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O grande fundamentalismo de Bolsonaro: Bancos lucram R$ 109 bilhões em 12 meses, maior valor em 25 anos, diz Banco Central

Os bancos lucraram R$ 109 bilhões entre julho de 2018 e junho de 2019, informou nessa sexta dia 22 de novembro o diretor de Fiscalização do BC (Banco Central), Paulo Souza, durante a apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira.

Esse é o maior lucro nominal (sem considerar a inflação) em 25 anos, desde o lançamento do Plano Real, em 1994.

Os dados mostram que o resultado é 18,4% superior ao lucro de R$ 92 bilhões registrado entre julho de 2017 e junho de 2018.

Esta é a resposta pra quem pergunta por que Bolsonaro ainda não caiu diante de tantos escândalos, crimes e quebradeira nacional.

Como disse Lula:

“Parece que enfiaram o Brasil numa máquina do tempo e nos enviaram de volta a um passado que a gente já tinha superado. O passado da escravidão, da fome, do desemprego em massa, da dependência externa, da censura, do obscurantismo

O Brasil precisa embarcar de volta para o futuro – Aos que criticam ou temem a polarização, temos que ter coragem de dizer: nós somos, sim, o oposto de Bolsonaro.

Não dá para ficar em cima do muro: somos e seremos oposição a esse governo de extrema-direita que gera desemprego e exige que os desempregados paguem a conta.”

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Marcelo Tas, o representante da direita marota que quer domesticar Lula

Esse ioiô emocional que vive a direita brasileira, sobretudo na relação com Lula, é patético. Primeiro, sempre que podem, eles anunciam o funeral político de Lula. Depois, apavorados com as manifestações gigantescas que ocorrem após sua soltura, passam a cercar galinha, tomando conta de cada palavra, de cada frase, de cada discurso de Lula para o povo.

Eles, os da direita, não satisfeitos, reproduzem o discurso da “terceira via”, um certo marinismo cirista, o que não deixa de ser uma confissão de derrota. Mas a proposta que se tem para Lula é que ele abra mão do brilho de seus discursos e habite a zona do crepúsculo político. Ou seja, essa turma quer não só que o próprio PT apague a sua estrela, como sonha com um Lula que negue a sua história de luta.

Marcelo Tas, afinadíssimo com esse discurso retórico, derrama-se em filosofias pangarés, numa bela falsificação política em que Lula deveria abandonar a “individualidade” para derrotar o fascismo que, de forma malandra, o próprio Tas apoiou com seu antipetismo doentio para levar Bolsonaro ao poder.

A coisa é tão patética na tentativa de vetar o discurso de Lula, discurso este vitorioso diante do que interessa, que é o povo, que o próprio Tas, numa reprimenda a Eduardo Bolsonaro, diz-se perplexo com seu comportamento antidemocrático falando em AI-5, como se isso fosse uma surpresa para quem se mostrou, durante a campanha, um defensor do pior torturador brasileiro, Brilhante Ustra, ao lado de seu pai, um racista declarado, um misógino, homofóbico e outras “virtudes” do mesmo gênero.

Quando Marcelo Tas, ao mesmo tempo em que quer censurar o discurso de Lula, usando subterfúgios de compartilhar pensamentos de terceiros nas redes sociais, o sujeito fala para Eduardo como quem fala com um adolescente sem modos e não um psicopata com o mesmo DNA do pai, que fez uma campanha de ódio nunca vista no país, com a qual Tas nunca se incomodou, tal a naturalização que, certamente, admitiu em seu discurso, por sua cegueira antipetista.

Sua proposta, além de ridícula e plagiada da direita tradicional, torna-se ainda mais burlesca, porque imagina que está lidando com uma nação de idiotas que acreditam num Lula mitológico e não na sua representatividade diante do povo.

Esse lero-lero de salão parece que foi a única saída que os tucanos bolsonaristas encontraram depois de se iludirem que Lula, depois de 580 dias preso, estaria liquidado e Moro elevado à condição de herói nacional.

Como nada disso aconteceu, vê-se esse festival de bate-cabeças da direita civilizada.

Pariram o monstro e ele está aí devolvendo o Brasil ao século XIX e arrastando com ele a direita como um todo, pois, na verdade, Bolsonaro representa tanto o neoliberalismo quanto FHC, ainda mais agora que gostou da ideia de se vestir de fraque em homenagem ao patrono da direita “intelectualizada”.

O fato é que Lula está mais vivo do que nunca, possivelmente, na sua melhor forma e o PT mais ativo e mais vivo no coração do povo brasileiro. Então, sem ter ideia de onde está a bola, essa turma, que vivia anunciando a morte política de Lula, vigia cada letra de suas falas, escancarando que a direita brasileira está mofa e sem a menor perspectiva de se sustentar no poder tomado por sucessivos golpes contra a democracia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Lula para uma multidão no Recife: A luta agora será para libertar o Brasil desse bando de milicianos que tomou conta do país

No início da noite deste domingo (17/11), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou para uma multidão no Festival com Lula Livre, no Recife.

Ele reiterou a gratidão aos homens e mulheres que o apoiaram na Vigília Lula Livre durante os 580 dias em que esteve encarcerado em Curitiba.

Exaltou o povo nordestino: “O Nordeste é exportador de dignidade; Queremos ser tratados com igualdade de condições. Não somos pária da sociedade”.

E convocou para este novo momento: “A luta será para libertar o país desse bando de milicianos que tomou conta do país”.

https://www.facebook.com/Lula/videos/595944674493541/

 

 

*Com informações do Viomundo

 

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Um banho de mar ao nascer do sol: Lula e seu reencontro com a liberdade

Lula reencontra verdadeiramente a sua LIBERDADE.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou, em suas redes sociais, neste domingo (17), fotos tomando banho de mar ao nascer do sol em uma praia de Pernambuco, seu estado natal.

Na legenda das imagens, todas de autoria do fotógrafo Ricardo Stuckert, o perfil cravou: “Reencontro com a liberdade. De Lula e do Brasil”.

Não há o que dizer, apenas ver, sentir e se emocionar.

Fotos históricas: Ricardo Stuckert

 

 

*Com informações da Forum

 

 

 

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A sinhá arrogante da Lava Jato foi humilhada pelo TRF-4 por incompetência

Quem não se lembra da juíza Gabriela Hardt dizer a Lula: Se começarmos nesse tom, teremos problemas.

Na verdade essa frase virou mantra na linha do tempo da direita brasileira, fazendo lembrar as ordens escravistas do século XIX.

Hoje, depois de ser humilhada por produzir plágio em sua sentença, a juíza, escolhida a dedo por Moro, foi condenada a uma humilhação pública por um descarado copia e cola:

“Reproduzir, como seus, argumentos de terceiro, copiando peça processual sem indicação da fonte, não é admissível.”

Com esse entendimento, a 8ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Região acatou apelação e anulou a sentença da juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal em Curitiba.

Isso, praticamente, abre caminho para a anulação do processo de Lula no caso do sítio de Atibaia, como mostra Zanin, advogado de Lula:

Não se trata aqui de contradições, mas do que está explicitado pelo TRF4 como plágio. Não há pensamento, filosofia, conceito da juíza que se achava a toda poderosa, mas uma falsa celebridade que, vergonhosamente, usou de um instrumento absolutamente ilegal como método de suas “escritas”, copiando e colando o trabalho de outro juiz, sem qualquer respeito à magistratura, ao direito, à constituição e, sobretudo à sociedade brasileira, sem falar no juízo condenatório que ela já havia feito sobre Lula antes mesmo de julgá-lo e, para tanto, bastava um mecanismo de quem utiliza o “copia e cola” como expediente  de contravenção intelectual.

Com isso, a juíza Gabriela Hardt está sendo zombada até mesmo pelo MBL, que tinha a substituta de Moro na Lava Jato como a nova rainha do Brasil, por seu interrogatório inquisidor a Lula, num populismo judicial jamais visto na história do Brasil por quem exerce a magistratura.

Estava muito fácil, mas é nessa hora que a vaidade cochila e escorrega numa casca de banana, matando sua própria carreira através da deterioração humilhante de sua imagem pública.

Na verdade, a resposta que o TRF4 deu à peça da juíza Hardt equivale a uma condenação à morte de sua carreira como magistrada.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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TRF-4 derruba sentença da juíza Gabriela Hardt similar à de Lula no caso do sítio de Atibaia

Reproduzir, como seus, argumentos de terceiro, copiando peça processual sem indicação da fonte, não é admissível.

Com esse entendimento, a 8ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Região acatou apelação e anulou a sentença da juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal em Curitiba. O cargo hoje é ocupada pelo titular juiz Luiz Antônio Bonat.

Em sua manifestação, o desembargador Leandro Paulsen afirmou que acompanha integralmente o voto do relator João Pedro Gebran Neto e salientou que a sentença é nula por afronta ao artigo 93, IX, da Constituição Federal, que determina que todos os julgamentos do Poder Judiciário serão públicos e fundamentadas todas as decisões.

O magistrado ainda argumenta que no caso em questão se constatou, de fato, que a “sentença apropriou-se ipsis litteris dos fundamentos das alegações finais do Ministério Público Federal, sem fazer qualquer referência de que os estava adotando como razões de decidir, trazendo como se fossem seus os argumentos, o que não se pode admitir”.

Paulsen ainda pondera que se admite as citações de alegações do MPF, mas reitera que copiar peça processual sem indicação da fonte não é admissível. O magistrado ainda salienta que decidiu se manifestar no acórdão para que em futuras sentenças o mesmo vício não seja reproduzido.

Outra irregularidade do processo é o uso de grampo telefônico de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná que tem prerrogativa de foro, e omitiram essa irregularidade da juíza. Mesmo a defesa demonstrando essa irregularidade com base nas contas do telefone funcional do conselheiro, a magistrada proferiu a sentença e depois mandou abrir um inquérito policial. A defesa dos apelantes foi feita pelos advogados Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto e Rodrigo Castor de Mattos.

Similaridade
O argumento aceito pelo colegiado da 8ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Região nesse caso é muito similar ao alegado pelos advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin e Valeska Martins no caso do sítio de Atibaia (SP).

Na ocasião, a defesa do ex-presidente pediu em fevereiro deste ao Supremo Tribunal Federal que fosse juntada ao processo uma perícia feita pelo Instituto Del Picchia que sustenta que a juíza Gabriela Hardt copiou trechos da sentença do então juiz Sergio Moro no caso do tríplex do Guarujá (SP).

O argumento de Zanin é que a perícia mostra que a juíza, que substituiu Moro no julgamento da “lava jato” quando ele deixou a função, não julgou o caso e apenas formalizou uma condenação pré-estabelecida.

O parecer pericial, feito por Celso Mauro Ribeiro Del Picchia, diz que existem provas de forma e de conteúdo da cópia. No primeiro caso, paridades de cabeçalhos e rodapés, determinações das margens, a extensão das linhas, os espaçamentos interlineares e entre parágrafos, as fontes e seus tamanhos, os títulos e trechos destacados em negrito e centralizados.

Quanto ao conteúdo, ressalta a existência de trechos repetidos e até mesmo um ponto no qual a juíza Gabriela Hardt cita o “apartamento”, quando estava julgando o caso do sítio. A confusão seria com a outra ação penal em que Lula foi condenado, que envolve um apartamento no Guarujá, em São Paulo.

Clique aqui para ler a decisão do TRF-4

 

 

*Do Conjur

 

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Pesquisa revela que, com Lula livre, cresce a imagem negativa de Bolsonaro e Moro

A libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um efeito positivo para sua imagem. A rejeição à sua prisão subiu, segundo pesquisa da consultoria Atlas, feita na Internet entre os dias 10 e 11 de novembro — dois dias após sua soltura — com 2.000 pessoas de todas as regiões do Brasil. Na comparação com o levantamento feito em julho, houve uma alta de sete pontos percentuais no índice de rejeição ao cárcere do ex-presidente, que passou de 37,4%% para 44,4%, respectivamente. Ao mesmo tempo, a percepção da imagem de Lula melhorou. Na pergunta “Você tem uma imagem positiva ou negativa de Lula”, 40,7% pontuaram como positiva, enquanto que em agosto o índice era de 34%. Ainda assim, uma maioria de 53% ainda possui uma imagem negativa do líder petista.

Ainda sobre a condenação que levou Lula à cadeia por 580 dias, a pesquisa mostra alguns resultados aparentemente contraditórios. Enquanto 47,8% se mostram a favor de sua prisão e 44,4% contra, 52,2% dizem que ela foi justa, ao passo que 42,3% acreditam que foi injusta. “Isso sugere que uma parcela chave da população considera que Lula já pagou o suficiente pelos erros que consideram tê-lo levado a sua condenação”, explica o cientista político Andrei Roman, fundador da Atlas. Roman observa que esse grupo se mostra “disposto a perdoar” o líder petista.

O Atlas traz ainda mostra que a maioria dos entrevistados, ou 56,5%, rejeita a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou na última quinta-feira a execução de uma pena condenatória logo após o julgamento em segunda instância e que resultou, no dia seguinte, na soltura do ex-presidente e outros condenados da Operação Lava Jato. Apenas 29,4% se disseram a favor, enquanto que 14,1% não souberam opinar. Isso indica uma discrepância entre a rejeição da decisão do STF e a rejeição à prisão do ex-presidente. Roman opina que “boa parte dos eleitores do Lula esperaria que o STF fosse decidir por sua inocência, ao invés de adotar essa solução, que essencialmente deixa o petista refém no futuro, e faz dele um bode expiatório para a libertação de outros personagens, muitos deles bem controversos”.

Porém, o cientista político não sabe dizer se esse assunto abordado pelo Supremo e toda sua natureza complexa ficou articulada com tanta clareza na cabeça do eleitorado lulista. “De qualquer forma, a dinâmica do STF dos últimos anos foi de muitas contradições em relação a sua própria jurisprudência. Apesar de guiado muito pela opinião pública, as reviravoltas e a fragmentação da Corte deixou ela bastante desacreditada, tanto com os eleitores mais à esquerda, como mais à direita. A população enxerga essas contradições como oportunismo ou briga pelo poder, o que talvez explique por que a decisão não tem um apoio popular semelhante à rejeição da prisão de Lula”, argumenta.

Popularidade de Moro e Bolsonaro

A pesquisa Atlas também mediu a popularidade do Governo Bolsonaro. As percepções pouco mudaram e se moveram dentro da margem de erro desde agosto, mês da última pesquisa. O índice de eleitores que acha a gestão ruim ou péssima subiu de 39,8% para 42,1%. Já a taxa daqueles que acreditam que o Executivo é ótimo ou bom caiu de 28,2% para 27,4%. Os que opinam que o desempenho do ultradireitista é regular passaram de 28,7% para 29,6% dos entrevistados.

Ainda assim, a imagem de Moro e Bolsonaro continuam ligeiramente melhores que a de Lula: 40,7% dos entrevistados enxergam o petista de maneira positiva, enquanto que 53% o veem de forma negativa. Com Bolsonaro, as taxas ficam em 42,6% (positiva) e 51,6% (negativa). Os melhores números são para o ex-juiz da Lava Jato: 48,4% (positiva) e 45,6% (negativa). Porém, a Atlas destaca que é a primeira vez que a aprovação pessoal do ministro da Justiça se encontra abaixo dos 50%. Ele já havia perdido 10 pontos de apoio — de 60% para 50,4% — logo após a série de reportagens sobre a Lava Jato do site The Intercept Brasil.

Atrás de Moro, Bolsonaro e Lula estão, nesta ordem, o ministro da Economia Paulo Guedes, o ex-prefeito Fernando Haddad, o ex-candidato Ciro Gomes (PDT), o apresentador Luciano Huck, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e, por último, o governador de São Paulo João Doria (PSDB). A rejeição a Doria tem avançado de modo acentuado. Em julho 42,5% diziam ter imagem negativa dele, índice que chegou aos 62% em novembro. “O centro sofre muito por conta da polarização, e qualquer candidato de centro que consiga chegar num segundo turno ganha a eleição. Mas chegar lá é quase impossível. É a história de Geraldo Alckmin ou Marina Silva nas eleições passadas no Brasil”, explica Roman.

O especialista ainda enxerga a possibilidade de que tanto Lula como Bolsonaro façam sinais em direção ao eleitorado mais indeciso e de centro. “No momento em que Lula consiga se posicionar como candidato com chances efetivas para ganhar, isso deveria servir como um incentivo de moderação para Bolsonaro, na busca do centro político”, argumenta. “Por outro lado, Bolsonaro nunca foi um político tradicional que atua de forma estratégica para construir o seu eleitorado. É disso que veio também sua aparente autenticidade, algo que acabou se transformando em sua maior fortaleza”, pondera.

Uma variável que ele acredita ser bastante importante é o desempenho da economia sob Bolsonaro. Não à toa o ex-presidente vem mirando suas críticas contra o ministro Paulo Guedes, por entender que o desapontamento com a situação econômica pode mudar a equação política. “Ninguém ilustrou isso melhor que Dilma Rousseff. A expectativa de Lula é que a economia não irá decolar e que isso irá afundar um governo Bolsonaro já bastante enfraquecido”, explica Roman. Ele ainda opina que pode-se esperar bastante moderação do petista. “‘Lula paz e amor’ foi uma fórmula que virou quase hegemônica. Certamente o ex-presidente entende isso e buscará isso. A tentativa de reconciliação com Ciro Gomes e os braços abertos para Marcelo Freixo e o PSOL são os primeiros exemplos”, completa.
Cenários para as eleições

Apesar da melhora significativa na imagem de Lula, 53,5% dos entrevistados não votariam no petista em umas eleições presidenciais, contra 43,3% com possibilidades de votar no petista. Deste total, 34% dizem que votariam “com certeza” no ex-presidente, o que indica a fidelização de parte significativa do eleitorado — o suficiente para levá-lo a um segundo turno. Além disso, 46,4% dos entrevistados acreditam que o petista venceria as eleições, enquanto que 45,8% disseram não acreditar em sua vitória.

Em dados concretos: 45,6% votariam no atual mandatário, de extrema direita; 41,3% votariam em alguém apoiado pelo petista; e 13,1% não sabem dizer, anulariam ou votariam em branco. Seguindo a mesma tendência, 47,6% votariam em Moro; 40,2% escolheriam o candidato de Lula; 12,2% não sabem dizer, anulariam ou votariam em branco. No entanto, o questionário da Atlas não considerou como cenário uma candidatura de Lula — que seria possível caso suas condenações sejam anuladas — e sua ida para o segundo turno. Ou seja, não foi possível saber qual seria o desempenho do próprio ex-presidente contra Bolsonaro e Moro.

Roman aponta para a contradição com os dados do Datafolha de 2 de setembro. Na ocasião, ainda que a imagem do ex-presidente Lula estivesse pior, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad venceria com 42% dos votos em um segundo turno contra Bolsonaro, que ficaria com 36%. Outros 18% votariam nulo ou branco e 4% não souberam responder, ainda segundo o instituto — que escutou 2.878 pessoas acima de 16 anos em 175 municípios do país nos dias 29 e 30 de agosto.

O cientista político pondera que muita coisa pode acontecer até 2022, de modo que há possibilidades de que o cenário sofra mais alterações. Foi o que aconteceu recentemente na Argentina. “Uma ampla maioria da opinião pública era cristalizada contra Cristina Kirchner. Até hoje existe uma maioria a favor de sua prisão. Mesmo assim ela conseguiu eleger-se e eleger o próximo presidente”, explica. “No Brasil, como em tantas outras democracias, estamos vendo uma intensificação muito forte da polarização. Isso faz com que a rejeição de uma figura seja relativizada pela intensidade da rejeição de outra figura. Lula pode não ter uma maioria natural para eleger-se ou eleger o seu candidato. Mas contra o Bolsonaro, isso pode ficar viável”. E vice-versa.
Apoio a ditadura

A Atlas também mediu a opinião do eleitorado em outros assuntos. Por exemplo, 74,7% se dizem contrários a uma ditadura, enquanto que 14% são favoráveis e 11,3% não souberam opinar. Além disso, 52,1% acreditam que a corrupção está aumentando. Nesta mesma linha, 56,6% sentem que a criminalidade também está subindo, apesar de os dados de 2018 e deste ano indicarem o contrário. A pesquisa da Atlas Político foi feita online entre os dias 10 e 11 de novembro com 2.000 pessoas de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2% e o índice de confiança é de 95%.

 

 

*Do El País

 

 

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O desespero de Bolsonaro: Em atendimento ao patrão, Aras manda pedido de prisão de Lula pra MP de São Bernardo

A mando de Bolsonaro, deputados do PSL recorreram à Lei de Segurança Nacional (LSN) para pedir novamente a prisão de Lula, alegando que ele incitou a violência em seu discurso sábado (9) em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Alçado por Jair Bolsonaro à Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras informou aos deputados do PSL que protocolaram um pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Lula nesta segunda-feira (12) que o caso será enviado ao Ministério Público de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde o ex-presidente tem residência fixa.

A mando de Bolsonaro, os deputados recorreram à Lei de Segurança Nacional (LSN) para pedir novamente a prisão de Lula, alegando que ele incitou a violência em seu discurso no último sábado (9), em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.

Em entrevista ao site O Antagonista, porta-voz da Lava Jato e de Sergio Moro, Bolsonaro já havia ameaçado usar a LSN contra Lula. “Temos uma Lei de Segurança Nacional que está aí para ser usada. Alguns acham que os pronunciamentos, as falas desse elemento, que por ora está solto, infringem a lei. Agora, nós acionaremos a Justiça quando tivermos mais do que certeza de que ele está nesse discurso para atingir os seus objetivos”.

O medo de Bolsonaro é que o país vá às ruas, como acontece no Chile, onde manifestantes reivindicam mudanças no governo Sebastián Piñera. O filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse em entrevista que se ocorrer no Brasil o que acontece no país andino, é possível reimplantar um novo AI-5.

 

 

*Com informações da Forum

*Foto: Uol

 

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Steve Bannon, guru do neofascismo, sobre Lula: “o maior ídolo da esquerda globalista do mundo” e, com medo de Lula, pede reação

Steve Bannon, que é ideólogo do neofascismo no mundo e manda na política externa do Brasil-colônia de Jair Bolsonaro, pediu uma reação à liberdade do ex-presidente Lula. Ele está preocupadíssimo com a liberdade de Lula. Em entrevista ao jornalista Ricardo Senra da BBC Brasil, afirmou que Lula é “o maior ídolo da esquerda globalista do mundo” desde a saída de Barack Obama do governo dos EUA, e afirma que sua volta às ruas trará “enorme perturbação política ao Brasil”.

“Agora que está livre, Lula vai virar um imã para a esquerda global se intrometer na política brasileira. Ele é o “poster boy da esquerda globalista”, diz.

Não é apenas Lula livre que preocupa Bannon. As condições de governo Jair Bolsonaro também deixam-no amuado. Ele avalia as investigações sobre o uso de laranjas no PSL e suposto caixa 2 na campanha de Bolsonaro à presidência como “puro non-sense” e uma tentativa de desestabilizar o governo. “Aconteceu o mesmo com Trump.”

Bannon atacou o STF, indicando que é “bastante evidente” que o STF (Supremo Tribunal Federal) agiu para atrapalhar Bolsonaro ao decidir que réus só devem ser presos após se esgotarem as possibilidades de recursos – o que permitiu a libertação de Lula da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, na última sexta-feira.

 

 

*Com informações do 247

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O Campeão Voltou!

Que grande quadro!

Por um inexplicável milagre, Lula, que comove à distância, fez a massa do povo estremecer o chão neste sábado (9) em São Bernardo do Campo.

Para Lula, política é a grande arte. Uma arte tão nobre quanto as obras dos grandes mestres da nossa música. Aquela arte brasileira que nos toma de emoção quando ouvimos Villa Lobos, Nazareth, Pixinguinha e etc.

Lula fala com a alma brasileira como num conto de Machado de Assis, por isso, durante o seu discurso, saltava aos olhos as gargalhadas da multidão quando Lula brincava ou criticava a situação do governo atual, num bailado leve, mas objetivo, levando a água à fervura e produzindo um rodamoínho que levantou a poeira da esquerda brasileira.

Lula nunca esteve tão liberto, tão solto, tão senhor dos seus direitos, tão pleno de conhecimento do cotidiano que assola o povo nesse momento.

Estava ali o indivíduo completo, a liderança forte, o cidadão do Brasil em sua especialidade, conduzindo um tema de convivência de toda uma vida.

O fato é que a classe média miliciana sentiu. Bolsonaro e Moro bambearam as pernas e Lula sorriu. Mesmo a grande mídia teve que admitir que Lula saiu muito mais forte do que entrou em seu cárcere político.

Lula não se importa com a festa que lhe façam aqui ou ali no mundo oficial, já alcançou um certo grau de imunidade que não lhe permite ser tragado pela vaidade no exercício da individualidade.

Não há qualquer dúvida de que o campeão voltou e com uma largada impressionante, com uma explosão que trouxe uma outra perspectiva à disputa política e de classe nesse país.

Lula retornou ao seu palco com uma força que impressiona. O que parece é que, cada dia em que ficou encarcerado, Lula processou cada minuto para representar efetivamente a situação em que vivia. E o resultado dessa reflexão, ontem, foi posto para fora, sem ódio, sem insultos, sem rancor.

Lula acumulou afeto ainda maior para dividir com a massa presente. Polarizou sim, marcou território, mostrou o lado em que está para construir uma nova ordem nacional, um comportamento político que defende os trabalhadores, os negros, os índios, os gays, gente do povo. Um discurso que, além dos direitos humanos, reivindicava os direitos de cada homem, de cada mulher, dando tratamento adequado a cada fração que hoje se sente oprimida por um governo que segue as orientações de uma democracia de mercado em que o centro de sua gestão é o neoliberalismo e a milícia, não o povo.

A condução da esquerda brasileira será outra, completamente outra. A racionalidade e a razão, misturadas com a emoção, foram a tônica do discurso de Lula, tudo cheirando a povo.

A consciência de sua posição foi tão explícita que a esperança e a promessa de um novo país renasceu imediatamente naquele momento e não só o governo como toda a imprensa reagiram, cada um a seu modo, com discursos contra ou a favor, mas não tiveram como ignorar a triunfal volta do campeão.

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas