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Embratur gastará mais de R$ 500 milhões com estrelas de Hollywood para vender ao mundo Bolsonaro paz e amor e a Amazônia uma Disney Tropical

Jason, do sexta feira treze, é o personagem perfeito para mostrar o lado doce do próprio Bolsonaro no Expo Brasil, uma campanha da Embratur que prevê associar grandes estrelas de Hollywood à imagem do Brasil.

Possivelmente, o filho 02 de Bolsonaro, Carluxo, será representado, nessa nova imagem, pelo simpatissíssimo Chuck. E a milícia de Rio das Pedras como sindicato do crime.

O fato é que não faltam personagens de filmes americanos para melhorar a imagem de Bolsonaro, considerado hoje mundialmente um monstro planetário, principalmente por seu ataque incendiário no dia do fogo, na Amazônia, comandado pelo Planalto.

Se a Amazônia lá fora é considerada o pulmão do mundo, Bolsonaro é visto como a Chernobyl tropical ou o cano de descarga do planeta.

Assim não vai faltar grana para vender o Brasil pra gringo ver, pois o orçamento da Embratur saltou de US$ 8 milhões para US$ 120 milhões de dólares, o que significa R$ 503 milhões de reais na cotação de ontem. Tudo para divulgar um Brasil amável e combater as “falsas histórias que são compartilhadas na imprensa mundial de um presidente incendiário com instinto de imperador assassino”.

O planejamento estratégico foi elaborado pelo presidente da Embratur e sua equipe. Empresário, sanfoneiro, Gilson Machado, tornou-se uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro figurando com frequência as lives transmitidas pelo presidente incendiário, integrando suas comitivas em viagens dentro e fora do Brasil. Machado é também íntimo dos filhos de Bolsonaro, tipo Queiroz da Embratur.

O fato é que a Embratur multiplicou sua verba em quinze vezes a pedido de Machado para que pudesse bombar a imagem de Bolsonaro. E entre os principais focos dessa estratégia está o patrocínio de filmes, assim como documentários, sendo duas produções sobre a Amazônia, segundo o próprio Bolsonaro que prevê a venda da Amazônia como um parque temático para visitação de estrangeiros, tendo Sharon Stone protagonizando o papel de uma espécie de Jane tropical do Brasil paraíso.

Mas a coisa não para por aí, Mickey e Minnie também terão experiências divertidas nesse Bolsonaro Word, como Zé Carioca e Carmen Miranda serão ressuscitados e reconfigurados para empreender a ideologia capitalista que está por trás dessa Amazônia de Bolsonaro.

Possivelmente, madeireiros, grileiros e posseiros serão vendidos como desbravadores da floresta em prol do desenvolvimento “sustentável” e índios e quilombolas como pragas amazônicas que precisam ser incorporados na sociedade de consumo ou varridos da floresta.

Em outras palavras, é isso, usar a produção de Hollywood com dinheiro público jorrando dos cofres da União para vender a Amazônia como se ela fosse uma grande Disney e Bolsonaro uma espécie de Gandhy florestal.

Tudo isso acontece depois que o documentário, Democracia em Vertigem foi indicado ao Oscar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Envolvido numa saraivada de escândalos, Flávio foi escolhido pelo pai para comandar o partido Aliança pelo Brasil

Jair Bolsonaro escolheu o filho Flávio, seu primogênito, e principal herdeiro do esquema criminoso de laranjas e fantasmas com Queiroz, para ser o principal articulador nacional da Aliança pelo Brasil, o partido será comandado pelo clã que também comanda a presidência da República.

Flavio, em tese, terá o cargo de primeiro-vice-presidente, mas a ideia é que, na prática, ele tome conta da legenda de vigaristas e milicianos que ainda não foi oficialmente criada.

Assim que deixou o PSL, ainda no ano passado, Bolsonaro delegou justamente a Flávio-Queiroz a missão de tirar a nova sigla do papel.

Desde então, o “01” tem sido o responsável por orquestrar o cronograma dos eventos de divulgação da legenda nos estados convocando milicianos, grileiros, madeireiros, PMs e garimpeiros.

Na semana passada, Flávio publicou em seu Facebook o vídeo de um evento de divulgação da Aliança nos Estados Unidos — ele viajou ao país, com recursos pagos pelo Senado.

Em comportamento típico de clãs e máfias, o partido Aliança tem como princípio “o lugar de Deus na vida das pessoas”. Todos os eventos de divulgação do partido têm começado com uma oração.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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“A chance no momento é zero”, gagueja Bolsonaro sobre furar o trato de rachadinha com Moro pela cabeça de Lula

Esse “no momento” de Bolsonaro é um aviso a Moro que ainda não mandou seus arapongas fazerem uma varredura arrumada da vida nada republicana do chefe da milícia de Curitiba.

O fato é que a espada sangrenta do “mito” na hora “H”, brochou.

Moro e Bolsonaro estão se chantageando mutuamente, mas “no momento” Moro ameaça jogar a PF contra a família Bolsonaro no caso das rachadinhas e de Marielle.

Esse é um fato que nem a mídia industrial esconde mais.

Hoje Bolsonaro está nas mãos de Moro. É chantagem ao vivo e a cores em cadeia nacional.

O banner ridículo da Secom é um claro pedido de desculpas de Bolsonaro.

Mas quem sai fortalecido dessa guerra além da guerra? Ninguém.

Bolsonaro e Moro se desgastam mutuamente.

A tática mais patética nem é da Secom, mas do escritório do ódio, o QG Bolsonarista comandado por Allan Santos que quer transferir para a grande mídia a responsabilidade de ter criado um “fake-news” sobre o caso, quando todos viram de boca pronta Bolsonaro avisar que Moro estava na frigideira.

Moro não abriu mão do que foi tratado na rachadinha com Bolsonaro pela cabeça de Lula e a consequente vitória de Bolsonaro.

Quer as duas pastas ou joga na mídia amiga o que sabe sobre os casos Marielle e Queiroz.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro amarela e mostra que Moro é quem manda na birosca porque tem na manga os casos Marielle e Queiroz

As pessoas que puseram os olhos nas críticas feitas pela grande mídia ao procurador que denunciou Glenn Greenwald e a atitude destrambelhada de Fux de suspender o juiz de garantias, mostrando que o Brasil se transformou num pardieiro institucional, não viram qualquer citação a Moro como o mentor das duas trapaças, o  que significa que Moro continua sendo a aposta do baronato midiático para a cadeira presidencial em 2022.

Essa mistura de Aécio, Collor e Bolsonaro, encarnada por Sergio Moro, já tem a bênção dos magos da manipulação midiática. Isso, por si só, já mostra que Moro goza de muito mais prestígio na mídia do que Bolsonaro, mesmo este cumprindo a agenda ultraneoliberal que a mídia tanto queria por ordem dos banqueiros, rentistas e grandes empresários.

Com o recuo de Bolsonaro sobre a retirada de poder de Moro, arrancando dele a pasta da Segurança Pública, ficou evidente que Moro sabe muito mais de Bolsonaro do que o contrário. Não que falte matéria prima para Bolsonaro transformar em bomba atômica contra Moro, para tanto basta o GSI dar uma fuçada no escabroso caso do Banestado nas acusações de Tacla Duran e na tentativa frustrada do clã lavajatista de centrifugar R$ 2,5 bilhões da Petrobrás, na mão grande, com a fajuta desculpa de que usariam o dinheiro do roubo para montar uma fundação de combate à corrupção, o que por si só já é uma piada, que saia muita coisa graúda do fundo dessa lama.

O fato é que tudo indica que Bolsonaro tentou pegar Moro no contrapé e acabou sendo pego nessas condições.

Certamente, o caso Marielle, numa soprada leve de Moro, deve ter feito sombra na decisão de Bolsonaro tirar a pasta da Segurança Pública das mãos de Moro, assim como o já enlameado Flávio Bolsonaro e seu enrosco com Queiroz, deve ter dado muita munição para um dossiê detalhado sobre todo o esquema, incluindo aí, como já se viu, a primeira-dama e a alta bandidagem carioca comandada pelas maiores milícias do país.

Com essa decisão, Bolsonaro, se não passa a faixa presidencial para Moro, transfere para ele o título de mito, ficando para Bolsonaro o de murcho, frouxo, deixando estarrecidos muitos bolsonaristas de raiz com a cara dura do cagão de desdizer hoje o que disse ontem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Moro, o começo do fim de seu reinado de impunidades

Moro parece mesmo ter entrado num turbilhão de lambanças impulsionadas pela ambição de ser Presidente da República, que as denúncias de ilegalidades e corrupção envolvendo seu nome entraram e erupção.

A impunidade sempre foi a principal aliada de Moro.

Com seu marketing de combate à corrupção, tendo na sua alça de mira o PT, mas sobretudo Lula, Moro virou o menino de ouro para a Globo, garantindo-lhe holofotes e blindagem.

Tudo indica que esse ciclo se esgotou hoje com o editorial do Globo contra sua perseguição a Glenn.

“O que importa é rechaçar o ataque ao jornalista, protegido pelo direito de informar e do sigilo da fonte. Mesmo que ela já seja conhecida, é afrontoso tentar acumpliciar Glenn Greenwald com os hackers, com base em interpretações forçadas de frases soltas em diálogos travados entre Glenn e Walter Delgatti Neto, obtidos pela Polícia Federal. Que, por sinal, nada viu nas investigações que identificasse a ‘participação material’ do jornalista nos crimes de interceptação e roubo dos diálogos”, diz o Globo.

“É preciso separar o que é importante daquilo que só atrapalha o entendimento do que aconteceu. Investigar o que esteve por trás da invasão de privacidade e tudo o mais não pode avançar sobre o espaço da liberdade constitucional de imprensa e, por decorrência, do jornalista. Que não pode é propagar mentiras, calúnias e difamações. Moro e Dallagnol não reconhecem o material vazado, que não serve de prova na Justiça por ter sido roubado. Já as implicações políticas são livres numa sociedade que se pretende aberta. Inaceitável é o MP, por meio de um procurador, buscar vingança no uso do cargo”, conclui o editorial.

Pelos mesmos motivos políticos ambicionados por Moro, Bolsonaro quer trancar a principal porta de sua publicidade, mesmo que no combate ao crime Moro fica muito mais de patrão quando usa a pasta de segurança para lhe servir de palco de espetáculo político.

Assim, o possível candidato a disputar com Bolsonaro o eleitorado fascista, racista, homofóbico e falso religioso, fica restrito a um franzino Ministério da Justiça no qual Moro não tem o que mostrar até aqui e, muito menos, como se promover.

Há um pacote de questões que afunila a caminhada de Moro rumo à ambiciosa escalada em direção à cadeira presidencial, sem falar que, como disse nas entrelinhas, o próprio editorial do Globo, a Vaza Jato do Intercept fez um rombo na imagem política do herói do combate à corrupção.

Os Marinho jogaram a toalha e Moro aos leões, fazendo também com que, em artigo assinado por Merval Pereira, se dê início no Globo a um outro entendimento sobre Moro que um dia foi o astro principal do Jornal Nacional.

Trocando em miúdos, vem mais chumbo grosso contra Moro na mídia com capacidade letal de fazê-lo desaparecer da vida pública.

A gota d’água foi a sua participação, junto a Fux, para barrar o juiz de garantias, a quem Bolsonaro apostava todas as fichas para livrar Flávio, seu filho e, consequentemente a si próprio das garras do juiz que conduz as investigações contra o esquemão pesado com Queiroz.

Em outras palavras, o editorial do Globo diz, perdeu playboy!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro, pai de Flávio e patrão do Queiroz, ironiza Glenn: Você não acredita na Justiça?

“Quem denunciou foi a Justiça. Você não acredita na Justiça? Diz o burro do Bolsonaro ironizando Glenn. Já que ele foi denunciado pelo MP e não pela justiça.

Bolsonaro é aquele senhor da casa 58 do condomínio Vivendas da Barra que mandou Moro dar uma prensa no porteiro para que mudasse o depoimento de que o assassino de Marielle, para entrar no mesmo condomínio dele e de Carlos Bolsonaro. O porteiro disse, em seu primeiro depoimento, que ouviu a voz do seu Jair duas vezes liberando a entrada do comparsa de Ronnie Lessa que morava a 50 metros de sua casa, mas que Bolsonaro diz não saber de quem se trata.

Deve ser o único miliciano da face da terra que ele não conhece, justo o seu vizinho que também é traficante internacional de armas.

Mas Bolsonaro acha mesmo que tem o direito de ironizar Glenn, o mesmo Bolsonaro, marido da Michelle que recebeu do miliciano Queiroz cheque de 25 mil.

O mesmo Bolsonaro que atacou o MPF do Rio por investigar seu filho Flávio pelo aumento relâmpago e gigantesco de patrimônio “vendendo chocolate”.

O mesmo Bolsonaro que desmontou o COAF para tentar destruir as provas dos rolos de Queiroz e Flávio que chegariam certamente na casa 58 do Vivendas da Barra.

O mesmo Bolsonaro que, em conluio com Moro, mandou prender Lula para chegar à Presidência da República e Moro ao Ministério da Justiça.

O mesmo Bolsonaro que é patrão do mais novo vigarista famoso do Brasil, Fabio Wajngarten da Secom.

Não se vai enumerar aqui as trapaças de Bolsonaro, o picareta que colocou na sua folha de pagamento como assessora parlamentar a laranja Wal do açaí.

Se fosse para listar 10% do que aprontou como parlamentar e presidente, com certeza, passaria dias metendo o dedo no teclado, que seria gasto, para denunciar um picareta que até o mundo mineral sabe o que já fez.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Os homens de Bolsonaro: Fabio Wajngarten é o Queiroz da Secom

Não foi à toa que Bolsonaro deu aquele faniquito contra a imprensa encerrando a coletiva depois de perguntado sobre a corrupção que envolve Fabio Wajngarten, da Secom, é uma tentativa preocupada de impedir a difusão de algo muito maior que está por trás desse personagem que veio à luz por conta da parceria pouco republicana entre ele e os beneficiados com as maiores verbas da Secom, através de sua empresa.

Pode-se dizer que Wajngarten está para Bolsonaro no submundo dos endinheirados como Queiroz está para o submundo da milícia.

Se Queiroz, durante mais de três décadas, foi a ponte forte entre Bolsonaro e Rio das Pedras, Wajngarten era o principal elo entre a campanha de Bolsonaro e, agora o governo, com o jet set do dinheiro. Os dois são personagens chave de uma teia que garantiu o alcance de Bolsonaro ao seu objetivo. Ou seja, nem Queiroz e, muito menos Wajngarten são o que parecem ser.

Bolsonaro é quem escolhe estrategicamente como tratar a imagem dos dois, mesmo que a imagem verdadeira deles escorra entre os dedos e cause cada vez mais estragos no figurino de Bolsonaro, até aqui controlados pela operação cerca frango. Se somar isso à trama que envolve o assassinato de Marielle, à pressão de Moro sobre o porteiro e mais uma série de catimbas envolvendo gente de confiança de Bolsonaro para que a coisa não se revele como de fato é, se entenderá melhor como funciona o nazismo tropical e não aquela paspalhice protagonizada por Roberto Alvim, com roteiro, direção e cenário grotescos para se transformar no centro das atenções por um motivo até agora tão mal explicado quanto a sua conversão de ateu para cristão, assim como de esquerda para a extrema direita.

O fato é que o governo Bolsonaro cheira mal, traz o mesmo odor de sua campanha que envolveu personagens do intermúndio dos poderes paralelos do Estado para se formar uma equação capaz de criar uma grande fraude e cercá-la de proteção institucional para que a blindagem garantisse que seu mandato e os crimes do seu clã se mantivessem intocáveis.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Thais Oyama: ‘Queiroz é homem de Bolsonaro e Flávio só presta favor ao pai’

O que todos os brasileiros já sabem, mas é sempre bom frisar.

Segundo Thais Oyama, autora do livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, Bolsonaro “sempre teve relação com a milícia, e a milícia sempre foi base eleitoral não só dele como de todos os três filhos dele no Rio de Janeiro”.

Em entrevista ao portal Uol, a jornalista Thais Oyama, autora do livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, que chega às bancas na segunda-feira (20), diz que o ex-PM Fabrício Queiroz é “homem” de Jair Bolsonaro e que Flávio só fez um favor ao pai ao empregá-lo em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

“No círculo mais íntimo do presidente eles dizem abertamente que o Queiroz era um homem do presidente e que Flávio Bolsonaro está na verdade prestando um favor para o pai, como um escudo. No círculo deles isso é tão sabido que ninguém tem coragem de desmentir”, diz a jornalista.

Segundo ela, Bolsonaro “sempre teve relação com a milícia, e a milícia sempre foi base eleitoral não só dele como de todos os três filhos dele no Rio de Janeiro”.

“Os milicianos estão com os Bolsonaros e não é desde ontem, mas nesse contexto. Uma relação espúria evidentemente, mas eles sempre tiveram e consideram normal, até porque sempre tiveram a tese de que “bandido bom é bandido morto” — mas para ele [Bolsonaro], essa relação tem outros contornos”, afirma.

Em relação a Carlos Bolsonaro, Thais Oyama diz que o filho 02 exerce maior influência sobre o pai por Bolsonaro nutrir um “sentimento de culpa” em relação a ele.

“Os relatos que eu ouvi apresentam o que está no livro, que ele teve esse episódio de ele [Carlos] apoiar o pai em detrimento da mãe, naquela eleição municipal no Rio, e a mãe acabou não sendo eleita. Ele tem essa fragilidade emocional, talvez psíquica, o que faz com que o pai tenha receios e o trate de forma diferente em relação aos outros filhos”.

 

 

*Com informações da Forum

 

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Bolsonaro mandou Queiroz faltar ao depoimento

Amigo do presidente teria dito que o melhor era deixar o STF resolver a situação. Tempos depois, o Supremo concedeu liminar que paralisou as investigações.

A jornalista Thaís Oyama diz no livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ordenou que o ex-funcionário de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, faltasse a um depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro.

Segundo a publicação, existia um acordo entre os advogados de Bolsonaro e de Queiroz para que o ex-funcionário fosse ao depoimento e dissesse que não poderia falar até sua defesa ter acesso ao processo. No entanto, dois dias antes do julgamento, o presidente da República mudou de ideia e mandou Queiroz faltar ao compromisso.

Bolsonaro teria feito isso após acatar conselho de um amigo, que teria dito que seria melhor abafar o caso e jogar a responsabilidade ao Supremo Tribunal Federal (STF). Posteriormente, a defesa de Flávio Bolsonaro conseguiu uma liminar do ministro Dias Toffoli. A decisão de Toffoli paralisou as investigações baseadas em informações de Coaf e Receita Federal.

 

 

*Com informações do Jornal de Brasília

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Chamar médicos cubanos de terroristas, é mole; quero ver Bolsonaro roncar grosso com os assassinos de Marielle

Bolsonaro fala grosso com os médicos cubanos e fala fino com os milicianos. Chama de terroristas os médicos cubanos que tanto ajudaram a população pobre no Brasil e se cala sobre os milicianos que assassinaram Marielle. Ou alguém já viu Bolsonaro dizer alguma coisa contra os assassinos de Marielle? Pergunta que chega a ser ridícula.

Se há uma coisa que Bolsonaro não quer é remexer nesse assunto, assim como no de Queiroz, se é que não está tudo junto e misturado. O fato é que o Brasil ou pelo menos os 80% de brasileiros que o Datafolha diz não acreditarem em Bolsonaro, sabem de cor e salteado quem matou e quem foram os mandantes da morte de Marielle, tal a quantidade escancarada de provas surgidas tanto no condomínio Vivendas da Barra quanto na Alerj durante o mandato de Flávio Bolsonaro, assim como na Câmara de vereadores do Rio da qual Carlos Bolsonaro e Marielle faziam parte.

Mas o problema de Bolsonaro são os cubanos, os terroristas, os comunistas e não os milicianos. Os cubanos que tanto bem fizeram ao povo brasileiro são caluniados por Bolsonaro. E os assassinos de Marielle a 50 passos de sua casa, ele não quer tocar no assunto, que fará folhear as revistas e jornais que falam sobre essa covardia.

Na verdade, Bolsonaro faz de tudo para que o caso Marielle não volte à tona, bem como virou do avesso o Coaf para que o aquele cheque de Queiroz que foi parar na conta da primeira-dama, Michelle, não seja apenas a ponta o iceberg de algo muito maior envolvendo diretamente o Presidente da República com o miliciano Queiroz com uma penca de crimes nas costas.

Por isso prefere o diversionismo de atacar os médicos cubanos do que enfrentar o mundo sombrio que cerca o assassinato de Marielle e que assombra o seu clã.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas