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Como Moro vai enfrentar antigos parceiros como a Veja, Folha, Estadão e Band?

Está se fechando o cerco contra Moro e não é apenas do Intercept.

Os editoriais do Estadão, Folha, Veja e Band festejam mais uma saraivada de mensagens publicadas pela Vaza jato.

A faísca que ateia fogo e queima Moro como um papel de seda num alto-forno em brasa é do Intercept, mas as parcerias com revistas e jornais que serviram a Moro em sua tática de vazamentos seletivos de delações, agora se inclinam contra o próprio.

A publicação do material vazado é nitroglicerina pura.

A agitação explosiva e viral nas redes foi automática.

O Brasil ficou acordado para manter os olhos bem abertos à espera da prometida nova bomba contra Moro, e ela veio.

O que se lia em plena madrugada é que tinha valido a pena a espera.

Esquecendo-se que foi através de antigos parceiros que a lama da Lava Jato vazou com mais intensidade, Moro chamou a matéria e fofoqueira e criminosa.

Claro, não teve coragem de atacar a Veja, Estadão e Folha que participaram em tempo real das revelações junto com o Intercept.

Aí está o novo detalhe.

A violenta e fanática manada que o apoia, que é a mesma dos tontos do bolsonarismo débil, atiçada por Moro, ameaçou o Intercept.

A pergunta é:

Agora Moro vai abrir a porteira para sua manada atacar as antigas parceiras de vazamentos seletivos?

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Monique Cheker: “Moro ajudou a derrubar a esquerda”

O lodo que escorre das novas conversas entre procuradores da Lava Jato reveladas pelo site The Intercept Brasil, hoje, é  pauta dominante sobre a atuação parcial de Moro contra Lula e o PT e sua “escadinha” política.

Bom, esse é um pedaço da crosta vazada que revela o que muita gente já dizia. Moro fez da Lava Jato um mercado político para vender sua alma pra direita e, depois, utilizar-se disso com algum cargo político.

E assim foi feito.

Prendeu Lula, sem provas, e virou ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro.

A ganância política de Moro tinha uma equação, e ele seguiu à risca.

E isso assombrou até os procuradores, como se lê nos diálogos

O golpe que Moro ajudou a dar em Dilma prometeu ir além.

Lula era um estorvo para as pretensões políticas de Moro.

Então, um gigantesco esforço retórico na mídia e de mobilização do MPF e PF para construir a narrativa contra Lula tinha que ser feito, como foi. Além disso, Moro contou com o fanatismo ideológico raso para fazer sua “escadinha”

A tirania dos salvadores da pátria sempre agradou os salões, a classe média e o dinheiro grosso.

Essa lógica que produz um ambiente fascista, sedimenta-se sempre no justiçamento e o resultado é esse que vivemos.

Um Bolsonaro como presidente e Moro como seu ministro da justiça e segurança pública.

A incubadora desse desastre, não resta mais dúvidas, foi a Lava Jato.

Moro, usando todo o corporativismo da santa toga, prestou-se ao papel de determinar quem deveria ser o presidente e, em seguida, cobrar seu torrão nesse latifúndio.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Urgente: Sai a prévia da nova bomba do The Intercept Brasil; procuradores da Lava Jato não confiavam em Moro

Acaba de sair a prévia do próximo lote de mensagens comprometedoras da Lava Jato; nesta leva, os procuradores se mostram chocados com a conduta de Sergio Moro. Eles dizem não confiar em Moro e postulam: “Moro viola sempre o sistema acusatório”

“O Moro é inquisitivo, só manda pro MP quando quer corroborar suas ideias, decide sem pedido do MP e respeitosamente o MPF do PR sempre tolerou isso pelos ótimos resultados alcançados pela Lava Jato”, disse uma das procuradoras em uma prévia dos vazamentos divulgada pelo The Intercept Brasil

https://twitter.com/ggreenwald/status/1144805326065197066

O jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, divulgou na madrugada deste sábado (29) uma prévia de novas conversas vazadas entre procuradores da Lava Jato. A íntegra do mais novo capitulo da Vaza Jato deve ser divulgada ainda neste sábado.

O pequeno trecho de uma conversa divulgada pelo jornalista mostra procuradores da Lava Jato admitindo que o ex-juiz Sérgio Moro agia de maneira parcial.

“O Moro é inquisitivo, só manda pro MP quando quer corroborar suas ideias, decide sem pedido do MP e respeitosamente o MPF do PR sempre tolerou isso pelos ótimos resultados alcançados pela Lava Jato”, diz uma procuradora identificada como Monique. Tudo indica que ela seria a procuradora Monique Cheker.

Na mesma conversa, um procurador identificado como Angelo diz: “Cara, eu não confio no Moro, não. Em breve vamos receber cota de delegado mandando acrescentar fatos à denúncia. E, se não cumprirmos, o próprio juiz resolve”. Tudo indica que ele é o procurador Ângelo Goulart Villela.

 

*Com Informações da Forum

 

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Glenn, em resposta a um internauta: “Estamos trabalhando para sair ainda hoje”, diz ele sobre o novo trecho da Vaza Jato.

Em resposta a um internauta que em tom de brincadeira disse para não matar “a gente do coração menino”, o editor do The Intercept, Glenn Greenwald disse: “Eu prometo a você: estou tão ansioso quanto você para que isso seja publicado agora. Estamos trabalhando o mais rápido possível para sair hoje à noite”

O jornalista Glenn Greenwald reafirmou que a equipe do The Intercept está trabalhando para publicar outro trecho da Vaza Jato ainda nesta sexta-feira (28).

Em resposta a um internauta que em tom de brincadeira disse para não matar “a gente do coração menino”, ele disse: “Eu prometo a você: estou tão ansioso quanto você para que isso seja publicado agora. Estamos trabalhando o mais rápido possível para sair hoje à noite”

Glenn voltou a falar sobre a nota divulgada pelo site O Antagonista que diz que acabou “o arsenal de provas contra Moro no The Intercept”. “A única maneira que alguém pode afirmar que sabe o que temos ou não temos é se eles têm acesso ao material que Moro, Deltan e LJ alegaram que (coincidentemente) eles destruíram permanentemente. Então alguém está mentindo. Além disso: terminando bem logo..”, escreveu.

https://twitter.com/RibeiroJonatha5/status/1144747990889959424

 

*Com informações do 247

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Publicada a primeira matéria da Veja em parceria com Intercept e complica Moro

Depois de selar parceria com o jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, a revista Veja revela duas testemunhas que foram sugeridas por Sérgio Moro ao procurador Deltan Dallagnol para atacar o ex-presidente Lula – o que compromete sua imparcialidade e configura o crime de fraude processual. Leia, abaixo, um trecho:

Das muitas mensagens trocadas entre o então juiz e o procurador , o chefe da força-tarefa da Lava-Jato, a mais comprometedora até o momento é a que mostra Moro passando ao procurador a dica de duas testemunhas que teriam informações relevantes sobre negócios envolvendo a família do ex-presidente Lula.

A revista completa que, “se for verdade, a situação de Moro complica-se ainda mais do ponto de vista jurídico. A comprovação de que o Ministério Público, de fato, não apenas ouvia, mas seguia suas orientações, reforça a tese de que, quando magistrado, Moro abandonou a posição de imparcialidade para instruir um dos lados da ação, algo considerado ilegal pelo Código de Processo Penal”.

Seguindo a orientação do juiz, Dallagnol procurou as pessoas citadas, mas elas teriam se recusado a colaborar. Em resposta a Moro, o procurador chegou a sugerir que se forjasse uma denúncia anônima para justificar a expedição de uma intimação que obrigasse as testemunhas a depor no Ministério Público.

O diálogo entre Moro e Dallagnol foi publicado pelo site The Intercept Brasil há três semanas, mas o nome das testemunhas não havia sido divulgado. VEJA localizou os dois personagens ocultos da história: o técnico em contabilidade Nilton Aparecido Alves, de 57 anos, e o empresário Mário César Neves, dono de um posto de gasolina também em Campo Grande. Veja

 

*Por A Postagem 

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Moro altera agenda nos EUA e sua volta ao Brasil é antecipada

Em meio às publicações de supostos diálogos seus com procuradores da Lava Jato e à decisão da Segunda Turma do STF de manter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso, o ministro Sergio Moro alterou sua agenda nos Estados Unidos – onde está desde domingo – e compromissos que estavam marcados para hoje nos EUA foram substituídos por reuniões em Brasília, no gabinete do ministro.

Somente na noite de ontem o site do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou o itinerário dos compromissos do ministro nos Estados Unidos, até então sem explicações. Segundo o MJSP, estavam previstas para esta quarta uma reunião de coordenação e visitas ao FBI e ao Nation Targeting Center, na Virginia.

Segundo a agenda divulgada à imprensa, Moro visitou a patrulha de fronteira e o Centro de Inteligência da cidade de El Paso, na fronteira com o México. Na terça, foi a Washington e visitou agências de investigação e inteligência do governo americano, inclusive agências de combate a crimes cibernéticos. Os detalhes dessas reuniões e as autoridades envolvidas não foram divulgados.

Em sua conta no Twitter, Moro postou fotos das visitas ao Centro de Inteligência de El Paso e da divisão especial de operações antidrogas do Departamento de Justiça americano, em Washington.

Do restante da divulgação dos passos de Moro, o Intercept Brasil dá conta de por em dia.

 

*Do Uol

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A Derrota de Moro no STF

Sim, Lula continua preso. Mas como disse Wadih Damous, Lula não foi derrotado, seu Habeas Corpus nem foi julgado, teve apenas uma vitória adiada.

Moro, o sujeito que era herói até há pouco tempo, está no banco dos réus. Ou seja, o pacto entre a mídia, a escória, o dinheiro e o judiciário, foi rompido.

A Globo queria dirigir sozinha mais um espetáculo em que o protagonista, o canastrão da novela policial é Moro. Mas ela não tem como travar ou pautar os vazamentos contra Moro.

A persistir nessa pegada, Moro poderá ter um destino que desejou a Lula. Nada está garantido, claro.

A tropa de ocupação ligada umbilicalmente a Moro, tentará muitas manobras e das mais sujas.

Mas o fato é que, o domínio da aura de herói que Moro ostentava foi pro espaço sem passagem de volta e, com isso, inevitavelmente o curso do país muda de rumo.

Além do que, o site The Intercept Brasil gruda cada vez mais na testa de Moro a marca do juiz parcial beirando ao criminoso.

Glenn Greenwald, do Intercept Brasil, prometeu na câmara dos deputados injetar mais luz a essa sombra lavajatista, revelando um meticuloso esquema comandado por Moro na Lava Jato, para condenar e prender Lula sem provas.

Isso, naturalmente, vai acender mais pavios incendiários contra Moro.

A dúvida agora, é quanto à natureza dos malfeitos de Moro, e qual caminho será mais adequado para derrubá-lo do ministério e, em seguida, torná-lo um réu comum.

Isso será o começo do fim da iniquidade que sangra hoje o Brasil.

A ver.

 

 

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“Vem mais coisa por aí, a máscara de Moro vai cair”, diz Glenn Greenwald

“A questão é o que vai ser revelado sobre o Moro, a máscara dele será derrubada”, diz Glenn.

Depois de tudo o que já foi revelado pelo Intercept nas trocas de mensagens de Moro com Dallagnol e demais procuradores da Força-tarefa, revelações que derrubaram a credibilidade do, até então, para muitos, Super Moro, para tirá-lo da cadeira de Ministro da Justiça onde parece ter usado uma super cola, com certeza, serão revelações ainda mais bombásticas.

