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PF, comandada por Moro, livra a cara de Flávio Bolsonaro de dois crimes

O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) se livrou de dois crimes depois que a Polícia Federal concluiu não haver indícios de que ele tenha cometido lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Nos próximos dias, a PF entregará à Justiça o relatório final sobre o caso.

Contudo, o Ministério Público do Rio de Janeiro, que apura a prática da “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa, quando ele era deputado estadual, aponta em outra direção.

Segundo Camila Mattoso, na edição desta segunda-feira (3) da Folha de S.Paulo, a investigação em questão teve origem em uma notícia crime feita pelo advogado Eliezer Gomes da Silva com base em reportagem da Folha de janeiro de 2018 que apontava a evolução patrimonial de Jair Bolsonaro, então deputado federal, e seus filhos políticos.

Na denúncia, o advogado destacou o fato de Flávio ter declarado em 2014 e 2016 ser proprietário de um imóvel em Laranjeiras, mas ter atribuído valores distintos ao mesmo bem em cada ano.

Nas reportagens de janeiro de 2018, as primeiras sobre o patrimônio da família, a Folha mostrou que Flávio entrou na política com um Gol 1.0, em 2002. Quinze anos depois, quando se candidatou ao Senado, tinha dois apartamentos e uma sala que, segundo a prefeitura, valem R$ 4 milhões. Ele realizou operações envolvendo 19 imóveis.

 

 

*Com informações da Forum

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MP do Rio recebe denúncia de plano da milícia ligada ao clã Bolsonaro para assassinar promotora do Caso Marielle

Nesta sexta-feira (31), num programa da Glononews com Camarotti, vi o depoimento assombroso de Raul Jungmann que dava conta do domínio das milícias no Rio e, como ele está infiltrado na estrutura do estado e da cidade.

A mesma, milícia exaltada por Bolsonaro, premiada por seus filhos no legislativo, que faz parte do esquema de laranjas do clã Bolsonaro e que tem o privilégio de um olhar complacente do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, volta às manchetes mostrando que está disposta a tudo para defender seu cartel.

Um alerta do disque denúncia informa que Adriano da Nóbrega, chefe de um grupo de matadores, planeja matar Simone Sibilio, coordenadora de operações contra milícias.

Adriano da Nóbrega é o mesmo que fez Moro receber uma saraivada de críticas por não estar entre os bandidos mais perigosos procurados pela polícia, numa lista disponibilizada por Moro.

Pior, Adriano da Nóbrega fez parte do esquema corrupto de rachadinha de Flávio Bolsonaro, que atua como testa de ferro do pai, que é o chefe de Moro.

De acordo com o MP, o miliciano Adriano Nóbrega, além de ter duas parentes que trabalhavam na Câmara dos Deputados, controlava contas que abasteciam Queiroz que, por sua vez, abastecia as contas de Flávio.

Além de tudo, o próprio Bolsonaro fez discurso caloroso em favor de Adriano e Flávio o condecorou com a medalha Tiradentes.

Agora, uma denúncia traz a informação de um plano de Adriano Nóbrega para assassinar a coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RJ, Simone Sibilio, uma das responsáveis pelas investigações da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há quase dois anos, e das Operações Intocáveis I e II .

O ex-capitão da PM, Adriano Magalhães da Nóbrega, é acusado de ser o chefe do grupo mais expressivo de assassinos de aluguel do Rio, responsável pela milícia de Rio das Pedras e da Muzema, favelas onde as ações do Gaeco, com o apoio da Polícia Civil, ocorreram de um ano para cá. Na quinta-feira, foi desencadeada a Operação Intocáveis II, na qual 45 mandatos de prisão foram expedidos pela Justiça a pedido do Gaeco.

A maioria dos acusados atuava em Rio das Pedras e havia policiais civis e militares a serviço da quadrilha de milicianos, segundo a promotoria.

Um dos denunciados que foi preso nesta quinta-feira é o ex-PM, Dalmir Pereira Barbosa. De acordo com a informação do Disque denúncia, Adriano, ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), contaria com o auxílio de Dalmir, um dos chefes do segundo escalão da milícia de Rio das Pedras, para o plano do assassinato de Sibilo.

O alerta do Disque denúncia, classificado como importante e de difusão imediata, em agosto do ano passado, fez com que o Ministério Público do Rio (MPRJ) redobrasse a segurança dos promotores que atuam no Caso Marielle. A denúncia trazia a informação de um plano para assassinar a coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado ( Gaeco ) do MPRJ, Simone Sibilo, uma das responsáveis pelas investigações da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há quase dois anos, e das Operações Intocáveis I e II .

A denúncia informa que a ordem seria do ex-capitão da PM, Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de ser o chefe do grupo mais expressivo de assassinos de aluguel do Rio, responsável pela milícia de Rio das Pedras e da Muzema, favelas onde as ações do Gaeco, com o apoio da Polícia Civil, ocorreram de um ano para cá. Na quinta-feira, foi desencadeada a Operação Intocáveis II, na qual 45 mandatos de prisão foram expedidos pela Justiça a pedido do Gaeco. A maioria dos acusados atuava em Rio das Pedras e havia policiais civis e militares a serviço da quadrilha de milicianos, segundo a promotoria.

Um dos denunciados que foi preso nesta quinta-feira é o ex-PM Dalmir Pereira Barbosa. De acordo com a informação do Disque denúncia, Adriano, ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), contaria com o auxílio de Dalmir, um dos chefes do segundo escalão da milícia de Rio das Pedras para o plano do assassinato de Sibilio.

O alerta do Disque denúncia diz também que ele mora no condomínio Barra Palace e que anda com seguranças. Um deles seria um policial civil conhecido como Lalá, responsável por pagar propinas a policiais de delegacias distritais e especializadas.

Outro dado da denúncia recebida pelo MP é de que o Condomínio Figueiras, na Muzema — onde 24 pessoas morreram vítimas do desabamento de dois prédios, em abril do ano passado — pertence à milícia local. Uma cancela foi colocada na porta do condomínio obrigando os moradores a pagarem para entrar. Além disso, segundo o alerta do Disque denúncia, todos os milicianos andam armados e que um dos matadores é Fabiano Cordeiro Ferreira, o Mágico, um dos últimos presos da Operação Intocáveis, do ano passado.

Em nota, o MP-RJ informou que a coordenação do Gaeco não se manifestaria sobre o assunto. Segundo a assessoria dos órgãos informou que “as questões relativas à segurança institucional são absolutamente sigilosas, como é o caso da segurança pessoal de membros e o sistema de proteção daqueles que se encontram em situação de risco potencial”. E segue dizendo: “A Coordenadoria de Segurança e Inteligência acompanha todos os casos e tem por rotina adotar as medidas protetivas cabíveis”.

Nesta quinta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Cláudio de Mello Tavares, informou que juízes também estão recebendo ameaças de morte por parte do crime organizado, mas especificamente de alvos da Intocáveis II. Há cinco meses, foi criada a 1ª Vara Criminal Especializada no Combate ao Crime Organizado. Os magistrados desta vara já entraram na lista dos milicianos, segundo Mello Tavares.

 

*Da redação/Com informações do Globo

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Moro deixa de fora da lista dos mais procurados miliciano ligado ao clã Bolsonaro

Adriano da Nóbrega é aquele cujos parentes foram nomeados por Flávio Bolsonaro.

O ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Sergio Moro, deixou de fora da lista dos mais procurados do Brasil o ex-capitão Adriano da Nóbrega, comandante da mais antiga milícia do Rio de Janeiro e suspeito de integrar um grupo de assassinos profissionais do estado. A informação é da Folha de S.Paulo.

Esse ex-PM também é citado na investigação que apura a prática da famigerada “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro em seus tempos de deputado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Adriano teve duas parentes nomeadas no antigo gabinete de Flávio.

Ele também foi defendido por Jair Bolsonaro em discurso na Câmara dos Deputados, em 2005, quando foi condenado por um homicídio.

Como lembra a Folha:

“De acordo com o Ministério Público, contas bancárias controladas por ele foram usadas para abastecer Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador, suposto operador do esquema no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro. Queiroz é amigo do presidente da República”.

Moro divulgou a lista sem o acusado em suas redes sociais. “A SEOPI/MJSP [Secretaria de Operações Integradas da pasta] elaborou, com critérios técnicos e consulta aos Estados, a lista dos criminosos mais procurados. A lista ajudará na captura, e segue a orientação do PR @jairbolsonaro de sermos firmes contra o crime organizado”, diz o texto.

 

 

*Com informações do Conversa Afiada

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Sofrência intelectual: Regina Duarte na pasta da Cultura. Dedé Santana e sertanejos pedem fim da meia entrada

Esse é o Brasil atual. Isso é como engolir sopa de arame farpado. Regina Duarte aceita oficialmente ser a Damares da Cultura, devendo R$ 319 mil aos cofres públicos via lei Rouanet e, de lambuja, uma caravana de sertanejos, ao lado de Dedé Santana, vão ao encontro de Bolsonaro para que “corte as asinhas” de quem paga meia entrada em shows e teatros.

O resto dessa história miserável é a ressurreição dos zumbis de um país que está em coma desde o golpe contra Dilma.

É uma tragédia estomacal a que assistimos, um vírus bolsonarista que pretende criar uma futura geração de idiotas implacáveis e espalhá-los pelo país inteiro.

Sim, a idiotização da sociedade, mas principalmente da juventude brasileira é o projeto mais ambicioso do governo Bolsonaro. Por isso o MEC está em frangalhos, assim como o INSS vivendo um desastre administrativo. A economia submersa no próprio hiperliberalismo e a bolsa de valores vivendo uma grande bolha.

Tudo em nome do combate ao comunismo, o mesmo comunismo de ficção que Olavo de Carvalho propaga, há décadas, e que manteve todos os mandatos de Bolsonaro como deputado.

Enquanto isso, os banqueiros, gargalhando, aumentam o custo do cartão de crédito. Um governo que dias atrás prometia baixar a crista da agiotagem. Fazer o quê? Os bandidos no Brasil são assim, são investigados por banditismo, como é o caso de Flávio Bolsonaro e, consequentemente o resto do clã. Regina Duarte vira secretária de Cultura dando um calote de R$ 319 mil no erário e Moro, o juiz corrupto e ladrão, segue ministro da Justiça e Segurança Pública, fechando com chave de ouro esse inferno de Dante tropical.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Thais Oyama: ‘Queiroz é homem de Bolsonaro e Flávio só presta favor ao pai’

O que todos os brasileiros já sabem, mas é sempre bom frisar.

Segundo Thais Oyama, autora do livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, Bolsonaro “sempre teve relação com a milícia, e a milícia sempre foi base eleitoral não só dele como de todos os três filhos dele no Rio de Janeiro”.

Em entrevista ao portal Uol, a jornalista Thais Oyama, autora do livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, que chega às bancas na segunda-feira (20), diz que o ex-PM Fabrício Queiroz é “homem” de Jair Bolsonaro e que Flávio só fez um favor ao pai ao empregá-lo em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

“No círculo mais íntimo do presidente eles dizem abertamente que o Queiroz era um homem do presidente e que Flávio Bolsonaro está na verdade prestando um favor para o pai, como um escudo. No círculo deles isso é tão sabido que ninguém tem coragem de desmentir”, diz a jornalista.

Segundo ela, Bolsonaro “sempre teve relação com a milícia, e a milícia sempre foi base eleitoral não só dele como de todos os três filhos dele no Rio de Janeiro”.

“Os milicianos estão com os Bolsonaros e não é desde ontem, mas nesse contexto. Uma relação espúria evidentemente, mas eles sempre tiveram e consideram normal, até porque sempre tiveram a tese de que “bandido bom é bandido morto” — mas para ele [Bolsonaro], essa relação tem outros contornos”, afirma.

Em relação a Carlos Bolsonaro, Thais Oyama diz que o filho 02 exerce maior influência sobre o pai por Bolsonaro nutrir um “sentimento de culpa” em relação a ele.

“Os relatos que eu ouvi apresentam o que está no livro, que ele teve esse episódio de ele [Carlos] apoiar o pai em detrimento da mãe, naquela eleição municipal no Rio, e a mãe acabou não sendo eleita. Ele tem essa fragilidade emocional, talvez psíquica, o que faz com que o pai tenha receios e o trate de forma diferente em relação aos outros filhos”.

 

 

*Com informações da Forum

 

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Bolsonaro mandou Queiroz faltar ao depoimento

Amigo do presidente teria dito que o melhor era deixar o STF resolver a situação. Tempos depois, o Supremo concedeu liminar que paralisou as investigações.

A jornalista Thaís Oyama diz no livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ordenou que o ex-funcionário de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, faltasse a um depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro.

Segundo a publicação, existia um acordo entre os advogados de Bolsonaro e de Queiroz para que o ex-funcionário fosse ao depoimento e dissesse que não poderia falar até sua defesa ter acesso ao processo. No entanto, dois dias antes do julgamento, o presidente da República mudou de ideia e mandou Queiroz faltar ao compromisso.

Bolsonaro teria feito isso após acatar conselho de um amigo, que teria dito que seria melhor abafar o caso e jogar a responsabilidade ao Supremo Tribunal Federal (STF). Posteriormente, a defesa de Flávio Bolsonaro conseguiu uma liminar do ministro Dias Toffoli. A decisão de Toffoli paralisou as investigações baseadas em informações de Coaf e Receita Federal.

 

 

*Com informações do Jornal de Brasília

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Chamar médicos cubanos de terroristas, é mole; quero ver Bolsonaro roncar grosso com os assassinos de Marielle

Bolsonaro fala grosso com os médicos cubanos e fala fino com os milicianos. Chama de terroristas os médicos cubanos que tanto ajudaram a população pobre no Brasil e se cala sobre os milicianos que assassinaram Marielle. Ou alguém já viu Bolsonaro dizer alguma coisa contra os assassinos de Marielle? Pergunta que chega a ser ridícula.

Se há uma coisa que Bolsonaro não quer é remexer nesse assunto, assim como no de Queiroz, se é que não está tudo junto e misturado. O fato é que o Brasil ou pelo menos os 80% de brasileiros que o Datafolha diz não acreditarem em Bolsonaro, sabem de cor e salteado quem matou e quem foram os mandantes da morte de Marielle, tal a quantidade escancarada de provas surgidas tanto no condomínio Vivendas da Barra quanto na Alerj durante o mandato de Flávio Bolsonaro, assim como na Câmara de vereadores do Rio da qual Carlos Bolsonaro e Marielle faziam parte.

Mas o problema de Bolsonaro são os cubanos, os terroristas, os comunistas e não os milicianos. Os cubanos que tanto bem fizeram ao povo brasileiro são caluniados por Bolsonaro. E os assassinos de Marielle a 50 passos de sua casa, ele não quer tocar no assunto, que fará folhear as revistas e jornais que falam sobre essa covardia.

Na verdade, Bolsonaro faz de tudo para que o caso Marielle não volte à tona, bem como virou do avesso o Coaf para que o aquele cheque de Queiroz que foi parar na conta da primeira-dama, Michelle, não seja apenas a ponta o iceberg de algo muito maior envolvendo diretamente o Presidente da República com o miliciano Queiroz com uma penca de crimes nas costas.

Por isso prefere o diversionismo de atacar os médicos cubanos do que enfrentar o mundo sombrio que cerca o assassinato de Marielle e que assombra o seu clã.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Deputado bolsonarista diz que Queiroz fará delação

O deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) grava vídeo para dizer que Witzel está montando “uma armação” contra Bolsonaro. Ele diz que segundo fonte que o deputado teve acesso, está sendo “armado” a delação de Fabrício Queiroz, Ministério Público do Rio de Janeiro e o governador Witzel “teriam se juntado” para dar ”um golpe fatal” em Bolsonaro, com a prisão de Queiroz e sua delação.

O pastor evangélico e deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) diz que está se armando uma delação para que ele acuse Bolsonaro. Em um linguajar típico de pastores, Otoni diz que há uma ”grande maquinação e armação” contra Bolsonaro e que o alvo nunca foi Flávio Bolsonaro, mas sim Bolsonaro.

Ele diz que mesmo o MP não sendo foro para investigar o presidente da República, eles iriam mirar Bolsonaro.

“Depois que você atinge o presidente em uma delação de Queiroz, esta delação está entre aspas(…) a delação está montada, Queiroz tem que assinar a delação montada. Que o presidente da república sabia (…)”

O deputado pastor diz ainda que tentarão envolver Bolsonaro da “rachadinha da ALERJ ao caso Marielle Franco”.

Os bolsonaristas ao que parece sabem o que pode vir a tona com as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, que já encontrou cerca de R$ 2 milhões nas contas de Queiroz, depositados por assessores de Flávio Bolsonaro.

Bolsonaro também disse que há supostos áudios de milicianos falando dele e ele acaba por dizer que isso se trataria de “uma armação de Witzel”.

Parece um ensaio de antecipação ao que pode vir a tona em breve. Preparando o discurso para o “gado” fiel bolsonarista que não é nem 15% da população brasileira.

Caso se confirme a provável delação de Queiroz, irá abalar as estruturas do governo Bolsonaro e o que pode vir disso… temos que observar.

Outro que aderiu à tese de delação de Queiroz, foi o guru de Bolsonaro o astrólogo Olavo de Carvalho.

 

 

*Com informações do Falando Verdades

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Denúncias de corrupção podem desestabilizar o governo

Contra todos os prognósticos, Bolsonaro apostou na polarização para chegar ao poder e se deu bem. Numa estratégia bem pensada, suas polêmicas foram reproduzidas em massa via posts, memes e vídeos disseminados pelo Whatsapp e outras redes sociais. Em tempos de Lava Jato, Bolsonaro encarnou o espírito do combate à corrupção, do antipetismo e da aversão aos partidos e à classe política tradicional. Mais do que isso, o então candidato autoproclamou-se protetor da moral e dos bons costumes – seja lá o que isso for.

Logo ao receber de Michel Temer a faixa presidencial, em discurso no parlatório do Palácio do Planalto, Bolsonaro celebrava a vitória e já sinalizava que o clima de campanha iria continuar: “É com humildade e honra que me dirijo a todos vocês como presidente do Brasil. E me coloco diante de toda a nação, neste dia, como o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto“, foram as suas primeiras palavras dirigidas à sociedade.

Como efeito direto de sua tática de “nós contra eles”, Bolsonaro herdou um eleitorado dividido. Já em abril, 35% dos brasileiros consideravam seu governo ótimo ou bom, enquanto 27% atribuíam a ele uma nota de ruim/péssimo. Essa diferença (8%) era disparadamente a menor entre seus antecessores eleitos nas urnas: Collor (33%), FHC (29%), Lula (44%) e Dilma (51%).

Após um ano de governo, Bolsonaro já conseguiu a proeza de cair para o campo negativo, em que o grupo daqueles que abominam o seu governo (38% de ruim/péssimo) supera a turma que o adora (29% de ótimo/bom). Collor levou um pouco mais de tempo para chegar a esse ponto: com o seu plano econômico fazendo água e as denúncias de corrupção começando a pipocar, a rejeição superou a aprovação depois de 16 meses. FHC foi mais longe, mantendo-se no campo positivo durante todo o primeiro mandato, garantindo com folga sua reeleição. A partir de janeiro de 1999, porém, com a desvalorização do real, mergulhou nas profundezas da desaprovação e nunca mais voltou à tona.

As denúncias de corrupção fizeram a popularidade de Lula sangrar com a eclosão do Mensalão. Entre setembro e dezembro de 2005 seu governo balançou, com índices de ruim/péssimo de 32%, contra ótimo/bom de 29%. Dilma, por sua vez, foi abatida pelos protestos de junho de 2013 (sua reprovação saiu de 7% para 31%) e pela Lava Jato e o processo de impeachment – quando chegou a 70% de ruim/péssimo.

As fortes evidências trazidas pelo relatório do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro, combinadas com as frágeis explicações do senador Flávio Bolsonaro para a evolução de suas finanças pessoais e seu relacionamento com assessores, poderão contaminar ainda mais a avaliação pessoal de Jair Bolsonaro no restante de seu governo. Como atesta nossa história recente, o apoio aos sucessivos presidentes é bastante sensível a denúncias de corrupção e ao mau desempenho econômico.

O descontrole do presidente ao ser questionado sobre a situação do filho evidencia o quanto o desenrolar das investigações pode ser danoso para um político que construiu sua imagem com palavras de ordem contra a corrupção e o mau uso de recursos públicos. Se as denúncias de funcionários fantasmas, rachadinhas e laranjas que pipocam desde a época da campanha não foram capazes de impedir sua eleição, podem ser fatais à medida em que mais fatos e dados forem sendo descobertos pelos órgãos de controle. Como dizia o falecido ministro Teori Zavascki, “quando se puxa uma pena, vem uma galinha inteira”. E as informações trazidas pelo Ministério Público até o momento evidenciam um trabalho robusto de cruzamento de dados e informações financeiras difícil de ser rebatido.

Por fim, numa época em que celebramos a paz e os desejos de tempos melhores, merece repulsa o comportamento do presidente da República perante os repórteres que o indagavam sobre as investigações contra o seu filho e seu próprio relacionamento financeiro com Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. A estratégia de polemizar, radicalizar e “lacrar” tem limites – ainda mais quando se é uma autoridade pública, sujeita a prestar contas de seus atos. O comportamento homofóbico e desrespeitoso do presidente da República não deve ser relativizado.

A esse respeito, acaba de sair a pesquisa “Democracies under Pressure” conduzida pela francesa Fundação pela Inovação Política e pelo norte-americano Instituto Republicano Internacional em 42 países. Ao todo, foram entrevistadas 36.395 pessoas, sendo 1.000 delas no Brasil. Por meio de um extenso questionário de 35 perguntas, mediu-se o pulso da sociedade sobre o estado da democracia ao redor do mundo.

O resultado da pesquisa em relação ao Brasil, em particular, é preocupante. Em relação à média internacional, consideramos que a democracia por aqui funciona mal (77%), estamos mais dispostos a abrir mão de nossa liberdade em favor de mais ordem (73%) e desconfiamos da maior parte das instituições democráticas, como o governo (93%), o Congresso (90%), o Judiciário (69%) e a imprensa (83%).

Mas se há uma coisa em que nós nos sobressaímos positivamente em relação aos demais países é a tolerância e o otimismo. Os brasileiros entrevistados se mostraram muito mais simpáticos a pessoas com posições diferentes das suas em relação à orientação sexual (85% vs. 77% da média dos 42 países), religião (90% contra 78%), opinião política (86% x 78%) e raça (96% contra 84%). E, apesar de todos os problemas e ameaças que enfrentamos, ainda esperamos que nosso futuro será melhor do que atualmente (36%, contra 20% da média internacional).

Em tempos de tanta agressividade e preconceito partindo de nossa autoridade máxima, esses números são um sopro de esperança em relação ao nosso futuro, com mais respeito, tolerância e inclusão.

 

 

*Bruno Carazza – Publicado originalmente no Valor Econômico

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Com perda parcial da memória depois do tombo, Bolsonaro diz que não teve corrupção em seu governo

Ao lado da primeira dama Michelle, que recebeu cheque de 25 mil de Queiroz, Bolsonaro, em pronunciamento à nação, disse que em seu governo não teve corrupção.

Nesta terça-feira (24), no mesmo pronunciamento presidencial, Michelle Bolsonaro, com uma blusa escrita “Jesus”, deu um feliz natal aos brasileiros em nome da família. Fiquei pensando na renca de laranjas e fantasmas dessa família 3 em 1.

Foi uma terça- feira de agenda cheia para um presidente que se acidentou um dia antes, com uma queda no banheiro, tendo perdido parcialmente a memória como contou no programa do Datena.

Muita gente brincou com sua revelação ou simplesmente não acreditou por conta da facada fake que ele armou nas eleições.

Mas em seu pronunciamento à nação, Bolsonaro se mostrou mais esquecido do que confessara a Datena afirmando que em seu governo não teve caso de corrupção. Isso na mesma semana em que estourou um escândalo com as denúncias do MP-RJ de corrupção envolvendo um cartel criado pelo Clã Bolsonaro, tendo Flávio Bolsonaro como protagonista.

Não é todo dia que se tem uma oportunidade de promoção política como a de um pronunciamento presidencial. Pode-se listar feitos e omitir defeitos, uma forma silenciosa de negação, mas Bolsonaro traçou uma lista de mentiras sobre o seu governo e a pior delas foi dizer que, em um ano de governo, não se tem acusação de corrupção.

Mas a realidade chegou rápido para transformar o pronunciamento do presidente em chacota nas redes sociais, porque 29 membros do seu clã, incluindo o enigmático Queiroz, mais conhecido como o miliciano dos milicianos, terão seus sigilos telefônicos quebrados, o que deve estar fazendo a terra tremer no Palácio do Planalto com medo de uma queda fatal não só de Bolsonaro, mas de todo o seu governo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas