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Adriano foi encontrado na Bahia pela operação “Os Intocáveis” da Polícia Civil e MP do Rio

Adriano foi o último alvo da operação Os Intocáveis a ser localizado.

A operação prendeu 33 pessoas por envolvimento com milícia no RJ

A ação investigou grupos de comando que atuam em Rio das Pedras e Muzema atingindo o coração econômico dessas milícias.

Adriano chefiava uma das maiores milícias do Rio, a de Rio das Pedras, na Zona Oeste carioca.

A Intocáveis II é um desdobramento da Operação Intocáveis, realizada em janeiro do ano passado.

Os investigadores usaram informações da Operação Lume, de março do ano passado, quando foram presos Ronnie Lessa e Elcio Queiroz. A partir de celulares e computadores apreendidos na época, os agentes puderam chegar aos 45 denunciados.

A operação contou com o apoio dos ministérios públicos do Piauí (estado em que foram presas quatro pessoas) e da Bahia (onde houve uma prisão). Também foram apreendidos armas, munições e R$ 13 mil.

As investigações conseguiram separar a quadrilha em diversos núcleos: policial, financeiro e até de pessoas usadas como laranjas.

Ainda segundo as investigações, policiais militares atuavam no comando da milícia, enquanto os policiais civis recebiam propinas para não darem continuidade nas investigações.

Adriano da Nóbrega ligado a família Bolsonaro, acabou sendo apanhado ao fazer contato com familiares e outros bandidos que vinham sendo monitorados. Nesses casos, tomava um cuidado: sempre trocava o chip do celular. “O contato com parentes e comparsas da milícia levaram a polícia civil carioca até ele.

Com Adriano foram encontrados 13 celulares que a polícia diz que falará muito mais sobre a milícia do que Adriano morto na operação na Bahia.

Dos treze telefones apreendidos na operação BR 101, como foi batizada a ação para localizar Adriano na Bahia, onze pertencem ao miliciano – os outros dois são do fazendeiro Leandro Guimarães.

Todos chegaram na terça 11 ao Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado, o Gaeco, do Ministério Público do Rio.

A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios que investiga a participação de Adriano em diversos homicídios pediu o compartilhamento das informações que constam nos aparelhos na tentativa de elucidar alguns desses crimes.

Ou seja, é ridícula a tentativa de Bolsonaro de associar Rui Costa, do PT, a uma operação da Polícia Civil carioca e do MP-RJ. A PM baiana só entrou na operação depois que a Civil carioca chegou na Bahia e comandou o cerco para captura de Adriano, que reagiu e acabou sendo morto.

Bolsonaro sabe disso e, com medo do que pode vir contra a sua família nas investigações que seguem sobre o caso, apelou para sua costumeira vulgaridade para tentar desviar o foco da possível participação do cão nos negócios da milícia carioca.

 

*Da redação

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Cerco se fecha e Bolsonaro se comporta como um psicopata em estado de cólera

São claros os sinais de que Bolsonaro perdeu muito território nesta última semana, mais precisamente nos últimos 15 dias.

As milícias associadas de Rio das Pedras e Muzema tiveram 30 chefões do núcleo econômico, ou seja, do principal núcleo preso numa operação do Ministério Público e Polícia Civil carioca. Tudo indica que, com o assassinato de um policial federal pela milícia em Campo Grande, RJ, a PF vai entrar no jogo de uma maneira muito mais dura para dar uma resposta à altura do assassinato de um dos seus agentes.

Sabe-se que a maior e mais forte milícia do Rio, atualmente, é a do Rio das Pedras, até porque está associada à outras que comandam boa parte da Zona Oeste, assim como a Baixada Fluminense, com o intuito de dominar o porto de Itaguaí.

Mas, com as perdas dos poderosos chefões de Rio das Pedras e Muzema, o projeto dessas milícias ficou manco. Tudo indica que o Ministério Público do Rio e Polícia Civil carioca seguirão avançando nas investigações e ações contra os principais chefes das milícias.

Foram eles que descobriram que Adriano da Nóbrega não era propriamente um miliciano comum, era muito pior, por comandar o escritório do crime e fazer vários serviços para as milícias da Baixada, foi ele quem costurou uma irmandade entre elas, formando um corredor com interesses comuns na região.

O segundo fato que pesa contra Bolsonaro, são os 13 celulares encontrados com o miliciano morto. Um delegado da PF disse que os celulares têm muito mais o que falar do que se Adriano tivesse sido capturado vivo.

Em outra ponta do tsunami, que se avoluma contra Bolsonaro na parte criminal, é a CPMI da fake news que fez um cerco em torno de Hans River, um dos operadores da rede criminosa de disparos de fake news nas redes durante as eleições de 2018, que trabalhou para Bolsonaro, que, sentindo-se acuado, viu-se obrigado a mentir descaradamente e, pior, fez um ataque asqueroso contra a jornalista Patrícia Mello, da Folha de S. Paulo, que gerou reações em cadeia no Brasil inteiro contra ele e, consequentemente contra quem o contratou.

Para piorar, Eduardo Bolsonaro quis ser mais malandro do que o malandro Hans River e dobrou a aposta de insultos baixos contra a jornalista, o que pode lhe custar a cabeça na CCJ.

Isso proporcionou uma reação imediata do comando da CPMI, convocando novamente Hans para esclarecer todas as mentiras apuradas pela comissão, com o claro risco de o depoente sair algemado da sessão, contando a verdade ou dobrando a aposta nas mentiras, ou seja, o sujeito está entre a cruz e a caldeirinha. Com isso, ele pode arrastar Eduardo Bolsonaro para o mesmo rodamoínho.

Soma-se a isso tudo a perda de capilaridade de Bolsonaro no meio de seu próprio eleitorado, mas principalmente no mercado que não gostou nem um pouco dos resultados pífios da economia apresentados pelo IBGE, a disparada do dólar com recordes de aumento e, sobretudo, as declarações atabalhoadas de Paulo Guedes, escancarando que ele não tem a mínima noção do funcionamento da economia brasileira e, muito menos, como vai lidar com a crise que se instalou. Com isso, ele se revela mais charlatão do que Olavo de Carvalho, considerado hoje o principal mistificador da cena política no país.

São fatos que levam Bolsonaro a ter ataques de cólera e a se cercar de militares e evangélicos, no mesmo passo em que confessa que sua relação com Queiroz e a milícia, via Adriano da Nóbrega, não tem nada a ver com os filhos, mas com ele próprio. E ainda diz que está pronto para enfrentar essa responsabilidade e que os filhos são meros fantoches de seu projeto macabro de poder.

Agora, é conferir os próximos capítulos que prometem ser ainda mais azedos para Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Greenpeace é lixo, Papa é argentino, ataca Bolsonaro em defesa das milícias amazônicas

Falar em proteger a Amazônia, para Bolsonaro é o pior dos insultos. Este é seu principal projeto de poder.

“Não pega fogo floresta úmida. Ninguém fala na Austrália. Pegou fogo na Austrália toda, ninguém fala nada. Cadê o sínodo da Austrália? O papa Francisco falou ontem que a Amazônia é dele, do mundo, de todo mundo”, se esgoela o padroeiro dos milicianos.

Bolsonaro também atacou o Greenpeace

”Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo”, disparou o miliciano ocupante do Planalto, durante coletiva, ao ser questionado pela imprensa a respeito de uma nota emitida pela organização denunciando suas armações em prol das milícias incendiárias de madeireiros, garimpeiros, grileiros que querem dominar a Amazônia para exploração ilegal na floresta.

Bolsonaro pode não ter, como não tem um projeto para o país, mas para as milícias e cartéis, sejam urbanos ou florestais, Bolsonaro briga por eles porque tem interesse direto nesse negócio e não é de agora, como mostra seu histórico ligado à extração ilegal na Amazônia, assim como seu caso de amor com o Rio das Pedras e o Escritório do Crime do miliciano Adriano da Nóbrega.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A esquerda deve ter apenas um foco para derrubar Bolsonaro, ampliar as investigações sobre sua relação com o escritório do crime

Bolsonaro faz de tudo para fugir do assunto que pode lhe tirar o mandato, seu envolvimento com os grupos criminosos mais violentos do país, as milícias. Tanto que o miliciano Adriano da Nóbrega, amigo e comparsa de longa data da família Bolsonaro no esquema de corrupção da Alerj, onde seus familiares trabalhavam através de Flávio, assim como no gabinete do, ainda deputado, Bolsonaro em Brasília.

Adriano foi executado como queima de arquivo, quanto a isso, não há a menor dúvida. Eduardo Bolsonaro foi para a Bahia dois dias antes da execução do miliciano e lá permaneceu até o serviço ser entregue.

O que mais interessa a Bolsonaro, e não duvidem, a boa parte da grande mídia, é tentar abafar o inabafável caso.

Bolsonaro vendeu a alma ao mercado não mais para governar, mas para se safar e safar os filhos da cadeia.

Se o miliciano foi morto, mas o Itaú bateu recordes de lucro, então, o mercado manda suas ordens para a imprensa, “deixa o homem trabalhar”, porque ele tem cumprido um papel perfeito de Robin Wood às avessas.

O empresariado está feliz porque não quer viver do setor produtivo e sim do especulativo. Assim está bom para todos da aristocracia financeirista. Então, pra que mexer em time que está ganhando?

A mídia, por ordem dos banqueiros, já abandonou o caso, sobrando somente a esquerda para se somar à sociedade e cobrar das autoridades respostas concretas sobre crimes e assassinatos que envolvem as milícias e o clã Bolsonaro.

A esquerda não pode ter outro foco. A bola está quicando, a morte do Adriano da Nóbrega não consegue abafar a relação criminosa entre o Palácio do Planalto e Rio das Pedras.

Por outro lado, a direita que apoia Bolsonaro vai inundar os noticiários com centenas ou milhares de caminhões fumacê, porque Bolsonaro atende aos interesses do famoso 1% dos brasileiros mais ricos que está ganhando rios de dinheiro com o vigarista.

O foco tem que ser apenas um, desbaratar essa quadrilha do inferno mais baixo da bandidagem brasileira que se fundiu com o cargo mais alto da República para, juntos, seguirem irmanados na prática de crimes de toda ordem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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A raposa e o galinheiro: Aras quer o caso Adriano da Nóbrega, que envolve Bolsonaro, nas mãos de Moro

Aras quer por que quer que o caso do miliciano morto, Adriano da Nóbrega, ligado à família Bolsonaro, saia do Rio e vá para as mãos de Moro, Ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro.

Procurador-geral avalia que há novos elementos para federalizar Caso Marielle.

Para Augusto Aras, a morte do ex-PM Adriano da Nóbrega, fortalece o pedido para que as investigações do caso sejam tornadas federais. Isso porque envolve fatos novos ligados às milícias. Justifica

O insistente pedido do PGR ainda vai ser analisado pelo STJ.

A ficha de Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último domingo (9), numa ação da polícia na Bahia, inclui acusações de homicídio qualificado, organização criminosa e envolvimento com a família do presidente da República Jair Bolsonaro.

Seria um dos líderes de organização criminosa com atuação nas comunidades da Muzema, Rio das Pedras e arredores. A ele caberia, em tese, a atribuição de coordenar e manter sob controle todas as empreitadas criminosas, podendo-se destacar as afetas ao ramo imobiliário (venda e locação ilegais de imóveis; grilagem de terras; extorsão a moradores e comerciantes com cobranças ilegais de taxas por alegados “serviços” prestados pelo grupo criminoso; ocultação de bens cuja aquisição se daria com proventos das atividades ilícitas; falsificação de documentos públicos; pagamento de “propina” a agentes públicos; atividades de agiotagem; utilização a partir de ligações clandestinas de serviços de água e energia e demais atividades que garantem a dominação dos territórios.

Em 2007, a esposa de Adriano, Danielle, foi empregada no gabinete de Flávio Bolsonaro e suas mãe contratada pelo próprio Jair Bolsonaro.

Isso explica a insistência de Aras entregar o caso nas mãos de Moro, feitor do Palácio do Planalto.

 

*Da redação

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MP do Rio recebe denúncia de plano da milícia ligada ao clã Bolsonaro para assassinar promotora do Caso Marielle

Nesta sexta-feira (31), num programa da Glononews com Camarotti, vi o depoimento assombroso de Raul Jungmann que dava conta do domínio das milícias no Rio e, como ele está infiltrado na estrutura do estado e da cidade.

A mesma, milícia exaltada por Bolsonaro, premiada por seus filhos no legislativo, que faz parte do esquema de laranjas do clã Bolsonaro e que tem o privilégio de um olhar complacente do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, volta às manchetes mostrando que está disposta a tudo para defender seu cartel.

Um alerta do disque denúncia informa que Adriano da Nóbrega, chefe de um grupo de matadores, planeja matar Simone Sibilio, coordenadora de operações contra milícias.

Adriano da Nóbrega é o mesmo que fez Moro receber uma saraivada de críticas por não estar entre os bandidos mais perigosos procurados pela polícia, numa lista disponibilizada por Moro.

Pior, Adriano da Nóbrega fez parte do esquema corrupto de rachadinha de Flávio Bolsonaro, que atua como testa de ferro do pai, que é o chefe de Moro.

De acordo com o MP, o miliciano Adriano Nóbrega, além de ter duas parentes que trabalhavam na Câmara dos Deputados, controlava contas que abasteciam Queiroz que, por sua vez, abastecia as contas de Flávio.

Além de tudo, o próprio Bolsonaro fez discurso caloroso em favor de Adriano e Flávio o condecorou com a medalha Tiradentes.

Agora, uma denúncia traz a informação de um plano de Adriano Nóbrega para assassinar a coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RJ, Simone Sibilio, uma das responsáveis pelas investigações da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há quase dois anos, e das Operações Intocáveis I e II .

O ex-capitão da PM, Adriano Magalhães da Nóbrega, é acusado de ser o chefe do grupo mais expressivo de assassinos de aluguel do Rio, responsável pela milícia de Rio das Pedras e da Muzema, favelas onde as ações do Gaeco, com o apoio da Polícia Civil, ocorreram de um ano para cá. Na quinta-feira, foi desencadeada a Operação Intocáveis II, na qual 45 mandatos de prisão foram expedidos pela Justiça a pedido do Gaeco.

A maioria dos acusados atuava em Rio das Pedras e havia policiais civis e militares a serviço da quadrilha de milicianos, segundo a promotoria.

Um dos denunciados que foi preso nesta quinta-feira é o ex-PM, Dalmir Pereira Barbosa. De acordo com a informação do Disque denúncia, Adriano, ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), contaria com o auxílio de Dalmir, um dos chefes do segundo escalão da milícia de Rio das Pedras, para o plano do assassinato de Sibilo.

O alerta do Disque denúncia, classificado como importante e de difusão imediata, em agosto do ano passado, fez com que o Ministério Público do Rio (MPRJ) redobrasse a segurança dos promotores que atuam no Caso Marielle. A denúncia trazia a informação de um plano para assassinar a coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado ( Gaeco ) do MPRJ, Simone Sibilo, uma das responsáveis pelas investigações da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há quase dois anos, e das Operações Intocáveis I e II .

A denúncia informa que a ordem seria do ex-capitão da PM, Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de ser o chefe do grupo mais expressivo de assassinos de aluguel do Rio, responsável pela milícia de Rio das Pedras e da Muzema, favelas onde as ações do Gaeco, com o apoio da Polícia Civil, ocorreram de um ano para cá. Na quinta-feira, foi desencadeada a Operação Intocáveis II, na qual 45 mandatos de prisão foram expedidos pela Justiça a pedido do Gaeco. A maioria dos acusados atuava em Rio das Pedras e havia policiais civis e militares a serviço da quadrilha de milicianos, segundo a promotoria.

Um dos denunciados que foi preso nesta quinta-feira é o ex-PM Dalmir Pereira Barbosa. De acordo com a informação do Disque denúncia, Adriano, ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), contaria com o auxílio de Dalmir, um dos chefes do segundo escalão da milícia de Rio das Pedras para o plano do assassinato de Sibilio.

O alerta do Disque denúncia diz também que ele mora no condomínio Barra Palace e que anda com seguranças. Um deles seria um policial civil conhecido como Lalá, responsável por pagar propinas a policiais de delegacias distritais e especializadas.

Outro dado da denúncia recebida pelo MP é de que o Condomínio Figueiras, na Muzema — onde 24 pessoas morreram vítimas do desabamento de dois prédios, em abril do ano passado — pertence à milícia local. Uma cancela foi colocada na porta do condomínio obrigando os moradores a pagarem para entrar. Além disso, segundo o alerta do Disque denúncia, todos os milicianos andam armados e que um dos matadores é Fabiano Cordeiro Ferreira, o Mágico, um dos últimos presos da Operação Intocáveis, do ano passado.

Em nota, o MP-RJ informou que a coordenação do Gaeco não se manifestaria sobre o assunto. Segundo a assessoria dos órgãos informou que “as questões relativas à segurança institucional são absolutamente sigilosas, como é o caso da segurança pessoal de membros e o sistema de proteção daqueles que se encontram em situação de risco potencial”. E segue dizendo: “A Coordenadoria de Segurança e Inteligência acompanha todos os casos e tem por rotina adotar as medidas protetivas cabíveis”.

Nesta quinta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Cláudio de Mello Tavares, informou que juízes também estão recebendo ameaças de morte por parte do crime organizado, mas especificamente de alvos da Intocáveis II. Há cinco meses, foi criada a 1ª Vara Criminal Especializada no Combate ao Crime Organizado. Os magistrados desta vara já entraram na lista dos milicianos, segundo Mello Tavares.

 

*Da redação/Com informações do Globo

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Clã Bolsonaro: Polícia faz uma megaoperação para prender milicianos que atuam em Rio das Pedras

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio fazem uma megaoperação, na manhã desta quinta-feira, em vários bairros da Zona Oeste do Rio para prender milicianos que atuam em Rio das Pedras, Muzema e localidades próximas, naquela região. São 45 mandados de prisão preventiva a serem cumpridos.

Agentes estão em diversos bairros, como Jacarepaguá, Pechincha e Barra da Tijuca. Até as 8h, 25 pessoas haviam sido presas.

Um dos presos é o policial civil Jorge Luiz Camillo Alves. De acodo com o MP, foi flagrado em uma “intensa sequência de diálogos” com Ronnie Lessa, (vizinho de Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra) acusado de executar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes junto com Élcio de Queiroz.

O MP diz que “em vários trechos dos diálogos se refere a ele (Jorge Luiz) como o ‘Amigo da 16’, numa referência à delegacia (16ª DP, na Barra da Tijuca) onde o mesmo está lotado”.

Além de Camilo, outros policiais civis e militares são procurados por dar apoio ao bando paramilitar.

O MP chegou a esse policial civil graças à análise de um telefone celular apreendido na Operação Lume, durante a qual Lessa e Queiroz foram presos.

Os presos na operação serão levados para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte da capital.

A ação desta quinta foi batizada de Os Intocáveis II e é um desdobramento da operação Os Intocáveis, realizada em 22 de janeiro de 2018. Naquela ocasião, treze pessoas foram denunciadas por organização criminosa e foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos.

Esse material foi analisado e, então, foram identificados novos suspeitos de participação na milícia.

Participação de policiais

Os policiais alvos da operação são lotados na 16ª DP (Barra da Tijuca), no 18º BPM (Jacarepaguá) e no 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes). Independentemente do pedido de prisão preventiva, foi pedida a medida cautelar de suspensão do porte de arma de fogo e do exercício da função dos agentes.

Segundo as investigações, desde 5 de junho de 2014, os denunciados, chefiados por Dalmir Pereira Barbosa, Paulo Eduardo da Silva Azevedo e Epaminondas Queiroz de Medeiros Júnior, o Capitão Queiroz, praticam vários crimes.

Entre os delitos estão grilagem; construção, venda e locação ilegais de imóveis; posse e porte ilegal de arma de fogo; extorsão de dinheiro de moradores e comerciantes com a cobrança de taxas; ocultação de bens por meio de “laranjas”; pagamento de propina a agentes públicos; agiotagem; e utilização de ligações clandestinas de água e energia em imóveis construídos ilegalmente.

Um funcionário da Fundação Parques e Jardins também está entre os denunciados. Joailton de Oliveira Guimarães é acusado de ter pedido “ajuda financeira” para seguir com um procedimento administrativo de interesse de Murad Muhamad, também denunciado.

Na denúncia, o MP lista a conduta dos 45 denunciados. eles estão distribuídos entre diferentes núcleos de atuação na quadrilha: liderança, auxiliares diretos da liderança, policial, segurança, financeiro, “laranjas” e imobiliário.

 

 

*Com informações do Extra

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Os homens de Bolsonaro: Fabio Wajngarten é o Queiroz da Secom

Não foi à toa que Bolsonaro deu aquele faniquito contra a imprensa encerrando a coletiva depois de perguntado sobre a corrupção que envolve Fabio Wajngarten, da Secom, é uma tentativa preocupada de impedir a difusão de algo muito maior que está por trás desse personagem que veio à luz por conta da parceria pouco republicana entre ele e os beneficiados com as maiores verbas da Secom, através de sua empresa.

Pode-se dizer que Wajngarten está para Bolsonaro no submundo dos endinheirados como Queiroz está para o submundo da milícia.

Se Queiroz, durante mais de três décadas, foi a ponte forte entre Bolsonaro e Rio das Pedras, Wajngarten era o principal elo entre a campanha de Bolsonaro e, agora o governo, com o jet set do dinheiro. Os dois são personagens chave de uma teia que garantiu o alcance de Bolsonaro ao seu objetivo. Ou seja, nem Queiroz e, muito menos Wajngarten são o que parecem ser.

Bolsonaro é quem escolhe estrategicamente como tratar a imagem dos dois, mesmo que a imagem verdadeira deles escorra entre os dedos e cause cada vez mais estragos no figurino de Bolsonaro, até aqui controlados pela operação cerca frango. Se somar isso à trama que envolve o assassinato de Marielle, à pressão de Moro sobre o porteiro e mais uma série de catimbas envolvendo gente de confiança de Bolsonaro para que a coisa não se revele como de fato é, se entenderá melhor como funciona o nazismo tropical e não aquela paspalhice protagonizada por Roberto Alvim, com roteiro, direção e cenário grotescos para se transformar no centro das atenções por um motivo até agora tão mal explicado quanto a sua conversão de ateu para cristão, assim como de esquerda para a extrema direita.

O fato é que o governo Bolsonaro cheira mal, traz o mesmo odor de sua campanha que envolveu personagens do intermúndio dos poderes paralelos do Estado para se formar uma equação capaz de criar uma grande fraude e cercá-la de proteção institucional para que a blindagem garantisse que seu mandato e os crimes do seu clã se mantivessem intocáveis.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O status de Moro hoje para os Bolsonaristas é o mesmo de Queiroz

Moro e Queiroz fazem parte do mesmo imaginário bolsonarista. São lendas do mesmo ambiente doentio, por isso os dois têm valor igual para esses “cidadãos de bem” da idade média.

Moro, como se sabe, é o principal representante da república de Curitiba, e Queiroz, do Rio das Pedras. Queiroz, há décadas, é o faz tudo de Bolsonaro. É ele que bate o córner e corre para cabecear. É o mesmo que montou uma cadeia de laranjas espalhada nos gabinetes do clã há muitos anos. É também dele a função de recolher a grana dos fantasmas para depositar nas contas da família, como já foi pra lá de escancarado, sobretudo na conta da primeira-dama Michelle e, principalmente na de Flávio Bolsonaro.

Por essa razão, Queiroz andou meio enfezado vazando pela imprensa ameaças a Bolsonaro, dizendo que estava se sentindo traído e que Adélio, o autor da facada fake, estava mais protegido pelo clã do que ele. Depois disso, deve ter sido atendido em suas reivindicações e, por isso, parou de mandar recados pela imprensa.

Toda a história de Queiroz é absolutamente avalizada pelos bolsonaristas, ou defendem o sujeito e sua ligação com Bolsonaro ou se calam, assim como fazem diante das revelações do Intercept que justificam os crimes de Moro na condução da Lava Jato, dizendo que a Vaza Jato pode ser verdadeira, mas as informações conseguidas de forma criminosa. Aliás, argumento que foi hoje utilizado por Gebran no julgamento de Lula.

Em certo momento de sua sentença ele pareceu mandar um alô para os  parceiros do Rio das Pedras quando disse que os crimes de Lula eram sabidos até pelas pedras do rio.

Então, fica assim, Moro, o ex-juiz herói nacional, para os “cidadãos de bem” carrega o mesmo selo de qualidade do miliciano Queiroz, até porque, inspirado nele, Moro se transformou no faz tudo de Bolsonaro dentro do governo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Quem “pressionou” o porteiro a anotar na planilha o número 58 quando Bolsonaro nem era candidato a presidente?

Essa pergunta é a senha para saber como Moro chegou à conclusão de que a Polícia Civil montou uma farsa contra o clã Bolsonaro.

Impressiona como Moro faz o caminho invertido entre Lula e Bolsonaro. Como juiz, montou uma farsa, sem apresentar qualquer prova contra Lula, de que ele era corrupto. A favor de Bolsonaro, Moro se comporta da mesma forma, afirma sem provar, que o porteiro foi pressionado a dizer que, quando Bolsonaro, ainda nem era candidato à presidência e Marielle ainda estava viva, a anotar na planilha que o miliciano Élcio de Queiroz teria pedido para ele tocar para a casa 58, de Bolsonaro.

O porteiro poderia ter errado o número? Claro, mas errou justamente ao anotar o número da casa de quem nunca escondeu suas profundas ligações com milicianos, empregando nos gabinetes do clã os próprios ou seus parentes em esquemas de fantasmas e laranjas, tendo com o Queiroz, o seu miliciano faz tudo, uma relação de 35 anos e que, nos últimos anos, prestava serviços à família via gabinete de Flávio Bolsonaro.

A mídia aceita isso tudo normalmente. O Jornal Nacional da parceira da Lava Jato, a Globo, trata Moro como se ele ainda estivesse operando criminosamente como juiz investigador que manipulava a PF e o Ministério Público Federal de Curitiba e faz de conta que a culpa é mesmo do coitado do porteiro, afinal, Moro e os Marinho têm um pacto de sangue, interesses não confessáveis, assim como Moro tem com boa parte da mídia que, agora, também parece se render para a milícia carioca, mostrando que o perigo porque passa o país não está na criação de um partido fascista, mas de um Estado, de um governo, de um imprensa capturados pela milícia que, tudo leva a crer, hoje, tem a proteção do mercado.

É esse o perigo que país corre e do qual poucos se dão conta. A triangulação de interesses cruzados entre Rio das Pedras, escritório do crime, Bovespa, grande mídia e a república de Curitiba.

Isso dá a dimensão da encrenca em que o Brasil está enfiado, em que não se sabe mais aonde uma coisa começa e a outra termina nesse novelo de interesses, crimes, extorsões que talvez pudesse ser chamado de fascismo rococó por não ter nada equivalente no planeta.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas