora que acompanhava Marielle Franco na noite do assassinato e sobreviveu, contou à polícia, em março do ano passado, que a vereadora tivera uma briga pública com Carlos Bolsonaro no começo de seu mandato, em 2017.

O depoimento de Chaves foi logo após o assassinato.

Carlos e Marielle eram vizinhos de gabinete na Câmara. Segundo Chaves, ainda em 2017, Carlos, passando pelo corredor, ouviu uma conversa de um assessor de Marielle com uma pesquisadora mexicana. Ao apontar para o gabinete de Carlos, o assessor referiu-se a ele como “fascista”. Carlos estava no telefone, mas ouviu e começou a discutir com o funcionário.

“Repete, seu merda. Repete. Você é um merdão, diz na minha cara”, gritou Carlos com o funcionário.

O funcionário repetia com calma e explicava o que havia dito, mas Carlos não ouvia.

Marielle viu a cena e entrou entre os dois. Marielle peitou Carlos e ameaçou chamar a segurança.

Conforme mostraram os repórteres Flávio Costa e Bernardo Barbosa, Carlos Bolsonaro depôs à Polícia Civil em 26 de abril do ano passado sobre o incidente.

De lá para cá, Carlos parou de entrar no mesmo elevador em que estivesse Marielle ou outra assessora negra da vereadora. Segundo antigos assessores da vereadora, Carlos só entrava no elevador quando estavam assessores brancos de Marielle.

A coluna não conseguiu contato com Carlos Bolsonaro.

 

*Eduardo Barretto e Guilherme Amado- Epoca

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Bolsonaro, através do filho Flavio, sabota a CPI da “Lava Toga” e desperta a ira dos inocentes bolsonaristas

O pasto está em polvorosa!

Bolsonaristas se revoltam com o governo fascista de Bolsonaro, porque, até eles que são os bobocas mais premiados no mundo animal, já sacaram que a manobra para detonar a tal CPI, partiu do Palácio do Planalto.

O motivo é simples

Flávio Bolsonaro, ou seja, o próprio Bolsonaro pai, passou a entrar na mira do Judiciário após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar movimentações milionárias e atípicas de R$ 7 milhões de 2014 a 2017 por parte de Fabrício Queiroz, assessor do atual senador quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.

Queiroz liderava um esquema de lavagem de dinheiro. Recentemente, o presidente do STF, Dias Toffoli, que está na principal mira dos bolsonaristas que sonha com a CPI, suspendeu as investigações contra o filho de Bolsonaro ao proibir o compartilhamento de dados pelo Coaf sem prévia autorização judicial.

Assim sendo, o tal pacto pela “governabilidade” entre Toffoli e Bolsonaro, falou mais alto e os bolsonaristas estão chupando dedo e xingando o clã Bolsonaro inteiro.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Regina Duarte sobre apoio a Bolsonaro, reclama: “hoje sou chamada de fascista”

“É claro que não. Malu Mulher não votaria em Bolsonaro”, declarou o ex-marido e diretor da série, Daniel Filho.

A atriz Regina Duarte, 72, disse durante entrevista ao Programa do Bial, que foi ao ar na madrugada desta quinta-feira (30), na rede Globo, que hoje é chamada de fascista por apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

“Em 2002 fui chamada da terrorista e hoje sou chamada de fascista, olha que intolerância?”.

A atriz fez uma comparação sobre a sua situação atual com 2002, quando em uma peça da campanha eleitoral presidencial daquele ano, provocou polêmica ao dizer que tinha medo de uma eventual ascensão do PT ao poder.

A atriz declarou voto ao então candidato Jair Bolsonaro (PSL) e afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que o político era “um cara doce, um homem dos anos 50, um jeito masculino, machão”.

Crítico ao atual governo, que “acha péssimo”, o diretor Daniel Filho, que na época de Malu Mulher, série criada e dirigida por ele, era casado com Regina Duarte, diz que não consegue entender a mudança de viés político da atriz. “Regina e eu fomos juntos para Cuba, e fomos recebidos pelo próprio Fidel Castro […]”, relatou, aos risos.

“Simplesmente não entendo. Compreendo que não tem o porquê de as pessoas serem firmes para sempre, mas não entendo essa mudança dela para a direita, assim dessa forma. Ela era de esquerda mesmo, eu continuo [sendo de esquerda]”, afirmou.

Questionado pela Folha se Malu, personagem da série “Malu Mulher” interpretada por Regina, votaria em Bolsonaro, Filho foi categórico: “É claro que não. Malu Mulher não votaria em Bolsonaro”.

Além de Bolsonaro, Regina apoiou Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e José Serra.

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum