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Moro e Dallagnol estão visitando o prédio da PF onde Lula está preso

O que isso significa?

Ministro inaugurará uma delegacia para investigações de crimes financeiros e de corrupção na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

O PT criticou a iniciativa do ministro da Justiça, Sérgio Moro, de inaugurar uma delegacia para investigações de crimes financeiros e de corrupção na Superintendência da Polícia Federal, onde está preso o ex-presidente Lula desde abril do ano passado, informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha.

A assessoria de Moro também confirmou a presença do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, no evento, marcado para as 15h desta sexta-feira (1º).

A Delegacia Modelo de Investigação e Análise Financeira integrará a Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da PF no Paraná e começou a ser implantada em fevereiro deste ano.

O PT considera uma provocação a ida do ministro da Justiça, Sergio Moro, a Curitiba nesta sexta-feira (1º) para inaugurar uma delegacia para investigações de crimes financeiros e de corrupção na Superintendência da Polícia Federal. O ex-presidente Lula está preso na sede da PF na capital paranaense.

“Essa visita é uma provocação indecente ao STF [Supremo Tribunal Federal], que está para julgar os crimes que Moro cometeu contra Lula”, afirma a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, referindo-se ao julgamento de suspeição de Moro na condução do processo do tríplex de Guarujá (SP).

“[A ida do ministro a Curitiba é uma] tentativa abjeta de desviar o foco dos casos Queiroz e Marielle. Ministro dos factoides no governo das fake news”, segue ela.

“O modelo de combate à corrupção de Sergio Moro é conhecido: perdoou as penas dos verdadeiros corruptos em troca de delações contra seu adversário político”.

A presença do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, também é esperada no evento, e foi confirmada pela assessoria de Moro. A assessoria do Ministério Público Federal do Paraná não confirma a ida dele.

A cerimônia ocorre às 15h e terá participações do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e do governador do estado, Ratinho Jr.

 

 

*Com informações do Bahia.Ba

 

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Em um ano de sua vitória, Bolsonaro transformou a direita brasileira numa diarreia

Não se pode comparar o que está acontecendo no governo Bolsonaro a nenhum momento político da história do Brasil e nem com o que ocorre hoje na América Latina, apesar do contágio com Bolsonaro ter feito Macri se queimar além do que a crise econômica de seu governo já o queimou.

O governo Bolsonaro está subordinado a uma teia de picaretas. Cercou-se deles para vencer a eleição e, agora, está cercado por eles.

Os recados da contravenção são claros, como mostrou Queiroz, ameaçando o patrão, reclamando que está abandonado, já mostrando que não aceita ficar na condição que está, à margem do poder. Ele quer a presidência do PSL para o Rio de Janeiro.

A verdade é que os vazamentos das conversas de Queiroz com um interlocutor já são um aviso de que possíveis aliados de Bolsonaro, que hoje estão do lado oposto da guerra fratricida que se trava dentro do PSL pelo controle dos R$ 500 milhões, têm munição para detonar o presidente, seus filhos e, consequentemente o seu governo e seu mandato.

E ainda não começaram os depoimentos na CPI do fake news que deverá ser inaugurada pelo ex-aliado Alexandre Frota que promete dar os caminhos das pedras da esquadrilha da picaretagem virtual, montada pelo clã Bolsonaro.

Diante disso, não há cálculo político possível a ser feito, porque tudo isso será incluído no contexto do governo, mas também da direita brasileira que somou-se a Bolsonaro para derrotar o PT, além de votar com frequência nas pautas que estão dilapidando os direitos, emprego e renda do povo brasileiro. Ou seja, a situação da direita hoje, incluindo PSDB, Dem e o próprio centrão, além do PSL, é de contágio a tudo o que respaldou a campanha e a gestão de Bolsonaro.

Não há barreiras e nem fronteiras entre esses mundos. A situação do governo Bolsonaro é a mesma desses partidos, estão todos no mesmo saco.

Isso basta para mostrar que a situação da direita é de uma desinteria, um andaço com problemas maiores que a sua capacidade de solução, mesmo que o mercado seja o parceiro central de Bolsonaro, a ampliação diária de crises e conflitos causados pelos interesses do clã e de seus ex-aliados, já estabelece uma confusão dentro do campo da direita.

A direita, historicamente corrupta no Brasil, utilizando as mazelas do próprio judiciário e Ministério Público, sequestrou a pauta anticorrupção e deu no que deu. Moro, ex-juiz da Lava Jato, é considerado corrupto e ladrão e o próprio que ajudou a eleger Bolsonaro e a goma alta da milícia, está tanto na Lava Jato quanto no governo, mais imundo do que o quadro de degradação do PSL.

Lembrando que a origem de Moro é o PSDB, que tem os corruptos Aécio e FHC como seus principais protegidos e que, como confessou o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, a Força-tarefa da Lava Jato era toda bolsonarista.

Todos que de alguma forma se associaram à Lava Jato definiram os seus papéis na disputa política. Revendo o balanço histórico de um ano de sua vitória na eleição, vê-se que a participação da Lava Jato foi decisiva, assim como alguns ministros do STF que, desmascarados pelo Intercept, através de Glenn Greenwald, revelaram ao país a troca de figurinhas entre os criminosos da Lava Jato, como Dallagnol, Moro e cia. e os ministros Barroso, Fachin e Fux.

Toda essa aliança está sendo refeita pela história, o que faz com que cada dado dessas forças obscuras se transforme num multiplicador indispensável para cravar que a tolerância da sociedade com a direita como um todo está no limite. E não há quem exclua ou separe essa comunhão de vigaristas que se unem não por um modelo de governo, mas por uma forma de ação criminosa que transforma a democracia brasileira em democracia de mercado, para impedir que a participação social se estabeleça de forma genuína e assegure um regime político que amplie a liberdade, a igualdade e os direitos do povo que hoje está vivendo de resíduo e de migalha, enquanto os ratos que compõem essa aliança estão ficando milionários .

Assim, o poder de refletir no Brasil um levante do povo, é concreto, como assistimos no Equador, no Chile, mas também com a derrota de Macri na Argentina e a volta da esquerda ao poder.

Trocando em miúdos e sendo realista, estamos mais perto do que se imagina de uma insurreição popular contra toda a direita.

E quando se diz toda, é toda mesmo, incluindo os braços do Estado que participaram do golpe contra Dilma e da prisão política de Lula.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Aos 74 anos, Lula está mais Lula do que nunca

Parece uma contradição, mas para Lula é uma condição, crescer na adversidade. Esta sempre foi a sua forma de encarar a vida. Por isso, veio de onde veio e chegou aonde chegou.

Não foi uma integração casual que Lula, fugindo da miséria e da fome num pau de arara, transformou-se no melhor Presidente da República do Brasil, o mais popular, o que teve a maior aprovação e o que levou a economia e o nome do Brasil ao centro do debate global, porque, vindo de um modelo cívico residual que segrega as pessoas que não fazem parte da essência dos “incluídos”, Lula transformou cada uma das carências de quem passou a vida sob o regime de exceção social em aprendizado, não se subordinando a essa condição, ao contrário, lutando para que não só a sua vida, mas o modelo herdado por ele como Presidente da República fosse visto a partir dos mais pobres, dos miseráveis, dos desvalidos que o capitalismo ensandecido produz.

Lula, aos 74 anos, recebeu muitas homenagens tanto do Brasil quanto do exterior, mas, sem dúvida que a vitória de Alberto Fernandez e Cristina Kirchner, na Argentina e a vitória em primeiro turno de Evo Morales na Bolívia foram o seu maior presente, até porque houve contra Cristina uma tentativa idêntica ao Brasil, do braço armado da direita no judiciário para impedi-la de novamente chegar ao poder, como fizeram com Lula e, em certa medida, também com Dilma.

E aí está o ponto central de uma nova etapa e talvez uma das maiores vitórias de Lula, mobilizar de dentro de seu cativeiro político todas as forças progressistas do mundo para denunciar esse velho, viciado e carcomido pacto entre a elite quatrocentona e decadente do Brasil com o aparelho judiciário do Estado brasileiro.

Foi essa parceria secular que azedou com a Lava Jato. Foi esse braço pesado do Estado, secularmente parceiro das classes economicamente dominantes, que Lula expôs ao sol do meio-dia, a ponto de Luis Roberto Barroso, filho de uma longa tradição da elite econômica do baronato do café, ter que se colocar na vitrine do ridículo na falsa defesa dos pobres contra os ricos, sendo festejado em seu voto pelos maiores milionários do Brasil.

Sim, essa elite sem modos, grotesca e inculta deu para sair da toca e, embalada pela onda bolsonarista, soltou fogos com a preocupação de Barroso punir “poderosos”. Só a reação dos poderosos se refestelando no voto de Barroso contra Lula, sendo a favor da prisão após condenação em segunda instância já denunciaria o hipócrita com o rabo de fora.

Mas há algo ainda mais concreto que desmonta o teatro carregado de afetações eruditas proferidas pelo minúsculo Barroso, que é a absoluta ausência, em sua fala e conduta, da punição dos “poderosos” da Lava Jato que usaram o próprio Estado para enriquecer com uma quantia bilionária inimaginável em nome de uma fundação privada que abarcaria a bolada da Petrobras, os ladrões que se venderam como heróis pela salvação da Petrobras.

E nesse tempo inteiro de Vaza Jato, Barroso limitou-se à medíocre frase, “é fofoca”, escancarando a sua proteção a Moro e aos procuradores, mas sobretudo a Dallagnol por quem nutre um afeto especial que salta aos olhos.

Trocando em miúdos, Barroso está tão contaminado nessa esbórnia da Lava Jato quanto Fachin e Fux,  aliados nas falcatruas da Força-tarefa da Lava Jato.

E foi tudo isso junto, somado à implosão do PSDB, por osmose, mesmo que nenhum corrupto num partido com uma cúpula quase que exclusivamente corrupta, tenha sido punido. Mas foi também por essa impunidade funcional histórica no PSDB que a Lava Jato, com sua parcialidade, causou um constrangimento geral levando o partido a mais humilhante derrota política de sua história.

Assim, pela cabeça de Lula, sobrou o que existia de mais podre, de mais vil na política brasileira, um troço tão ornitorrinco que mistura milícia, contravenção, tráfico com as camadas mais bem sucedidas do empresariado e dos rentistas brasileiros para que o povo pobre não voltasse a ser incluído no orçamento do Estado, como foi na era do PT com Lula e Dilma.

Para colocar Lula na cadeia, tiveram que se autodestruir, implodir suas próprias bases que estão hoje em frangalhos.

E Lula, depois desse bombardeio e confinamento, no dia em que completa 74 anos, como está? Lula está mais Lula do que nunca, muito maior que quando o sequestraram.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Barroso, ignorando os vazamentos do Intercept, defende calorosamente os criminosos da Lava Jato contra a inocência de Lula

De tanto andar em círculos para justificar o injustificável, Barroso acabou mordendo o próprio rabo. Abre seu discurso político que ele classifica como doutrina jurídica, sublinhando que opinião pública não pode valer para a justiça porque ela volátil, emocional, sujeita a intempéries, bla, bla, bla. No final, contradiz o que disse, afirmando que a posição da opinião pública é tão importante quanto a do STF, não há diferença.

Basta que quem avalie isso na sociedade, seja o “cidadão de bem”. Só faltou ele dizer “grande dia!” em homenagem aos bolsonaristas.

Mas não para aí o palavrório convulsivo de Barroso, ele fala com “indignação” dos grileiros bolsonaristas que tocaram fogo na Amazônia, mas vota de acordo com a vontade de Bolsonaro contra Lula.

Repete a mesma receita sobre o assassinato da menina Ágatha, morta por um tiro de fuzil da polícia de Witzel, mas vota contra Lula e a favor da posição do assassino Witzel e do PSL, partido dele e de Bolsonaro.

Não existe outra palavra para usar. Barroso mentiu descaradamente. A “interpretação” dos falsos dados estatísticos que ele faz, traduz a grande mentira que ele é.

Cínico, Barroso trata como fofoca os vazamentos do Intercept sobre os crimes da Lava Jato, mas arrota combate à impunidade, defendendo com unhas e dentes a tortura imposta pela república de Curitiba aos presos para se transformarem em delatores contra os adversários do político Moro, Dallagnol e cia.

Sem biombos, Barroso estava nitidamente defendendo o bando de criminosos da Lava Jato para manter Lula, um inocente, preso.

O pior do Barroso é esse papo de doutrina quando todos sabem que está decidindo a favor de seu pupilo Dallagnol contra Lula.

O ministro, com esse populismo jurídico para agradar as classes dominantes, acha que engana a quem? Ele fala em defesa dos pobres, mas decide em defesa da posição dos ricos contra Lula.

Barroso é um mistificador barato, muito mais venal do que se supunha. Vulgar, muitas vezes tosco em sua ética enviesada, conseguiu sair pior do que entrou hoje no STF.

Mas duas perguntas tem que ser feitas: se o julgamento é sobre a prisão após condenação em segunda instância, por que o discurso em prol da Lava Jato? Por que pegar um caso específico, pior, um caso já condenado pela sociedade pela forma criminosa com que agiam os procuradores e o juiz do caso?

O ministro só conseguiu provar com todas as letras o quanto ele é parcial se comportando como um lobista de Dallagnol e cia., como defende a impunidade de juízes e procuradores corruptos e ladrões.

Trocando em miúdos, Barroso tem um caráter minúsculo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Glenn acusa a Lava Jato de ser uma facção criminosa, expondo a fragilidade do sistema judiciário no Brasil

“Tem uma facção dentro desse país muito poderosa e essa facção conseguiu exercer esse poder durante cinco anos sem ser questionada, investigada. Estou falando da Lava Jato, facção liderada pelo ex-juiz Sergio Moro”, declarou Glenn.

“Não tem nada mais perigoso pra uma democracia do que deixar uma facção como a Lava Jato exercer poder sem ser investigada. E só uma imprensa livre faz isso”, prosseguiu o jornalista que comanda a Vaza Jato.

É bom que se acrescente duas coisas na fala do Glenn: a Lava Jato só chegou aonde chegou porque o judiciário se transformou num cassino com cartas marcadas e dados maceteados para que a banca ganhasse sempre.

Lógico que quem despertou o espectador e, com isso, blindou Moro e a Lava Jato foram os barões da mídia, sobretudo o império de comunicação Globo. Nesse ponto, Moro foi bastante profícuo. Antes de qualquer coisa, ele, Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima estabeleceram uma parceria quase exclusiva com a Globo para as operações espetaculosas da Polícia Federal que já condenavam, antes de qualquer julgamento, a vítima da quadrilha lavajatista.

Este talvez seja um dos grandes problemas do Brasil, a grande imprensa aqui é, na verdade, uma grande empresa e, como tal, trabalha pelos interesses das grandes corporações das quais ela é parte.

Assim, com a força de seu capital, as informações manipuladas são transformadas como verdade única, absoluta, “oficial”, até porque ninguém censura mais a imprensa do que os barões da comunicação, deixando apenas sua versão dos fatos que, na maioria das vezes, são construídos a partir dos interesses das empresas de comunicação e não do jornalismo ou da informação a serviço da sociedade.

Soma-se a isso o discurso cínico de Luis Roberto Barroso, que fala num julgamento a partir do “clamor popular” ou “no anseio da sociedade contra a impunidade dos poderosos” e toda uma balela baseada em argumentos utilitaristas, mas absolutamente inconstitucionais.

Assim, num crescente declínio, as mudanças na estrutura do judiciário foram criando um sistema criminoso no território brasileiro, difundido e aplaudido pelos grandes meios de comunicação com uma intensidade manifestante inacreditável, principalmente da Globo.

A grande imprensa implantou um regime denuncista em nome do combate à corrupção, cometendo as formas mais bárbaras de corrupção que é a informação violentamente corrompida. E isso mostrou como as estruturas do aparelho judiciário brasileiro são frágeis, dependendo do esperto que se valer dessa fragilidade, como Moro, Dallagnol e Carlos Fernando, a justiça passa a ser uma das maiores oportunidades lucrativas para o empreendedorismo do crime.

Por isso, a fala de Glenn trazendo aspectos esclarecedores do modus operandi da Lava Jato, é fundamental, porque hoje se dispomos de ampla documentação que mostra os intestinos criminosos da Lava Jato com uma rigorosa autenticidade, foi graças ao trabalho audacioso de Glenn e do Intercept, além de alguns parceiros que se somaram à Vaza Jato ao longo da trajetória dos vazamentos.

Que isso sirva para trazer para ao debate nacional o significado de um judiciário que não tem qualquer proteção para lidar com juízes e procuradores vigaristas que usam o aparelho do Estado para fazer grandes negócios políticos e empresariais, como foi o caso de Moro, Dallagnol e Carlos Fernando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dallagnol, o rei do fake news no twitter

Não bastasse o fundo do poço que chegou Dallagnol com as revelações escandalosas dos crimes cometidos como procurador da Lava Jato, Dallagnol agora se transformou no rei do fake news em suas postagens no twitter e, por isso vem sendo achincalhado e desmentido pelos leitores.

Uma vergonha! Dallagnol acredita que tem moral para pressionar o STF na questão das prisões após segunda instância. Precisa urgentemente de uma consulta psiquiátrica.

Seguem abaixo alguns dos posts:

https://twitter.com/Henriquer34/status/1185242047009177601?s=20

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Vídeo: O faniquito de Barroso no STF é o teatro dos hipócritas

As desavenças entre Barroso e Alexandre de Moraes, no plenário do STF, nesta quarta-feira, com a reprimenda de Toffoli dizendo para Barroso respeitar seus colegas, foi reflexo de uma posição grosseira de quem fez mais um discurso hipócrita em nome da moralidade pública.

Barroso não tem moral para falar que “crença de que dinheiro público é dinheiro de ninguém é que atrasa o país”. Sua postura diante das revelações feitas pelo Intercept, que comprometeram a sua imagem, assim como a de Fux e de Fachin, foi a de um hipócrita, tratando o que foi revelado pelo Intercept como fofoca quando todos sabem que Barroso tem em Dallagnol o seu principal pupilo. O mesmo Dallagnol que quis garfar mais R$ 2 bi da Petrobras junto com outros procuradores da Lava Jato e com o aplauso de Moro, o que não foi concretizado por ele ter sido denunciado por blogs progressistas e redes sociais, o que levou o próprio Alexandre de Moraes a bloquear a manobra de Dallagnol, dando destino público aos recursos públicos.

Agora, Barroso vir falar que o mal do Brasil é tratar dinheiro público como se não tivesse dono, é ridículo, é patético, principalmente para quem, pelo grau de intimidade com Dallagnol, certamente sabia dessa manobra espúria do pupilo para tungar um dinheiro público bilionário com a justificativa de criar uma fundação privada de combate à corrupção.

Então, se tem alguém ali que acha que dinheiro público não tem dono, esse alguém é Barroso. E não adianta dar seus faniquitos cheios de afetação moralista, pois todos sabem que, se há uma coisa que Barroso não prima, é por essa cartilha que ele bradou, querendo encher as manchetes de jornais com sua fala hipócrita.

Por que Barroso não se pronunciou dessa forma quando Dallagnol tentou embolsar a fortuna?

https://twitter.com/ProfSergiones/status/1184604235318603782?s=20

 

Carlos Henrique Machado Freitas

 

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A grande mídia, que fez parte da Lava Jato, sempre soube da inocência de Lula

Na entrevista de Gilmar Mendes ao Roda Viva, ficou latente o sentimento de frustração por ele comprar por inteiro os vazamentos do Intercept. Não que tenha novidades nas revelações publicadas por Glenn Greenwald, tanto que o próprio diz que está preparando material que mostrará a relação promíscua entre Moro, Dallagnol e a grande mídia.

Nisso, para a população, de maneira geral, não há nenhuma novidade, pois se uma enorme parcela da sociedade, sobretudo a militância do PT, criticava a parcialidade da mídia na construção da farsa e denunciava, a parcela que queria ver Lula preso, vibrava com essa promiscuidade que ela sabia que existia.

Então, não há ingênuos nisso. O comportamento melancólico de Josias de Souza, Vera Magalhães e Dora Kramer com Gilmar Mendes, no Roda Viva, está em consonância com a mentalidade reinante na mídia industrial, que sempre achou que o melhor remédio para vencer o PT seria, apoiar e trabalhar, junto com Moro, pelo golpe contra Dilma e dobrar a aposta contra Lula.

Então, por mais que se esfregue na cara deles todas as mensagens vazadas pelo Intercept, no máximo, eles aceitam se dobrar que Moro, Dallagnol e a força-tarefa da Lava Jato formaram um bando de gangsters, como sempre enfatiza Gilmar Mendes. Daí para eles admitirem que não houve golpe me Dilma e que Lula é um preso político por ser absolutamente inocente, é querer demais de quem, sabendo da verdade porque nada contra Dilma e Lula foi provado, eles sempre preferiram apoiar a farsa da república de Curitiba.

Como eles fariam o caminho de volta diante de um quadro desse? A resposta foi dada no Roda Viva, não farão, ficarão especulando contra Dilma e Lula para não admitir que são tão gangsters quanto o bando de Moro, assim como 90% dos colunistas da grande mídia.

Na própria mídia, há uma ampla documentação, como mostra Folha de S. Paulo, que merecia uma manchete, em garrafais, condenando de forma absoluta o banditismo jurídico praticado por Moro e Dallagnol.

Mas o que segue abaixo, na sequência de twitters, é um panorama que sintetiza, em cada parágrafo, o legado de picaretagem jurídica deixado por Moro e sua Lava Jato, que a Folha só resolveu juntar depois que Moro usou o twitter para criticar a matéria da Folha sobre os laranjas que fazem parte do clã Bolsonaro.

Não deixa de ser um cafezinho de um veículo da grande mídia em resposta ao banquete de ofensas que Bolsonaro vem produzindo para manter a imprensa longe dele, sobretudo no que diz respeito à sua relação e de seus filhos escancarada, com milicianos e traficantes de armas envolvidos no assassinato de Marielle.

https://twitter.com/folha/status/1181643912458461185?s=20

https://twitter.com/folha/status/1181644524407398400?s=20

https://twitter.com/folha/status/1181645349510942723?s=20

https://twitter.com/folha/status/1181646657093541893?s=20

https://twitter.com/folha/status/1181647168328912898?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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As reticências de Gilmar Mendes viraram mata-leão para Fux, Fachin e Barroso

Goste-se ou não de Gilmar Mendes, ninguém duvida da sua astúcia e, muito menos de seu temperamento moldado ao enfrentamento.

Isso se acentua ainda mais quando dá o troco em alguma sórdida armação contra ele, como Moro e os lavajatistas armaram, de forma clandestina, na Receita Federal contra Gilmar e sua mulher.

Gilmar, de forma irrefutável, na última sessão do STF, botou as cartas na mesa expostas a chufas.

Ele moldou seu discurso de fundo, dando uma única luz de farol à situação encrencada em que Fachin, Fux e, sobretudo, Barroso estão metidos.

O Ministro fez um jogo lógico, meticulosamente pragmático, colocando essas três criaturas entre a cruz e a caldeirinha, apenas nas reticências, quando citou trechos das conversas dos procuradores revelados pela Vaza Jato. Nesses trechos, os três ministros aparecem, de forma clara, deformando todo o conceito constitucional para cair nas graças dos procuradores.

Por isso, Gilmar Mendes acentuava, com preciosa inflexão, cada termo dito pelos procuradores sobre cada um dos três ministros hipócritas.

Se aquilo não foi uma faca na nuca dos três, eu não sei o que é faca na nuca.

O fato é que as maravilhas saídas da oratória de Gilmar, demonstrando a intimidade entre Fux, Barroso e Fachin com os procuradores da Lava jato, foram uma atitude clássica de royal straight flush, sem chances para qualquer retórica romântica.

Gilmar, no engenho de sua fala, colocou, de forma inapelável, um nível de intimidade entre os ministros do STF e os procuradores da Lava Jato que, somente com venda nos olhos, alguém pode negar.

No meio de sua fala, o Ministro abria aspas, lembrava de frases como “aha uhu, o Fachin é nosso”, “in Fux, we trust” e foi hábil em exaltar uma intimidade ainda maior de Barroso com Dallagnol.

Assim, o que restou para esses ministros foi um só caminho, se declararem suspeitos para julgar a autenticidade das mensagens, pra lá de autênticas, reveladas pelo Intercept, mesmo que isso não sirva como tábua de sobrevivência eterna, porque se o STF considerar que as mensagens são de fato verdadeiras, o pesadelo da tríade ligada à Lava Jato estará apenas começando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Fiscal da Receita que, a mando de Moro, fez devassa no Instituto Lula, foi preso por corrupção

Das voltas que o mundo dá, no mesmo dia em que Gilmar Mendes expôs ao país, no plenário do STF, para ministros cooptados pela Lava Jato, a natureza bruta da organização criminosa montada por Moro, um fiscal da Receita, Marco Aurélio Canal, que  comandou o ataque, encomendado pelo ex-juiz contra o Instituto Lula, foi preso por corrupção, levando unzinho por fora na venda de arrego de empresários.

Nada poderia ser mais emblemático para a equitação de Gilmar, em pelo, de Moro e Dallagnol, mostrando como transformaram o país numa choldra.

Enquanto Gilmar Mendes preparava o pincel para pintar, com exatidão, todo o esquema organizado pela república de Curitiba, esmagando a economia brasileira com uma dezena de milhões de desempregados, promovendo o golpe em Dilma e a prisão política de Lula com todos os dados revelados pelo Intercept, o fiscal, que era figura carimbada na Globo News para falar de combate à corrupção, no mesmo dia, foi preso também por corrupção.

De acordo com o Instituto Lula:

Entre outubro de 2015 e abril de 2018, as contas do Instituto Lula foram alvo de uma minuciosa devassa chefiada por Marco Aurélio. Desde o início, o Instituto denunciou o uso político da investigação. Em nota oficial publicada em 20 de agosto de 2016, denunciamos o vazamento de dados e decisões da auditoria à imprensa antes mesmo que o Instituto tomasse conhecimento. Ao mesmo tempo, sempre colaboramos com as investigações, cientes de que não temos nada a esconder.

No entanto, após essa devassa, os auditores disseram ter encontrado “desvio de finalidade” em valores que somam cerca de R$ 365 mil em x anos. Entre os “desvios” estavam, por exemplo, o pagamento da passagem de R$ 936 para um segurança que acompanhou o ex-presidente no velório do vice-presidente José Alencar. Para os auditores, foi uma despesa “que diz respeito exclusivamente ao interesse particular do ex-presidente”. Também foi considerado desvio o pagamento do intérprete que acompanhou Lula quando o ex-presidente recebeu prêmio de doutor honoris-causa na Bolívia. O Instituto a obrigação estatutária de preservar e defender o legado do ex-presidente Lula.

Como resultado, a auditoria convocada pelo fiscal preso hoje resultou numa multa impagável de mais de R$ 18 milhões, valor quase 50 vezes maior do que o valor que os próprios auditores consideraram desalinhado ao propósito do Instituto. Mais do que isso, a auditoria rendeu diversos vazamentos e matérias na imprensa, que serviram para alimentar a investida política e judicial contra o ex-presidente e o projeto de país que tem nele seu maior símbolo.

Como se vê na nota do Instituto Lula, que narra a trama política comandada por Moro, não surpreende o fato de que o cipó que foi preparado para Lula acertar o lombo do próprio vigarista da Lava Jato.