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Monique Cheker: “Moro ajudou a derrubar a esquerda”

O lodo que escorre das novas conversas entre procuradores da Lava Jato reveladas pelo site The Intercept Brasil, hoje, é  pauta dominante sobre a atuação parcial de Moro contra Lula e o PT e sua “escadinha” política.

Bom, esse é um pedaço da crosta vazada que revela o que muita gente já dizia. Moro fez da Lava Jato um mercado político para vender sua alma pra direita e, depois, utilizar-se disso com algum cargo político.

E assim foi feito.

Prendeu Lula, sem provas, e virou ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro.

A ganância política de Moro tinha uma equação, e ele seguiu à risca.

E isso assombrou até os procuradores, como se lê nos diálogos

O golpe que Moro ajudou a dar em Dilma prometeu ir além.

Lula era um estorvo para as pretensões políticas de Moro.

Então, um gigantesco esforço retórico na mídia e de mobilização do MPF e PF para construir a narrativa contra Lula tinha que ser feito, como foi. Além disso, Moro contou com o fanatismo ideológico raso para fazer sua “escadinha”

A tirania dos salvadores da pátria sempre agradou os salões, a classe média e o dinheiro grosso.

Essa lógica que produz um ambiente fascista, sedimenta-se sempre no justiçamento e o resultado é esse que vivemos.

Um Bolsonaro como presidente e Moro como seu ministro da justiça e segurança pública.

A incubadora desse desastre, não resta mais dúvidas, foi a Lava Jato.

Moro, usando todo o corporativismo da santa toga, prestou-se ao papel de determinar quem deveria ser o presidente e, em seguida, cobrar seu torrão nesse latifúndio.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Dallagnol tentou acelerar ação contra Jaques Wagner antes da eleição para prejudicá-lo

Como se vê, a Lava Jato foi e é um grande engodo, uma operação cheia de tramoias, mentiras e armações para mudar os rumos políticos do Brasil, como de fato mudou. Os fatos estão aí materializados e escancarados pra quem quiser ver e entender no que se transformou o judiciário brasileiro e, consequentemente o nosso país.

Esta do Dallagnol é somente mais uma das muitas armações da Lava Jato, promovida pelo comportado “bom moço”.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) reagiu à revelação feita pela jornalista Mônica Bergamo sobre o procurador Deltan Dallagnol querer acelerar ações contra o petista Jaques Wagner.

“Minha solidariedade ao senador Jaques Wagner diante da trama sórdida orquestrada por um procurador-militante que certamente terá que se explicar no Senado agora. Não adianta falar em hacker!“, escreveu Pimenta

Wagner tinha acabado de se eleger senador pela Bahia e tomaria posse em fevereiro. Para Deltan, valeria fazer busca e apreensão sobre o político ‘por questão simbólica’, segundo informa a jornalista.

Trecho da coluna de Mônica Bergamo

“Um procurador identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e eles iriam “pedir reconsideração”. “Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkkkk”, escreve Deltan. Athayde diz que “isso não impactará o foro”. Deltan responde: “Não impactará, mas só podemos fazer BAs [operações de busca e apreensão] nele antes [da posse]”. Uma procuradora pondera que o petista já sofrera uma busca: “Nem sei se vale outra”. Deltan responde: “Acho que se tivermos coisa pra denúncia, vale outra BA até, por questão simbólica”. E completa: “Mas temos que ter um caso forte”. Athayde informa que seria “mais fácil” Wagner aparecer “forte” em outro caso, e Deltan finaliza: “Isso seria bom demais”.

 

*Com informações do 247

 

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#EuNãoConfioNoMoro explode nas redes sociais após o mais recente e bombástico vazamento contra Moro

Após o vazamento desta madrugada pelo Intercept em que um dos procuradores deixa claro que não confiavam em Moro, na imparcialidade do juiz da Lava Jato, do caso Lula, a hashtag #EuNãoConfioNoMoro se espalhou nas redes sociais como um rastilho de pólvora.

A razão foi um comentário do procurador Angelo Goulart Villela: “Cara, eu não confio no Moro, não. Em breve vamos receber cota de delegado mandando acrescentar fatos à denúncia. E, se não cumprirmos, o próprio juiz resolve”.

A afirmação deixa claro que nem os procuradores da Lava Jato acreditavam na imparcialidade de Sérgio Moro.

Veja as conversas e reações dos internautas:

São apenas algumas das milhões das mensagens que arrasam com Moro.

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Urgente: Sai a prévia da nova bomba do The Intercept Brasil; procuradores da Lava Jato não confiavam em Moro

Acaba de sair a prévia do próximo lote de mensagens comprometedoras da Lava Jato; nesta leva, os procuradores se mostram chocados com a conduta de Sergio Moro. Eles dizem não confiar em Moro e postulam: “Moro viola sempre o sistema acusatório”

“O Moro é inquisitivo, só manda pro MP quando quer corroborar suas ideias, decide sem pedido do MP e respeitosamente o MPF do PR sempre tolerou isso pelos ótimos resultados alcançados pela Lava Jato”, disse uma das procuradoras em uma prévia dos vazamentos divulgada pelo The Intercept Brasil

https://twitter.com/ggreenwald/status/1144805326065197066

O jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, divulgou na madrugada deste sábado (29) uma prévia de novas conversas vazadas entre procuradores da Lava Jato. A íntegra do mais novo capitulo da Vaza Jato deve ser divulgada ainda neste sábado.

O pequeno trecho de uma conversa divulgada pelo jornalista mostra procuradores da Lava Jato admitindo que o ex-juiz Sérgio Moro agia de maneira parcial.

“O Moro é inquisitivo, só manda pro MP quando quer corroborar suas ideias, decide sem pedido do MP e respeitosamente o MPF do PR sempre tolerou isso pelos ótimos resultados alcançados pela Lava Jato”, diz uma procuradora identificada como Monique. Tudo indica que ela seria a procuradora Monique Cheker.

Na mesma conversa, um procurador identificado como Angelo diz: “Cara, eu não confio no Moro, não. Em breve vamos receber cota de delegado mandando acrescentar fatos à denúncia. E, se não cumprirmos, o próprio juiz resolve”. Tudo indica que ele é o procurador Ângelo Goulart Villela.

 

*Com Informações da Forum

 

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Publicada a primeira matéria da Veja em parceria com Intercept e complica Moro

Depois de selar parceria com o jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, a revista Veja revela duas testemunhas que foram sugeridas por Sérgio Moro ao procurador Deltan Dallagnol para atacar o ex-presidente Lula – o que compromete sua imparcialidade e configura o crime de fraude processual. Leia, abaixo, um trecho:

Das muitas mensagens trocadas entre o então juiz e o procurador , o chefe da força-tarefa da Lava-Jato, a mais comprometedora até o momento é a que mostra Moro passando ao procurador a dica de duas testemunhas que teriam informações relevantes sobre negócios envolvendo a família do ex-presidente Lula.

A revista completa que, “se for verdade, a situação de Moro complica-se ainda mais do ponto de vista jurídico. A comprovação de que o Ministério Público, de fato, não apenas ouvia, mas seguia suas orientações, reforça a tese de que, quando magistrado, Moro abandonou a posição de imparcialidade para instruir um dos lados da ação, algo considerado ilegal pelo Código de Processo Penal”.

Seguindo a orientação do juiz, Dallagnol procurou as pessoas citadas, mas elas teriam se recusado a colaborar. Em resposta a Moro, o procurador chegou a sugerir que se forjasse uma denúncia anônima para justificar a expedição de uma intimação que obrigasse as testemunhas a depor no Ministério Público.

O diálogo entre Moro e Dallagnol foi publicado pelo site The Intercept Brasil há três semanas, mas o nome das testemunhas não havia sido divulgado. VEJA localizou os dois personagens ocultos da história: o técnico em contabilidade Nilton Aparecido Alves, de 57 anos, e o empresário Mário César Neves, dono de um posto de gasolina também em Campo Grande. Veja

 

*Por A Postagem 

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Retaliação: Juiz da Lava Jato bloqueia R$ 78 milhões em bens de Lula

Juiz federal Luiz Antonio Bonat, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância em Curitiba, determinou no último dia 18 o sequestro de até R$ 77,9 milhões em bens do ex-presidente Lula, atendendo a um pedido do Ministério Público; neste processo, Lula é acusado de supostamente ter recebido R$ 12,4 milhões em propina da Odebrecht por meio de dois imóveis.

O juiz federal Luiz Antonio Bonat, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba, determinou no último dia 18 de junho o sequestro de até 77,9 milhões de reais em bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As informações foram publicadas em reportagem de João Pedroso de Campos, da Veja. Bonat é substituto definitivo de Sergio Moro, que aceitou o cargo de ministro da Justiça no governo Bolsonaro.

A decisão foi tomada atendendo a um pedido do Ministério Público Federal referente a um processo a que Lula é acusado de supostamente ter recebido 12,4 milhões de reais em propina da Odebrecht por meio de dois imóveis.

Um dos imóveis seria a cobertura vizinha à de Lula em São Bernardo do Campo (SP) e o outro um terreno onde seria construído o Instituto Lula, em São Paulo. A decisão de Bonat não atinge os bens deixados pela ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, morta em janeiro de 2017, na chamada “meação” do cônjuge.

O que mais falta? Agora que todos, o Brasil e o mundo sabem da grande farsa da Lava Jato. Aonde mais querem chegar?

Está na hora do Intercept Brasil entrar em ação novamente.

 

*Do 247

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Se o réu fosse FHC e não Lula, o resultado no STF seria outro

Prenderam Lula aos poucos e, assim, querem soltá-lo.

Daí a hesitação do STF ontem e o editorial do Estadão hoje.

Vera Magalhães escreve uma pérola em seu artigo no Estado de S.Paulo em que diz que, “seria arriscado uma convulsão se Lula fosse solto ontem e os ministros entrassem de férias”.

Ou seja, o Estadão assume que Lula está sendo julgado politicamente e não juridicamente. Mas acha isso “prudente”

Quanto à natureza do que foi julgado, Vera deu uma de Moro e se esqueceu de comentar.

Fosse o sociólogo da elite nativa, o paraninfo do neoliberalismo nativo, seria esse o comportamento do STF e do Estadão?

Certamente que não.

Aliás, Moro, que segue no banco dos réus, mostrou em conversas vazadas pelo Intercept, que FHC é um aliado importante da Lava Jato que levou o país à tamanha iniquidade.

O que eles não confessam é que, Lula solto, fortalece e muito a musculatura da oposição a um governo que, em seis meses, não produziu uma única pauta positiva, ao contrário, é um festival de bizarrices, escândalos e retrocessos.

Isso sem falar na economia que está a dois passos do abismo. Por isso querem negociar a liberdade de Lula.

A temida liderança de Lula, foi quem, aos poucos, o prendeu.

Agora querem fazer o caminho oposto, mas, em troca da liberdade, querem seu silêncio.

É um “cale-se” cordial.

Mas a maior liderança da história brasileira, já disse inúmeras vezes que não dobra os joelhos e fará sua voz ecoar pelo mundo.

Então, o STF o mantém preso, e a redação do Estadão alardeia uma guerra campal usando a velha pedagogia do conflito.

O próprio mutismo do STF e Estadão sobre o vazamento que implica FHC e mais ainda Moro, reforça o que eu disse sobre o resultado do STF ontem.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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A corrupção da Lava Jato: por que Moro deve ser afastado

“Canalhas! Canalhas!”, bradou o saudoso Tancredo Neves ao ver o Congresso ser utilizado como instrumento para o golpe de 1964. Em 2018, o Brasil viveu cenário análogo, só que o golpe se materializou pela atuação de um juiz, o que justifica indignação similar à manifestada por Tancredo naquela tenebrosa noite.

Por Fernando Haddad, Flávio Dino, Guilherme Boulos, Ricardo Coutinho, Roberto Requião e Sônia Guajajara*

Não se trata de questionar a justa e necessária luta contra a corrupção – que também é nossa, desde muito antes da Lava Jato. Mas, sim, temos indignação com o uso desta causa como manto para ocultar e atender interesses políticos e ideológicos escusos, inclusive com grave violação à soberania nacional mediante “combinação com americanos”, conforme revelado em um dos diálogos publicados pelo site The Intercept.

Temos a certeza de que não foi um julgamento justo que ocorreu em 2018, na medida em que o objetivo principal era tirar Lula das eleições. Está evidente, mais do que nunca, que não houve tratamento igualitário às partes. O estranho andamento do processo estava à vista de todos: PowerPoint, condução coercitiva ilegal, escuta abusiva de advogados, correria desesperada para realizar os julgamentos. Tudo agora está explicado por intermédio das conversas publicadas pelo Intercept.

O juiz tinha animosidade pessoal contra o acusado, fornecia provas à acusação fora dos autos, combinava previamente petições e decisões. E havia um gritante desrespeito aos argumentos da defesa, que não eram verdadeiramente ouvidos. Afinal, tudo era um “showzinho”, nas palavras do então juiz.

Dizer que as condutas de Sergio Moro foram “normais” constitui uma agressão à Constituição, ao Código de Processo Penal e ao próprio Poder Judiciário. Não é normal um processo de fachada, em que o juiz presidia a investigação, ajudava a formular a acusação, indicava e produzia provas e, depois, sentenciava com base nos seus próprios conselhos e orientações transmitidos ao procurador amigo. Tampouco é normal um juiz atuar influenciando um resultado eleitoral e depois dele se beneficiar pessoalmente, ganhando o cargo de ministro da Justiça.

Flagrado nesse escândalo, Moro vive imerso em contradições. Ora diz que era tudo normal, portanto reconhece o teor dos diálogos; ora não confirma o teor das conversas. E se refugia, logo ele, na ilegalidade de interceptações e vazamentos.

Ocorre que não há provas, até o momento, de que os diálogos foram obtidos de forma ilegal, com ajuda de um hacker ou espionagem. Grupos de mensagens em aplicativos têm muitos participantes; qualquer um deles pode inclusive ter copiado arquivos e entregado legalmente, visto que o sigilo de fonte é garantido à imprensa. Ademais, a doutrina e a jurisprudência admitem o uso de qualquer prova, mesmo que tenha sido ilegalmente obtida, para preservar ou restabelecer a liberdade de um acusado, em face do princípio da proporcionalidade.

Não se pode admitir que, escancarada a trama, permaneçam os envolvidos a ocuparem funções relevantes, podendo inclusive atrapalhar ou direcionar investigações. Moro perdeu completamente as condições políticas e morais de ocupar o Ministério da Justiça, que comanda a Polícia Federal. Deve ser imediatamente afastado do cargo.

Quanto ao ex-presidente Lula, este devia ter sido julgado por um juiz imparcial, que presidisse o processo e acompanhasse a produção de provas com seriedade e isenção.

Ninguém está acima da lei, mas também ninguém deve estar fora do seu âmbito de preservação de direitos. O processo que aconteceu em 2017 e 2018 é viciado desde a origem, e as “provas” usadas até aqui são totalmente nulas. Logo nulos são todos os julgamentos baseados no indevido conluio. Ódios políticos não podem ser maiores do que as leis. E, segundo as leis, a nulidade é imperativa, por ação dolosa e fraudulenta da dupla Moro e Dallagnol. Por consequência, Lula deve ser libertado e novamente julgado, desta vez segundo critérios justos.

A Lava Jato se ergueu em torno do tema da corrupção. Agora, mesmo os que a defendem têm o dever de afastá-la deste mesmo pecado: o da corrupção. Pois não há outra palavra para definir o que ocorreu nesse lamentável episódio. Os fins não justificam os meios. E fraudar os meios corrompe o direito e a Justiça.

* Fernando Haddad foi candidato à Presidência (PT). Flávio Dino é governador do Maranhão (PCdoB). Guilherme Boulos foi candidato à Presidência (PSOL). Ricardo Coutinho foi governador da Paraíba (PSB). Roberto Requião foi senador (MDB). Sônia Guajajara foi candidata à Vice-Presidência da República (PSOL)

 

*Do Vermelho

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Na Câmara, Glenn diz que Moro agia o tempo todo contra Lula

Segundo Glenn Greenwald, em depoimento nesta terça-feira (25) na Câmara, se disse “chocado” com as relações promíscuas que ficaram registradas nas conversas de Telegram entre o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores de Curitiba.

Disse ainda que o ex-juiz Sergio Moro “colaborava o tempo todo” com o Ministério Público Federal no processo que levou o ex-presidente Lula à prisão e o impediu de disputar a eleição presidencial de 2018. Ele ainda disse que ficou “chocado” quando começou a ler as conversas de Telegram entre Moro e a força-tarefa da Lava Jato.

“Não era às vezes, era o tempo todo colaborando”, afirmou o jornalista. “É impensável que um juiz se comporte assim, em qualquer caso. Seja em casos pequenos, ou em um caso importante como esse”, acrescentou.

Moro, de acordo com Glenn, era tratado pelos procuradores como “chefe” da operação. Ele colaborava com o Ministério Público ativamente e, depois, entrava nas audiências, na presença dos advogados de defesa, e “fingia que era neutro”.

Segundo Glenn, quando ele recebeu o material de sua fonte – mantida sob anonimato – a primeira coisa que ele fez, “enquanto jornalista”, foi ler o dossiê e consultar “professores de Direitos, juristas, advogados, de direita à esquerda, mas pessoas sem perspectivas políticas fortes, para entender o material.”

Contrariando a tese de Sergio Moro, de que há um crime de hacking em andamento, Glenn explicou que recebeu as conversas e outros documentos de uma vez só, sem ter participado de qualquer parte do processo ilegal (o vazamento) para obtê-los.

 

 

*Com informações do GGN

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Presidente do Senado sobre Moro: “Se fosse parlamentar, Moro estaria cassado ou preso”

A cada dia, Moro leva uma rasteira, uma hora cai.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é mais um na soma dos que se estarreceram com o conteúdo das conversas vazadas entre o ex-juiz Moro, Dallagnol e outros procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

E assim vai se desenhando a queda de Sergio Fernando Moro que, enquanto juiz, equivocadamente, apostou na impunidade, dele, porque, para o ex-presidente Lula, é só punição, condenação, cárcere, pior, sem qualquer prova.

Davi Alcolumbre classificou de “muito graves” as conversas reveladas pelo Intercept Brasil e complementou, “Se Moro fosse parlamentar já estaria “cassado ou preso”.

E mais: “Se isso for verdade, eu acho que vai ter um impacto grande, não em relação a Operação porque ninguém contesta nada disso e não vai contestar nunca. (…) Se isso fosse deputado ou senador, tava no conselho de ética, tava cassado ou tava preso”, afirmou Alcolumbre ao site Poder360.