“A questão é o que vai ser revelado sobre o Moro, a máscara dele será derrubada”, diz ao site Yahoo. “Acho que Moro ficou construindo por 4 anos uma imagem muito forte aqui e no mundo todo, de super herói, de que ele é o rei da ética. Uma máscara, essa coisa que faz dele uma figura superior para o brasileiro”, afirma.

“Mas a aprovação dele caiu dez pontos e ainda vem muito mais coisa por aí, temos mais material que não divulgamos ainda e que já está em um processo de discussão editorial. Não me surpreende a posição do Bolsonaro com isso, porque sabemos que ele tem conexões com corruptos, milicianos, então por que surpreenderia? A questão é o que vai ser revelado sobre o Moro, a máscara dele será derrubada”

Vamos aguardar as novas revelações. Haja pipoca!

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Tacla Durán comprovou pagamento a amigo de Moro e diz que vai processar o ministro por calúnia

Rodrigo Tacla Durán é ex-advogado da Odebrecht e acusa amigos do Ministro Sergio Moro de pedirem dinheiro em troca de benefícios da Lava Jato.

Pois bem, dias atrás, Tacla Durán denunciou que teve que pagar o valor de US$ 612 mil para um advogado amigo de Moro para não ser preso. O ex-juiz Moro, por sua vez, disse que a versão do brasileiro seria fantasiosa e que ele era um “lavador profissional de dinheiro”; Duran, porém, apresentou documentos que demonstram o pagamento de US$ 612 mil a um advogado amigo de Moro. Tacla Durán disse que vai à justiça contra Sergio Moro.

“Os crimes de injuria, calunia e difamação, praticados pelo ministro Sergio Moro durante audiência pública no Senado Federal transmitida em rede nacional deverão ser objeto de medidas judiciais”, disse o advogado Sebastian Suarez, segundo reportagem de Jamil Chade, no UOL. Documentos bancários encaminhados ao Ministério Público da Suíça, porém, comprovam que no dia 14 de julho de 2016, Tacla Duran realizou um pagamento de US$ 612 mil – feito por meio de um banco em Genebra – para a conta do advogado Marlus Arn, em uma conta do Banco Paulista.

Em seu depoimento no Senado, Moro disse que as declarações de Tacla eram” história requentada. Isso saiu em 2017, é uma história totalmente estapafúrdia. Essa pessoa é um lavador profissional de dinheiro que está foragido do país para escapar do processo”, afirmou. Por meio de um comunicado, a defesa do brasileiro afirmou que ele “jamais foi condenado em qualquer jurisdição do planeta” e que “quando interpelado nos autos de processo judicial, em jurisdição europeia, sobre uma transferência bancária comprovadamente realizada, Rodrigo Tacla Duran prestou os devidos esclarecimentos como colaborador”.

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A patética confissão de Moro ao MBL

A estapafúrdia gravação em que Moro pede desculpas aos tontos do MBL em seu nome e, por tabela, em nome do tal “hacker” que, segundo Moro, rouba seus diálogos e os adultera, viralizou.

Viralizou porque a emenda foi mais desastrosa que o soneto.

Pior, Moro, dois tons abaixo, fala com uma espécie de voz de anteontem, miúda e acanhada. Diria mais, derrotada.

Nessa deslavada confissão de que os vazamentos são misericordiosamente verdadeiros, Moro se enrola todo pra explicar que ele não sabe, no vazamento, em que momento é ele e, em que momento, é o misterioso hacker.

Uma lambança só.

A cena que nos vem à cabeça é de um lutador de box que tomou um cruzado na testa com um impacto de meia tonelada e, na lona, fala nada com coisa nenhuma.

Num país sério, o judiciário encerraria a luta e decretaria a derrota fulminante de Moro.

Mas, no Brasil do faz de conta, o STF segue fazendo de conta que um ser vindo de algum lugar do umbral virtual assaltou a trama de Moro com os procuradores da Lava Jato e, diante do material, resolveu modificá-lo.

Nessa parte a gente já não sabe quem é o tonto ou quem se faz de tonto.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas