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Vídeo: Governo Bolsonaro caiu de podre, só falta removê-lo

Que o governo Bolsonaro já caiu de podre, todos sabem, só falta a remoção dos restos. Agora, é só decidir como tirá-lo do ambiente político que ele, logicamente com a ajuda dos iguais, deixou pra lá de tóxico.

Fiesp, Febraban e agronegócio já se manifestaram contra ele. Bolsonaro, desde o primeiro dia do seu governo, vem dinamitando as suas pontes. Mas, na verdade, todos os que ainda o cercam estão num processo galopante de autodestruição. E não tem volta, mesmo que os ratos abandonem o navio náufrago, não dá mais, u enorme estrago já foi feito.

Assista:

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Não há inocentes: todos sabiam que Bolsonaro era a última via depois do golpe

O que chama atenção no manifesto da Fiesp e Febraban é uma suposta preocupação com os destinos da nação a partir da tragédia que vivem as camadas mais pobres da população.

Por que Bolsonaro se preocuparia com a saúde do povo se ele permaneceu dentro do Congresso durante 28 anos tratando os pobres como resto, como quem deveria ser tolhido de qualquer sopro de cidadania?

Ninguém tinha qualquer dúvida de que Bolsonaro apelaria para os golpes mais baixos na sua relação com a maior parte da população brasileira, que é pobre, para alcançar seus objetivos e segregar, num exercício diário de exclusão, a imensa maior parte.

Bolsonaro foi escolhido pela elite através do modelo econômico de Temer que teve continuidade com Paulo Guedes e, consequentemente, a crise que se iniciou com Temer se agravou durante esses três anos de regime fascista. Daí o tempo de apodrecimento dos dois é o mesmo. Temer ficou pouco mais de 2 anos e o resultado de sua gestão foi repudiado nas pesquisas de opinião.

Quando tentou colocar a cabeça pra fora e dizer que seria candidato em 2018, a própria oligarquia cortou-lhe as manguinhas. A justificativa era a de que sua relação com o povo brasileiro azedaria cada vez mais porque ele não havia sido eleito, portanto, somaria contra o projeto de buscar alguém que respaldasse os interesses da classe dominante.

Como se sabe, a situação chegou a tal ponto que o PSDB, partido que liderou o golpe em Dilma, a partir de Aécio e FHC, foi dizimado e, com a ajuda de um outro tucano, Sergio Moro, o discurso de Bolsonaro saiu consagrado nas urnas para a alegria, mesmo desconfiada, da Fiesp e da Febraban.

Por isso esse discurso sobre os chamados três poderes, que privilegia a carta magna, sendo respaldado pelos barões do PIB e do rentismo nacional não soa exatamente estranho, mas apenas contraditório, sobretudo quando fala das mazelas, que são absolutas, que essa política perversa de Guedes produziu e que produz numerosos e crescentes pobres e miseráveis.

O fato é que, mesmo as classes médias, agora atingidas pela crise do ajustamento neoliberal, também começam a despertar para a hecatombe, já que a escassez e as carências que chegam às casas dos cidadãos médios, por obra da realidade, acabam dando a cada um a consciência de sua posição nesse latifúndio.

Trocando em miúdos, o Brasil está num beco sem saída. Bolsonaro não tem pernas para continuar. Guedes, de Midas, para a classe dominante, transformou-se em dedo podre e não tem mais como se fabricar interpretações de uma crise nacional que ninguém sabe exatamente que rumo terá com essa formação que aí está, sem credibilidade política, dependendo dos discursos ornamentais de um idiota como Bolsonaro que, ainda hoje, em uma de suas lives, vendeu um Brasil que só habita na sua cabeça e na de Guedes.

Por isso, Fiesp e Febraban, em outras palavras, disseram que não aceitarão golpe de Bolsonaro porque sabem seu governo já caiu de podre.

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Leia o manifesto de associações empresariais pela harmonia entre poderes

Documento tinha mais de 200 assinaturas quando teve publicação adiada por decisão unilateral do presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

Manifesto: Segundo dirigentes, além da Febraban e da Fiesp, estavam entre os mais de 200 signatários (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

O manifesto empresarial que seria publicado por entidades setoriais do setor privado articuladas pela Fiesp e pela Febraban foi adiado pelo presidente da Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, em uma medida tida como unilateral e tomada sem consulta a associações que haviam assinado o documento.

Segundo dirigentes de entidades ouvidos pelo GLOBO, além da Febraban e da Fiesp, estavam entre os mais de 200 signatários Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), Instituto Brasileiro da Árvore (Ibá, da indústria de celulose e papel), Abinee (indústria elétrica e eletrônica), Fenabrave (distribuição de veículos), Fecomércio, Alshop (lojistas de Shopping), Sociedade Rural Brasileira e o IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) vão assinar o manifesto.

Leia o documento na íntegra:

A praça é dos três poderes

A praça dos três poderes encarna a representação arquitetônica da independência e harmonia entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, essência da República. Esse espaço foi construído formando um triângulo equilátero, cujos vértices são os edifícios-sede de cada um dos poderes.

Esta disposição deixa claro que nenhum dos prédios é superior em importância, nenhum invade o limite dos outros, um não pode prescindir dos demais. Em resumo, a harmonia tem de ser a regra entre eles.

Este princípio está presente de forma clara na Constituição Federal, pilar do ordenamento jurídico do país. Diante disso, é primordial que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição nos impõe.

As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas. O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população.

Mais do que nunca, o momento exige do Legislativo, do Executivo e do Judiciário aproximação e cooperação. Que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna. Este é o anseio da Nação brasileira.

*Com informações da Exame

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Política

Na Anbima, manifesto da Fiesp provoca embate parecido com o da Febraban

Além da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Fiesp propôs a assinatura do manifesto em prol da “harmonia entre Poderes” à Anbima, que reúne instituições financeiras como gestoras e também bancos — ou seja, um cardápio mais amplo que vai da Faria Lima ao Leblon.

Se na Febraban o tema foi decidido em votação — na qual Caixa e Banco do Brasil perderam de lavada —, a Anbima está sendo mais cautelosa e tenta chegar a um consenso entre os associados. O problema é que esse consenso jamais virá, já que Caixa e BB DTVM, a gestora de recursos do Banco do Brasil, têm representantes na vice-presidência e na diretoria.

Diante disso, pessoas próximas à Anbima acreditam que a tendência é que a associação assine o manifesto da Fiesp e que Caixa e BB DTVM abandonem a entidade assim como fizeram com a Febraban.

— Não dá para ignorar um posicionamento como esse (do manifesto). Embora o quadro de associados da Anbima seja mais diverso que o da Febraban, se os “bancões” se posicionarem em favor da assinatura, vai ser difícil segurar — disse uma das fontes ouvidas pela coluna. — O que se sabe é que, se houver instituições do governo nas associações que resolveram assinar, os bancos de governo vão sair.

Na votação da Febraban, de quase 20 bancos que participaram, só Caixa e BB votaram não.

*Com informações de O Globo

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Está claro que a mudança de ministro da saúde fez do Brasil um país infinitamente mais perigoso

Bolsonaro arrumou um ministro mudo que não dirige uma palavra sequer à população e nem aos governadores do país.

Sem boletim diário, ninguém tem informação sobre a real situação da Covid-19 no Brasil, tudo passa a ser especulação. Os brasileiros vão relaxando, o comércio reabrindo, as pessoas se infectando, os hospitais entrando em colapso e, com isso, as mortes aumentando, inclusive de profissionais da área da saúde e a pandemia perdendo o controle e se multiplicando muito mais rápido e matando muito mais pessoas.

Quem não viu isso, só pode estar cego.

Para o governo, basta obrigar a população a usar máscara para ir às compras, pronto, está transferida para ela toda a responsabilidade de contaminação.

Com a reabertura do comércio, Bolsonaro conseguirá o que tanto sonhou, o colapso no sistema de saúde.

Muita gente vai morrer sem atendimento, principalmente os idosos, já que, na falta de respiradores, entre o um idoso e um jovem, a preferência é do segundo, pois tem mais chance de vencer a doença.

Bolsonaro criou a pantomima do AI-5 para desviar o foco do crescimento exponencial do coronavírus no Brasil.

Bolsonaro é um golpista que mia como diz a Folha. Ela só se esqueceu de dizer que ele ataca pelas costas e mata friamente.

Não se enganem, com a reabertura do comércio, as lojas se transformarão em bombas biológicas do coronavírus que explodirão nas cidades.

Só quem não conhece minimamente a cabeça da maioria dos comerciantes que só tem dois neurônios, o que compra e o que vende, para acreditar em reabertura gradual.

Preparem-se para um festival de liquidação, aglomeração e uma velocidade assustadora de novos casos de infectados e mortos pelo coronavírus.

Uma coisa é a carta de intenções da Fiesp, outra, são as práticas do comércio de cada cidade, sobretudo agora que o Ministério da Saúde acabou com as coletivas diárias para a população não ter informação sobre a pandemia e ir às compras como se nada estivesse acontecendo.

Aguardem o tamanho do monstro que vem aí.

Na indústria e no comércio não há a menor preocupação sobre o número de pessoas que vão morrer com a reabertura das lojas, o que já está ocorrendo.

A preocupação deles é o lucro, o caixa, nem que, para isso, morra abraçada com seu dinheiro. É a doença da avareza e da ganância em parceria com o coronavírus e Bolsonaro.

Não importa mais o que médicos e infectologistas digam daqui por diante. Bolsonaro deu autoridade sanitária aos presidentes do CDL (Clube dos Diretores Lojistas).

Por que Bolsonaro trocou o ministro da Saúde?

Agora os boletins não serão feitos baseados na OMS, mas no CDL de cada cidade.

Trocando em miúdos, no dia das mães, vá a uma loja do Veio da Havan e compre uma covide-19 pra ela. Detalhe fundamental, não se esqueça da coroa de flores.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A direita quer que Bolsonaro caia, mas não quer a volta da democracia

Alguém já viu golpista querer democracia? A Globo apoiou as diretas quando os militares quebraram o Brasil levando a um hiperinflação sem precedentes?

Essa gente vai querer sempre uma saída a la Sarney. Isso é a cara da burguesia brasileira, herdeira do velho jeitinho que as classes dominantes sempre dão para não perder o poder.

Claro que eles estão com o mesmo espírito do “tudo, menos o PT”, se não estiver pior.

Esses militares que, inacreditavelmente são monarquistas até hoje, carregam com eles a certeza de que fazerem parte da elite econômica é reproduzir a fórmula da nossa “independência” em que o filho do rei proclama a independência do papai. É a história mais esdrúxula de que se tem notícia no mundo, mas aqui no nosso país, isso é comemorado. Aliás, as Forças Armadas comemoram isso como se a independência de fato tivesse acontecido. Isso em pleno século XXI.

Para um país que bloqueia o debate sobre a escravidão dos negros que varou quatro séculos, ainda tem a pachorra de dizer que isso é racismo ao contrário, não se espera outra coisa. As classes economicamente dominantes do Brasil, seja que status ou brasão ostente, sempre foi a escória da sociedade.

Na verdade, eles nunca se sentiram brasileiros e detestam se parecer com um. Imaginar que essa gente mudou uma vírgula do seu pensamento patriarcal, é querer demais.

Por isso, essa mesma mídia, vendo que colocou um psicopata assassino no poder, não fará nunca o caminho de volta para a democracia.

Os golpes em Dilma e Lula para que o PT, o maior partido do país, não volte ao poder, continua intacto. O que essa gente quer é uma democracia sem os eleitores do PT, ou seja, sem a imensa maioria de pobres que viram pela primeira vez, dois presidentes, Lula e Dilma tratando-os com dignidade.

Não se iludam, nada se moverá contra Bolsonaro enquanto as instituições que “estão funcionando” não arrumarem uma solução cordial, como sempre fizeram. Imaginar que Rodrigo Maia, representante do mercado ou o próprio STF, que é quase uma sucursal da Febraban e Fiesp, vão tomar qualquer atitude que permita que o povo tenha liberdade de escolha, é o mesmo que imaginar que esses generais inúteis, incapazes, fuleiros que jogaram o Brasil numa crise econômica com a mesma balela de combate à corrupção que sempre utilizam para devolver o poder às classes dominantes, vão respeitar democracia, sendo eles doutrinados pelos ditadores de 1964.

O governo Bolsonaro vai apodrecer a céu aberto em praça pública. Sua putrefação vai feder tanto que não haverá máscara que impeça o odor insuportável. Mas os urubus ainda vão arrancar pedaços de carniça desse governo criado por eles para sangrar as costas do povo e aumentar o lucro de uma gente que tem na ganância uma psicopatia ainda maior do que a de Bolsonaro.

Desculpem o termo, mas esse editorial do Globo de hoje, símbolo máximo de golpes no país, em favor da democracia não serve sequer como papel higiênico. Quem usá-lo com esse objetivo, ficará com a bunda ainda mais suja.

Toda essa gente está com as mãos sujas de Bolsonaro, um psicopata sanguinário. E não há álcool gel, cloro, creolina ou ácido que limpe as mãos imundas de quem o colocou no poder para fazer o serviço sujo que, literalmente, o capitão do mato fez.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Lula deu a letra – PIB não vai crescer enquanto não falarem em investimento

Simples assim.

O diabo é que, num país que acredita que quem não trabalha deve ganhar rios de dinheiro com especulação e quem trabalha deve ganhar merreca, a crença é a de que o que produz riqueza é dinheiro e não trabalho, mão de obra, pesquisa, etc.

Essa não é uma das nossas mais lamentáveis heranças da escravidão?

Não eram os janotas, filhos da aristocracia cafeeira, que iam estudar no exterior, mas achavam que trabalhar era algo depreciativo?

Por isso nossos neoliberais são idiotas até para os padrões mais neoliberais mundo.

A crença cega dos gafanhotos nesse país é a de que dinheiro se ganha com exploração humana e não com a qualidade e quantidade do que se produz.

Isso, diante de uma realidade nua a crua forma: Estado chinês engoliu os EUA na guerra comercial no mundo.

Tudo por conta da produção, enquanto nos EUA a preocupação é a especulação que produziu a hecatombe financeira que está até hoje produzindo seus reflexos desde 2008 no planeta.

Lula, hoje, foi ao ponto: PIB não vai crescer enquanto não falarem em investimento.

Parece óbvio?

Mas não é para os tapados que santificam o mercado financeiro.

Lula, como sempre, foi cirúrgico: “Há uma tentativa de destruir o Estado. Vocês tão lembrados quando a FIESP colocava os patinhos perguntando quem ia pagar o pato? Por que eles não soltam os patinhos agora atrás do Bolsonaro?!”

E sapecou a real: “Cuidar dos pobres é barato. Incluir o pobre no orçamento não custa nada. E ainda dá retorno. Enquanto o rico custa caro e ainda dá golpe”

https://www.facebook.com/Lula/videos/636245423838053/

*Da redação

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O Brasil não produziria a maior desigualdade do planeta se não fosse este o projeto da burguesia

Quando vejo o presidente da Fiesp ao lado de Bolsonaro comemorando a caótica situação do país rumo ao abismo, vem à mente a cidade em que moro, Volta Redonda, destruída por FHC com a privatização da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).

Volta Redonda, que um dia foi o símbolo do desenvolvimento industrial do Brasil, hoje representa a decadência da indústria nacional, não a do seu presidente, Benjamin Steinbruch que, não por acaso, é vice-presidente da Fiesp. Este está cada dia mais milionário.

A privatização da CSN trazia como mote a necessidade de modernizar a siderúrgica, com a justificativa de que traria novos ares econômicos para a cidade como um salto quantitativo e qualitativo nas relações entre a sociedade e a empresa, numa energia quase mecânica.

E o que se tem aqui em Volta Redonda é um lodo econômico que se desenvolveu no entorno da CSN privatizada em que, depois de mais duas décadas, o único que se beneficiou enormemente do filé mignon presenteado por FHC, foi o empresário Benjamin Steinbruch, que tinha uma fábrica obsoleta de jeans e veludo cotelê medíocre e risível, até mesmo para o ramo, abarcar terrenos, fazendas, espaços públicos, clubes, escolas, que pertenciam à CSN, assim como uma centena de imóveis.

Este foi um dos maiores golpes contra o patrimônio brasileiro de que se tem notícia. Sim, porque o empresário que “adquiriu” a CSN com financiamento do BNDES, pagando sua dívida com moeda podre, é um clássico gafanhoto.

Primeiro, tratou os cidadãos da cidade como inimigos e, quando chega na cidade de helicóptero parece o zepelim da música “Geni” de Chico Buarque. Chega e sai de Volta Redonda como alguém que vai a um caixa eletrônico sacar um dinheiro que cai na sua conta religiosamente sem que ele faça o menor esforço.

Benjamin é a figura do atraso, do empresário mesquinho, hipócrita, ganancioso e, como tal, produziu uma verdadeira tragédia econômica, política, cultural e social não só em Volta Redonda, mas na região, mostrando como a elite brasileira é belicista e como nutre o sonho de ser uma ilha de prosperidade num mar de iniquidade.

O sujeito promoveu inúmeras demissões, acabou com o Centro de Pesquisa, com a maior Escola Técnica de Siderurgia da América Latina, paga os piores salários do setor e não investe um centavo para o desenvolvimento da própria usina, cada dia mais sucateada e obsoleta.

O que hoje segura o comércio da cidade, que já foi um dos mais vigorosos do país, são os aposentados da CSN estatal. Dependesse do que circula de dinheiro na cidade a partir da siderúrgica privatizada, a decadência econômica seria ainda mais profunda.

Como disse, Benjamin Steinbruch não tem o menor interesse na cidade, não tem e nem quer ter o menor vínculo com o município, tanto que suga, como narra o filme sul-coreano, indicado ao Oscar em várias categorias, sobre os parasitas planetários, um filme que proporcionou um debate na imprensa internacional em que se conclui que não há explorador maior, não há desgraça maior do que a elite brasileira que produz a maior concentração de renda do mundo e, junto com ela, a fome, a miséria, a doença e a mortalidade infantil.

Claro que essa gente odeia Lula que ousou tirar da miséria mais de 30 milhões de brasileiros e, por isso não é retórica afirmar que foi insulto para gente como Paulo Skaf, Benjamin Steinbruch e outros negociantes que mais se comportam como agiotas e se classificam como empresários nesse país.

Na verdade, os grandes empresários brasileiros nutrem a mesma repulsa pelo Brasil e pelos brasileiros que Benjamin nutre por Volta redonda e seus habitantes.

Por isso a questão política no Brasil é muito mais complexa, porque tem uma elite mesquinha, antinacional, tradicionalmente entreguista, com capítulos que evidenciam que só tem interesse em construir riquezas pessoais, explorando trabalhadores, populações e dizimando, sem arregaçar as mangas, a economia do país para viver de especulação e rentismo sem o menor pudor para assegurar a cumulação promovida por uma ganância doentia que não tem um mínimo de orgulho próprio de ser apontada como a pior elite econômica do mundo.

Na elite brasileira não há consciência cívica, social, cultural, não há nada. Essa gente dorme e acorda dinheiro em estado bruto. Por isso compra quem precisa comprar dentro das Forças Armadas, Congresso, judiciário, Ministério Público para sabotar a Constituição e a democracia para saquear o país, sem oferecer nada em troca.

É preciso acontecer alguma coisa muita séria no Brasil. Os 400 dias de desmontes promovidos pelo governo Bolsonaro são um sinal de alerta que mostra a que ponto o Brasil chegou por conta de um candidato da elite que foi expulso das Forças Armadas, por ser considerado um psicopata ganancioso, o mesmo que passou três décadas no Congresso se filiando a grupos de extermínio, pistoleiros de aluguel, sem um projeto aprovado, transforma-se em presidente da República em uma fraude eleitoral grotesca, com a luxuosa ajuda da grande mídia e do juiz que, hoje, é seu Ministro da Justiça, trabalhando como leão de chácara da família, ao mesmo tempo em que é o maior chantagista do vigarista de preside o país.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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90% dos recursos e políticas do governo Bolsonaro são para beneficiar os 10% mais ricos, o resto, é para o resto

Para Paulo Guedes, não dá para colocar tudo no mesmo saco, pobres e ricos têm que ser tratados proporcionalmente à renda. Aos ricos, quase tudo, aos pobres, as migalhas.

O problema é que seu foco é para os ricos, que representam apenas 10% da população brasileira, o que sobrar, vai para a sobra da sociedade, que soma 90%.

Essa é a balança neoliberal, é assim que ela funciona, fermentar o máximo possível o discurso em prol dos ricos para que eles correspondam à necessidade de produzir emprego e renda aos trabalhadores brasileiros.

Essa é uma balela que já foi inúmeras vezes requentada no Brasil, a de que o bolo precisa crescer para ser repartido, quando, na verdade, o bolo cresce e os ricos devoram 90% e colocam a sociedade, na sua imensa maior parte, para disputar a míngua de um pedaço do bolo, quando não lhe sobra apenas a raspa do tabuleiro.

Assim, todos no Brasil deverão ter o vender, todos terão que ser empreendedores, seja lá o que isso for. Não é por acaso que, nesse país, para esse governo que aí está, o conhecimento não tem qualquer valor. O Brasil, como bem disse Marcio Pochmann, foi tomado por uma burguesia comercial que só pensa em duas coisas, comprar um produto o mais barato possível e vendê-lo o mais caro possível. Isso está na base comercial do país como no coração dos barões da Fiesp. Não há diferença entre a portinha nos confins do Brasil e o imponente edifício da Fiesp na Avenida Paulista.

Guedes constrói avenidas largas com toda a segurança e garantia possíveis para os 10% mais ricos zarparem a 200km por hora. Na outra ponta, para os 90% da população, uma pinguela feita de corda e madeira sobre um rio que devora qualquer um que perca o equilíbrio e caia na sua correnteza.

O pior é que Guedes não se envergonha de dizer isso, sobretudo quando está fora do país. Ele fala dos pobres como a burguesia de condomínio faz piada com a parcela da sociedade excluída dos projetos do governo.

A verdade é que a ideia de Guedes está respaldada pela grande mídia, com o discurso de que é preciso organizar o país de cima para baixo para que se insira na globalização entre os primeiros do mundo. Então, a questão central tem que ser o mercado e não o ser humano.

Se para Lula, como repetidas vezes ele disse, incluir pobres no orçamento não é problema, mas sim solução, para Guedes, os pobres são culpados, inclusive pelo desmatamento da Amazônia promovido pelo bolsonarismo rural formado por latifundiários, madeireiros, garimpeiros e outros milicianos.

Lógico que sua fala tosca em Davos sobre essa questão, desceu quadrada e foi duramente criticada, até mesmo pelos países mais capitalistas do mundo.

O que o Brasil vive hoje, e com o apoio da mídia, é uma das maiores tragédias econômicas de que se tem notícia, tragédia que cada dia mais se tropeça nas ruas com o aumento exponencial de moradores de rua famintos e miseráveis, sem ter um mínimo de esperança de sair do quadro de segregação vergonhosamente desumano.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Luis Nassif: O fake news do boom no setor imobiliário

Depois do entusiasmo com o fake News da Alshop (Associação dos Lojistas de Supermercados), O Globo se entusiasma, agora, com as perspectivas da construção civil: “Construção civil deve crescer 3% e gerar 150 mil postos de trabalho em 2020 ”. Imediatamente a manchete foi repercutida em 69 veículos.

Quais as indicações de crescimento, segundo O Globo?

1 – Um caso de consumidor que resolveu reformas sua casa, cobriu parte da garagem e ampliou a área de lazer.
2 – Apostas da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) de crescimento de 3% em 2020, com potencial de criação de 150 mil postos de trabalho formais.
3 – Declaração da coordenadora de Estudos da Construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de que “há expectativa de melhora na economia de modo geral, o que tende a elevar os investimentos”.
4 – No Rio de Janeiro, por exemplo, o número de lançamentos cresceu 30,6% entre janeiro e setembro do ano passado, segundo o Índice de Atividade da Construção Imobiliária (IACI-L). Em São Paulo, no mesmo período, o índice teve expansão de 22,8%.

Vamos aos dados reais, agora, com uma visão geral do setor em relação aos últimos anos.

1 – Consumo de cimento no Brasil, comparado com o acumulado de 12 meses de janeiro de 2014. Pouco mais de 20% do consumo de 2014. Trata-se de um indicador essencial para medir o desempenho da construção civil.

2. Consumo de São Paulo, comparado com janeiro de 2014. Praticamente 20% do consumo de 2014.

3. O PIB trimestral da construção civil, levantado pelo Observatório de Construção da FIESP, mostrando o setor ainda no fundo do poço.

 

 

 

 

 

 

 

4. Sondagem da construção civil em São Paulo.

Menos contratação de empregados (indicadores abaixo de 50 indicam maioria das empresas contratando menos)

Novos empreendimentos e serviços: abaixo de novembro de 2018

Compra de insumos e matérias primas: levemente acima de novembro de 2018.

 

 

*Luis Nassif/GGN