Categorias
Uncategorized

Com o coronavírus, Bolsonaro, por ter expulsado os médicos cubanos, provocará um genocídio entre pobres e índios

Cuba, que é uma potência mundial em biotecnologia, salvaria muitos brasileiros pobres e povos indígenas que, certamente, morrerão com a chegada do coronavírus no Brasil. As vítimas serão, principalmente os índios e os pobres, que são a maioria no Brasil, porque Bolsonaro, com a sua estupidez sem limite, expulsou os médicos cubanos, numa tripla vingança contra Cuba, contra os pobres e contra os índios.

Esse camarada é um psicopata, tratado por nós mesmos de forma alegórica quando, na verdade, provocará no país um genocídio.

Para se ter uma ideia, a expulsão dos médicos cubanos do Brasil, que atendiam as aldeias indígenas mais longínquas, provocou um aumento de 12% da mortalidade de bebês indígenas. Isso nos permite ter uma ideia da devastação que provocará entre as camadas mais pobres da população, nas favelas e periferias, nos cantões mais remotos do país e, sobretudo, nas aldeias indígenas quando o coronavírus se espalhar pelo Brasil como um todo.

Pois bem, esse estúpido, vigarista, que tem verdadeira tara por sangue alheio, com seu instinto miliciano, aparece em rede nacional e não dá um pio sobre esta que é a questão fundamental hoje, o coronavírus no Brasil, já que ele expulsou os médicos cubanos do programa Mais Médicos, sem colocar ninguém no lugar, o que deixará milhões de brasileiros vulneráveis sem qualquer assistência médica. Essa é, sem dúvida, uma tragédia anunciada.

Não só Bolsonaro e os dementes que o apoiam têm culpa, o principal culpado é o estado permanente de ódio que a Globo criou junto com Moro e sua quadrilha da Lava Jato, para dar um golpe numa mulher séria e honrada como Dilma que criou o programa e trouxe os cubanos para o Brasil, assim como a condenação e prisão de Lula, feitas por um cafajeste que não tem mais como ser tão desmoralizado como o mais ilustre capanga da milícia no Brasil. Um sujeito que é visto pela comunidade jurídica internacional como um escroque, um canalha que usou a toga a serviço do que existe de mais pueril no submundo da política.

Todos os envolvidos, de forma direta ou indireta com Bolsonaro, são culpados pela tragédia que se anuncia contra os mais vulneráveis. O país terá que dar uma resposta à altura a todos eles que obedecem às ordens do 1% mais rico da população, que ficou ainda mais rico depois dos golpes em Dilma e em Lula.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Categorias
Uncategorized

Video: Quem é a reverenda fascista que Regina Duarte convidou para ser secretária-adjunta

Enquanto não diz “sim” ao casamento com Bolsonaro, Regina Duarte terá uma aliada para tocar a Secretaria de Cultura. A secretária da Diversidade Cultural, Jane Silva, será nomeada secretária-adjunta da Cultura até que a atriz da Rede Globo dê uma definição para o próprio destino e o da subpasta do Executivo. A definição saiu esta quinta-feira (23/1).

Regina Duarte e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio convidaram Jane Silva para o cargo de adjunta. Dessa forma, a secretária da Diversidade Cultural assumirá as funções da atriz até que haja uma definição.

Mas quem é essa reverenda que ninguém nunca ouviu falar para acumular duas posições estratégicas na cultura, diversidade e adjunta?

É alguém muito pior que o nazista Roberto Alvim.

Na verdade, Alvim, se comparado com a reverenda Jane Silva, é um nazista lobinho.

A mulher é o próprio fascismo que se instalou no Brasil via extrema direita de Israel.

Ela é só mais uma das centenas de pastores que têm suas viagens financiadas pelos sionistas para defender os interesses de Israel no Brasil.

Pelo vídeo da tresloucada, vê-se uma idiota doutrinada para mentir, atacar os palestinos massacrados pelo Estado terrorista de Israel, dizendo que os palestinos é que são terroristas e estão espalhados no Brasil.

Para piorar, a reverenda, certamente instruída por quem banca suas viagens a Israel, diz que Lula deu uma embaixada à Palestina com o aplauso de Dilma.

Essa mulher, sem um mínimo preparo para assumir uma pasta tão séria como a da diversidade cultural, é mil vezes pior que Alvim, pelo perigo que representa para as culturas espontâneas do Brasil, sobretudo as indígenas e as de matrizes africanas.

Os movimentos culturais têm que arrancar, a fórceps, essa fascista da secretaria de cultura o mais urgente possível.

Detalhe: essa reverenda muquirana, falsária e vigarista até o último fio de cabelo, é uma boa pista para saber que tipo de gestão Regina Duarte pretende imprimir na secretaria de cultura.

https://twitter.com/MaurcioAraujo14/status/1220437567851593729?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Gado bolsonarista é representado por 14% da população brasileira, formado por brancos, sulistas e empresários

Eles representam uma parcela conhecida por “bolsonaristas heavy”, que acreditam em tudo o que Jair Bolsonaro diz, mesmo sendo fake news.

A análise da pesquisa Datafolha, feita pelos diretores do instituto Mauro Paulino e Alessandro Janoni, revela o tamanho do que muitos consideram ser o gado bolsonarista. “Segundo a escala elaborada pelo Datafolha, a taxa de bolsonaristas ‘heavy’, isto é, eleitores do presidente que o aprovam e confiam em tudo que ele diz, passou de 12% para 14% na população, índice que chega a 37% entre empresários, 31% entre habitantes mais ricos do Sul e 29% entre os homens com renda superior a 5 salários mínimos”, apontam os profissionais, em sua análise.

“No extremo oposto, detratores “heavy”, que não votaram, o reprovam e não confiam em Bolsonaro, oscilaram negativamente dois pontos nos últimos três meses —de 30% para 28%. São principalmente entrevistados que se auto classificam indígenas (42%) e negros (35%). Também ocorrem com mais frequência entre os que se dizem desempregados (39%), estudantes (37%) e entre as mulheres de menor renda (32%)”, dizem Paulino e Janoni.

 

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Álvaro Linera: Ódio ao índio, vingança primitiva de uma classe histórica e moralmente decadente

Como uma espessa nuvem noturna, o ódio percorre vorazmente os bairros das classes médias urbanas tradicionais da Bolívia.

Seus olhos transbordam de ira. Não gritam, cospem; não pedem, impõem. Seus cânticos não são de esperança nem irmandade, são de desprezo e discriminação contra os índios.

Montam em suas motos, sobem em suas camionetes, se agrupam em seus grêmios carnavalescos e universidades privadas e saem à caça de índios insolentes que se atreveram a lhes tomar o poder.

No caso de Santa Cruz, organizam hordas motorizadas em 4×4 com porrete em mãos para reprimir os índios, chamados por eles de collas e que vivem nos bairros marginais e nos mercados.

Suas palavras de ordem dizem que têm que matar collas, e se no caminho cruza por eles uma mulher de pollera [em tradução livre “pollera” é saia, neste caso o autor usa como expressão popular para se referir à indumentária típica indígena] a golpeiam, a ameaçam e ordenam que saia do território deles.

Em Cochabamba organizam comboios para impor a supremacia racial na zona sul, onde vivem as classes necessitadas, e avançar como se fossem um destacamento de cavalaria sobre milhares de mulheres camponesas indefesas que marcham pedindo paz.

Levam nas mãos bastões de beisebol, correntes, granadas de gás, alguns exibem armas de fogo.

A mulher é sua vítima preferida, agarram a uma prefeita de uma população camponesa, a humilham, a arrastam pela rua, a golpeiam, urinam nela quando cai no chão, lhe cortam o cabelo, a ameaçam de linchamento e quando se dão conta de que são filmados decidem jogar tinta vermelha sobre ela simbolizando o que farão com seu sangue.

Em La Paz suspeitam de suas empregadas e não falam quando elas trazem a comida à mesa, no fundo as temem, mas também as desprezam.

Mais tarde saem às ruas a gritar, insultar Evo e nele a todos estes índios que ousaram construir democracia intercultural com igualdade.

Quando são muitos, arrastam a wiphala, a bandeira indígena, e cospem, pisam, a cortam, a queimam.

É uma raiva visceral que se descarrega sobre este símbolo dos índios que eles quiseram extinguir da terra junto com todos os que se reconhecem nela.

O ódio racial é a linguagem política desta classe média tradicional. De nada serve seus títulos acadêmicos, viagens e fé; porque no fim tudo se dilui diante de sua linhagem.

No fundo a estirpe imaginada é mais forte e parece apegada à linguagem espontânea da pele que odeia, dos gestos viscerais e de sua moral corrompida.

Tudo explodiu no domingo 20 (de outubro) quando Evo Morales ganhou as eleições com mais de 10 pontos de diferença sobre o segundo, mas já não com a imensa vantagem de antes, nem os 51% dos votos.

Foi o sinal que estavam esperando as forças regressivas à espreita, desde o amedrontado candidato opositor liberal às forças políticas ultraconservadoras, à OEA e à inefável classe média tradicional.

Evo havia ganhado novamente, mas já não tinha 60% do eleitorado, e então estava mais frágil e era necessário se lançar sobre ele. O perdedor não reconheceu a derrota.

A OEA falou de eleições limpas, mas de uma vitória pouco expressiva e pediu um segundo turno, aconselhando ir contra a Constituição que afirma que se um candidato tem mais de 40% dos votos e mais de 10 pontos de diferença sobre o segundo é ele o candidato eleito.

E a classe média se lançou à caça dos índios. Na noite de segunda-feira (21) queimaram cinco dos nove órgãos eleitorais, incluídas as cédulas do sufrágio.

A cidade de Santa Cruz decretou um paro cívico que articulou os habitantes das zonas centrais da cidade, ramificando-se a paralisação às zonas residenciais de La Paz e Cochabamba. E então se desatou o terror.

Bandos paramilitares começaram a assediar instituições, a queimar sedes sindicais, a incendiar os domicílios de candidatos e líderes políticos do partido do governo, por fim até a própria casa privada do presidente seria saqueada.

Em outros lugares, as famílias, incluindo filhos, foram sequestradas e ameaçadas de ser flageladas e queimadas se seu pai ministro ou dirigente sindical não renunciasse ao cargo. Havia se desencadeado uma noite das facas longas e o fascismo espreitava os ouvidos.

Quando as forças populares mobilizadas para resistir a este golpe civil começaram a retomar o controle territorial das cidades com a presença de operários, trabalhadores mineiros, camponeses, indígenas e populações urbanas e o balanço da correlação de forças estava se inclinando para o lado das forças populares, veio o motim policial.

Os policiais haviam mostrado durante semanas uma indolência e inaptidão para proteger a gente humilde quando era golpeada e perseguida por bandos fascistoides; mas a partir de sexta [8 de novembro], com o desconhecido comando civil, muitos deles mostrariam uma extraordinária habilidade para agredir, deter, torturar e matar manifestantes populares.

Claro, antes tinham que conter os filhos da classe média e supostamente não tinham capacidade, mas agora que se tratava de reprimir índios revoltosos, o empenho, a prepotência e a sanha repressiva foi monumental. O mesmo aconteceu com as Forças Armadas.

Durante toda nossa gestão de governo nunca permitimos que saíssem a reprimir manifestações civis, nem durante o primeiro golpe de Estado cívico de 2008.

Agora, em plena convulsão e sem que alguém perguntasse nada, disseram que não tinham munição antidistúrbio, que tinham apenas 8 balas por integrante e que para se fazer presentes nas ruas de forma dissuasiva se requeria um decreto presidencial.

Contudo, não hesitaram em pedir-impor ao presidente Evo sua renúncia, rompendo a ordem constitucional; fizeram o possível para tentar sequestrá-lo quando se dirigia e quando estava em Chapare; e quando se consumou o golpe, saíram às ruas a disparar milhares de balas, a militarizar as cidades, a assassinar camponeses. Tudo sem decreto presidencial.

Claro, para proteger o índio se requeria decreto. Para reprimir e matar índios só bastava obedecer o que o ódio racial e classista ordenava. Em cinco dias já há mais de 18 mortos e 120 feridos de bala, obviamente, todos eles indígenas.

A pergunta que todos devemos responder é: como é que esta classe média tradicional pôde incubar tanto ódio e ressentimento contra o povo levando-a a abraçar um fascismo radicalizado centrado no índio como inimigo?

Como a polícia e as Forças Armadas fizeram para irradiar suas frustrações de classe e ser a base social desta fascistização, desta regressão estatal e degeneração moral?

Foi o rechaço à igualdade, ou seja, o rechaço aos fundamentos de uma democracia substancial.

Nos últimos 14 anos de governo, os movimentos sociais têm tido como principal característica o processo de igualação social, redução abrupta da extrema pobreza (de 38 para 15%), ampliação de direitos para todos (acesso universal à saúde, à educação e à proteção social), indianização do Estado (mais de 50% dos servidores da administração pública têm identidade indígena, nova narrativa nacional em torno do tronco indígena), redução das desigualdades econômicas (queda de 130 para 45 a diferença de renda entre os mais ricos e os mais pobres), ou seja, a sistemática democratização da riqueza, do acesso aos bens públicos, às oportunidades e ao poder estatal.

A economia cresceu de 9 bilhões de dólares para 42 bilhões, se ampliou o mercado e a reserva financeira interna, que permitiu a muita gente ter sua casa própria e melhorar sua atividade laboral.

Mas então isso deu lugar a que em uma década a porcentagem da chamada classe média, medida em renda, tenha passado de 35% para 60%, a maior parte proveniente dos setores populares, indígenas.

Se trata de um processo de democratização dos bens sociais mediante a construção de igualdade material, mas que inevitavelmente levou a uma rápida desvalorização dos capitais econômicos, educativos e políticos possuídos pelas classes médias tradicionais.

Se antes um sobrenome notável ou o monopólio dos saberes legítimos ou o conjunto de vínculos familiares próprios das classes médias tradicionais lhes permitia ascender a postos na administração pública, obter créditos, licitações de obras ou bolsas, hoje a quantidade de pessoas que disputa o mesmo posto ou oportunidade não só foi duplicada, reduzindo à metade as possibilidades de ascender a esses bens.

Mas, além disso, os ascendentes, a nova classe média de origem popular indígena tem um conjunto de novos capitais (idioma indígena, vínculos sindicais) de maior valor e reconhecimento estatal para disputar os bens públicos disponíveis.

Se trata, portanto, de um colapso do que era característico da sociedade colonial, a etnicidade como capital, ou seja, do fundamento imaginado da superioridade histórica da classe média sobre as classes subalternas, porque aqui na Bolívia a classe social só é compreendida e vista sob forma de hierarquias raciais.

Os filhos desta classe média terem sido a força de choque da insurgência reacionária é o grito violento de uma nova geração que vê como a herança do sobrenome e da pele se dissolve diante da força da democratização dos bens.

Ainda que levantem bandeiras de democracia entendida como o voto, na realidade se rebelaram contra a democracia entendida como igualdade e distribuição de riquezas.

Por isso a explosão de ódio, o excesso de violência, porque a supremacia racial é algo que não se racionaliza; se vive como impulso primário do corpo, como tatuagem da história colonial na pele.

Daí que o fascismo não só é a expressão de uma revolução falida, mas paradoxalmente, também em sociedades pós-coloniais, o êxito de uma democratização material alcançada.

Por isso não surpreende que enquanto os índios recolhem os corpos de cerca de uma vintena de mortos assassinados à bala, seus algozes materiais e morais narram que o fizeram para salvaguardar a democracia.

Mas na realidade sabem que o que fizeram foi proteger o privilégio de casta e o sobrenome.

Mas o ódio racial só pode destruir, não é um horizonte, não é mais que uma primitiva vingança de uma classe histórica e moralmente decadente que demonstra que, por trás de cada liberal medíocre, se esconde um golpista consumado.

*Álvaro García Linera é vice-presidente da Bolívia em exílio.

*Do Viomundo

 

Categorias
Uncategorized

Equador em resistência: Profissionais da saúde em brigadas médicas formam barreira humana para proteger indígenas

Os profissionais da saúde que se encontram em brigadas médicas, formam uma barreira humana para impedir que a polícia mate os indígenas que se encontram nas pousadas com os seus filhos!!

Equador 🇪🇨 em resistência contra o governo de direita e as receitas do FMI.

Sputinik – Moradores de Quito tomaram as ruas novamente neste domingo (13) apesar de um toque de recolher de 24 horas imposto pelo Exército.

A nova manifestação ocorre em meio ao cenário de destruição deixado pelos atos violentos de sábado e o cancelamento da rodada de diálogo entre o presidente Lenín Moreno e a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), que havia sido prevista para este domingo (13).

O governo e os manifestantes indígenas planejavam iniciar negociações com o objetivo de neutralizar mais de uma semana de atos contra o plano de remover os subsídios de combustíveis, medida de um acordo de austeridade do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Os protestos paralisaram a economia do Equador e cortaram mais da metade da produção de petróleo do país, a exportação mais importante do Equador.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o diálogo entre Moreno e os manifestantes foi cancelado por conta de “dificuldades operacionais”.

Categorias
Uncategorized

Saul Leblon: Ratos começam a pular do navio

Sinal nada promissor para o comodoro Moro & CIA, os ratos começam a pular do navio.

Fux ,sim ele, ‘in Fux we trust’ , dá um duplo twist carpado e proíbe destruição de mensagens hackeadas que deverão ficar sob a guarda do STF.

Decisão será levada ao plenário. Mas depois do que fez Dallagnol…

STF impõe duas derrotas a Bolsonaro; ministros decidem que Funai continua responsável pela demarcação de terras indígenas e não ficará subordinada ao Ministério da Agricultura; Barroso interpela Bolsonaro que terá que explicar insinuações sobre pai do presidente da OAB.

Barroso interpela Bolsonaro; Fux se descola de Moro; plenário do STF reafirma Funai na demarcação de terras indígenas…

E nos próximos dias, até a greve de 13 de agosto em defesa da educação pública, será a vez de os intelectuais vocalizarem a desobediência ao intolerável.

 

*Por Saul Leblon/Carta Maior