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Vídeo: Bolsonaro deixa Flávio em situação difícil, “se errou, é pau”

Apesar das evidências robustas de que o gabinete do filho foi usado para desviar salários de funcionários para a rachadinha, Jair Bolsonaro criticou, em live no Facebook, a operação que atinge sua família e ‘pessoas inocentes’. “Se errou, pau. Mas não precisar quebrar sigilo de um monte de gente”, completou.

Jair Bolsonaro criticou os processos que envolveu seu nome e o de seu filho Flávio Bolsonaro – no caso da rachadinha, que tem como alvo o ex-assessor Fabrício Queiroz – e afirmou, como se não devesse nada sobre os casos: “se errou, é pau”. “Mas não precisa quebrar sigilo de um monte de gente inocente”, completou.

Ele live no Facebook, ele voltou a acusar o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de direcionar a investigação do Ministério Público do Estado para lhe atingir, uma vez Witzel “quer ser presidente”. “Isso é uma armação que vem lá do governo do Rio de Janeiro. Ele quer ser presidente da República, então quer me destruir, tudo faz para derrubar a gente”. “O Flávio é um instrumento para chegar a mim”, disse ainda.

Sobre críticas de que teria articulado para “trancar o processo” durante as eleições, respondeu: “Se eu pudesse armar, eu teria cancelado, anulado”. “Se o Flávio for absolvido hoje, vão falar que eu interferi”, afirmou. Para ele, o processo “está todo contaminado” na primeira instância.

Bolsonaro comentou ainda sobre o caso que envolve seu nome na investigação da morte da vereadora Marielle Franco. “Eu duvido que essa história seja verdadeira”, declarou, sobre o depoimento do porteiro, que contou ter ligado para sua casa a fim de liberar a entrada de um carro de um dos suspeitos de envolvimento no assassinato. “Ele não falou por livre e espontânea vontade dele”. “Qual interesse eu teria com a Marielle? Interesse zero. Nunca me viram conversando com ela”, afirmou ainda.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/812854049160017/

 

 

 

*Com informações do 247

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Quando alguém mata um americano, quem matou foi o terrorista. Quando o americano mata alguém, o terrorista é o que morreu

Cada país tem direito de adotar uma estratégia para sobreviver como nação, a dos americanos é fazer guerra. Por isso, desde que entraram, jamais saíram da guerra. Se não existe a guerra, eles a inventam e participam, direta ou indiretamente, porque guerras e golpes dão lucro aos EUA mais do que a qualquer outro país.

Então, o show não pode parar, nem que seja para alugar um bacamarte, a guerra é o alimento fundamental da economia americana. É difícil distinguir aonde termina a indústria americana e aonde começa a indústria bélica, uma alavanca a outra, seja para o expansionismo comercial, seja para impedir que outros países se desenvolvam industrialmente para que os EUA, o berço do capitalismo moderno, imprima sua lógica comercial na base da bala sobre forças limitadas, multiplicando seu poderio geopolítico e, consequentemente comercial. Isso, sem falar do próprio comércio da guerra com vendas pesadas de armamentos americanos.

O embate com a China é um exemplo disso. Mais do que perder cada fração do território comercial, antes dominado pelos EUA, inclusive dentro de seu próprio campo, os americanos estão diante de um impasse porque não têm resposta para enfrentar quem hoje manda no mundo dos manufaturados e, muito menos, como enfrentar a força bélica da China.

É um royal Straight flush. Por isso assistimos a essa briga de bêbado de Trump com a China, enquanto esta joga um xadrez muito bem calculado com os americanos. Qualquer passo em falso de Trump, os americanos perdem. Daí essa guerra declarada comercialmente dos EUA à China e os acordos comerciais feitos na surdina para marcar posições na política caseira de Trump.

Assim, a China não pode ser exatamente o inimigo perfeito para sustentar a imagem de um impostor como Trump, então, repete-se a velha forma que valia para seus interesses apontando para que, quem não fosse aliado, era inimigo. E se na guerra fria esses inimigos eram os comunistas, com o fim da União Soviética, o “terrorista” passou a ser a oliveira magnífica para todas as preocupações caseiras dos cidadãos norte-americanos.

O terrorista é uma espécie de bombril para os interesses dos EUA. Primeiro, um presidente contrário aos seus interesses é taxado como ditador para, em seguida, ser classificado como produtor de terroristas. Tanto faz ser o líder iraniano, sírio ou venezuelano. Basta assumir uma posição de independência em relação aos EUA, pronto, este cria uma única fórmula para tratar do “inimigo” com preconceito, com um discurso oficial à espera de que a evolução normal das paranoias americanas se espalhem e abalem a opinião pública dentro do país.

Resumindo, o único país no mundo que usou bomba atômica contra humanos, sobretudo civis, no maior ato terrorista da história, foram os EUA contra o Japão e são eles os xerifes que dão ou não alvará de licença para que outros países tenham armamentos nucleares.

Essa é a grande virtude do capitalismo americano, trabalhar com o brilhantismo, interna ou externamente, a ideia de que todo cidadão estrangeiro que não se curvar ao seu apetite é, em última análise, um terrorista. Se for um americano que não aderir ao discurso, é considerado traidor da pátria. Publicidade para isso, não falta.

Antes do ataque ao Iraque, passavam de mil o termo terrorista martelado diariamente nas TVs americanas para se referir ao Iraque, a mesma fórmula está sendo usada agora para justificar o ataque americano ao Irã, numa tentativa desesperada de Trump de tirar o país da beira da recessão, seu mandato de um impeachment ou sua reeleição de uma fragorosa derrota.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Economia

À beira da recessão: economia dos EUA deve desacelerar em 2020, dizem analistas

Mais de metade dos diretores de grandes bancos de investimentos ouvidos pela Universidade de Duke apostaram que a economia norte-americana deve desacelerar em 2020.

Pesquisa da Universidade de Duke (EUA) sobre o ambiente de negócios mundial em 2020 aponta que a maioria dos líderes de bancos de investimentos globais estão pessimistas acerca do crescimento da economia dos EUA.

“Diretores financeiros dos EUA estão preparando suas empresas para a recessão. Eles estão cortado gastos, acumulando dinheiro em espécie, reforçando a situação financeira e tomando outras medidas para se preparar para a queda”, disse o coordenador da pesquisa, John Grem.

Em 2019 se revelaram os primeiros sinais de desaceleração, decorrentes da guerra comercial com a China iniciada por Washington. De acordo com o especialista do Centro Internacional de Finanças Vladimir Rozhankovsky, a agricultura e as empresas norte-americanas foram quem saiu mais prejudicado do embate:

“Uma ampla gama de empresas norte-americanas emblemáticas estão sofrendo prejuízo em função da guerra fiscal. Elas são, por exemplo, a FedEx, Cisco, Caterpillar ou General Motors. Além disso, os fazendeiros norte-americanos estão sempre entre a cruz e a espada”, disse.

A China reduziu drasticamente a compra de soja norte-americana, preferindo fornecedores sul-americanos como o Brasil e a Argentina.

Economista chefe do Saxo Bank, Stin Jacobsen, em entrevista à RT, declarou que a economia dos EUA deve não somente desacelerar, como entrar em recessão:

“Uma recessão nos EUA é bastante provável. No quarto trimestre de 2019, o crescimento do PIB dos EUA ficou entre 0,2 e 0,3%, e podia mesmo ser negativo. No início de 2020 o país deve ficar muito próximo disso. Um sinal claro do início de uma queda econômica foi a situação com a variação da taxa de juros, que prevê recessão com uma probabilidade de sete em oito”, observou Jacobsen.

Os analistas não descartam a hipótese de uma eventual recessão nos EUA afetar as eleições presidenciais de 2020.

Segundo previsão do Saxo Bank, Donald Trump e o Partido Republicano correm o risco de entregar o Senado aos Democratas, que já detêm o controle da câmara baixa do Congresso.

 

 

*Com informações do Sputinik

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‘EUA já começaram uma guerra’, diz embaixador iraniano na ONU

O embaixador iraniano na ONU, Majid Takht Ravanchi, comentou a tensão que se instaurou entre o Irã e os EUA após o assassinato do general Qasem Soleimani.

Ao falar sobre as declarações do secretário de Estado, Mike Pompeo, sobre o suposto ataque iminente planejado por Soleimani contra os norte-americanos, em entrevista ao canal CNN, o diplomata considerou as alegações infundadas.

“Definitivamente rechaçada [a acusação]. Se eles têm alguma evidência, devem mostrá-la. Eles devem fornecer a evidência”, disse Ravanchi.

O embaixador também comentou as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, que disse que os EUA não buscam mudar o sistema político do Irã.

“O que importa são as ações de Washington, não suas palavras. Mas o que elas estão realmente fazendo é pressionar bastante o povo iraniano”, disse.

Ao ser questionado sobre as ações de resposta prometidas pelo governo iraniano após a morte de Soleimani,o embaixador afirmou que os EUA já “começaram uma guerra”.

“EUA já começaram uma guerra, não apenas em termos econômicos, mas em algo a mais matando um de nossos generais mais importantes, cuja perda é lamentada não apenas pelos iranianos, mas também por outros povos da região. Portanto, não podemos simplesmente fechar os olhos para o que aconteceu ontem à noite: definitivamente haverá uma vingança dura”, disse Ravanchi.

 

 

*Com informações do Sputinik

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Comandante iraniano: Tel Aviv e 35 alvos dos EUA no Oriente Médio estão ao alcance do Irã

Assim como Tel Aviv, 35 alvos vitais americanos no Oriente Médio estão “ao alcance do Irã”, disse o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Gholamali Abuhamzeh, citado pela agência de notícias Tasnim.

“O estreito de Ormuz é um ponto vital para o Ocidente e um grande número de destróieres e navios de guerra americanos cruzam lá […] Alvos vitais americanos na região foram identificados pelo Irã há muito tempo […] cerca de 35 alvos americanos na região, bem como Tel Aviv, estão ao nosso alcance”, disse ele à mídia.

O comandante iraniano acrescentou que Teerã se reserva o direito de retaliar contra os EUA pelo assassinato do chefe da Força Quds, levantando a perspectiva de possíveis ataques a navios no Golfo.

Neste sábado (4), o líder da coalizão política parlamentar do Hezbollah no Líbano, Mohamed Raad, declarou que a resposta do eixo de resistência apoiado pelo Irã ao assassinato do general seria decisiva, citou o Al-Mayadeen.

O Departamento de Estado sublinhou que Washington vai continuar a sua dura política de sanções contra o Irã e já tomou as medidas necessárias para proteger os seus bens no Oriente Médio, acrescentou a emissora Al-Arabiya.

Assassinato de Soleimani

As tensões entre Washington e Teerã aumentaram após a morte do general iraniano Qassem Soleimani, que foi assassinado em Bagdá na sexta-feira (3) durante um ataque aéreo autorizado pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Os EUA descreveram a sua ação como uma medida preventiva para evitar um conflito militar e proteger os militares americanos que estão na região.

Manifestantes iranianos durante protesto contra o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, 3 de janeiro de 2020

Manifestantes iranianos durante protesto contra o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, 3 de janeiro de 2020.

Após o assassinato de Soleimani, as autoridades iranianas ameaçaram retaliar para vingar a morte do general. Ele foi sucedido pelo brigadeiro-general Esmail Ghaani, que anteriormente ocupava o cargo de comandante-adjunto da unidade.

 

 

*Com informações do Sputinik

 

 

 

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Celso Amorim: Momento é o mais perigoso entre países desde a crise dos mísseis.

Diante do ataque americano em Bagdá contra um general iraniano, o mundo nunca esteve tão perto de conflito armado direto entre dois estados desde a crise dos mísseis, em Cuba nos anos 60.

O alerta é de Celso Amorim, ex-chanceler brasileiro e que chegou a ser indicado pela ONU para acompanhar um processo de desarmamento no Iraque no final dos anos 90.

A crise entre Irã e Estados Unidos foi elevada a enésima potência com o assassinato do general Qasem Soleimani, apontado por muitos como a figura mais importante depois do Líder Supremo”, disse o embaixador ao UOL.

Ele ainda chefiou o Ministério da Defesa no governo de Dilma Rousseff e foi quem orquestrou a tentativa de um acordo nuclear com os iranianos, sob o governo Lula.

“Difícil imaginar que não haja reação”, destacou, numa referência ao potencial de uma resposta por parte do governo iraniano.

“Desde a crise dos mísseis [Cuba] nunca estivemos tão próximos de um conflito armado direto entre dois Estados”, alertou o ex-chanceler dos governos de Itamar Franco e de Lula.

Nos anos 60, americanos e soviéticos estiveram muito perto de uma guerra diante do deslocamento de mísseis de Moscou para Havana.

Para analistas, o conflito que já era travado nas sombras agora ganha uma exposição completa. Nas diferentes capitais europeias, governos deixaram claro que querem manter os canais de diálogo, enquanto a UE admite que os ataques podem precipitar o fim definitivo do acordo nuclear entre o Ocidente e o Irã.

Para o governo francês, o mundo acordou mais perigoso nesta sexta-feira. O porta-voz do secretário-geral da ONU, Antonio Guterrez, apelou aos líderes para que demonstrem moderação. “O mundo não se pode dar ao luxo de ter mais uma guerra no Golfo”, disse.

Quanto ao Brasil e a eventual postura do governo de Jair Bolsonaro, Amorim acredita que, “por tudo o que foi dito e feito até hoje, seria difícil imaginar que a submissão a Washington deixará de prevalecer”

Aliado do governo de Donald Trump desde o início de seu mandato, Bolsonaro vive hoje uma saia justa. De um lado, será cobrado pela Casa Branca para sair ao apoio das decisões de Washington.

De outro, ameaça perder o mercado que mais cresce para as exportações brasileiras na região, apoiar uma operação que pode desestabilizar o mundo e ainda enterrar uma tradição e mais de um século de uma diplomacia que privilegiou o diálogo.

“A questão é saber até onde irá e se, além das perdas comerciais, o governo está disposto a colocar em risco a segurança do Brasil e dos brasileiros”, alertou o ex-chanceler. “A questão deixa de ser só política. É moral e, até certo ponto, existencial”, afirmou.

 

 

*Jamil Chade/Uol

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Urgente!: Um novo ataque no Iraque mata mais seis pessoas

Depois do atentado terrorista que matou o general iraniano Qassem Soleimani no aeroporto de Bagdá na noite desta quinta, a mando de Trump, um novo ataque no norte do país deixou mais seis mortos.

O Iraque sofreu um novo ataque aéreo na noite desta sexta-feira 3, praticamente 24 horas depois de um atentado terrorista matar, por meio de um míssil disparado por um drone, o general iraniano Qassem Soleimani nos arredores do aeroporto de Bagdá.

O novo ataque deixou seis pessoas mortas e aconteceu no norte do país. Entre os mortos estaria um dos líderes do grupo Hashed al-Shaabi, de acordo com informações de agências internacionais.

“Ataques aéreos atingem o comboio da milícia iraquiana ao norte de Bagdá, matando seis pessoas, disse uma fonte do exército iraquiano”, informou a Reuters pelo Twitter.

O atentado que matou o general foi ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O governo do Irã já prometeu se vingar, ‘no tempo e no local certos’. Trump alegou estar evitando uma nova guerra, uma vez que, segundo ele, o general mataria americanos.

 

 

*Com informações do 247

 

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Sobre o ataque dos EUA ao Irã, Michael Moore diz: “Se preparem para mandar seus filhos para a guerra”

“Você vai ficar feliz que Trump mandou assassiná-lo. Você vai obedecer”, escreveu o documentarista.

O documentarista Michael Moore se manifestou nesta sexta-feira (3) sobre a questão de uma possível guerra global após o ataque dos Estados Unidos que matou um comandante militar do Irã.

“Olá amigos Americanos. Vocês conhecem este homem? Vocês sabiam que ele era seu inimigo? O que? Nunca ouviu falar dele? Até o final do dia de hoje você será treinado a odiá-lo. Você vai ficar feliz que Trump mandou assassiná-lo. Você vai obedecer. Se preparem para mandar seus filhos e filhas para a guerra”, escreveu pelo Twitter.

“Guerra é bom. Guerra é uma distração necessária. Guerra é paz. Trump é nosso comandante! Shhh… Durma… Não houve conluio… Foi a decisão perfeita… Acabo de atirar em um homem na 5a Avenida apenas porque posso… Desculpe, mas por causa desta emergência nós tivemos que adiar as eleições…”, completou.

O tom debochado não compromete a seriedade da mensagem. Michael é conhecido por se posicionar em questões políticas e seus documentários abordam temas indigestos aos norte-americanos como o massacre de Columbine.

 

 

*Com informações da Forum

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Trump cometeu um ato de guerra sem autorização do Congresso e pode sofrer impeachment, diz Glenn

“A execução de um ato de guerra contra o Irã sem o Congresso – um dos usos mais imprudentes da força militar em anos – é uma base válida e justa para isso”, afirma o jornalista do The Intercept, se referindo a um processo de impeachment contra o presidente dos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, executou um ato de guerra sem consultar o Congresso e isso pode ser um motivo de impeachment, alertou nesta sexta-feira 3 o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador do The Intercept no Brasil.

“Se você quer que Trump seja alvo de impeachment, a execução de um ato de guerra contra o Irã sem o Congresso – um dos usos mais imprudentes da força militar em anos – é uma base válida e justa para isso”, publicou o jornalista no Twitter.

A mensagem foi postada em resposta ao seguinte comentário do jornalista Jeremy Scahill, do The Intercept nos EUA. “Assim como os neocons chegaram ao poder em 2001 com uma agenda predeterminada para mudança de regime no Iraque, o governo Trump colocou o Irã no alcance dos atiradores desde o salto. Este foi o centro do escândalo de conluio, amplamente ignorado pela mídia americana, com Israel e Arábia Saudita”.

Glenn comentou ainda: “Infelizmente, a guerra sem fim – no Oriente Médio e em outros países – é uma ortodoxia de longa data das alas do establishment de ambas as partes. Alimenta a economia dos EUA e sua hegemonia. Trump venceu, em parte, concorrendo contra esse militarismo irracional, e agora é uma personificação dele”.

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi às redes sociais nesta sexta-feira 3 para criticar o ataque comandado por Trump contra Bagdá na noite desta quinta-feira 2. De acordo com ela, ação foi realizada “sem a consulta do Congresso”.

“O administrador do Trump realizou ataques no Iraque contra oficiais militares iranianos de alto nível e matou o comandante iraniano Qasem Soleimani da Força Quds sem um AUMF (autorização de uso de força militar contra terroristas) contra o Irã. Além disso, essa ação foi tomada sem a consulta do Congresso”, escreveu.

 

 

*Com informações do 247

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Rússia condena assassinato de Soleimani e declara apoio ao Irã

O Ministério das Relações Exteriores russo considerou o assassinato de Soleimani como um ‘passo aventureiro que levará ao aumento da tensão em toda a região’.

A Rússia prevê um aumento da tensão no Oriente Médio após assassinato do general Qasem Soelimani, comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), pelos Estados Unidos.

O Ministério das Relações Exteriores russo considerou o assassinato de Soleimani como um ‘passo aventureiro que levará ao aumento da tensão em toda a região’. A nota oficial destaca que ‘Soleimani se dedicou a defender os interesses nacionais do Irã’ e que o povo russo expressa sinceras condolências ao povo iraniano.

Por outro lado, o chefe do Comitê de Assuntos Internacionais do Senado russo, Konstantin Kosachev, declarou que o assassinato parece uma vingança pelo ataque à embaixada americana em Bagdá. E previu novos confrontos entre EUA e radicais xiitas.

Kosachev entende que o assassinato colocou fim às últimas esperanças de salvar o acordo nuclear entre o Irã e as grandes potências. Acordo este que Washington renunciou em 2018. Para ele isso pode implicar em um acelerar no desenvolvimento de armas nucleares no Irã, mesmo que o tema não estivesse tão no topo das prioridades até agora.

O Pentágono anunciou que o ataque, que matou também o vice-presidente da milícia iraquiana, tinha como objetivo deter os planos futuros do Irã. Segundo comunicado do Pentágono, Soleimani desenvolvia planos para atacar diplomatas e militares americanos no Iraque e na região.

 

 

*Com informações do GGN