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Gilmar Mendes detona o capanga da milícia: ‘Moro vazou delação de Palocci para favorecer Bolsonaro’

Da Época:

Gilmar Mendes deu uma dura entrevista hoje de manhã a Kelly Mattos e a Luciano Potter, em que acusou Sergio Moro de vazar propositalmente a delação do ex-ministro do PT Antonio Palocci no segundo turno de 2018 com o propósito de favorecer Jair Bolsonaro.

“Ele (Moro) estava muito próximo desse movimento político, tanto que no segundo turno ele faz aquele vazamento da delação do Palocci. A quem interessava isso? Ao adversário do PT. Depois, ele aceita o convite, que é muito criticado, para ser ministro deste governo Bolsonaro, cujo adversário ele tinha prendido. Ficou uma situação muito delicada, se discute a correição ética desse gesto”.

Perguntado se houve uma intenção política premeditada por parte de Moro ao publicar a delação, respondeu Mendes: “A mim me bastam os fatos. O vazamento desta delação naquele momento tinha o intuito que se pode atribuir”.

Gilmar revelou ainda uma conversa com Paulo Guedes em que o ministro contou ter pedido autorização a Bolsonaro para convidar Moro para ser ministro da Justiça “quando ele se tornou o responsável pela economia” — o que ocorreu ainda no primeiro semestre de 2018, portanto bem antes de quando publicamente se ficou sabendo do convite.

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O vergonhoso papel dos militares no governo Bolsonaro passou de todas as medidas do imoral

Já é um inacreditável absurdo generais participarem do governo de um ex-tenente, expulso das Forças Armadas por ganância e terrorismo, já que estamos falando de um sujeito macabro que teve sua farda arrancada por seu envolvimento em crime de garimpo ilegal e ameaça de explosão de bombas dentro e fora do exército.

Mas imaginar que esses oficiais da reserva ou da ativa, com as mais altas patentes, calariam-se covardemente diante da atitude genocida de um maníaco que convoca a população a ir às ruas se infectar e morrer pelo coronavírus, não tem explicação.

Diante do crescimento assustador de infectados no Brasil, Mourão, vendo os desatinos de Bolsonaro, fica mudo, Villas Boas, calado, Braga Neto, silencioso, Sérgio Etchegoyen, quieto e passivo. Isso, sem falar dos outros que fazem juramento de lealdade a um celerado que está contribuindo com a morte de milhares de brasileiros.

O general augusto Heleno é o mais palerma de todos. A única coisa que posta em seu twitter sobre a Covid-19 é a cobrança para que Dr. David Uip, chefe do combate ao coronavírus em SP, contaminado e curado da Covid-19, viesse a público informar se utilizou ou não os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina no seu tratamento, durante os estágios iniciais da doença reforçando a sandice de Bolsonaro que, irresponsavelmente e sem ser médico, receitou o medicamento, principalmente por ainda não ter comprovação científica de sua eficácia no combate a essa doença.

Agora, diante da guerra entre Bolsonaro e Moro, os militares da reserva e ativa estão mais do que mudos, estão acovardados, já que sempre foram fãs de um juiz corrupto e ladrão como Moro, além de fazerem parte de um governo de milicianos em que o pai, um déspota corrupto, é o presidente e os filhos delinquentes, não menos corruptos, são os verdadeiros vice-presidente e ministros.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro se demite e fará discurso contundente

O ministro da Justiça, Sergio Moro entregou o cargo ao governo Bolsonaro. Moro fará um discurso contundente defendendo a autonomia do seu trabalho, sua carreira na magistratura e criticará a saída de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal.

Os jornais da grande mídia cravam nesta sexta (24) que Sergio Moro já avisou a aliados que anunciará a demissão do cargo de Ministro da Justiça às 11h.

Na Folha, consta que Moro comunicou Bolsonaro pela manhã que “não ficaria no governo com a saída do diretor-geral [da Polícia Federal, Maurício Valeixo], escolhido por Moro para comandar a PF.”

CNN Brasil afirma que ouviu de 3 fontes que Moro já tomou a decisão, porém, haveria movimentações de setores do Planalto tentando apagar o incêndio para evitar o desembarque do ministro.

Também há informações de que Bolsonaro exonerou Valeixo justamente para provocar a saída de Moro. Uma outra corrente acredita que o presidente interveio no comando da Polícia Federal para blindar a família de investigações.

 

 

*Com informações do GGN/O Globo

 

 

 

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Bem antes do coronavírus, Bolsonaro devolveu o Brasil ao mapa da fome, fome que sempre negou

O mesmo Bolsonaro que negava a fome no Brasil há poucos meses, agora está “preocupado com a fome dos pobres que precisam trabalhar”

Que coisa mais tocante!

O relatório feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura indicou um grande retrocesso do Brasil sob o comando de Bolsonaro .

A curva de desnutrição, há muito descendente, passou a crescer muito.

Quando soube do relatório, Bolsonaro o “preocupado com a fome dos pobres”, hoje, agora, de maneira leviana, afirma que a fome no Brasil é uma mentira, assim como diz que a pandemia de coronavírus é uma histeria e que é apenas uma gripezinha.

Por que a fome, praticamente erradicada por Lula e Dilma, voltou com força total no governo Bolsonaro?

Pela ideologia do governo que se estabeleceu a redução de políticas sociais e programas de transferência de renda, o que resultou no aumento da subnutrição, assim como a prevalência de anemia em mulheres em idade reprodutiva.

A criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, criado por Lula a partir de 2003, dispensou uma maior atenção aos problemas do semiárido, com a construção de centros de capacitação e uma rede de cisternas.

Essas ações, fundamentais para a saída do Brasil do Mapa da Fome em 2014, perderam força com a reorganização e extinção de ministérios levada a cabo nos últimos anos, sobretudo no primeiro semestre de governo Bolsonaro, com a diminuição do orçamento de políticas agrárias e de redistribuição de terras e de renda, o que, sem dúvida, agravou e muito os índices sociais, aumentando significativamente o número de pessoas em situação de extrema pobreza – aquelas cuja renda mensal é inferior a R$ 230, trazendo o Brasil, mais um vez, para o Mapa da Fome.

Bolsonaro sempre trabalhou para que o Brasil, além de pobre, ficasse triste, assustado, violento e preconceituoso.

Em setembro de 2019, com oito meses de governo Bolsonaro, o Brasil já ostentava uma marca macabra contra a infância pobre. Seis em cada dez crianças brasileiras vivem na pobreza, fato constatado por um estudo inédito da Unicef.

Agora, Bolsonaro, em defesa da ganância do empresariado, quer colocar toda a população em risco exigindo o fim da quarentena com a justificativa de que os pobres passarão fome.

Ou seja, o cinismo sádico de Bolsonaro é doentio e não enxerga limites.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo Bolsonaro acabou, o que era uma balburdia, agora é uma esculhambação

A direita, que já tinha revelado sua incapacidade de governar o país com FHC,  com a quebra da economia, assim como com Figueiredo, Sarney e Collor, sem falar do apagão. Depois Temer, que atuou como um vampiro empalhado para servir ao mercado e, agora, sublinha que a direita, no Brasil, além de ser golpista, violenta, ditatorial, é inútil, nula, incapaz de uma atitude própria diante da realidade nacional.

Eles tentaram fazer uma escumalha de todo o lixo tóxico que a direita acumulou depois da ditadura, com generais e políticos que participaram do golpe aplicado em Dilma e aplaudiram a condenação e prisão política de Lula, com farsas e mais farsas protagonizadas pelo judiciário e Ministério Público, tudo junto e misturado para servir aos parasitas do mercado, a essa gente que nunca produziu qualquer coisa, que não trabalha e vive só de especulação e agiotagem.

Como um troço desse pode dar certo? Não deu, não dá e nem dará nunca. A solução que encontraram agora para deixar o jumento na presidência foi arrancar-lhe as ferraduras, deixando a mula dar coice no ar. Arrancaram-lhe os dentes para não morder seus próprios ministros , sobrando somente uma espécie de mortadela moribunda.

Bolsonaro não apita mais nada no governo, transformou-se numa múmia errante que, se seguir na cadeira, vai viver como uma assombração arrastando corrente dentro do Palácio do Planalto como os fantasmas dos castelos dos reis mortos.

O governo é uma saída a bangu, cada um faz o que quer, bate córner com as mãos, lateral com os pés e, como numa pelada, não tem mais juiz, a falta é marcada no grito. Ou seja, é a lei do mais forte. Nesta segunda mesmo, Mandetta mostrou que é muito mais forte que Bolsonaro, dentro e fora do governo. Tereza Cristina, Ministra da Agricultura, ameaçou jogar a toalha se Mandetta fosse demitido.

Os militares, como todos sabem, “desaconselharam” Bolsonaro a tentar essa aventura suicida.

As redes sociais já mostraram que Mandetta tem vinte vezes mais apoio que Bolsonaro, mesmo este usando seu exército de robôs comandado por Allan dos Santos e Eduardo Bolsonaro de dentro do gabinete do ódio.

Se continuar na cadeira, Bolsonaro será esculhambado até pelos minions, como já aconteceu no chiqueirinho do Palácio da Alvorada quando um devoto do mito gritou para ele, “não vai virar a rainha da Inglaterra não né presidente?”, uma humilhação para o xerife de Rio das Pedras.

Seguindo nessa pegada, até o porteiro do Vivendas da Barra, que levou uma prensa de Moro para mudar sua versão, vai chutar a bunda do seu Jair da casa 58, vide Cabo Daciolo que, agora, berra aos quatro cantos que a facada no Jair foi uma armação dele, Carluxo e Malafaia com a maçonaria e a nova ordem mundial.

Tudo isso acontecendo em plena pandemia.

Hospício pouco é bobagem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula fala, a terra treme, a direita se borra e a mídia dá faniquito

Lula é um trovão daqueles que os cagões, sabendo de sua obra, borram-se inteiros quando ele resolve ir pra guerra.

O cara tem lastro, e muito.

Não tem um único brasileiro com coragem para mentir dizendo que, no governo Lula, sua vida não teve uma melhora significativa.

Ter sido condenado e preso por um juiz vigarista que negociou sua cabeça com milícia de Bolsonaro em troca de um ministério, é uma glória a mais para Lula. Até porque ninguém foi tão desmascarado pela Vaza Jato do Intercept do que Moro

Eu ficaria decepcionado com Lula se ele fosse protegido de Moro como FHC, Aécio e Temer.

Mas graças a Deus, Moro provou que Lula não é da sua laia.

Lula pode falar de peito aberto e cara limpa sobre salvar os brasileiros do coronavírus porque tirou 40 milhões da miséria e o Brasil do mapa da fome. Quem nesse país tem a autoridade moral de Lula?

Lula zerou a vergonhosa mortalidade infantil em decorrência da fome, feito reconhecido por todas as organizações internacionais de peso e chefes de Estados do mundo civilizado.

O mesmo pode-se falar de Lula sobre economia, pois pegou um país dizimado por FHC que, depois de quebrar o Brasil três vezes e colocá-lo na 14ª posição da economia global, mesmo depois de sua privataria, FHC não deixou centavo de reservas internacionais no cofre, apenas papagaios do FMI que herdou ainda dos militares e ainda ampliou o devo.

Lula, numa obra sequencial com Dilma, deixou US$ 380 bilhões de reservas, os mesmos que não deixam a economia brasileira implodir, mesmo com recordes de fuga de capitais internacionais no governo Bolsonaro.

Lula colocou o Brasil como a 6ª maior potência do mundo.

Então, vem Vera Magalhães dizer que Lula colocou o Brasil nessa crise, sem dizer o porquê. E por que ela diz isso de forma genérica? Porque ela sabe tanto de economia quanto da fórmula da vacina do coronavírus.

Mas quem do povo, sobretudo o pobre, sabe quem é Vera Magalhães, Rodrigo Constantino, Augusto Nunes, JR Guzzo, Mainardi e outros troços paridos pela mídia de mercado? Jornalistas que fazem carreira baseados na lulofobia.

O povo sabe quem é Lula, um furacão que promoveu uma revolução social no país, que sacudiu a terra, tendo muitos de seus programas copiados por outros países.

Por isso, quando ele fala, a terra treme, a direita se borra e a mídia dá faniquito.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A lista de desculpas do governo trágico de Bolsonaro que, ao invés de combater o vírus, combate os “comunistas”

Nesta segunda-feira viralizou um vídeo de uma coletiva com ministros patetas que não souberam e, consequentemente não responderam a pergunta de um repórter da Globo. Entre os ministros, estavam o da Infraestrutura, Tarcísio Gomes Freitas, o da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Na verdade, o vídeo que segue abaixo retrata com precisão o que é o governo Bolsonaro, um bate-cabeças do princípio ao fim. Um governo sem comando até mesmo para dar algum sentido aos tarefeiros.

Os quatro ministros ficaram um olhando para o outro e não responderam nada, quando disseram, próxima pergunta.

Na realidade, seja na economia, na educação, na cultura, na saúde, no meio ambiente e no próprio comando da presidência, não há governo, não há nada. Por isso, Bolsonaro tem que criar um inimigo por dia e mandar o gabinete do ódio e alguns colunistas mercenários, como Alexandre Garcia, JR Guzzo, Augusto Nunes e Diogo Mainardi reproduzirem a trama global contra o governo Bolsonaro.

Não é para menos, todos sabiam da demência do cara, com ideia fixa de tortura, ditadura, armas, extermínio e outras barbaridades além de eleger três filhos tão vigaristas quanto ele, envolvidos com criminosos da milícia que empregavam seus familiares nos gabinetes no esquema de corrupção chamado rachadinha, do qual, durante décadas no legislativo, o clã Bolsonaro se lambuzou.

A pergunta é, quantos novos inimigos comunistas, extraterrestes, globalistas Bolsonaro vai inventar para não ter que justificar que não fez misericordiosamente nada de produtivo em seu governo?

A única coisa que Bolsonaro fez em pouco mais de um ano de governo foi desmontar o país sem colocar nada no lugar, além de militares de todas as patentes.

O fato é que a economia já estava no brejo há muito tempo, mas Bolsonaro, logicamente, vai usar o coronavírus para justificar o desastre. Porém, o Ibovespa não mente e escancara que, por conta do desastre econômico implantado por Guedes, a Bolsa de Valores do Brasil é a que mais desabou e promoveu perdas aos investidores.

Em todo esse tempo Bolsonaro arranjou uma lista de culpados para a tragédia que é seu governo:

A culpa é do vírus chinês, dos estádios, do Lula, da Dilma, do Papa, da Venezuela, de Cuba, dos índios, quilombolas, da França, da ONU, do Coaf, do porteiro do condomínio, da Patrícia da Folha, do congresso, do STF, dos governadores, da histeria, do isolamento, dos globalistas, dos Iluminates, da corrupção do PT, dos terroristas cubanos disfarçados de médicos, do plano da China para lucrar com o vírus, do Maia, do Alcolumbre, do Toffoli, do Gilmar Mendes, do Lewandowski, do sistema, da bolsa dos EUA, do dólar, do petróleo da Arábia Saudita, da Rússia, do Maduro, do Putin, do Fidel, do Che, do Lenin, dos “não patriotas”, do salário dos servidores, dos aposentados, da CLT, das universidades públicas, dos livros cheios de letrinhas, dos universitários maconheiros de esquerda, dos professores doutrinadores, do Paulo Freire, do Chico Mendes, da Amazônia, das ONGs, do Ibama, das multas ambientais, dos radares nas estradas, da lei que proíbe vender bebida em bares e restaurantes nas estradas, da Eletrobras, da Petrobras, de todas as outras estatais, do carnaval, das Escolas de Samba, do Funk, da Maria do Rosário, da mula sem cabeça, do curupira, do Saci Pererê e os Incas Venusianos.

Toda essa gente é “comunista” e foi o Olavão que avisou.

https://twitter.com/MarkosOliveira/status/1242205672474849280?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro libera R$ 1,2 trilhão para bancos, enquanto favelas fazem campanha para doações de sabonete

A Central Única das Favelas Brasil (CUFA) informou nesse domingo (22) que foi criada uma campanha para arrecadação e distribuição de alimentos e materiais utilizados para higiene pessoal. Entre os principais estão: álcool em gel, sabonete liquido e cesta básica. Além da iniciativa a campanha de conscientização batizada de “#favelacontraovirus” entrou no ar neste domingo.

Na outra ponta do Brasil, estão os bancos que receberam ajuda de R$ 1,2 trilhão do governo Bolsonaro.

A cifra, divulgada nesta segunda-feira, 23, pelo próprio BC, equivale a 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

Para combater os efeitos negativos da epidemia de coronavírus sobre o sistema financeiro, o Banco Central já anunciou a disponibilidade de R$ 1,216 trilhão para os bancos brasileiros.

O que mais chama a atenção é o fato de que o anúncio de recursos de R$ 1,216 trilhão, já é substancialmente superior ao verificado após a crise econômica global de 2008.

Na época de Lula, o BC proveu liquidez de R$ 117 bilhões, o equivalente a 3,5% do PIB.

Isso mostra a preferência e o garante que Bolsonaro tem com a agiotagem nativa.

Enquanto favelados não têm direito a nada e precisam fazer campanha para doação, banqueiros recebem tratamento vip completo, 5 estrelas.

Isso é o Brasil de Bolsonaro que impõe aos brasileiros um quadro tão absurdo que desperta de alguma forma a consciência das pessoas, mostrando que a instrução superior de um governo como esse, fascista, será sempre a de privilegiar os ricos e mutilar os direitos dos pobres.

Para quem quiser doar, segue o link da campanha:

CUFA cria campanha de doações para moradores de comunidades

 

*Da redação

 

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Rodrigo Maia: Quem prometeu PIB de 4% se a reforma da Previdência passasse, foi Bolsonaro e não o Congresso

Essa frase dita em tom de ressaca de um porre neoliberal, em comemoração ao golpe em Dilma e à prisão e ilegibilidade de Lula que, diga-se de passagem, teve apoio também de Maia, é a fotografia do Brasil atual.

Agora é hora de juntar os cacos do que sobrou do país e um apontar o dedo para o outro, depois do rega-bofe golpista patrocinado pela escumalha formada pela escória da sociedade em busca de mais riqueza para os ricos, mais pobreza para os pobres e a quebradeira do país.

Não se trata de dizer aqui que a crença no neoliberalismo seja uma quimera para quem tomou de assalto o país. Individualmente, todos se beneficiaram. Rodrigo Maia mesmo, que se transformou no queridinho do mercado a partir da presidência da Câmara por conta do golpe e da eleição de um psicopata como Bolsonaro, agora, declara, em uma entrevista com Miriam leitão, que não nada a ver com os resultados pífios da economia, mesmo depois da reforma da Previdência que ele lutou como ninguém para ser aprovada, dizendo que o governo prometia ações próprias que, somadas à reforma, poderiam dar resultados prometidos de que o PIB chegaria a 3,5% ou a 4%.

Maia agora deu de se preocupar com os pobres, com a exclusão social, com a desigualdade, ou seja, com tudo o que ele, em parceria com Temer, Bolsonaro e Paulo Guedes, tramaram juntos.

Não deixa de ser emblemático ver a expressão de falência estampada na cara de Maia ao soltar o ar bufando a cada frase em que justificava sua participação na lambança, mas sempre apontando o dedo para a responsabilidade maior do governo Bolsonaro e já antecipando que as  tais reformas que viraram boia salva-vidas de um governo que morreu de falência múltipla dos órgãos, não vão adiantar nada, porque o que Maia não disse, mas todos sabem, é que ninguém com um mínimo de juízo, dentro, mas principalmente fora do país, vai investir no Brasil. E ele mesmo avisou para quem correu para a bolsa comprando papeis artificialmente valorizados, que a bolha vai estourar e todos perderão.

O interessante é ver Rodrigo Maia retratar com fidelidade um desastre que o receituário neoliberal, tão entusiasticamente apoiado por ele, fatalmente nos levaria. Ontem, tivemos a prova, com a Petrobras em decomposição, a bolsa com com uma enorme e assustadora queda e o dólar numa disparada que ninguém sabe aonde vai dar.

Maia poderia ao menos ter um cisco de dignidade e assumir que foi um erro apoiar o golpe em Dilma, a condenação e ilegibilidade de Lula. Quem sabe com esse pequeno gesto de grandeza não obrigaria sua entrevistadora Miriam Leitão a fazer o mesmo, porque ali, cada um a seu modo, ajudou enormemente a colocar um demente na Presidência da República depois de um notório corrupto, sabotador como Temer para levar o país ao caos econômico, à selvageria política e a um abismo que ninguém tem a mínima ideia do tamanho e aonde ele nos levará.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsa desaba e Bolsonaro torra reservas deixadas por Lula e Dilma para segurar o dólar e salvar seu pescoço

Banco Central entra de sola no câmbio e queima reservas deixadas por Lula e Dilma para conter explosão do preço do dólar já que o real foi a moeda que mais se desvalorizou no mundo frente à moeda dos EUA durante esse 1º ano do governo Bolsonaro.

Ibovespa cai 4,41% e chega a perder os 98 mil pontos

No mercado de juros futuros, contratos têm novo dia de forte alta, enquanto BC volta a atuar no câmbio

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 tem forte alta de 13 pontos-base, a 4,57% e o DI para janeiro de 2023 avança 15 pontos-base a 5,25%.

O DI mais longo, para janeiro de 2025, operava com ganhos de 15 pontos a 6,17%.

Disparada do dólar

Após o dólar atingir uma nova máxima histórica, chegando a R$ 4,66 mesmo após o Banco Central oferecer US$ 3 bilhões em leilões de swap, a autoridade monetária ofertou mais 40.000 contratos nesta sexta-feira, equivalentes a US$ 2 bilhões.

Guedes é a própria tranquilidade de quem tem uma grande reserva deixada por Lula e Dilma:

“O câmbio preocupa quando sobe rápido, mas, para isso, o Banco Central (BC) atua. “Está provendo boa liquidez”.

 

*Da redação