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Como as Forças Armadas, que são parte do governo, explicam Bolsonaro, o maníaco que saiu da escola militar

Quando se fala que Bolsonaro é um maníaco, um psicopata, fala-se algo que está em consonância com o laudo do próprio exército no período de sua expulsão.

Até aí, está tudo certo. As Forças Armadas começam a se enrolar nessa história na hora de explicar o que tantos militares da alta patente, da reserva e da ativa, estão fazendo nesse governo.

Não há a menor dúvida de que, pelo seu comportamento, como disse a economista Laura Carvalho, ” a morte dos pobres (e são os que mais vão morrer) vai cair no colo de Bolsonaro” e, consequentemente, das Forças Armadas, mesmo que a mídia, de tempos em tempos, insista em dizer que os militares não são parte desse governo.

E convenhamos, algo extremamente difícil de explicar, como a mídia chegou a esse cálculo político, até porque generais da ativa sabem que o coronavírus vai atingir em cheio as tropas, já que a maioria dos soldados mora em comunidades pobres, vindos de famílias pobres e, portanto, serão mais atingidas pela doença.

Beira à esquizofrenia o silêncio das Forças Armadas diante do comportamento genocida de Bolsonaro, inclusive depois de um manifesto da própria instituição em apoio ao isolamento social.

É certo que essa culpa não pode ser jogada somente nas costas dos militares, Bolsonaro não chegou ao poder de improviso, teve apoio maciço das classes dominantes, as mesmas que trouxeram o vírus para o Brasil e que foram também atingidas primeiro, mas que, no final das contas, na soma total dos casos, serão infinitamente menos atingidas do que as classes menos favorecidas da população.

É a herança civilizatória da escravidão, como bem disse Milton santos, vigente nos tempos atuais, é que determinará a grosso modo quem vai morrer e quem vai viver.

Bolsonaro fez de tudo para chantagear os pobres para que eles voltassem ao trabalho pelo lucro dos ricos que sustentam o seu governo inútil ao país, mas extremamente benéfico aos banqueiros, à agiotagem que, certamente, estão bem guardados dentro de um abrigo mais blindado e seguro do que os cofres dos seus bancos, enquanto Bolsonaro manobrou e, agora, vai às ruas exigir que os pobres voltem a trabalhar para o grande capital, porque o show dos milhões tem que continuar. E faz isso atropelando, como presidente da República, toda a orientação de órgãos sanitários nacionais e internacionais.

Bolsonaro, com esse comportamento, está provocando um genocídio, em primeiro lugar dos profissionais da saúde que estão na linha de frente no campo de batalha dentro dos hospitais contra um vírus perigosíssimo por ser extremamente contagioso.

Em seguida, os que sofrerão mais com essa irresponsabilidade serão os garis, que carregam o lixo das casas, inclusive das casas de pessoas infectadas, muitas vezes sem saber que estão.

Depois, vêm os profissionais que não podem deixar de trabalhar como os de serviços essenciais, como supermercados, farmácias, bancos, corpo de bombeiros, policiais civis e militares, exército, marinha, entre outros. Ou seja, Bolsonaro é inimigo desses milhões brasileiros que estão mais expostos à contaminação pelo coronavírus.

E pelo seu comportamento de psicopata, o maníaco do Planalto, que já usou todos os subterfúgios para negar a existência e gravidade da pandemia, classificando-a como gripezinha, resfriadinho e, mais à frente, bancando o médico com o receituário da cloroquina, convocando manifestações de comerciantes contra o isolamento e, agora, indo para as ruas promover aglomerações e a consequente disseminação do coronavírus. Isso, sem falar do pior, a sua postura tem levado milhões de brasileiros a seguirem seu comportamento, porque, na verdade, Bolsonaro pretende na próxima semana transformar o país em uma bomba biológica que, inevitavelmente, levará o sistema de saúde ao colapso.

E quem pensa que, depois disso, ele vai parar, não tem ideia de como se comporta um psicopata.

Diante desse caos, as Forças Armadas sairão com a imagem ainda mais deteriorada porque Bolsonaro soube explorar bem a sua imagem de militar, mesmo sendo político há trinta anos e, principalmente porque muitos militares da reserva e da ativa, encantados com o canto sereia e abraçados com o monstro, estão levando as Forças Armadas para o centro da tragédia nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro, com seu comportamento genocida, está vencendo: no Brasil, número de óbitos cresce assustadoramente

Bolsonaro arrumou um jeito de tirar a legitimidade do STF que o proibiu de fazer apologia ao fim do isolamento social. Então, resolveu ele próprio ir para a rua, sabendo que, por onde passa, vira uma bomba biológica pela quantidade de pessoas que aglomeram e e se infectam. Bolsonaro não só contamina Brasília inteira, como estimula a contaminação em massa no país.

Como disse David Uip: “queda no isolamento acelerou mortes em SP de forma vertiginosa”.

Bolsonaro, possivelmente, se infectou e já está com anticorpos e, por isso pode aglomerar pessoas nas ruas, pois não será atingido, somente elas, o que está fazendo muita gente se revoltar com sua atitude, já que está promovendo a disseminação do coronavírus, o que, consequentemente vai gerar mais infectados, mais enfermos e mais mortes.

E isso acontece num momento em que o número de mortes de pessoas com idade abaixo de 60 anos aumentou significativamente no Brasil.

Em suas caminhadas públicas em que promove a disseminação do vírus, não se vê nenhum dos seus filhos do seu lado, pois certamente estão se prevenindo, como se preveniram no período em que todos achavam que Bolsonaro estava infectado, tanto que não tem uma imagem sequer de filhos do seu lado.

O fato é que Bolsonaro sabe o que está fazendo e parece gostar de ver o crescimento da pandemia no Brasil, já que, como disse o jornal inglês The Economist: “Bolsonaro apresenta sinais de insanidade”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo – Meleca assassina: Porco, Bolsonaro esfrega o nariz e cumprimenta idosa durante passeio

Além de assassino, Bolsonaro é porco.

Como já é sabido por todos, os idosos estão no grupo de risco do coronavírus, que já matou quase mil pessoas no Brasil. Foi a segunda vez, em dois dias, que Bolsonaro rompeu o isolamento, contrariando a recomendação das autoridades sanitárias.

Além de romper o isolamento e descumprir as orientações das autoridades sanitárias, Jair Bolsonaro ainda foi flagrado limpando o nariz com a mão e, logo em seguida, cumprimentando uma idosa.

O nojento esfregou o nariz, cumprimentou e passou meleca na idosa durante passeio, não só nela, mas em outros que o cumprimentaram.

Um presidente da República que não tem asseio, além de não ter escrúpulos. Este é Bolsonaro.

https://twitter.com/jnascim/status/1248651468611244033?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Bolsonaro vai à padaria em Brasília e é escrachado pela população

Bolsonaro, ignorando a pandemia do coronavírus, volta a circular por Brasília, vai a uma padaria na 303 Asa Norte, comercial e recebe o que merece, um escracho da população para deixar de ser irresponsável com a vida dos outros.

A presença do presidente no estabelecimento também gerou aglomeração e tumulto, de acordo com relatos publicados por testemunhas nas redes sociais.

Seu instinto assassino ainda vai lhe custar caro, talvez termine como Mussolini.

A cada dia, a chapa esquenta mais para o lado dele com o número crescente de mortes por coronavírus que ele insiste em tratar como histeria da mídia e dos médicos.

 

*Da redação

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Ciro, como cloroquina eleitoral, usa a pandemia para atacar Lula e Dilma

Não adianta, Ciro Gomes se transformou num retalho decalcado de Bolsonaro.

O velho “Cirão das massas” tem como estratégia ser um candidato palatável para a elite.

Ele faz bravata “técnica” na base do chutão e da botinada como se fosse zagueiro do 7 x 1 do time de Felipão.

Em entrevista ao UOL, do nada, Ciro atacou Lula, mostrando que não tem capacidade de fazer um debate diferente do que a mídia estabeleceu como verdade única e, para ter seu apoio, ele age dessa forma.

Ciro não surpreende ninguém.

Ele, como qualquer covarde, fugiu para a França antes do segundo turno de 2018, deixando claro que só pensa em si e jamais no país.

Pior, se não tem argumentos para se opor ao projeto político do PT, usa o de Aécio, Bolsonaro, e de outros corruptos que levaram o país ao caos em que se encontra.

Se Lula mostra grandeza ao dizer que conversa com Ciro, mesmo depois de seus ataques baixos por obsessiva vontade de ser presidente, Ciro, ao contrário, não consegue deixar de ser miúdo até mesmo para a sua imagem que já é nacionalmente fraca.

Por isso, Lula é Lula e Ciro é Ciro. Cada qual com seu tamanho na história do Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O discurso assassino de Bolsonaro está funcionando, as ruas estão bem mais cheias

Reportagem do Jornal Hoje, na Globo, acaba de mostrar que, de tão intenso o trânsito de automóveis em São Paulo, existem vários pontos de engarrafamento e retenção, bem próximo ao movimento de dias normais de trabalho.

Isso significa que muita gente se curvou à opinião do “especialista” Bolsonaro de que, além de ser somente uma gripezinha, o coronavírus pode ser combatido pela cloroquina, o elixir milagroso que Bolsonaro está vendendo para o país.

A irresponsabilidade desse louco vai conseguir o que tanto ele sonha, junto com comerciantes gananciosos. E quando as pilhas de cadáveres estiverem se acumulando nos hospitais, todos desaparecerão, se as instituições no Brasil não enfiarem Bolsonaro no quarto de loucos.

O STF proibiu Bolsonaro de fazer apologia à quebra do isolamento social, mas o maníaco do coronavírus arrumou um jeito ontem de fazer o seu discurso sem citar que é a favor da quebra do distanciamento social, mas vendendo a cloroquina como um medicamento 100% eficaz contra a Covid-19, o que deu no mesmo.

Se nada for feito para frear esse rato e se não houver uma desratização no Palácio do Planalto, o país viverá uma tragédia sem precedentes em sua história.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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“Para Bolsonaro não faz diferença se vão morrer mais ou menos pessoas”, diz Dr Miguel Srougi, da USP

“Agir sem isolamento social para impedir aglomerações de pessoas pode ser preponderante para sabermos se vamos ter mil ou 10 mil mortes. A postura do presidente é incorreta. Para ele não faz diferença se vão morrer mais ou menos pessoas.” (Miguel Srougi)

Bolsonaro está absolutamente incorreto, diz professor de Medicina da USP.

Ao contrariar ações de importantes países do mundo diante da pandemia da covid-19, defender que a quarentena prejudicará a economia, não manter o próprio isolamento social e criar conflitos com governadores e membros do governo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresenta uma postura “absolutamente incorreta”. A opinião é de um dos principais médicos do Brasil, o urologista Miguel Srougi, 73, professor titular na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

“Existe uma disfunção política em um momento muito difícil para o Brasil e para o mundo na área de saúde. A simples ideia [de Bolsonaro] de não agir, sem isolamento social para impedir aglomerações de pessoas, pode ser preponderante para sabermos se vamos ter mil ou 10 mil mortes”, afirma o urologista.

Segundo a avaliação do professor da USP, “tecnicamente, o que está sendo feito no Brasil é correto graças a governadores e a um ministro competente. Já a postura do presidente é absolutamente incorreta. Ele se sensibilizou com o apelo de grandes empresas de que não podiam parar e menosprezou vidas. Para ele, não faz diferença se vão morrer mais ou menos pessoas”.

Médico do hospital Vila Nova Star, onde Bolsonaro ficou 10 dias internado em setembro do ano passado, Srougi é reconhecido por ter tratado políticos importantes enquanto trabalhava no hospital Sírio-Libanês, casos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de sua ex-mulher, Marisa Leticia, do também ex-presidente Michel Temer (MDB) e do ex-ministro Ciro Gomes, entre outros.

Enquanto tratava o câncer na próstata de Paulo Maluf (PP-SP), em 2018, por exemplo, o médico afirmou que cuidava de todos seus pacientes sem fazer distinção da orientação partidária, política ou moral, como determina sua ética profissional. “Vejo no paciente uma pessoa que precisa de ajuda. E faço de tudo, tecnicamente, para ajudar meu paciente”, comenta. Para Srougi, o grave momento “requer um governo forte”. Ele acredita que “mudanças profundas” vão ocorrer no planeta em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus. E não coloca as empresas como propulsoras desse processo.

O estado vai voltar a ter um papel muito grande, porque nessas horas é o governo que atua. Se dependêssemos das grandes empresas neste momento, todos nós iríamos morrer. Os ricos têm que ajudar os pobres, ou todos vão morrer, diz o médico Miguel Srougi.

“Se seguíssemos o que Bolsonaro sugere, surgiria um pico incontrolável, irreversível, e as pessoas morreriam nas calçadas. Ele entende que esse é um preço que a sociedade tem que pagar para salvar a estrutura empresarial. Há pessoas no governo que estão flertando com as trevas, com a morte, com tudo o que há de ruim”, acrescenta o médico da USP.

A saúde versus a economia

Segundo Miguel Srougi, 20% das pessoas com coronavírus apresentam sintomas. Desses, 5% são obrigados a se internar, e entre 1% e 2% morrem. 80%, se apresentam sintomas, são baixos.

Além disso, o período de “incubação”, ou seja, desde o momento em que o paciente teve contato com o vírus até apresentar sintomas, é de cinco a seis dias, em média, mas há casos que variaram entre dois e 24 dias.

“É uma doença importada. Sem dúvida, pegou a classe dos afortunados, que viajam mais. Agora já está comunitária, e aí atinge todo mundo. É triste saber que as pessoas mais simples são as que menos conseguem se isolar, com trabalhos informais, manuais e presenciais, e que não podem trabalhar com computador. Essas pessoas serão as mais atingidas”, afirma.

Falta sentimento e dignidade a quem desconsidera quarentena.

 

 

*Luís Adorno/Uol

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Vídeo de Lima Duarte sobre Bolsonaro: Onde foi que nós erramos?

OS NOVOS ISENTOS E A CRISE MUNDIAL

Marcelo Guimarães Lima

Aqueles que apoiaram Bolsonaro, ativa ou passivamente, nas eleições passadas, principalmente os membros da classe média brasileira, tem hoje uma curiosa reação ao mais que evidente impasse nacional e ao papel do líder da extrema direita brasileira na gênese e no agravamento da crise social, política e econômica no Brasil, refletindo a realidade da crise do sistema mundial hoje.

Quando o tema é a incompetência, a enorme ignorância e vulgaridade e, digamos diretamente, a agressividade, a maldade destrutiva antinacional e antipopular do amigo e protetor de milicianos, hoje no papel que lhe foi confiado de representante dos interesses da classe dominante brasileira, os recém-convertidos “isentões” tentam por todos os meios mudar de assunto.

Discorrem em termos genéricos sobre a gravidade do momento e protestam contra uma suposta “fulanização” da crise, contra a polarização, na qual tiveram parte ativa consumindo e replicando com satisfação os ataques constantes da mídia monopolizada do Brasil a Lula e Dilma, ao “PT” genérico, aos “comunistas” em geral, sendo alimentados e alimentando a histeria oportunista e reacionária, as aberrações lógicas e éticas que, naturalizadas pela televisão, os jornais e parte das redes sociais, passaram a ser a atmosfera cotidiana da vida no país, preparando e consolidando o golpe de 2016.

Face ao desastre longamente anunciado e hoje escancarado do (des)governo Bolsonaro, muitos dos novos “isentos” apelam ao nobre sentimento nacional, apelam a um patriotismo vago, incolor e inodoro, apelam à compaixão genérica e passiva para com os “outros”, a massa desfavorecida que o golpe de 2016 e, na sequência, o desgoverno Bolsonaro atacou de modo vil e cruel (assim como atacou trabalhadores e a própria classe média) e continuará atacando até onde a crise permitir e usando a crise para aprofundar um projeto de antissociedade e antinação ao estilo Tatcher-Reagan-Pinochet. Projeto “renovado”, aprofundado e adaptado ao novo século, mas que não nega sua origem histórica no período, tão “longínquo” e tão próximo, das ditaduras militares na América Latina sob a hegemonia e o suporte ativo dos EUA.

Tais apelos à “responsabilidade” e “neutralidade partidária” tem por finalidade evidente isentar de responsabilidade real os novos viúvos e viúvas do bolsonarismo, isentar os “isentões” e assim salvaguardar seus sentimentos e convicções profundas, reiterar o seu amor-próprio que não pode de modo algum ser abalado, confirmar, ainda que seja “clandestinamente” dado o novo contexto, as certezas absolutas de quem duvida de tudo que possa contradizer minimamente seus preconceitos. Certezas desnudadas hoje pela realidade da crise, mas que devem ser guardadas para uso público quando novas oportunidades surgirem.

Unem-se neste processo de um lado a covardia, de outro a má-fé. Receita de desastre na vida pessoal de todos e qualquer um, aqui sim, independente de determinações outras, de partidarismos reais ou imaginários, cor dos olhos, estilos de vestimentas, etc, etc.

A crise brasileira é parte da crise mundial: crise estrutural, crise do sistema, ou seja, crise das formas de vida hoje impostas mundialmente por uma minoria de beneficiários. A atual pandemia do coronavírus, unindo-se à fragilidade da economia global em perigo de desintegração, veio desnudar o ponto de inflexão no qual nos encontramos. A crise mundial exige soluções locais: a raiz das soluções globais está nas iniciativas de todos e cada um.

Uma sociedade não pode seguir por muito tempo em períodos críticos ignorando ou fingindo ignorar suas reais mazelas, tentando adiar as escolhas que a realidade exige sob pena de sofrimentos ainda maiores dos que os temidos conscientemente, os que se evidenciam em toda mudança. Aos novos isentos lembramos que a sua neutralidade imaginária é engajamento de fato na continuidade da crise. Ou escolhemos um caminho novo para todos, mais justo e racional, ou nos serão impostas formas de vida ainda mais excludentes que as atuais.

Os desafios, as dificuldades, as mudanças que a realidade impõe na vida de cada um e na vida das sociedades tem um custo proporcional à coragem das iniciativas de fato para enfrentá-las, para mudar a vida e nos transformarmos a nós mesmos – ao mesmo tempo condição para e resultado da transformação da realidade.

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Bolsonaro: “que cada família cuide dos seus idosos, não pode transferir isso para o Estado”

Fico imaginando muitos bolsonaristas lendo isso. Ou acham que não são velhos, com mais de 70 anos ou que merecem mesmo o desprezo humano do mito.

“Tenho falado com o Osmar Terra, que entende muito de H1N1 e ele diz que com ou sem isolamento, o número de óbitos será grande. Com relação aos mais velhos, que cada família cuide dos seus idosos, não pode transferir isso para o Estado” disse Bolsonaro a Datena.

Bolsonaro não liga pra nada que não sejam os lucros de empresários e banqueiros.

Alguém já viu Bolsonaro falando sobre respiradores ou mesmo material hospitalar de uso de médicos e enfermeiros que estão no pelotão de frente contra o coronavírus lutando para salvar vidas?

Nem é com ele.

Bolsonaro vive num mundo paralelo, como todo psicopata.

O mundo dele é a milícia, o garimpo, a exploração ilegal de madeira, grilagem e contravenção. Não é presidente do Brasil e nunca será.

É esse troço que a escumalha golpista colocou no poder para explorar trabalhadores e obter lucros às custas dessa exploração com incentivo de um monstro.

Ainda bem que Gilmar Mendes diz que Constituição não permite que Bolsonaro “adote políticas genocidas” e ainda prometeu derrubar medidas anti-isolamento, caso Bolsonaro tente aplicá-las.

O louco está cada dia mais isolado, falando sozinho e amarrado com uma camisa de força até decidirem a que horas vão jogá-lo no mar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: David Uip responde a Bolsonaro: “Respeitei seu direito de não revelar diagnóstico. Respeite o meu”

Horas depois de confirmar à Rádio Gaúcha que é verdadeira a imagem de uma receita médica em que prescreve cloroquina para si mesmo, David Uip, chefe do Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo, criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que questionou nas redes sociais se o infectologista da equipe de João Dória (PSDB) havia tomado a medicação.

“Presidente, eu respeitei o seu direito de não revelar seu diagnóstico, respeite o direito de não revelar meu tratamento. A minha privacidade foi invadida. A privacidade da minha clínica foi invadida. Tomarei as providências legais adequadas para a invasão da minha privacidade e dos meus pacientes”.

Uip se infectou com o coronavírus, se curou e voltou ao trabalho esta semana. Mas, questionado ontem se havia usado a cloroquina — substância em estágio inicial de testes contra a covid-19 –, Uip se esquivou. Até que a imagem desta receita veio à tona.

Ainda sem confirmar se havia tomado o remédio, mas afirmando que é real a receita (que tem ele como paciente e como médico), Uip disse que o seu tratamento não tinha “nenhum valor” para a discussão, afirmou que não é contra a cloroquina, mas fez ressalvas.

Imagem: Reprodução.

Uip confirmou em entrevista a rádio a veracidade da receita.

“Na reunião de quinta passada com ministro Mandetta [da Saúde], sugeri que ampliasse o uso de cloroquina para todos os pacientes internados desde que o médico receitasse e o paciente autorizasse”.

O infectologista ressaltou que a cloroquina tem efeitos cardíacos e hepáticos e Uip afirmou que precisa ser tomada com cuidado. Em seguida, reclamou de o seu tratamento, algo pessoal segundo ele, gerar tanta repercussão.

Tratamento de Uip foi politizado

O tratamento de David Uip virou questão política porque o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um entusiasta do medicamento, que ainda carece de mais testes de eficácia e segurança, mas vem sendo usado preliminarmente.

Ontem, em coletiva de imprensa, David Uip se recusou a falar sobre o tratamento e responder se usou cloroquina alegando ser algo pessoal. “Eu não me prescrevi. Se eu tomei ou não antibiótico ou qual droga para febre e para enjoo é algo pessoal. Como eu respeito meus pacientes, gostaria de ser respeitado. Não faço isso para esconder nada, mas não quero transformar meu caso em modelo para coisa alguma”, disse.

Mais cedo, em entrevista à Rádio Gaúcha, Uip confirmou que o documento vazado é real, mas sem detalhar se usou o medicamento em seu próprio tratamento.

“A receita é da minha clínica. Ela é real. Algum lugar vazou de forma incorreta. O que nada me preocupa. Eu não tenho nada contra o uso de cloroquina. Pelo contrário, eu uso nos meus pacientes internados. O que está se fazendo confusão é a respeito do meu tratamento pessoal. O meu tratamento, o que eu deveria fazer do ponto de vista de preocupação eu fiz, nos meus primeiros sintomas eu fiz exame. Eu vim a público e assim que percebi que estava complicando, eu vim a público, mas divulgar a receita individual de qualquer paciente eu entendo que não é correto. A transparência como homem público é dizer tudo que eu tenho. Divulgar um tratamento para propagação ou não de medicamentos eu acho incorreto”, explicou.

“Essa receita é de 13 de março e meu diagnóstico é 23 de março. Temos 12 médicos e 9 infectologistas, todos que trabalham com infecção. Todos muito envolvidos na linha de frente no tratamento de coronavírus. Na clínica tomamos decisão de comprar diversos medicamentos, entre eles, a cloroquina. Ela não foi comprada em farmácia, foi uma cloroquina manipulada, isso é uma farmácia de manipulação e à disposição de uma clínica que está na linha de frente no tratamento de pacientes. Foi vazado de forma irregular”, completou.

 

 

*Com informações do Uol