Categorias
Uncategorized

Intercept, em nova newsletter, arrasa com Dallagnol: era entusiasta de vazamentos

Hoje, nós decidimos publicar na nossa newsletter alguns trechos inéditos do arquivo da #VazaJato para mostrar como, antes de serem alvos de vazamentos, os procuradores da força-tarefa enfatizavam – em chats privados com seus colegas – que jornalistas têm o direito de publicar materiais obtidos por vias ilegais, e que a publicação desses materiais fortalece a democracia.

Deltan Dallagnol, nominalmente o coordenador da força-tarefa, era com frequência o maior entusiasta dessas garantias. O apreço de Deltan pela liberdade de imprensa se deve, possivelmente, ao fato de que a Lava Jato se valeu, por anos, de vazamentos de trechos de delações premiadas e outros materiais confidenciais contidos nos autos das investigações como ferramenta de pressão contra políticos e empresários alvos da força-tarefa.

Vejam essa conversa revelada agora pelo TIB: em novembro de 2015, num chat chamado PF-MPF Lava Jato 2, enquanto discutiam medidas para coibir vazamentos de informações da força-tarefa (“alguns vazamentos tem sido muito prejudiciais”), Deltan alertou seus colegas que utilizar o poder processual para investigar jornalistas que tenham publicado material vazado não seria apenas difícil mas “praticamente impossível”, porque “jornalista que vaza não comete crime”.

Deltan estava certo. A decisão judicial da 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região diz claramente: “o jornalista que divulga trechos de investigação policial que corre em sigilo não comete nenhum crime.” A decisão diz ainda que “Não se trata, por certo, de pretender punir a pena e a boca que, no exercício de nobre profissão, revelam, mas a mão de quem, detentor de dever de preservação do sigilo de informações, a usa para reduzir a nada a autoridade da decisão judicial e as garantias constitucionais.” Ou seja: cometem crime os funcionários públicos que vazam informações que deveriam eles mesmos proteger – policiais, procuradores, juízes… – e não os jornalistas que as publicam.

Há cerca de um ano, em maio de 2018, Deltan e seu time redigiram e publicaram um manifesto em defesa das virtudes da liberdade de expressão – elaborado para proteger um dos procuradores. Ele estava sendo ameaçado de punição por ter publicado um artigo com duras críticas à Justiça Eleitoral. Os procuradores criaram um grupo de chat no Telegram – até agora inédito – chamado Liberdade de expressão CF. Durante a redação do manifesto, Deltan ressaltou um ponto crucial para eles à época, e que é central ao trabalho jornalístico que nós estamos realizando sobre as condutas da força-tarefa e de Moro:

17:15:22 Deltan:Autoridades Públicas estão sujeitas a críticas e tem uma esfera de privacidade menor do que o cidadão que não é pessoa pública.”

O argumento de Deltan é precisamente correto – ainda que para o procurador ele deixe de valer quando a autoridade pública em questão é ele próprio. Curiosamente, o ministro do STF Luiz Fux discorda do Deltan de hoje.

Fux já se pronunciou sobre isso no próprio Supremo: “Esta Corte entendeu que o cidadão que decide ingressar no serviço público adere ao regime jurídico próprio da Administração Pública, que prevê a publicidade de todas as informações de interesse da coletividade, dentre elas o valor pago a título de remuneração aos seus servidores. Desse modo, não há falar em violação ao direito líquido e certo do servidor de ter asseguradas a intimidade e a privacidade. In Fux We Trust.”

Cidadãos privados têm direito à privacidade absoluta. Mas aquelas pessoas que detém o poder – como juízes, procuradores e ministros – “estão sujeitas a críticas e tem uma esfera de privacidade menor.” Esse é um princípio no qual acreditamos enfaticamente e que vem norteando nossa reportagem desde que começamos a trabalhar nesse arquivo.

Deltan ofereceu argumento similar em 2016, quando defendeu a decisão de Moro de tornar públicas gravações telefônicas do ex-presidente Lula. Em defesa do então juiz, Deltan argumentou corretamente que o direito à privacidade das autoridades não se sobrepõe ao interesse do público de saber o que aqueles que detém o poder fazem e dizem em situações privadas – isso que ele estava defendendo um juiz que divulgou um grampo ilegal, algo muito mais sério do que a atitude de whistleblowers.

Outros membros da força-tarefa, antes da publicação das reportagens pelo Intercept, compartilhavam do entusiasmo de Deltan pelo vazamento de documentos governamentais secretos que expõem o comportamento das autoridades. Os procuradores expressaram também sua admiração pelos , como Daniel Ellsberg e Edward Snowden, que tornam públicos documentos secretos comprovando irregularidades ou corrupção por parte das autoridades.

Em Janeiro de 2017, os procuradores lamentaram o fato do Brasil ter perdido posições no ranking de percepção da corrupção publicado pela Transparência Internacional, e expressaram admiração pela Dinamarca, que lidera o ranking. Após publicar um link para o ranking num chat no Telegram chamado “BD”, a procuradora Monique Chequer (que não pertence à Lava Jato em Curitiba) explicou que o sucesso dos esforços de combate a corrupção na Dinamarca se devem porque o país – ao contrário do Brasil – valoriza e protege as fontes que expõe corrupção (os whistle-blowers).

08:04:22 Monique https://www.transparency.org/news/feature/corruption_perceptions_index_201

08:05:19 Monique Saiu o índice de percepção da corrupção de 2016. Brasil caiu 3 posições. Aliás, 2/3 dos países caíram de posições. Dinamarca ainda liderando.
08:20:47 Monique É a matéria que saiu ontem.

08:21:39 Aqui

08:25:45 Esse artigo antigo explica o sempre sucesso da Dinamarca e atribui uma das causas ao fato do país incentivar os “whistle-blower”: http://budapesttimes.hu/2013/03/19/why-denmark-always-finishes-on-top/

08:33:49 Livia Tinoco Infelizmente, estamos muito, muito longe do modelo da Dinamarca

08:43:25 Monique “Many companies also make use of so- called “whistle-blower” systems that have become very popular in Denmark”.

08:44:07 Enquanto aqui no Brasil há “complexa” discussão se o delator é imoral ou não.

O artigo elogiado pelos procuradores explica os motivos do sistema político dinamarquês ser tão pouco corrupto. Há nele o seguinte discurso, proferido por um embaixador dinamarquês:

“Na Dinamarca nós temos uma cultura política muito inclusiva, e tanto nossas instituições públicas quanto privadas são altamente transparentes, o que faz com que seja fácil, por exemplo, responsabilizar políticos e empresas por irregularidades cometidas.

 

 

*Do Intercept Brasil

Categorias
Uncategorized

O Herói de vento murchou e desabou

O herói do capital capotou!

As revelações do site The Intercept Brasil foram criptonita pura para as pretensões heroicas de um ex-juiz de milícia. Moro está liquidado!

Qual será o novo herói da elite depois desse fiasco chamado Moro?

A polícia política do justiceiro de Curitiba está até o pescoço na farsa.

A pergunta que se faz agora é: até quando Lula ficará encarcerado e Moro livre?

Alguns meses após abandonar a armadora togada e cair na esbórnia política do bolsonarismo, Moro viu seu projeto político virar suco e evaporar.

E mais, a fulminante exposição de um preparado político para tirar Lula do pleito eleitoral desaba sobre o imaginário coletivo.

O herói é de vento!

Avança a bordo a essa revelação, as sentenças dadas pela sociedade diante de tamanha bandalha jurídica.

Sob o comando de Moro, o Brasil se viu diante da maior organização criminosa da história instalada no coração do aparelho judiciário do Estado.

O abismo do descrédito abraça todo o judiciário e o Ministério Público.

O precipício está a dois metros do STF e PGR, onde o chão se abriu sem a menor chance de se recompor.

Se a evasivas seguirem o roteiro de Celso de Mello e de Raquel Dodge, o bombardeio contra as instituições de controle será intenso e ininterrupto.

O chão de Moro, Dallagnol, Carlos Fernando Lima e toda a força-tarefa da Lava Jato, esfarelou-se.

O prazo de validade de Moro está expirado e o chorume fedorento começa a arder. A carne podre fede cada vez mais com as revelações do Intercept que vão se somando dia após dia.

A perplexidade de parcelas da própria elite com a cabal lambança dos milicianos da República de Curitiba, já provoca reação concreta na grande mídia que se une ao Intercept para vazar mais conversas comprometedoras e criar num pais, já convulsionado pela própria derrocada do governo, um pavio de pólvora prestes a explodir como o boneco de vento de Moro.

 

*Da Redação

Categorias
Uncategorized

Guerra nas ruas se Lula for solto, é o que diz o governo Bolsonaro

O desespero com a possibilidade de Lula ser solto é tão grande que fez com que o governo Bolsonaro lançasse uma nota, em forma de chantagem, na coluna Radar da revista Veja.

Eles querem que Lula termine seus dias na solitária da Polícia Federal em Curitiba. Para tanto lançaram a seguinte nota em forma de chantagem:

“A área de segurança do governo está preocupada com a escalada de tensão entre lulistas e defensores da Lava-Jato nas últimas semanas. O receio é que a guerrilha das redes sociais ganhe as ruas, caso o STF liberte Lula na terça.”

A manutenção de Lula preso, mesmo que de forma injusta e a partir de um conluio entre o Ministério Público e o juiz da ação não se trata mais de uma questão de justiça. Mas de uma forma de impedir que Bolsonaro estimule suas milícias para transformar o país num caos.

Categorias
Uncategorized

A manobra de Cármen Lúcia para adiar o julgamento de Lula

Com o grande escândalo do judiciário brasileiro escancarado pelo Intercept Brasil, que a todos deixou atordoados, inclusive os Ministros do STF que sofrem intensas pressões de forças antidemocráticas, Cármen Lúcia, como não poderia ser diferente, obediente como é ao sistema já esfarelado, faz suas manobras para adiar, mais uma vez, o julgamento de Lula.

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) pode adiar mais uma vez o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O argumento da defesa de lula para anulação do processo é de que o então juiz da Lava Jato e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, não agiu com imparcialidade.

“o HC está na pauta da sessão da próxima terça-feira, a primeira que será comandada pela ministra Cármen Lúcia, que vai assumir a presidência do colegiado.”, segundo revela reportagem do Valor Econômico.

Ainda o Valor Econômico:

“o ministro Gilmar Mendes liberou o processo para a pauta em 10 de junho, após o site “The Intercept Brasil” divulgar supostos diálogos entre Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, Deltan Dallagnol. Na época, a Segunda Turma ainda era presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski, que acatou o pedido de Gilmar e incluiu o tema na pauta. Os dois ministros fazem parte da ala mais garantista da Corte e têm uma posição crítica aos métodos da Lava-Jato.”

E complementa:

“agora, sob o comando de Cármen, o processo continua previsto para análise na terça-feira, mas passou do terceiro item da pauta para o último, numa lista de 12 ações. A inclusão de novas matérias por parte da ministra tem sido apontada como uma maneira de adiar a análise, já que pode não haver tempo na terça-feira para analisar o HC de Lula.”

Categorias
Uncategorized

Se há lei no Brasil, o processo contra Lula é nulo, diz Reinaldo Azevedo

“Estamos diante de uma escolha —e essa arbitragem será feita pelo STF: trata-se de decidir se, em nome do combate à corrupção, pode-se cometer uma penca de crimes”, é o que diz Reinaldo Azevedo após ter revelado ontem mais uma mentira de Moro.

Em artigo publicado nesta sexta-feira (21), o jornalista defende a anulação completa do processo do triplex e diz, “Não reconheço a legitimidade do ‘DPPL’: o ‘Direito Penal Para Lula”. Reconheço a ordem democrática, de que faz parte o devido processo legal. A lei evidencia a nulidade do processo que resultou na condenação do ex-presidente. E caberá ao STF dizer se a Lava Jato está subordinada a essa ordem democrática e legal ou se também o tribunal se subordina à Lava Jato.”

E segue Reinaldo Azevedo:

“Moro violou uma penca de artigos do Código de Ética da Magistratura, em particular o 8º: ‘O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito'”

“A mesma trilha que conduz ao esbulho dos direitos de Lula leva à anomia no direito penal. Se um juiz pode apresentar testemunhas à acusação; condescender com truques para fazê-la falar; anuir com procedimentos heterodoxos para imputar ao réu o que não evidenciam os autos nem a denúncia —caso do PowerPoint—; orientar a desmoralização pública da peça apresentada pela defesa e até interferir na escolha, ainda que por via indireta, do representante do MPF que vai participar de uma audiência, cabe indagar: o que é vedado ao juiz?”, questiona.

“Ora, se o devido processo legal não existe, então tudo é permitido”, finaliza. “Estamos diante de uma escolha —e essa arbitragem será feita pelo STF: trata-se de decidir se, em nome do combate à corrupção, pode-se cometer uma penca de crimes. A propósito: se esse é um valor absoluto —e tudo, então, é permitido—, por que não havemos de perdoar as agressões à ordem legal cometidas em nome da justiça social?”, conclui o jornalista.

 

*Por Reinaldo Azevedo

 

Categorias
Uncategorized

Gilmar Mendes diz a Moro: Não pode combater organizações criminosas se tornando uma

Gilmar Mendes, que já fez diversas críticas a Moro após o escândalo do vazamento das conversas secretas pelo Intercept Brasil, volta a criticá-lo e a força-tarefa.

“aquele que combate a corrupção não pode cometer crimes, os fins não justificam os meios”.

Em entrevista ao Uol, o Ministro declarou que: declarou que “não pode combater organizações criminosas tornando-se uma”. 

As mensagens sugerem que a Lava Jato não quis investigar suspeitas de corrupção envolvendo o instituto criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) para não melindrá-lo e porque o caso poderia ajudar na defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mendes classificou o vazamento das mensagens como sério, mas diz que é necessário atentar ao que é revelado nos diálogos assim como a forma como eles foram obtidos e se são mesmo reais.

Estamos aguardando e esperando os desdobramentos. Junto com o debate da ilegalidade destes vazamentos, devemos apreciar a substância destas denúncias. Precisamos saber se houve irregularidades na condução do caso e quais irregularidades são essas com muito cuidado.

 

Categorias
Uncategorized

MAIS UMA DERROTA PARA BOLSONARO: MAIORIA DO STF VOTA PELA MANUTENÇÃO DOS CONSELHOS

O Supremo Tribunal Federal julgou nesta quarta-feira (12) para suspender parte da validade do decreto de Bolsonaro que extinguiu os conselhos da administração pública.

No julgamento, seis dos onze ministros votaram pela manutenção parte dos conselhos, comissões, fóruns e outras denominações de colegiados da administração pública que foi banida por Bolsonaro. os demais magistrados seguem votando.

Votaram pela suspensão de parte do decreto os Ministros, Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes, declarando que a medida não poderia extinguir colegiados formados a partir da lei.

Os Ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Luis Roberto Barroso e Cármen Lúcia votam contra a totalidade do decreto, impedindo a extinção de todos os conselhos, mesmo os que não foram criados por lei.

No final do julgamento e com os votos de todos os ministros, será definido se a decisão abrangerá todos os 2.593 conselhos existentes ou se somente parte deles.

Na ação, o PT pondera que o texto é pouco específico e, por isso, não se sabe exatamente quais órgãos serão extintos e quais serão mantidos. Segundo o partido, sem esses conselhos, o diálogo com a sociedade civil fica prejudicado.

Categorias
Uncategorized

O Ministro Marco Aurélio Mello (STF) detona Sergio Moro; “Coitado do juiz Moro”

O que o Ministro Marco Aurélio Mello (STF) disse sobre Moro:

“Coitado do juiz Moro. O presidente o colocou numa sabatina permanente quando anunciou que houvera um acordo para ele deixar uma cadeira efetiva, abandonando 22 anos de magistratura, para vir pra Esplanada e ser auxiliar dele, presidente da República, colocando-o na vitrine – O juiz dialoga com as partes – e o Ministério Público é parte acusadora no processo – com absoluta publicidade, com absoluta transparência. Se admitiria um diálogo com os advogados da defesa? Não. Também não se pode admitir, por melhor que seja o objetivo, não se pode admitir com o Ministério Público. Em direito, meio justifica o fim; o fim ao meio, não.”

“Não se combate corrupção a ‘ferro e fogo'”, pode representar um retrocesso para a democracia, diz Marco Aurélio Mello.

“Que houve algo que discrepa da organicidade do judiciário, houve. O juiz dialoga com as partes, e o Ministério Público é parte acusadora, Estado acusador, no processo, com absoluta publicidade, com absoluta transparência. Se admitiria um diálogo com os advogados de defesa? Não. Também não se pode admitir, por melhor que seja o objetivo, com o Ministério Público”. Disse o Ministro.

E mais:

“Se havia combinação de atos do Ministério público e do juiz, aí realmente se tem algo grave”, diz.

E conclui:

“Fica desgastado em termos de nome para o Supremo”.

 

Categorias
Uncategorized

Gilmar Mendes devolve para 2ª turma do STF o pedido de habeas corpus de Lula, o que poderá libertá-lo

Diante do vazamento da promiscuidade que foi a armação da Lava Jato para tirar Lula da eleição de 2018 e, consequentemente eleger Bolsonaro, Gilmar Mendes devolveu para 2ª turma nesta segunda-feira o pedido de anulação da condenação de Lula.

A Segunda Turma julgava a solicitação de pedido do ex-presidente para anular sua condenação. A alegação era suspeição do ex-juiz Sérgio Moro no caso, depois que ele aceitou o convite para ser ministro do governo Jair Bolsonaro.

No momento em que Gilmar Mendes pediu vistas, ainda no mês de dezembro de 2018, o placar parcial estava 2 a 0 contra a concessão do HC, com os votos dos ministros Edson Fachin (relator) e Cármen Lúcia. Além dele, ainda faltam votar os ministros Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

Como o STF convocou sessão extraordinária para a manhã desta terça-feira e, diante dos últimos e estarrecedores acontecimentos, supõe-se que o pedido de anulação da condenação de Lula esteja na pauta e que, por conseguinte, ele poderá ser libertado.

 

Categorias
Uncategorized

STF convoca sessão extraordinária para terça-feira (11). Lula poderá ser solto?

O Supremo Tribunal Federal convocou para terça-feira (11) pela manhã uma sessão extraordinária quando poderão, entre outras ações, ser decididos os rumos que serão dados ao caso do ex-presidente Lula.

Diante dos mais recentes acontecimentos, o vazamento pelo site The Intercept, das conversas entre Moro e Dallagnol que escancaram as armadilhas que eles armaram para mudar os rumos políticos do Brasil, como de fato aconteceu, o STF se viu obrigado a marcar sessões extraordinárias onde serão tomadas decisões a respeito dos ilícitos cometidos por Moro e demais procuradores da Lava Jato.

O site divulgou o seguinte comunicado:

Os presidentes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e da Segunda Turma, ministro Ricardo Lewandowski, determinaram o cancelamento da sessão ordinária agendada para o dia 18 de junho e convocaram sessão extraordinária para a próxima terça-feira, 11 de junho. A Primeira Turma reúne-se a partir das 9h e, a Segunda, às 9h30. A sessão ordinária do período vespertino, na mesma data, permanece inalterada para ambos os colegiados.

Com base na fala de alguns ministros nesta segunda-feira (10) publicada pelo jornalista Tales Faria, supõe-se que a situação de Lula esteja na pauta.

“As condutas dos agentes públicos devem pautar-se pela transparência e publicidade, não podendo a invocação de inviolabilidade constitucional constituir instrumento de salvaguardas de práticas ilícitas, que permitam a utilização de seus cargos e funções ou empregos públicos como verdadeira cláusula de irresponsabilidade por seus atos ilícitos(…)

E os capítulos se seguem…