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Áudio: Queiroz diz que quer assumir PSL no Rio e “blindar” Bolsonaro: “Espertalhão não vai se criar com a gente”

“Trabalha isso aí com o chefe aí. Passando essa ventania aí, ficamos eu e você de frente. A gente nunca vai trair o cara. Ele sabe disso. E a gente blinda, a gente blinda legal essa porra aí”, diz o amigo miliciano do clã Bolsonaro.

Em novo áudio, divulgado neste domingo (27) pela Folha de S.Paulo, Fabrício de Queiroz, ex-assessor responsável pelo esquema de rachadinhas do atual senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), diz que quer assumir o PSL no Rio de Janeiro para blindar Jair Bolsonaro.

“Politicamente, eu só posso ir para partido. Trabalha isso aí com o chefe aí. Passando essa ventania aí, ficamos eu e você de frente. A gente nunca vai trair o cara. Ele sabe disso. E a gente blinda, a gente blinda legal essa porra aí. Espertalhão não vai se criar com a gente”, disse no áudio, que não identifica quem é o interlocutor com quem Queiroz está falando.

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro diz ainda estar agoniado com a “pica” que o Ministério Público estaria preparando para ele, em relação ao processo que responde, junto com Flávio Bolsonaro, sobre as movimentações suspeitas no Coaf.

“Torcendo para essa pica passar. Vamos ver no que vai dar isso aí para voltar a trabalhar, que já estou agoniado. Estou agoniado de estar com esse problema todo aí, atrasando a minha vida e da minha família, a porra toda.”

Queiroz afirma que quer assumir a sigla no Rio para lapidar “essa porra”. “Resolvendo essa pica que está vindo na minha direção, se Deus quiser vou resolver, vamos ver se a gente assume esse partido aí. Eu e você de frente aí. Lapidar essa porra”

Segundo a reportagem, os áudios foram enviados por Queiroz a um interlocutor não identificado, por meio do WhatsApp, e a fonte que repassou as gravações pediu para não ter o nome revelado.

Ouça:

https://youtu.be/sB-fPhAH-cA

 

 

*Com informações da Forum

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Enquanto vaza o áudio de Queiroz revelando o esquema do clã, Moro pressiona Rosa Weber contra Lula

Todos sabem que Lula foi condenado por palavrórios carregados de generalidades depois de cinco anos de Lava Jato em que o grande objetivo era prendê-lo a qualquer preço.

Pois bem, Moro e seu bando se cercaram das práticas mais imundas que um agente público pode se cercar para cumprir a tarefa de entregar a cabeça de Lula numa bandeja para seus patrões, no Brasil e no exterior. Isso até o mundo mineral já sabe.

O que se assiste agora é ao reverso de toda essa operação miliciana, porque se Moro e seus capangas se cercaram de ilegalidades para encarcerar Lula, agora, são eles que estão cercados, melhor dizendo, encarcerados por uma gama de patifarias jurídicas que cometeram para entregar a encomenda.

Trocando em miúdos, isso quer dizer que, se Lula for inocentado ou mesmo solto por uma decisão do STF de acabar com a prisão após condenação em segunda instância, o feitiço se voltará contra o feiticeiro. Esse é o grande pesadelo dos lavajatistas aprisionados nas poças de lama que criaram para pilhar e retrançar a prisão política de Lula.

Enquanto na manhã desta quinta-feira (24) o Brasil corre para as redes sociais para ouvir o próprio Queiroz, de boca pronta, dizer que o esquema de laranjas e fantasmas do clã Bolsonaro nunca esteve tão ativo, virtuoso e, sobretudo lucrativo, o Ministro da Justiça, que deveria ao menos dar uma declaração sobre esse escárnio publicado pelo Globo, aparece nas manchetes suando para tentar inviabilizar a liberdade de Lula, colocando uma faca na nuca de Rosa Weber.

Lógico que moro quer armar mais uma para Lula, mas também quer se proteger do possível fracasso em que se resumirão os cinco anos de perseguição política que a Lava Jato produziu contra Lula, Dilma e o PT. O que significa a falência de Moro.

Então, o ministro finge que nem ouviu falar na gravação de Queiroz que o obrigaria a abrir imediatamente um caminho de investigação que chegaria automaticamente ao seu patrão no Planalto. Por isso, Moro corre como um hóspede não convidado, ao gabinete de Rosa Weber para tentar desesperadamente impedir que Lula saia hoje vitorioso do STF.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Marco Aurélio Mello vota contra a prisão após condenação em 2ª instância

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (23) o julgamento de três ações sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.

O relator do caso, ministro Marco Aurélio, votou contrário à prisão após segunda instância. Neste momento, o placar é 1 a 0 contra a prisão em segunda instância. Em seu voto, ele defende que só haja prisão quando esgotarem todos os recursos, como reza a Constituição.

No início do julgamento, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pau mandado de Bolsonaro, defendeu, em sustentação oral, a execução da pena após a condenação em segunda instância.

Em sua fala, contudo, o PGR ignorou que a medida ocorreu em 2016, na esteira da Lava Jato.

A prisão em segunda instância é considerada um dos pilares da organização criminosa Lava Jato.

Na verdade, a condenação em segunda instância é o preço pago por quem não obedecer às ordens de Moro. Ou seja, o importante é mutilar a Constituição e os direitos dos brasileiros para fortalecer uma milícia judiciária que hoje é parte do governo miliciano de Bolsonaro.

É como as manchas de óleo espalhadas pelo litoral nordestino assassinando a vida marinha, numa solidariedade entre milícias, a de Curitiba e a do Rio das Pedras, formando um único bloco tóxico.

Sem a prisão após condenação em segunda instância, a organização criminosa chamada Lava Jato fica sem sua principal muleta, seu principal instrumento de tortura para pressionar delatores a acusarem os inimigos, numa aliança entre a operação e a extrema direita brasileira. Essa sim, extremamente corrupta, como mostra Queiroz e o clã Bolsonaro, que tem como profissão de fé a picaretagem associada a assassinatos, tráfico de armas e de drogas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mestre da picaretagem: Flávio, Eduardo e Carluxo, quem levará o prêmio “Bandido de Estimação”?

Afinal, quem está na berlinda no reality show do clã Bolsonaro, Flávio, Eduardo ou Carluxo? Quem leva o prêmio de monumento da picaretagem? Qual dos três levará o leitão no decisório certame?

O vencedor, certamente, tem que suar a camisa. Flávio, como todos sabem, é a extensão de Queiroz. Ele arrumou uma palavrinha ajeitadora na mídia “rachadinha” para designar de forma quase angelical, um esquema pesado com a milícia dentro de seu gabinete que o elenca a mestre na arte de fazer o patrimônio se multiplicar muitas vezes em pouco tempo.

Mas Eduardo tem um meticuloso plano de campanha para arrebatar, a muque, a palma da vitória, seja pelo fato de querer ser embaixador nos EUA, a partir de sua honorabilidade como chapeiro, seja como muralha na comissão que preside na Câmara para não deixar que, através de seu advogado, o militar, preso na Espanha com 39kg de cocaína no avião da comitiva presidencial, possa se explicar.

Não resta dúvidas de que há mais caruncho do que buraco nesse milho. Isso, sem falar que Eduardo também protege Letícia Catelani, ex-diretora da Apex.

Já Carluxo, esse personagem pitoresco do clã é a grande reserva imoral do seu próprio tutor, Jair Bolsonaro. É ele que usa os melhores truques nas redes sociais para se passar pelo pai, com o consentimento do próprio, como fez ontem, saindo da toca e pressionando o STF na conta do pai e, depois, admitindo que foi ele, Carluxo, quem escreveu o bilhete.

Na verdade, isso mais se parece com um cochicho digital do Bolsonaro que, vendo a reação negativa no STF, que poderia implicar Flávio e, consequentemente ele próprio, mandou Carluxo assumir os méritos do pombo para tirar o seu da reta e não azedar ainda mais a coisa de um governo que já está talhado.

Seja como for, a fala do Delegado Waldir celebrando Flávio Bolsonaro como “bandido de estimação” provocou ciúmes em Eduardo e Carluxo e, agora, numa disputa para levar o cinturão e o busto de bronze, cada um deles puxa a brasa para a sua maquete para saber quem é o mais vigarista dos três.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Justiça

Segundo a PF, Oficial de alta patente é o dono dos 39 kg de cocaína no avião que se locomove aos locais onde a comitiva vai por condições de segurança

A informação é da coluna Radar de Lauro Jardim no Globo:

“A Polícia Federal identificou fortes indícios de que o sargento Manoel Rodrigues, preso com 39 quilos de cocaína ao desembarcar de um avião presidencial na Espanha, tem ligações com um conhecido traficante que atua nas cidades-satélites de Brasília.”

A PF está convicta de que o militar não agiu sozinho. Mais do que isso: a principal linha de investigação indica que ele fazia o serviço de mula para outro militar, um oficial de alta patente.”

Impressiona a quantidade de gente criminosa na órbita de Bolsonaro. Essa informação é nitroglicerina pura, pois estamos falando de um governo que ostenta mais militares de alta patente do que nos governos dos próprios militares na ditadura. Aliás, é um governo cercado por casos de crimes que não vão adiante, inclusive o automático bloqueio de Eduardo Bolsonaro ao depoimento do sargento na Comissão da Câmara que preside.

Estamos falando de ao menos 2.500 membros das Forças Armadas ocupam cargos de chefia em 30 órgãos federais ou no assessoramento em ministérios e repartições na gestão de Jair Bolsonaro. Presença de militares no governo é a mais expressiva desde a redemocratização. Isso, sem falar dos milicianos que, como mostram as investigações, assassinaram Marielle e Anderson, sumiram com as armas e todos, rigorosamente todos têm ligação direta com o clã Bolsonaro.

 

*Da redação

 

 

 

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Fogo amigo?: Ala do PSL escracha Bolsonaro e lembra do caso Queiroz

“Temos o caso do Queiroz e o do ministro do Turismo, e o presidente tenta encobrir esses dois assuntos ao mesmo tempo em que desfere ataques indevidos ao PSL”, diz o deputado Júnior Bozella (PSL-SP), que ajuda a elaborar um manifesto contra os ataques do clã Bolsonaro a seu próprio partido; o motivo da briga é o comando de um fundo partidário de R$ 359 milhões.

O ataque feito por Jair Bolsonaro a seu próprio partido, em razão da briga pelo comando de um fundo partidário de R$ 359 milhões, pode terminar mal. Isso porque uma ala do partido saiu em defesa do atual presidente da legenda, Luciano Bivar, que foi alvo dos ataques do clã Bolsonaro.

“Um manifesto que começou a circular hoje exalta a importância da sigla nas eleições de 2018 e prega que Bivar redistribua postos de comando da legenda nos municípios –medida que poderia inclusive desfazer arranjos impostos por Flávio Bolsonaro no Rio e Eduardo Bolsonaro em São Paulo”, informa a coluna Painel.

Um dos defensores do texto é o deputado Júnior Bozella (PSL-SP), que deixou no ar uma ameaça velada a Bolsonaro. “Temos o caso do Queiroz e o do ministro do Turismo, e o presidente tenta encobrir esses dois assuntos ao mesmo tempo em que desfere ataques indevidos ao PSL”, diz Bozella.

“O partido é um partido de bem, conduzido por pessoas de bem. Se Bivar não tivesse aberto as portas, o presidente fatalmente não teria tido legenda para concorrer em 2018. Se hoje ele é o que é, deve isso ao deputado Bivar e ao PSL”, acrescenta o deputado.

 

 

*Com informações do 247

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Vídeo – Bolsonaro e o fake da facada, parte 2: “o mandante”

Em vídeo publicado na internet, Bolsonaro diz:

“chegou uma carta às minhas mãos e passei para as autoridades competentes. (…) A carta não foi dele (Adélio Bispo) não, é do vizinho de cela. Ele conta o drama dele primeiro, pô, dá até vontade de chorar. O drama dele, cheio de problema, etc. Se eu tivesse 10% dos problemas que ele tem teria morrido há muito tempo. Mas tudo bem, a carta chegou (…) e falou que o Adélio tem falado algumas coisas lá que – se quiser vazar a carta pode vazar (inaudível) vocês pegaram essa carta. Agora, qual o problema ali? Se se … não pode publicar a carta, pelo trecho, pela letra, alguém pode chegar no vizinho e matar o vizinho. Acho que é bom… não vaza não, pode dar problema pro vizinho – chegou ao meu conhecimento uma correspondência do vizinho de cela contando por alto quem poderia ser o mandante do crime. Eu não quero falar o nome do cara porque podem vir me questionar, vão falar que eu que forjei essa carta para criticar o João da Silva de tal partido. — disse o presidente.”

Depois da facada sem sangue, agora, tem a carta sem carta. Bolsonaro diz que pode vazar, mas não vaza. Parece briga de bêbado. Quem é essa autoridade competente que está investigando a tal carta?

Quem teve essa ideia genial de criar um fake do vizinho de cela de Adélio que mandou uma carta a Bolsonaro dizendo o nome do mandante do crime, certamente é o mesmo da facada sem sangue e sem cicatriz que o Bolsonaro diz ter sido vítima.

O troço é tão ridiculamente muquirana que o próprio Bolsonaro diz que não vai dizer o nome porque “vão falar que a carta é forjada”.

Que isso Bolsonaro!

Quem colocará em dúvida a palavra do rei dos laranjas, dos fantasmas e da milícia, tudo junto e misturado?

Quem seria capaz de duvidar do vizinho do assassino de Marielle que nem imaginava que um miliciano, traficante de armas fosse seu vizinho?

Só porque o clã Bolsonaro passou a vida condecorando, empregando milicianos e parentes de milicianos em seus gabinetes?

Todos sabem que é pura coincidência, assim como é coincidência que todas as vezes em que se descobre alguém ligado ao assassinato de Marielle, (e é também ligado ao clã Bolsonaro) e se chega mais perto do mandante do crime, Bolsonaro vem com a fuleiragem da facada de Adélio.

O fato é que não se pode dizer que “é verdade esse bilhete”, porque nem bilhete tem. A coisa é cem por cento fake.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Randolfe diz o que está na boca do povo: ‘Todos os suspeitos da morte de Marielle têm relação com Bolsonaro’

Se essa fala do Senador Randolfe Rodrigues é dita por vozes balbuciadas na surdina, hoje ela está em voga nas bocas maldita, palavras cheias de vibração e emoção.

A surrada lógica do bicho que mia como gato, tem orelha de gato, olhos de gato, pelo e orelhas de gato, rabo de gato e não é gato, não cola mais, pelo menos não nos intermúndios, becos e bares.

Os rumores sobre esse caso tem se transformado em berros e a segunda pergunta que Randolfe também faz no twitter é ainda mais auspiciosa. A questão é: quem mandou matar?

Na verdade, a pergunta de Randolfe como a de todos, já vem com a resposta na primeira afirmação e não precisa mais que o canarinho belga cante isso no ouvido da população, pois a atmosfera em torno dessa questão está cada vez mais azeda para o lado do clã Bolsonaro.

 

*Da redação

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Vídeo: As coincidências que ligam os assassinos de Marielle a Bolsonaro

Tem algum dos acusados pela execução da Marielle que não tenha algum tipo de contato com Bolsonaro?

A vizinha de condomínio de Jair Bolsonaro (quanta coincidência!) foi presa por planejar o sumiço das armas usadas no assassinato de Marielle.

Detalhe: a filha dela namorou o filho mais novo de Bolsonaro.

Preso na manhã desta quinta-feira (3), o acusado de ter jogado no mar armas que teriam sido usadas no assassinato de Marielle.

O professor de artes marciais, Josinaldo Lucas Freitas, é ligado ao clã Bolsonaro.

Até agora todos os presos envolvidos no assassinato de Marielle Franco têm alguma relação com a família Bolsonaro.

Tudo coincidência, claro!

Há outros 20 mandados de busca e apreensão em curso.

Certamente, há muitas outras coincidências ligando Bolsonaro aos assassinos de Marielle.

Imagens mostram policiais na casa de Elaine Lessa, esposa de Ronnie Lessa, suspeita de envolvimento nas mortes de Marielle.

Ronnie Lessa, que também morava no mesmo condomínio de Bolsonaro, é acusado pelo assassinato de Marielle.

Em outro vídeo aparece polícia do Rio prendendo suspeitos de ajudar a descartar a arma usada na morte de Marielle.

É muita “falta de sorte” né não?

Bolsonaro vive cercado pelos suspeitos de envolvimento do assassinato, mas tudo é coincidência e não a relação da sua família com milicianos né?

Bolsonaro, vale lembrar, foi o único presidenciável a não se manifestar sobre a execução de Marielle, e Flávio Bolsonaro foi o único deputado que votou contra a vereadora assassinada receber a medalha Tiradentes como uma homenagem póstuma.

Mas isso também é coincidência, né?

Assim como deve ser coincidência o que foi dito por Bolsonaro sobre a milícia, a mesma que assassinou Marielle:

“Enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo. Se não houver espaço para ele na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o meu apoio”

No segundo vídeo, Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca, sendo preso.

 

*Da redação

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O problema do clã Bolsonaro não é político, seu problema é com a milícia, tráfico, corrupção, assassinato, laranjas e fantasmas

Qual justificativa se tem para que a PF, no cumprimento do seu dever, faça busca e apreensão nos endereços de um ex-PGR como Janot, enquanto Queiroz nem na memória do judiciário anda mais?

Todo brasileiro gostaria de ver esclarecido o vulcânico crescimento do patrimônio de Flávio Bolsonaro, mas parece que depoimentos e processos contra ele não caminham em lugar nenhum.

Nenhuma palavra mais é dita sobre o cheque de Queiroz depositado na conta da primeira-dama. Estamos falando de um sujeito ligado à milícia do Rio das Pedras que fez depósito na conta da esposa do presidente e nada foi investigado até o momento.

Não são somente essas as questões que orbitam o mundo de Bolsonaro. Seu vizinho, ligado ao assassinato de Marielle e a um carregamento gigantesco de fuzil sem que a inteligência do governo tenha sequer desconfiado é, no mínimo, querer que se acredite em saci pererê e mula sem cabeça.

Agora, é Eduardo Bolsonaro que anda na berlinda, sendo processado pelo sargento das Forças Armadas que fazia parte da comitiva do presidente, pego com 39kg de cocaína e o silêncio absurdo a ponto de Eduardo, que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados proibir que o sargento deponha através dos seus advogados, já que está preso na Espanha.

Mas vejam só, nãos estamos falando de meia dúzia de sacolés que se esconde em corpos, mas sobre uma quantidade de pasta de coca proporcional a oito pacotes de 5kg de arroz que, misteriosamente, entraram no avião presidencial e que só foi descoberto pela polícia espanhola em território espanhol. Como essa droga passou batida por tantas autoridades e vigilância aferrada da comitiva presidencial?

Aquela legião de revoltados com a corrupção, saídos do laboratório da Globo indo direto ao rebanho bolsonarista, mais do que não querer saber dessa demonstração de banditismo explícito do clã Bolsonaro, defende o mesmo com unhas e dentes como se defendesse um criminoso da família.

Mas a coisa não para aí, tem muito ainda na cava do colete dessa turma. O aparelho administrativo do clã Bolsonaro é um trem fantasma aonde laranjas são fruto de um enxerto da milícia como familiares ou os próprios milicianos. Parece que, para aquela horda de fanáticos que se atirava ao ridículo verde e amarelo em defesa da pátria, da moral e da família, não faz nenhuma conta que seja negativa para um presidente que se transformou num ditador estatutário para salvar sua própria pele e a pele dos seus.

Bolsonaro não tem projeto nenhum e, por isso, como disse Lula, teve o prazer de se mostrar ao mundo como um grande medíocre, porque o projeto dele é somente um, unir-se a grileiros, garimpeiros e jagunços de fazendeiros para expulsar índios e quilombolas da Amazônia para que seu bando faça a festa.

Então, não se pode olhar Bolsonaro apenas pelo viés político, mas como ele usa a política para fugir da polícia.

Tudo isso com o aplauso obsequioso do Ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas