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Nem anistia, nem dosimetria, Senado quebra as duas pernas de Bolsonaro

Senado enterra o PL da Dosimetria. Uma boa derrota para os Bolsonaristas

A coluna de Lauro Jardim, no O Globo, publicada hoje (14 de outubro de 2025), confirma o que já se especulava nos bastidores.

O Senado Federal, sob o comando de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), travou de vez as esperanças de avanço do PL da Dosimetria

O projeto que, disfarçado de “recalibragem de penas”, visava reduzir as condenações impostas pelo STF aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo uma possível atenuação para Bolsonaro.

A morcegada faminta do Centrão, agora, vai chutar o cão leproso Jair Bolsonaro.

Essa notícia ecoa o slogan que mencionamos antes (“Nem Anistia Nem Dosimetria”), simbolizando um “corte nas asas” de Bolsonaro, e reforça a polarização no Congresso, onde o Centrão tenta se equilibrar entre pressões da extrema-direita e a opinião pública contrária a qualquer leniência.

O resultado é que Bolsonaro será tostado pelo próprio Centrão num churrasco autofágico da direita.


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Embora negue, Tarcísio de Freitas atuou nos bastidores pela derrubada da MP do IOF

A Medida Provisória (MP) nº 1.303/2025 foi editada pelo governo federal como alternativa para compensar a perda de arrecadação estimada em R$ 17 bilhões, após o Congresso derrubar, em junho de 2025, um decreto que elevava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A MP previa medidas como tributação sobre títulos de investimentos e cobrança retroativa sobre apostas em “bets” (plataformas de jogos online), visando equilibrar as contas públicas e financiar programas sociais, incluindo a ampliação da isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil.

Nesta quarta-feira (8 de outubro de 2025), a Câmara dos Deputados aprovou, por 251 votos a 193, um requerimento de urgência para retirar a MP de pauta, o que a fez perder validade ao não chegar ao Senado a tempo.

Essa decisão representa uma das maiores derrotas do governo Lula no Congresso em 2025, gerando um rombo fiscal de pelo menos R$ 17 bilhões no Orçamento de 2026 e forçando o Ministério da Fazenda a recalcular compensações tributárias. O presidente Lula criticou a votação como uma “pobreza de espírito extraordinária”, afirmando que ela beneficia “super-ricos” e vai contra os interesses do povo brasileiro.

Acusações de Atuação nos Bastidores Contra a Tarcísio de Freitas

Embora o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), negue qualquer interferência, múltiplas fontes indicam que ele atuou ativamente nos bastidores para articular a derrubada da MP. Aliados do governo e opositores confirmam que Tarcísio fez contatos diretos com deputados, pressionando por votos contrários, em uma estratégia vista como antecipação da disputa eleitoral de 2026 – onde ele é cotado como potencial candidato à Presidência contra Lula.

Confirmações de deputados e líderes partidários

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), admitiu ter ligado para Tarcísio pedindo ajuda na articulação contra a MP, e o governador teria se envolvido. Deputados como Beto Pereira (PSDB-MS) relataram receber ligações diretas de Tarcísio orientando voto contra a medida. O PSD, influenciado por essas pressões, prometeu 25 votos contrários, segundo relatos nos bastidores.

Articulação com o Centrão

O relator da MP, Carlos Zarattini (PT-SP), e o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), acusaram Tarcísio de “sabotar” o texto em aliança com caciques do Centrão, como Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio Rueda (União Brasil-SP). Partidos como PP e União Brasil fecharam questão contra a MP, enquanto o PSD liberou a bancada com orientação contrária. O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, apontou razões “eleitoreiras” na ação de Tarcísio e Nogueira, visando “não dar saldo de caixa” a Lula em 2026.

Mobilização contra a medida

Nos últimos dias, deputados receberam telefonemas tanto de Lula (a favor) quanto de Tarcísio (contra), transformando a votação em um “ensaio” de disputa eleitoral. A ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) destacou uma “mobilização nos bastidores” contra a aprovação, atribuída em parte ao governador paulista.

 Negação de Tarcísio e Contexto Político

Tarcísio rebateu as acusações por meio de sua assessoria, afirmando: “Estou totalmente focado nos desafios e nas demandas de São Paulo. Temos muitas ações e prioridades em andamento aqui no estado, e essa questão cabe ao Congresso.” Ele enfatizou não interferir em assuntos nacionais, mas aliados veem na ação um posicionamento para proteger interesses econômicos liberais, como a não elevação de tributos sobre investimentos e “bets”, que beneficiam setores ligados à oposição.

A derrubada é interpretada como “revanche” do Centrão após a vitória governista na isenção do IR, expondo fragilidades na base aliada de Lula. O governo ameaça cortar emendas parlamentares de partidos que votaram contra, como PL, Republicanos e União Brasil.

Em resumo, as evidências de fontes jornalísticas e parlamentares substanciam a atuação de Tarcísio nos bastidores, apesar de sua negação, em um movimento que une oposição e Centrão contra medidas fiscais do governo. Isso pode agravar tensões políticas rumo às eleições de 2026.


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Centrão e Arthur Lira na Disputa pela Isenção do IR para livrar os super-ricos da taxação

Arthur Lira quer livrar ricos de taxação”  Projeto de Lei (PL) que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil mensais.

O texto, relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), prevê uma contrapartida, a taxação de 10% sobre rendimentos anuais acima de R$ 1,2 milhão (os chamados “super-ricos”), com progressão a partir de R$ 600 mil, para compensar a renúncia fiscal estimada em R$ 25,8 bilhões em 2026.

No entanto, o Centrão pressiona para remover ou alterar essa taxação, priorizando a isenção sem onerar os mais ricos, o que gerou acusações de “jogo duplo” e proteção a elites, como o agronegócio e investidores.

A votação do projeto está marcada para hoje, 1º de outubro, no plenário da Câmara dos Deputados, sob forte tensão política.

O governo Lula defende a medida como “justiça tributária”, com apoio popular via campanhas nas redes sociais, enquanto o Centrão e a oposição (como o PL de Bolsonaro) articulam emendas para suprimir a taxação, sugerindo cortes em áreas sociais ou outras fontes de receita, como aumento da CSLL sobre bancos.

O Papel de Arthur Lira e as Acusações
Jogo Duplo. Em reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Lira afirmou que “ninguém vai votar contra a isenção”, mas sinalizou abertura para alterações na taxação, sugerindo repasse de custos para cortes sociais. Isso é visto como manobra para agradar o Centrão, do qual é líder informal, sem confrontar a pressão popular.

Concessões ao Setor Privado

O relatório poupou rendas rurais (críticas para o agro) e evitou taxar remessas ao exterior em casos específicos, o que beneficia fazendeiros e investidores. Críticos, como o ministro Haddad, alertam que isso distorce o objetivo de “tributar quem pode pagar”.

Apoio Condicionado

Apesar das críticas, Lira negocia com líderes para evitar destaques no plenário que desfigurem o texto-base. O Centrão, desgastado por votações recentes (como a PEC da Blindagem, barrada por pressão pública), deve apoiar a taxação para evitar mais rejeição eleitoral em 2026.


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Força de Lula no Nordeste atrapalha planos de Ciro Nogueira, Motta e Lira para 2026

O cerne da questão é como a popularidade consolidada do presidente Lula (PT) na região Nordeste — onde ele historicamente tem aprovação acima de 60%, segundo pesquisas. Portanto, está complicando as ambições eleitorais de líderes do Centrão.

Esses políticos, que ocupam cargos chave no Congresso, buscam se reposicionar para disputas locais, como vagas no Senado ou nacionais, mas esbarram em alianças do PT com forças regionais.

Os planos individuais desses três e por que o “puxão de orelha” do Nordeste de Lula é um obstáculo real. Usei fontes recentes para embasar, priorizando visões equilibradas de mídia tradicional e discussões no X (antigo Twitter).

Lula e o Nordeste como “Muro Intransponível”

Popularidade de Lula: No Nordeste, Lula recuperou força em 2025, com aprovação subindo de 53% para 60% (Quaest, agosto de 2025). Isso se deve a programas sociais, investimentos em infraestrutura e defesa da soberania (como na briga tarifária com os EUA). O PT usa isso para fechar acordos estaduais, priorizando aliados fiéis e isolando opositores.

Eleições de 2026

Serão renovadas 2/3 do Senado (duas vagas por estado), além de governos estaduais e Câmara. O Nordeste, com 9 estados, é decisivo: em 2022, Lula venceu lá com folga (69% dos votos). O Centrão quer “sangrar” o governo Lula até lá, flertando com nomes como Tarcísio de Freitas (SP) para uma candidatura de centro-direita unificada, mas, pelo andar da carruagem, ela capotará.

Lula e Gleisi Hoffmann (presidenta do PT) negociam com MDB, PSD e outros para chaves no Nordeste, deixando pouco espaço para dissidentes do Centrão.

Os Planos Individuais e os Atrativos
Aqui vai um resumo comparativo dos três, baseado em reportagens e posts recentes:

Em resumo, sim, a força de Lula no Nordeste é um entrave concreto: transforma redutos eleitorais em “armadilhas” para esses líderes, que precisam escolher entre lealdade ao Centrão antiLula ou pragmatismo local.


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Bolsonarismo, Centrão e PCC, tudo junto e misturado

Quem achava que não tinha mais nada para adicionar na carapaça dos vigaristas do congresso, errou feio.

Agora, a sociedade começa a entender que o Congresso está cheio de bandidos comuns, sobretudo assassinos e traficantes.

Centrão entrelaçado com o bolsonarismo, tendo o PCC como pajem desse feliz casamento, é uma junção explícita como a foto em destaque, com Bolsonaro, Ciro Nogueira e Antônio Rueda

Isso é um atestado fantástico de como as areias movediças se mexem, mobilizam-se e se aglutinam em torno de interesses comuns.

O bolsonarismo somou forças com o centrão para aprovar a PEC da bandidagem e o Centrão se uniu ao boslonarismo para votar a anistia.

Não é uma obra prima?


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Centrão contra o povo: Em retaliação ao PT, centrão ameaça tarifa social de energia

Governo corre risco de perder MP que garante desconto na conta de luz para milhões de famílias após atrito com aliados na votação da PEC da Blindagem

A votação da chamada PEC da Blindagem, aprovada na Câmara dos Deputados nesta semana, não encerrou o embate político que a cercou. Pelo contrário: abriu um novo campo de conflito entre o governo e o Centrão. Irritados com a postura do PT, que entregou apenas uma fatia mínima de votos favoráveis, líderes do bloco agora cogitam retaliar em uma frente delicada: a Medida Provisória que amplia a tarifa social de energia elétrica.

O recado foi dado de forma direta. Mesmo após mudanças de relatoria e ajustes no texto para atender demandas petistas, o partido de Lula somou apenas 12 votos em favor da PEC entre seus 67 parlamentares. Para integrantes do Centrão, a conta não fechou e soou como um gesto de descompromisso do governo com o Legislativo.

O fato de a MP da tarifa social precisar ser aprovada até o fim do dia (17) na Câmara e no Senado para não perder validade deu uma arma para o centrão que agora quer usar os mais vulneráveis para atingir o governo. Caso isso ocorra, milhões de famílias de baixa renda terão o desconto eliminado da conta de luz. Em resumo: o Centrão ameaça travar a pauta, usando como moeda de troca uma política pública que deveria ser inegociável.

Relator da proposta na Câmara, o deputado Fernando Coelho Filho (União), deu entrevista ao ICL, onde disse que estão tentando votar pela manhã, para dar tempo de ir para o Senado a tarde (Foto: Reprodução)

Ameaça do centrão atinge programa de impacto social
O ICL Notícias conversou com o relator da proposta na Câmara, o deputado Fernando Coelho Filho (União), que disse: “Estamos tentando votar ainda agora pela manhã para dar tempo de ir ao Senado a tarde” Ele também afirmou que acredita que o texto vai conseguir avançar mas ele admite que a postura do PT em ser contra a proposta criou dificuldades para a pauta. Sobre isso ele afirmou: “Acho que acabou atrasando a tramitação. Mas vamos tentar fazer hoje!”

De acordo com Cleber Lourenço, do ICL, no Planalto, a percepção é clara: a ameaça atinge em cheio um programa de alto impacto social. A estratégia do governo é explorar o desgaste de deputados que optarem por derrubar o benefício, lembrando que a perda do desconto vai pesar imediatamente no bolso de milhões de brasileiros. Além disso, dados oficiais mostram que quase 8 milhões de famílias que já têm direito à tarifa ainda não recebem o benefício, o que aumenta a pressão por sua manutenção e ampliação.

O episódio evidencia uma dinâmica recorrente: o uso de políticas públicas como arma de barganha. Enquanto a base governista revela fragilidade ao não entregar votos em pautas controversas, o Centrão se mostra disposto a emparedar o Executivo mesmo às custas de direitos sociais básicos. No fim da linha, quem paga essa disputa não são os partidos, mas a população que depende da tarifa social para manter a luz acesa.


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Eles são contra o povo, querem a anistia

Bolsonaristas e Centrão insistem no projeto

A insistência dos bolsonaristas e parte do Centrão em levar à frente o projeto de anistia a golpistas — entre eles, Jair Bolsonaro — continua sendo o principal tema do Congresso, embora o país tenha tantos temas mais importantes à espera de atenção do Parlamento.

Nesse esforço, os defensores do perdão nem chegaram a um consenso sobre o texto a ser encampado, mas o objetivo é claro: livrar de punição legal todos aqueles que perpetraram o ataque à democracia em 8 de janeiro de 2023, e em especial Bolsonaro. O esforço pelo ex-presidente tem o intuito óbvio de atrair votos de seus eleitores.

Nesse intento, embarcam em uma empreitada explicitamente inconstitucional, como repetem vários especialistas em Direito, entre eles o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, que em artigo publicado neste portal explica com todos os detalhes que os deputados e senadores estão invadindo a competência do Poder Judiciário.

Além de ir contra a Constituição, os defensores do projeto de anistia vão contra a maioria da população, que em vários levantamentos tem se manifestado contra a ideia.

Na quarta-feira (3), o ICL Notícias publicou o levantamento feito pelo analista Pedro Barciela mostrando que 93% dos comentários nas redes sociais eram contrários ao perdão para golpistas. No levantamento desta manhã, a oscilação é ínfima, apesar dos esforços de bolsonaristas para fazer barulho nas plataformas digitais nos últimos dias: a rejeição é de 88%.

Nas pesquisas feitas pelos institutos, também a maioria dos entrevistados reprovou a ideia.

No levantamento do Datafolha feito em agosto, 55% dos entrevistados se posicionaram contra a anistia.

Também a Genial/Quaest fez pesquisa e 56% opinaram que os envolvidos nas invasões de 8 de janeiro de 2023 deveriam continuar presos e cumprir suas penas. Já 18% disseram que eles não deveriam ter sido detidos e 16% acreditavam que estavam na prisão “por tempo demais”.

A pesquisa Datafolha para medir o impacto eleitoral do tema mostrou que 61% dos entrevistados disseram que não votariam em candidato que prometesse anistiar Jair Bolsonaro e outros acusados de golpe de Estado.

*ICL


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Bolsonaro nunca foi líder nem de si mesmo. Muito menos conservador. Isso é lenda urbana criada pela mídia

Na história da humanidade, não existe líder burro, e Bolsonaro é um jumento.

Bolsonaro não sabe sequer o que é pensamento conservador, justamente porque não pensa, como um idiota selvagem, age por instintos primitivos.

O parvo não consegue produzir uma única centelha de reflexão, por isso passou quatro anos mentindo por quatro séculos.

Paspalho, violento, vulgar, inculto, antinacional, difuso, confuso e tapado.

Dizer que um animal desse é líder de alguma coisa além de seu clã de filhos tão pilantras e vagabundos quanto ele é, no mínimo, imprudente.

Ele saiu do baixo clero, mas o baixo clero nunca saiu dele.

O medíocre, numa armação de Paulo Guedes, fez uma aliança com o juiz safado, Sergio Moro, assim foi classificado pelo STF, para prender Lula sem provas de crime algum, somado à farsa da facada para fugir dos debates com Haddad e ser catapultado pela mídia antipetista a presidente da República.

Quem esquece o editorial de Vera Mahagães (uma escolha difícil)?

É importante entender isso, porque a direita é a própria mídia que cria e anaboliza os candidatos dela.

É a Globo que sopra o apito de cachorro para toda mídia pegar o diapasão e a manada se juntar para cumprir seu papel de sempre, independente do nome, histórico ou partido do candidato.

Dito isso, é bom colocar as barbas de molho, pois quanto menos expressão tiver a nova bucha da mídia, maior será a agressividade da mesma mídia contra Lula.

Sejamos realistas, no Brasil, a concentração de poder econômico e político tem implicações significativas para a democracia e a igualdade.

A influência política da mídia pode moldar a opinião pública e afetar o resultado de eleições, o que pode levar a uma representação desigual dos interesses da população.

O Centrão ensina isso. Só não aprende quem não quer.

Aquele covil chamado Centrão, é um grupo político de cangaço que defende interesses específicos e prioridades que não se alinham com os interesses da população em geral.

Mas os políticos do Centrão são como aquelas criaturas malignas que vivem nos ocos das árvores velhas da oligarquia desde as sesmarias. É uma praga colonial que precisa ser debelada do solo brasileiro.

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Centrão aposta que Lira não abrirá nenhuma CPI na Câmara

Líderes do Centrão acreditam que presidente da Câmara não abrirá qualquer CPI agora, embora tenha acenado com a possibilidade.

Líderes do Centrão próximos a Arthur Lira (PP-AL) apostam que o presidente da Câmara não abrirá qualquer nova CPI da na Casa em breve, embora tenha trazido o tema à baila em reunião com deputados nesta semana.

A avaliação é que Lira usou a possibilidade de abrir até cinco CPIs apenas como um alerta ao governo de que ainda tem “tinta na caneta”, em meio à briga entre ele e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Aliados do presidente da Câmara ponderam que, caso decida abrir as CPIs agora, ele perde o poder de barganha e negociação com o governo, algo que não seria bom para Lira em seus últimos meses no comando da Casa.

A hipótese de abrir cinco CPIs, número máximo de comissões de inquérito que podem funcionar na Câmara ao mesmo tempo, foi levantada por Lira na reunião de líderes na terça-feira (16/4), diz Igor Gadelha, Metrópoles.

Na mesma reunião, como noticiou a coluna, o presidente da Câmara também mencionou a possibilidade de pautar projetos incômodos ao governo, entre eles, alguns contra o Movimento dos Sem-Terra (MST).

De concreto até agora, porém, Lira pautou apenas a votação de um requerimento de urgência para um projeto com punições para quem participar de invasões de terra.

O requerimento foi aprovado na terça por 293 votos a 111. Com isso, o mérito do projeto poderá ser votado diretamente no plenário da Câmara, sem precisar passar pelas comissões antes.

Governistas minimizam ameaças de Lira
Como noticiou a coluna, integrantes do Palácio do Planalto e lideranças governistas no Congresso minimizam, nos bastidores, o impacto do “pacote de vingança” ao governo prometido por Lira.

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PEC que restringe atuação do STF deve ser votada hoje; centrão e oposição se unem pela aprovação

Senadores da oposição e do centrão se preparam para votar hoje no plenário a PEC (proposta de emenda à Constituição) que limita decisões individuais de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

A proposta proíbe qualquer ministro de tomar de decisão monocrática, ou seja, sozinho. O projeto foi aprovado em uma votação a jato na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e depois discutido no plenário.

O texto, datado de 2021, foi resgatado após tensão entre a Casa e a Corte e dá andamento a uma ofensiva dos congressistas contra o Supremo.

Segundo o texto, são proibidas as decisões individuais para suspender leis com efeitos gerais e emitidas para suspender atos de chefes de Poderes, ou seja, dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da República, Lula (PT).

O governo Lula ainda não tem um posicionamento oficial sobre a proposta. Algumas lideranças governistas já sinalizaram, contudo, que serão contrárias à matéria. É o caso do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e do líder do PSD, senador Otto Alencar (BA).

O tema não tem unanimidade e deve abrir discordância em vários partidos. É o caso do PSD, por exemplo, que tem três ministérios no governo Lula e deve liberar a bancada para decidir.

Para conseguir maioria no colégio de líderes, o relator do texto, o senador Espiridião Amin (PP-SC), retirou um dispositivo que limitava os pedidos de vista — um prazo extra para análise de casos. O texto que será votado deve tratar apenas das decisões individuais.

Inicialmente, o texto determinava que o pedido de vista deveria ser coletivo e limitado a seis meses, podendo ser renovado por mais três, se houvesse divergência entre os ministros. Quando o período se esgotasse, o processo seria reincluído automaticamente no sistema para votação.

Por se tratar de uma PEC, os senadores precisam aprová-la em dois turnos, com ao menos 49 votos favoráveis dos 81 senadores em cada um deles. Concluída a análise, o texto vai à Câmara dos Deputados.

Em 2022, o Supremo já havia aprovado uma série de mudanças nas regras internas. O prazo para estender o tempo de análise dos processos é de 90 dias — número, inclusive, menor do que o que era proposto pela PEC. Mas apenas um único ministro poderia fazê-lo.

Já as decisões individuais são permitidas, desde que posteriormente analisadas pelo plenário da Corte.

Apresentada em 2021, a PEC só ganhou força para ser analisada após julgamentos do STF irem contra o que foi discutido e aprovado por lideranças do Congresso, como o marco temporal.

Está ainda em discussão no Senado um outro projeto que determina um tempo mais restrito para o mandato de ministros do Supremo. Hoje os ministros se aposentam compulsoriamente aos 75 anos.